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O REINO DE DEUS

Reino de Deus.
A mensagem do Reino de Deus.
TEXTO BÍBLICO: (Marcos 1.14, 15; Mateus 5.3-12; Romanos 14.17)
INTRODUÇÃO
1. Tipos de reinos.
(1) O reino do homem (Dn 2.21).
(2) O reino do mal (Hb 2.14).
(3) O reino de Israel (At 1.6).
(4) O Reino de Deus.
2. Três dimensões do Reino de Deus.
(1) Os que estão longe do Reino de Deus (Ef 2.13).
(2) Os que não estão longe do Reino de Deus (Mc 12.34).
(3) Os que estão próximos do Reino de Deus (Lc 10.9).
(4) Os que entrarão no Reino de Deus.
(5) Os que têm o Reino de Deus como centro de suas vidas (Lc 16.21).
3. A importância do Reino de Deus.
(1) Deve ser prioridade (Mt 6.33).
(2) Deve estar acima de todos os nossos interesses e relacionamentos (Mt 10.37; Lc 29,30).
4. Parábolas do Reino de Deus.
O Reino dos Céus é semelhante:
(1) Ao homem que semeia no campo boa semente (Mt 13.24).
(2) A um homem que lança a semente na terra (E ela cresce independente da sua ação Mc 4.26).
(3) Ao Grão de mostarda (Mt 13.31).
(4) Ao fermento (Mt 13.33).
(5) A um tesouro escondido (Mt 13.44).
(6) Ao negociante de pérolas (Mt 13.45)
(7) A uma rede lançada ao mar (Mt 13.47).
(8) A um certo rei que quis fazer contas com os seus servos (Mt 18.23).
(9) Ao pai de família que saiu a contratar trabalhadores (Mt 20.1)
(10) A um rei celebrou as bodas de seu filho (Mt 22.2)
(11) A dez virgens que saíram ao encontro do esposo (Mt 25.1)
5. Coisas que pertencem ao Reino de Deus.
• Os filhos do Reino (Mt 13.38)
• O Evangelho do Reino (Mt 4.23)
• Os mistérios do Reino (Lc 8.10)
• A mesa do Reino (Lc 13.29)
I. A NATUREZA DO REINO DE DEUS
(Rm 14.17; 1 Co 4.20; Sl 103. 19;145.13; Dn 2.44; Lc 17.20; Jo 18.36;)
1. O que o Reino de Deus não é:
(1) Não é comida, nem bebida. Fornece um paralelo com o Sermão da Montanha (cf. Mt 6.31) O reino de Cristo não existe para satisfazer nossas preferências de alimentos e bebidas. Para insistir-se em comer tudo o que se quer é reduzir o reino a uma questão de preferências dietéticas. Estes assuntos são totalmente insignificantes.
(2) Não consiste em palavras.
(3) Não vêm com aparência exterior. (Compare os Reinos do mundo e o Reino de Deus em Daniel 2 e 7.) ler Is 53.2,3)
(4) Não é deste mundo.
2. O que é o Reino de Deus:
Malekhuth Shamayim. Hb: “Reino dos Céus.”
(1) O Reino é espiritual.
Secularismo – ou – mundanismo. É o crente conformar-se com o mundo (Rm 12.2). É a contextualização da igreja com o mundo.
1) O que é secularismo.
O secularismo tem como proposta a rejeição de “toda forma de fé e devoção religiosa”, admitindo como lema de vida “apenas os fatos e influências derivados da vida presente”.
Ele nega, por conseguinte, a influência das forças espirituais nas atividades humanas e reduz as circunstâncias do dia-a-dia exclusivamente ao esforço humano, excluindo, sob qualquer hipótese, a interferência divina.
2) As causas do secularismo.
a. É fruto da educação nem sempre sadia ministrada nas escolas. Exemplo disso é a prevalência da teoria evolucionista nos currículos escolares em detrimento do criacionismo, ainda que ela não conte com nenhum respaldo científico comprobatório (1 Tm 6.20)
b. Tem suas ligações com a opulência das riquezas, aparentam oferecer tudo quanto o ser humano precisa, sem necessidade de lançar mão dos recursos divinos.
c. Resulta da entrega obstinada ao hedonismo– o prazer pelo prazer – (hedonismo), pelo qual até o ato de se alimentar reveste-se de uma liturgia deificada “O deus deles é o ventre”, afirma Paulo (Fp 3.19)
d. Origina-se no mau uso dos meios de comunicação que endeusam o homem e educam a criança para se considerar “senhor absoluto de sua vida.”
e. É, ainda, fortalecida pela apostasia, que afasta o crente de Deus e o leva a nutrir a sua alma nos pecados há pouco mencionados.
3) Conseqüências do secularismo
(1) A perda de identidade. Os fundamentos são vilipendiados, a multiplicidade de concepções e humanistas toma o lugar das Escrituras, e o “som da trombeta” – para empregar uma figura utilizada pelo apóstolo Paulo em 1 Coríntios 14.8 – não tem a precisão da ortodoxia bíblica, necessária para orientar os fiéis. O sonido é incerto.
A identidade cristocêntrica vai para o ralo nesse emaranhado (Mt 7.21-23)
(2) A valorização da forma em detrimento do conteúdo. Isso ocorre tanto no aspecto legalista, em que a aparência tem maior peso do que a vida interior (Cl 2.20-23), como no âmbito da liturgia, que privilegia qualquer tipo de expressão dita cultual, em prejuízo da Palavra, desde que atraia as pessoas (rodas de capoeira, nos pátios de templos, trenzinhos de auditório, na hora do louvorzão; linguagem mântrica, elementos do judaísmo na liturgia cristã...). É a primazia da emoção no lugar da razão (Rm 12.1,2)
(3) Falta de compromisso com a Palavra de Deus. Diferente dos princípios da Reforma Protestante, que trouxe as Escrituras para o seu lugar de honra, o espírito do secularismo na igreja lida com a Palavra como se fosse um mero acessório circunstancial.
“A melhor pregação, hoje, em alguns arraias, não é expositiva, que valoriza a exegese e a busca dos princípios bíblicos. Está em alta a que apela para as frases de efeito, porém não se atém a conteúdo bíblico; a que oferece vantagens espirituais, e não realça o significado do compromisso cristão; a que emprega recursos para mexer com as emoções, e não fala ao entendimento (1 Co 14.20). São palavrórios inconsistentes, contra os quais Paulo repetidamente adverte (2 Tm 2.14,16,17,23,24). – Geremias do Couto
4) A erradicação do secularismo
Ainda que hoje a tendência de certos segmentos do meio evangélico seja o contrário, é necessário compreender que não se pode, jamais, abrir mão do primado da Palavra na vida da igreja. A recomendação de Paulo é bastante incisiva: o obreiro precisa manejar bem a Palavra da verdade (2 Tm 2.15). A expressão “manejar bem” é tradução do vocábulo grego orthotomeo, que significa “cortar em linha reta”, com o sentido de ensinar a verdade de forma direta e correta. Só a valorização das Escrituras pode conter o avanço da secularização nos meios eclesiásticos.
“Para um homem que vive para Deus nada é secular, tudo é sagrado.” – C. H. Spurgeon
(2) O Reino é pessoal.
(3) O Reino é moral.
“ ... o Sermão da Montanha se torna num guia das exigências que a santidade de Deus impõe aos crentes da atualidade.”
_ J. Dwight p
“Pode-se dizer, com segurança, que o Sermão da Montanha é o mais conhecido, menos entendido e menos praticado de todos os ensinamentos de Jesus.”
“O Maior Sermão Até Hoje Pregado na Terra – o Sermão da Montanha” – Billy Graham
(4) O Reino é eterno. Os Grandes Impérios Mundiais passaram pelo ciclo: Surgimento Elevação Apogeu e Queda, como Deus mostrou ao profeta Daniel (Dn 2 e 7), mas o Reino de Deus nunca passara.
(5) O Reino é Justiça. Todos os padrões de justiça são falhos comparados à justiça de Deus (Auto-justificação Is 64.6; Rm 10.3, a Justiça pela religião Lc 18.9, a justiça social At 10.22etc)
(6) O Reino é Paz. Os reinos deste mundo são caracterizados pela guerra, violência e crueldades.
(7) O Reino é Alegria.
(1) Tipos de alegria:
A alegria de Deus.
A alegria do ministro do Evangelho (Fp 4.1; Hb 13.17; 3 Jo 4)
A alegria dos anjos (Lc 15.10).
A alegria do homem
A alegria do crente (At 13.52).
(2) A Importância da alegria
É um aspecto do fruto do Espírito (Gl 5.22)
Jesus orou para que tenhamos alegria (Jo 17.13).
É um mandamento da Palavra de Deus (Rm 12.15; Fp 3.1; 4.4)
É saudável (Pv 15.13; 17. 22)
(3) O dever da alegria. Se Deus ordena que fiquemos alegres, não temos escolha no assunto.
(4) A natureza da alegria. “No Senhor.” Essa alegria independe das circunstâncias externas; depende apenas da presença de Cristo conosco. Já que as circunstâncias não a produziram, as circunstâncias não podem tirá-la de nós.
(5) A constância da alegria. “Sempre.” É muito fácil alegrar-nos quando as circunstâncias são agradáveis e as emoções nos elevam; o cristão, porém, recebe a exortação de alegrar-se mesmo em circunstâncias adversas.
“As neblinas de depressão podem escurecer o horizonte do cristão, mas não podem danificá-lo enquanto está fundamentado sobre a rocha que é Cristo.”
(6) A importância da alegria.
O Evangelho é “boa nova de grande alegria.” A alegria do cristão é um testemunho em si mesma.
A alegria é uma mola vital de energia.
A alegria é uma característica do verdadeiro cristão.
(7) Resultados da alegria.
A alegria nos dá vigor.
“A alegria que o SENHOR dá fará com que vocês fiquem fortes.” (Ne 8.10 NTLH)
Nossa alegria será como a luz do sol para outras pessoas.
A alegria do Senhor destrói o gosto dos prazeres pecaminosos, ao excluir do coração tudo quanto não se pode harmonizar com ela.
Pensamentos sobre a alegria.
A verdadeira alegria resplandece no escuro.
J. Blanchard
O cristão deve ser um "aleluia" da cabeça aos pés. – Agostinho
Pegue um santo, coloque-o sob quaisquer circunstâncias, e ele saberá como regozijar-se no Senhor. – Walter Cradock
Um cristão sem alegria é um difamador de seu Senhor. – Northcote Deck
Jó era mais feliz na desgraça do que Adão no paraíso. – John Flavel
Alegria santa é o óleo que lubrifica as rodas de nossa obediência. – Matthew Henry
Alegria é negócio sério no céu. – C. S. Lewis
O cristão deve ser uma doxologia viva. – Martinho Lutero
Há tanta diferença entre as alegrias espirituais e as terrenas quanto entre um banquete saboreado e outro pintado na parede.
Thomas Watson
(8) O Reino é Invencível.
(9) O Reino é soberano e supremo.

Foto de Examinai as Escrituras.