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NÃO SEJAS INCRÉDULO, MAS CRENTE

“Não Sejas Incrédulo, Mas Crente”
O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE FÉ
Texto Bíblico: “Edificando-vos na vossa fé santíssima” (Jd 20)
INTRODUÇÃO
“A fé em Deus nos faz crer no incrível, ver o invisível e realizar o impossível.”
“A fé torna real para nossa alma o mundo espiritual onde Deus é supremo”
“A fé é uma janela aberta que permite a entrada da luz do céu até à alma, luz que traz consigo alegria e bênção.”
“A fé cresce pelo desafio e exercício”
I. JESUS, O AUTOR E CONSUMADOR DA FÉ
1. O Nosso Foco: Jesus – É a ele que devemos imitar na corrida da fé, a nossa vitória está em focalizar a atenção no Senhor. Tendo só uma ambição: Agradá-lo.
2. Jesus é: O Ponto de partida e ao mesmo tempo, linha de chegada e o objetivo maior da nossa fé.
II. O QUE É A FÉ
1. Etimologia:
• Do hebraico. Heemim.
• Do grego. Pisteuõ
• Do latim. Fidem
2. O que a fé não é:
• A fé não é crença sem provas:é crença baseada na melhor prova que existe: a palavra de quem não pode mentir (Tt 1.2)
3. Definição Secular.
• Confiança na lealdade, no saber, na veracidade de alguém.
4. Definição Teológica.
• É a confiança que depositamos em todas as providências de Deus. É a crença de que Ele está no comando de tudo, e que é capaz de manter as leis que estabeleceu. É a convicção de que a sua Palavra é a verdade. Enfim, é a tranqüilidade que empenhamos no plano de salvação por Deus estabelecido, e executado por seu Filho no Calvário.
• É a garantia ou a escritura das promessas de Deus.
5. Definição Bíblica (Hb 11.1). Várias Traduções:
A expressão grega original hupostasis significa um tipo de “certeza concreta” uma “confiança sem espaço para dúvida” é “Confiança , Garantia , Substância e Título-ação (Propriedade)” todas essas palavras definem fé ,cada uma completa o sentido da outra .
• “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem (ARA)”
• “Ora, a fé a certeza das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem” (ECA)
• “A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê.” (Bíblia Católica)
• “A fé é a certeza de que vamos receber as coisas que esperamos e a prova de que existem coisas que não podemos ver.” (NTLH)
• “QUE É A FÉ? É a convicção segura de que alguma coisa que nós queremos vai acontecer. É a certeza de que o que nós esperamos está nos aguardando, ainda que o não possamos ver adiante de nós.” (Bíblia Viva)
• “Nossa fé em Deus é também a firme base sobre a qual é fundada nossa alegre antecipação das boas coisas vindouras, convencendo-nos, como por evidência que nãopode ser contradita da realidade das coisas invisíveis” (Wilfrid Isaacs)
• “Ora, a fé é a certeza das coisas esperadas, a convicção das coisas não vistas” (Grant)
• Fé é também o título das coisas que se esperam, e a persuasão das que não se vêem”(Bullinger)
• A fé é a confiança que o que esperamos que realmente acontecerá, mas dá-nos garantias sobre coisas que não podemos ver. (O Livro)
• Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção das coisas não vistas.(New American Standard Bible - NASB)
• Ora, a fé é a substância das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem. (King James Version - KJV e New King James Version - NTLH)
• Ora, a fé é o título de propriedade, de coisas que se esperam, a convicção das coisas que não estão sendo observados. (Wuest - O Novo Testamento: Uma tradução ampliada)
• Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos. (NIV)
• Somente a fé pode garantir as bênçãos que esperamos, ou provar a existência das realidades que atualmente permanecem invisíveis. (Jerusalém)
• E o que é fé? A fé dá substância às nossas esperanças, e faz-nos a certeza das realidades que não vemos. (NEB)
• A fé dá substância às nossas esperanças e nos convence de realidades que não vemos. (REB)
• Ora, a fé significa que temos plena confiança nas coisas que se esperam, isso significa ter a certeza de coisas que não podemos ver. (Phillips)
• O que é fé? É a certeza confiante de que algo que queremos vai acontecer. É a certeza de que o que esperamos está esperando por nós, mesmo que não podemos vê-lo lá na frente. (Living)
• A fé é uma confiança confiante nas coisas que se esperam, e uma crença firme nas coisas que não podem ser vistas com nossos olhos físicos. (Greber)
• A fé é a certeza de coisas que esperam, a convicção sobre as coisas que não podemos ver. (Anderson)
• Ora, a fé é a confiança certa de coisas esperadas, a certeza das coisas não vistas. (Livro dos Livros)
• Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e o sinal que as coisas não vistas são verdadeiras. (Inglês Básico)
• Ora, a fé é uma garantia de coisas que se esperam, a convicção a certeza de coisas que não vemos; (Worrell)
• Ora, a fé é a certeza (a confirmação, o título de propriedade) das coisas que [nós] esperam, a prova das coisas que [nós] não vêem e a convicção de sua realidade - a fé perceber como um fato real, o que não é revelado aos sentidos. (Ampliada)
• O fato fundamental da existência é que esta confiança em Deus, esta fé é o firme fundamento em tudo o que vale a pena viver. É o nosso controle sobre o que não podemos ver. (A mensagem)
• Mas fé é uma garantia do que se espera, a convicção das realidades invisíveis. (Nova Berkeley)
• Mas, a fé constitui uma base sólida para o que se espera, a convicção das realidades invisíveis. (Berkeley)
• A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas invisíveis; (Lattimore)
• Agora, a fé é a certeza de que vamos conseguir as coisas que esperamos. Ela é a certeza das coisas que não podemos ver. (Bíblia Sagrada para as Crianças)
• Ora, a fé é a realidade do que se esperava, a prova de que não se vê. (Holman Christian Standard Bible)
• A fé é garantia de confiança sobre o que esperamos, e convicção sobre as coisas que não vemos. (NAB)
• A fé é a certeza das coisas que se esperam, convencido das coisas que não podemos ver. (Beck)
• O que é fé? É o que dá substância à nossa esperança, que nos convence de coisas que não podemos ver. (Knox)
• Ora, a fé nos dá confiança no que esperamos, e discernimento no que não podemos ver. (Noli)
• Ora, a fé é o título de propriedade de coisas esperadas, a prova das coisas que não estão sendo observados. (Wuest)
• A fé é a confiança que as coisas que ainda só esperam realmente existem. É a convicção da realidade das coisas que ainda estão fora de vista. (Barclay)
• Ora, a fé significa que estamos confiantes de que nós esperamos, convencido de que nós não vemos. (Moffatt)
• Agora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não aparecem. (Douay)
• Ora, a fé é o fundamento sólido das nossas expectativas, a prova das realidades invisíveis. (Autêntico)
• Ora, a fé é a certeza que vai conseguir o que esperamos. Ela é a certeza de que não podemos ver. (Vida Nova)
• A fé significa a certeza das coisas que esperamos. E a fé significa saber que algo é real, mesmo se não vemos isso. (Easy-to-Read)
• Ora, a fé é uma certeza fundamentada de que, para o que esperamos, e uma convicção da realidade das coisas que não vemos. (Weymouth, 3)
• Ora, a fé é a viragem de sonhos em ações, que está apostando sua vida sobre as realidades invisíveis. (Cotton Patch)
• Ora, a fé é uma convicção do cumprimento das nossas esperanças, e uma dependência contínua sobre o mundo invisível. (Wand)
• A fé é o fundamento das bênçãos para o qual esperamos, a prova das realidades que não vemos. (Kleist e Lilly)
• Ora, a fé é um fundamento das coisas que se esperam, é o meio de provar realidades invisíveis. (Swann)
• Que é a fé, você pergunta? Bem, é uma certeza interior de que as coisas que esperamos realmente existem, ea convicção de que eles já são nossas, mesmo que não possamos vê-los. (Lovett)
• A fé significa a certeza da coisa que esperamos. Ele está sendo convencido de que não podemos ver. (Laubach)
• Qual é então a fé? - Realização de coisas que se esperam, a convicção de fatos invisíveis. (Hayman)
• Ora, a fé é uma certeza solidamente fundamentado sobre o que esperamos, uma convicção sobre a realidade das coisas que não vemos. (Adams)
• Ora, a fé é a parte real das coisas que se esperam. É a prova que não vemos. (Klingensmith)
• Ora, a fé é o título de propriedade das coisas que se esperam, a colocar à prova das coisas não vistas. (Montgomery)
• Ora, a fé é a certeza das coisas que se esperam, a prova da realidade das coisas que não podemos ver. (Williams)
III. A ORIGEM DA FÉ
1. Pelo lado Divino. Originada do Deus Trino:
(1) Deus Pai: Sua fonte originadora (Rm 12.3; 1 Co 2.4,5).
(2) Deus Filho: Sua fonte medianeira (Hb 12.2; Lc 17.5; Mt 14.28-31).
(3) Deus Espírito Santo: Sua fonte capacitadora (1 Co 12.4,8,9; Gl 5.22,23).
2. Pelo lado humano. Assegurada pelo uso de certos meios:
(1) A Palavra de Deus ouvida e atendida (Rm 10.17; At 4.4;Gl 3.2-5).
(2) A vontade submissa (Jo 5.36-40).
(3) O motivo certo (Jo 5.44:At 8.13,18-24)
(4) Oração (Lc 17.5; Mt 17.20,21).
IV. A BASE DA FÉ
1. Não a Sabedoria Humana (1 Co 2.5)
2. O Alicerce da Fé é a Ressurreição de Cristo (1 Co 15.14)
V. OS OBJETIVOS DA FÉ (Hb 11.5,6)
1. Confiança absoluta na existência de Deus
2. Certeza que Deus galardoa os que O buscam de coração.
VI. A RELAÇÃO ENTRE FÉ E OBRAS.
1. Há contradição entre os ensinos de Paulo e de Tiago em relação a fé e as obras? Imagina-se que haja contradição entre os ensinos de Paulo e de Tiago. O primeiro, aparentemente, teria ensinado que a pessoa é justificada pela fé, o último que ela é justificada pelas obras. (Vide Rom. 3:20 e Tia. 2:14-16.) Contudo, uma compreensão do sentido em que eles empregaram os termos, rapidamente fará desvanecer a suposta dificuldade. Paulo está recomendando uma fé viva que confia somente no Senhor; Tiago está denunciado uma fé morta e formal que representa, apenas, um consentimento mental. Paulo está rejeitando as obras mortas da lei, ou obras sem fé; Tiago está louvando as obras vivas que demonstram a vitalidade da fé. A justificação mencionada por Paulo refere-se ao início da vida cristã; Tiago usa a palavra com o significado de vida de obediência e santidade como evidência exterior da salvação. Paulo está combatendo o legalismo, ou a confiança nas obras como meio de salvação; Tiago está combatendo antinomianismo, ou seja, o ensino de que não importa qual seja a conduta da pessoa, uma vez que creia. Paulo e Tiago não são soldados lutando entre si; são soldados da mesma linha de combate, cada qual enfrentando inimigos que os atacam de direções opostas.
2. Fé e Obras:
(1) A fé é a raiz e a árvore da qual as obras de fé são o fruto. Não somos salvos pela combinação de fé e obras, mas sim, por uma fé que produz obras. Somos salvos exclusivamente pela fé, mas por uma fé que não permanece isolada.
(2) A fé é a alegação; as obras a evidência (Tg 2.14-18)
(3) A fé é o meio e a condição de sua salvação, ao passo que as obras são seu fruto e sua evidência.
(4) “A fé inicia, promove, controla e culmina a vida espiritual, enquanto as obras evidenciam, embelezam e coroam a mesma” – Hottel
VII. TIPOS DE FÉ
1. Fé Natural – Conhecimento oriundo da observação da natureza e do labor filosófico que conduz à certeza quanto à existência do Supremo Ser. Este tipo de fé pode ser encontrado, por exemplo nas obras dos filósofos gregos que, embora não tivessem entrado em contato com as Escrituras Sagradas, lograram descobrir, nalgum ponto de suas elucubrações, a presença imarcescível de Deus. É aquela confiança ou crença possuída por todos os homens em grau diversos, a qual se fundamenta sobre testemunho material e sobre evidência aparentemente digna de fé. Intelectual, teórica, da cabeça – ou como queiram – só serve para as relações terrenas entre os homens (Jo 20.29; Tg 2.19).É insuficiente, entretanto, para satisfazer as necessidades morais e espirituais do homem ou as exigências de Deus.
2. Fé Salvífica (Rm 10.9,10; Ef 2,8) Proveniente da proclamação do Evangelho, esta fé leva-nos a receber a Cristo como o nosso único e suficiente Salvador. O arrependimento é a fé em ação, a fé é o arrependimento em repouso.
“A fé vem pela pregação e a pregação pela palavra de Cristo”
3. Fé, como Fruto do Espírito (Gl 5.22 ARC) Confiança desenvolvida em Deus devido à íntima comunhão que o crente mantém com o Espírito Santo. É uma fé constante e regular que independe das circunstâncias.
4. Fé – O Evangelho completo. Nossa inteira confissão, o corpo de doutrina que confessamos (AT 6.7; Gl 1.23; 1 Tm 3.9; 4.1; 2 Tm 4.7)
5. Fé Vicária. Doutrina segundo a qual a fé pode ser exercida em benefício de outrem Ao intercedermos por alguém, nossa fé passa a agir como instrumento vicário. Neste ponto, colocamo-nos como sacerdotes; e, para tais, fomos chamados. Todavia, essa atividade vicária só terá resultado se aquele por quem intercedemos curvar-se à vontade divina.
6. Fé – Um Dom Espiritual. Capacidade sobrenatural concedida pelo Espírito Santo, através da qual o crente é levado a exercer a fé de maneira extraordinária, visando a expansão do Reino de Deus. O dom da fé induz o crente a fazer grandes petições, e a receber, de igual modo, grandes coisas.
VIII. A IMPORTÂNCIA DA FÉ
A falta de fé é o pecado máter (Jo 16.8,9;Rm 14.22,23)
“O que importa é a fé que opera pelo amor” (Gl 5.6)
1. É um mandamento (Mc 11.22; 1 Jo 3.23)
(1) Assegura o Êxito (2 Cr 20.20)
(2) É dever fundamental (Jo 6.28,29)
(3) É arma defensiva (Ef 6.16)
2. É Indispensável – “Sem fé é impossível agradar a Deus” (Hb 11.6) É vital, essencial ao salvo (Rm 1.17; 11.20)
“Sem fé é impossível satisfazer a Deus ou estar satisfeito com ele”
3. É essencial como a primeira das três graças cardeais (1 Co 13.13)
Ainda que o amor seja a maior dentre a tríade de graças cristãs, a fé é a primeira e torna possível a recepção das outras.
4. É necessária à nossa Batalha (1 Co 9.26; 1 Tm 1.18; 2 Tm 4.7) Devemos permanecer na fé (1 Co 16.13)
5. É o padrão da Ética Cristã – “O que não provém da fé é pecado” (Rm 14.23)
6. É requisito essencial da oração eficaz (Tg 1.5,6)
7. O sobreexcelente amor precisa de fé (Ef 3.17; 4.5; 6.23)
8. É Contemplada e Reconhecida por Jesus (Ap 2.19)
• A mulher cananéia: Esta mulher mostrou perseverança, mas Jesus elogiou sua fé (Mt 15.21-28)
• O Centurião: Este homem possuía um alto grau de humildade, mas Jesus maravilhou-se de sua fé (Mt 8.5-10)
• Bartimeu: O cego Bartimeu era impelido por um anseio verdadeiramente insopitável, mas Jesus o curou à base de sua fé (Mc 10.46-52).
• O Paralítico: Os quatro homens que transportaram o paralítico demonstraram grande engenho e coragem,mas o que Jesus viu foi a sua fé.
IX. PROCESSOS DA FÉ
1. O processo de provação da fé (Hb 11.17; Tg 1.3; 1 Pd 1.7) – Obstáculos que provam a fé dos crentes;
• Falta de simpatia da parte da igreja (Mt 15.23)
• Circunstâncias desencorajadoras (Lc 5.18,19)
• Amigos incrédulos (mc 5.35)
• Zombadores (Jo 9.24)
• Demora divina – Não como obstáculo mas como prova.(Jo 11.3-6)
2. O processo de desenvolvimento (2 Pe 1.5) A fé é a qualidade fundamental e o fator medianeiro que torna possível a corporificação de todas as demais graças cristãs.
X. A CORRIDA DA FÉ (Hb 12.1)
1. Sua Inspiração. Os Heróis da fé (Hb 11). O bom testemunho que os heróis do Antigo Testamento ganharam nos deve incentivar a perseverar na corrida da fé.
2. Seu Incentivo. Cristo, o Iniciador e Destino (Hb 2.2,10)
3. Suas Instruções. Largar os pesos e pecados (Mc 4,17-19; Fp 3.8,12)
(1) Peso = Práticas, idéias, relações, etc. que, sem ser pecaminosas em si, nos prejudicam no avanço espiritual.
(2) Pecado = Não um pecado individual, mas nossa pecaminosidade.
4. Sua Exigência. Perseverança (Hb 12.1,3)
XI. AS DIMENÇÕES DA FÉ
1. Fé inoperante (Tg 2.20)
2. Débio na fé (Rm 14.1)
3. Como um grão de mostarda (Mt 17.20)
4. Pequena fé (Mt 6.30; Lc 12.28)
5. Tanta fé (Mt 8.10; Lc 7.9)
6. Grande fé (Mt 15.18)
7. Cheio de fé (At 6.5)
8. Ricos na fé (Tg 2.5)
XII. ASSUNTOS RELACIONADOS À FÉ
1. A porta da fé (At 14.27)
2. A pregação da fé (Gl 3.2)
3. A Confissão de fé: Declaração pública e formal das principais doutrinas esposadas por uma religião. Haja vista a Confissão de fé de Westminster. A confissão pode ser ainda a declaração que o novo convertido faz por ocasião do ato batismal.
4. A família da fé (Gl 6.10)
5. O escudo da fé (Ef 6.16)
6. A unidade da fé (Ef 4.13)
7. Obra da fé (1 Ts 1.3)
8. Couraça da fé (1 Ts 5.8)
9. Oração da fé (Tg 5.15)
XIII. COMO PODEMOS OBTER A FÉ
1. Através da ação do Espírito Santo (1 Co 2.4,5; 4.13)
2. Através de Jesus (Hb 12.2)
3. Através da Oração. “Aumenta-nos a fé” (Lc 17.5)
4. Através de Bons Exemplos.
5. Através da Palavra (Rm 10.17)
6. Através da Adoração a Deus (Rm 4.20; 2 Cr 20.17-22; At 16.25)
XIV. OS RESULTADOS DA FÉ
1. Salvação (Ef 2.8)
2. Perdão (At 10.43)
3. Participação da natureza divina (2 Pe 1.4). Esta participação não significa que passamos a ser deuses. E sim que passamos a desfrutar da comunhão divina de uma forma intensa.
4. Amor (Gl 5.6; 1 Tm 1.5)
5. Acesso Espiritual (Rm 5.2)
6. Unidade (Ef 4.5,13; Jd 3)
7. Milagres (Mt 9.22; Lc 8.50; At 3.16)
8. Alegria (1 Pe 1.8)
9. Esperança (1.21)
10. Firmeza (2 Co 1.24)
11. Força (At 16.5)
12. Pureza (At 15.9)
13. Habitação de Cristo (Ef 3.17)
14. Bom Testemunho (Hb 11.39)
15. Santidade (At 26.18)
16. Justificação (Rm 3.28)
17. Proteção (1 Pe 1.5)
18. Resistência (1 Pe 5.9)
19. Remissão de pecados (At 10.43)
20. Paz (Rm 15.13)
21. Descanso (Hb 4.3)
22. Filiação (Gl 3.26)
23. Herança (Hb 6.12)
24. Certeza (Hb 10.22)
25. Vida Eterna (Jo 3.36)
26. Vitória (1 Jo 5.4)
27. Todas as Coisas (Mt 21.22)
XV. OS HERÓIS DA FÉ (Hebreus 11)
Este capítulo é, algumas vezes chamado “Hino da Fé”, como 1 Co 13 é o “Hino do Amor” e Gn 1 o “Hino da Criação”
• Abel (4): A primeira figura do futuro sacrifício do Cordeiro de Deus (Gn 4.1-15)
• Enoque (5-6): Num mundo apóstata, andou com Deus, como Adão fizera no Éden (Gn 5.21-24)
• Noé (7): Prosseguiu na construção da arca quando ninguém compreendia a utilidade dela (Gn 6.14-22)
• Abraão (17-19): Partiu, sem saber para onde, para achar a cidade de Deus, e dispôs-se a sacrificar o filho,confiando que o Senhor lhe restituiria vivo (Hb 8.10; Gn 12.1-7; At 7.2-5; Gn 22)
Três épocas na fé de Abraão:
1- Na fé da Juventude – Desafio (8).
2- Na fé da Maturidade – Constância (10)
3- Na fé da Velhice – Triunfo (19)
• Sara (11,12): Creu no que a princípio, rindo achou impossível (Gn 17.19;18.1-14)
• Isaque (20): Predisse o futuro (Gn27.27-29)
• Jacó (21): Que Deus cumpriria sua promessa (Gn 49)
• José (22): Desejou repousar na futura pátria do povo de Deus (Gn 50.25)
• Moisés (23-29): viu Aquele é invisível (Ex 2.2,10,11; 12.21.50; 14..22-29)
• Josué (30): Caíram os muros de Jericó (Js 6.20)
• Raabe (31): Lançou sua sorte com Israel (Js 2.9; 6.23)
• Baraque (32): Subjugou reinos (Jz 4)
• Gideão (32): Fez-se poderoso em Guerra (Jz 7.21)
Passos para a vitória de Gideão:
1- Com pouca fé e autoridade procura segurança nos sinais divinos e através do orvalho (Jz 6.36-40)
2- Com fé em plena atuação obedece ao mandado do Senhor de se desfazer de 99% de seu exército (Jz 7.2-8)
3- Com fé transbordante, oferece louvor antevendo a vitória prometida.
• Sansão (32 e 34): Da fraqueza tirou forças (Jz 15.19; 16.28)
• Jefté (32). Pôs em fuga exércitos estrangeiros (Jz 11)
• Davi (32): Alcançou promessas (2 Sm 7.11).
• Os profetas (32):
1- Daniel: fechou as bocas dos leões (Dn 6.22)
2- Jeremias: Foi torturado (Jr 20.2) – “Torturados” (Hb 11.35): A palavra grega significa “esticados e açoitados até à morte”
3- Elias e Eliseu: Ressuscitaram mortos (1 Rs 17; 2 Rs 4)
4- Zacarias: Foi apedrejado (2 Cr 24.21)
5- Isaías: Foi “serrado ao meio”, reza a tradição.
Todos morreram crendo num país melhor, no além.
XVI. ATITUDES ERRÔNEAS COMETIDAS CONTRA A FÉ
1. Naufragar na fé (1 Tm 1.19)
2. Negar a fé (1 Tm 5.8)
3. Desviar-se da fé (1 Tm 6.10,21)
XVII. A FÉ MORTA
1. Definição. É a fé apenas teórica, sem a confirmação através das obras. A inutilidade de uma mera crença. A única espécie de fé que é proveitosa é a praticante. Mera profissão não somente é sem proveito, mas desmoraliza (Tg 2.15,16). Semelhante fé é intelectual, não experimental; teórica, não prática.
2. Ilustração.
• A crença dos demônios é uma ilustração de fé sem fruto (19)
• É como o corpo sem espírito.
3. A fé verdadeira:
(1) Há a necessidade de a fé genuína demonstrar sua existência (18,19)
(2) A afirmação de ser crente deve poder ser provada (14-18)
(3) E provada por obras, não palavras.
(4) A única demonstração da fé é a sua operação (18).
XVIII. OS MALES DA INCREDULIDADE
1. Definição:
(1) O que é Incredulidade. Falta de fé.
(2) O que Dúvida. Incerteza, vacilação, não saber.
2. Exemplos.
(1) De pessoas crentes:
• Abraão, quando na velhice foi prometido um filho (Gn 17.17)
• Moisés, quando informado de que o povo de Israel seria alimentado (Nm 11.21)
• Os discípulos, quando não puderam expulsar um demônio (Mt 17.20)
• Zacarias, quando lhe foi prometido um filho famoso (Lc 1.20)
• Os discípulos, quando ouviram da ressurreição (Lc 24.11)
(1) Gerais:
• Os genros de Ló (Gn 19.14)
• Um capitão de Israel (2Rs 7.2)
• Israel (Is 53.1; Mt 13.58; Lc 22.67; Jo 3.11; 12.37)
3. Repreendida por Cristo:
• Pedro, quando afundava no mar (Mt 14.31)
• Os discípulos, incapazes de curar (Mt 17.17)
• Os discípulos, na tempestade (Mc 4.40)
• Os dois no caminho de Emaús (Lc 24.25)
4. Dúvidas momentâneas turvaram o zelo dos crentes:
• Abraão, quanto à herança de Canaã (Gn 15.8)
• Gideão, quanto à vitória sobre os midianitas (Jz 6.17)
• João Batista, quanto à messianidade de Jesus (Mt 11.3; 28.17)
• Marta, quanto à ressurreição de Lázaro (Jo 11.39)
• Tomé, quanto à ressurreição de Cristo (Jo 20.25)
• Os primeiros cristãos, quanto á libertação de Pedro (At 12. 14,15)
5. Conseqüências da Incredulidade:
(1) Reprovação divina.
(2) Cegueira espiritual (2 Co 4.4)
(3) Protelar as bênçãos divinas. (Israel teve que amarga 40 anos no deserto, por causa da incredulidade)
(4) Morte (Um capitão em Israel acabou morrendo por causa da sua incredulidade)
(5) Mudez. (Zacarias ficou mudo por que não creu na mensagem do anjo)
(6) Limitação dos milagres (Por causa da incredulidade de Nazaré – Jesus não operou ali muitos milagres – Mc 6.6; Mt 13.58)
(7) Afasta-nos de Deus (Hb 3.12)
(8) Exclusão do Reino de Deus (Ap 21.8)
6. A nossa atitude em relação aos que tem dúvidas.
• Compadecei-vos de alguns que estão na dúvida (Jd 22)
• Devemos tomar cuidado para não sermos contaminados – Os dez espias conseguiram contaminar Israel com a incredulidade. (Nm 13)
XIX. PROMESSAS ESPECIAIS AOS QUE EXERCITAM A FÉ
1. Resposta à oração (Mt 21.12)
2. Adoção (Jo 1.27; 7.38)
3. Poder (Jo 14.12; Rm 10.11; Cl 1.23)
4. Descanso para a alma (Hb 4.3)
5. Herança Espiritual (Tg 2.5)
6. Fundamento espiritual (1 Pe 2.6)
7. Segurança espiritual (1 Jo 5.14)
XX. APOLÉTICA CRISTÃ – A DEFESA DA FÉ CRISTÃ
Apologética Cristã é simplesmente apresentar uma defesa básica da fé Cristã e da verdade Cristã àqueles que delas discordam. Apologética Cristã é um aspecto necessário da vida Cristã. Somos todos comandados a estarmos prontos e equipados a proclamar o Evangelho e defender nossa fé (Mateus 28:18-20; 1 Pedro 3:15). Essa é a essência da apologética Cristã.
1. Definição: A palavra "apologia" vem de uma palavra grega que significa "dar uma defesa". Apologética Cristã, então, é a ciência de dar uma defesa da fé Cristã. Há muitos céticos que duvidam da existência de Deus e/ou atacam a crença no Deus da Bíblia. Há muitos críticos que atacam a inspiração e inerrância da Bíblia. Há muitos falsos professores que promovem doutrinas falsas e negam as verdades básicas da fé Cristã. A missão da apologética Cristã é combater esses movimentos e promover o Deus Cristão e a verdade Cristã.
2. O versículo chave para a apologética Cristã: 1 Pedro 3:15-16: "antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós, fazendo-o, todavia, com mansidão e temor..." Não há nenhuma desculpa para um Cristão ser completamente incapaz de defender sua fé. Todo Cristão deve ser capaz de pelo menos dar uma apresentação razoável de sua fé em Cristo. Não, nem todo Cristão precisa ser um especialista em apologética. Todo Cristão, no entanto, deve saber o que acredita, por que acredita, como compartilhar sua fé com outras pessoas, e como defendê-la contra mentiras e ataques.
3. A Apologética e o Cristianismo: A apologética desenvolveu-se sobretudo no Cristianismo – enquanto em outras religiões, como o Islã e o Budismo, houve apenas tentativas menores. Assim, quando o termo "apologética" não é seguido de especificação, é quase sempre entendido como "apologética cristã", ou seja, como a prática da explanação, demonstração (de ordem moral, científica, histórica, etc.) e defesa sistematizada da fé cristã, sua origem, credibilidade, autenticidade e superioridade em relação às demais religiões e cosmovisões
4. O Método da Apologética Cristã:Um segundo aspecto de apologética Cristã que é ignorado com freqüência é a primeira parte de 1 Pedro 3:16: "fazendo-o, todavia, com mansidão e temor..." Defender a fé Cristã com apologética nunca deve envolver ser rude, furioso ou desrespeitoso. Enquanto praticando apologética Cristã, devemos tentar ser fortes em nossa defesa e ao mesmo tempo imitar a humildade de Cristo em nossa apresentação. Se ao ganharmos um debate levamos uma pessoa ainda mais longe de Cristo pela nossa atitude, perdemos o verdadeiro propósito da apologética Cristã.
5. Classificação da Apologética Cristã:
(1) Apologética Clássica: Envolve compartilhar provas e evidências de que a mensagem Cristã é verdade.
(2) Apologética presuposicional Envolve confrontar as pressuposições (idéias pré-concebidas, suposições) por trás das posições anti-Cristãs.
CONCLUSÃO
“Onde a razão mal pode andar, a fé pode nadar”. – Thomas Watson
“A fé embarca nas promessas de Deus.”
“A fé substância a realidade de Deus.”
BIBLIOGRAFIA
Manual da Escola Dominical – Antonio Gilberto
Pequena Enciclopédia Bíblica – O.S Boyer.
Bíblia de Referência Thompson
Dicionário Teológico – Claudionor de Andrade.
Manual Bíblico H.H.Halley
Teologia Elementar – E.H.Bancroft
Conhecendo as Doutrinas Bíblicas – Myer Pearlman

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