JERUSALÉM - O SUPER-SINAL DE DEUS
Orai Pela Paz De Jerusalém
“Assim o Senhor: Voltarei para Sião, e habitarei no meio de Jerusalém: e Jerusalém chamar-se-á a cidade da verdade, e o monte do Senhor dos Exércitos o monte de Santidade” (Zc 8.3).
O povo judeu tem um destaque especial na história e nas profecias das Sagradas Escrituras, de modo que qualquer pessoa que estude com sinceridade a Palavra de Deus ficará ao lado deste povo. “... eis eu este povo habitará só, e entre as gentes não será contado” (Nm 23.9b).
A origem está em Gênesis, capítulo 12, quando Deus chamou Abraão. Dali até o fim do livro a narrativa de ocupa com os descendentes de Abraão: Isaque, Jacó e seus filhos. Nos quatro livros seguintes, é a obra de Moisés à frente do povo de Israel. Continua o povo judeu com Josué, os juízes, o reino, o cativeiro dos judeus, e se aparece outra nação, é mencionado por causa de sua relação com o povo de Israel.
O tema das profecias é o mesmo povo – todos os profetas eram judeus, e as mensagens, com pequenas exceções, são dirigidas a Israel.
Na chamada de Abraão, Deus prometeu que sua descendência seria uma grande nação; e que seriam abençoados os que a abençoassem e amaldiçoados os que a amaldiçoassem (Gn 12.1-3). Também foi prometido por Deus que a terra de Canaã seria da semente de Abraão, para sempre. “E te darei a ti, e à tua semente depois de ti, a terra de tuas peregrinações, toda a terra de Canaã em perpétua possessão, e ser-lhes-ei o seu Deus” (Gn 17.8).
“Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel” (Nm 23.23a).
Ainda aparecem nos profetas referências a um futuro glorioso para o povo de Israel. Além de todos os profetas tratarem deste assunto, na epístola de Paulo aos romanos, capítulo 11, aparece a distinção entre a Igreja de Jesus Cristo e o restante de Israel (Rm 9.27) que hão de formar o Reino de Jesus Cristo, após o arrebatamento da Igreja (1 Ts 4.13-17), quando for destruído o Anticristo (Ap 19.11-21).
A influência dos judeus é muito significativa, pois foram eles que nos transmitiram as Escrituras do Antigo Testamento: “Primeiramente, as palavras de Deus lhes foram confiadas” (Rm 3.2). Jesus era judeu e os apóstolos também.
Deus considerou Israel como seu próprio povo. “E eu vos tomarei por meu povo, e serei vosso Deus” (Êx 6.7). “...Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende” (Is 1.3). E promete sua proteção de um modo bem expressivo, ao afirmar mais que quem persegue Israel, toca na menina do seu olho (Zc 2.8).
Estudando as referências bíblicas ao povo de Israel e à terra da Palestina, podemos encontrar muitas evidências da inspiração do livro de Deus.
JERUSALÉM – CENTRO DO MUNDO.
Jerusalém está no centro geográfico das nações da terra.
Ocupa também um lugar centra na história bíblica. É um tema bem saliente na mensagem dos profetas e nas profecias ainda não cumpridas. Foi ainda o berço do Cristianismo, o lugar onde se formou a Igreja de Jesus Cristo.
Nomes:
- Jerusalém que dizer: “Habitação da Paz”.
- Salém: “Paz”. Era onde reinava Melquisedeque (Gn 14). É identificada como Jerusalém em Salmo 76.2.
- Sião: Salmo 87.1. Era uma das colinas onde está edificada Jerusalém – chamada “Sião monte Santo” (Sl 9.11; 76.2; Is 8.18). Muitas vezes tem o sentido de toda a Jerusalém.
- Jebus: (Jz 10.10) – “Lugar que é pisado”.
- Ariel (Is 29.1): “Leão de Deus”.
- Lareira de Deus (Is 29.1 ARA).
- Cidade de Justiça (Is 1.26).
- Cidade de Davi (2 Sm 5.7). (Belém também era a cidade de Davi – Lc 2.11).
- Cidade Fiel (Is 1.26).
Como Tipo Da Igreja Tem Ainda Estes Títulos:
- Jerusalém Celestial (Hb 12.22).
- Cidade do Deus Vivo (Hb 12.22).
- Jerusalém que é lá de cima (Gl 4.26).
- Cidade que tem fundamentos, da qual o artífice é construtor é Deus (Hb 11.10).
- Santa Cidade, Nova Jerusalém (Is 48.2; Ap 21.2).
Posição Geográfica:
Jerusalém fica no centro de Canaã, na linha divisória entre a região do rio Jordão e a costa do Mediterrâneo. É protegida ao oeste por montanhas, ao sul pelo deserto montanhoso, e circundada por vales profundos, possui uma posição natural quase inexpugnável. O local era ideal na antiguidade para uma cidade murada. Era um ponto chave para a difusão das bênçãos de Deus para as outras nações.
A cidade foi construída sobre quatro colinas: Sião, Acra, Moriá e Bezeta. Sião era o monte mais alto, foi a antiga fortaleza dos jebuseus, e ficava ao sudoeste da cidade. Ao norte de Sião ficava Acra. A parte da cidade sobre Acra era chamada cidade baixo, e a parte sobre Sião, cidade de cima. Moriá ficava a leste de Acra, foi o lugar onde Isaque foi levado para ser sacrificado (Gn 22.2).
Era ali a eira de Araúna ou Ornã, o Jebuseu (2 Sm 24.16-25), onde foi edificado o Templo de Salomão (2 Cr 3.1).
Bezeta, ao norte de Moriá, foi anexada à cidade pelo rei Agripa, o que julgou Paulo (At 26).
O vale de Josafá cerca Jerusalém por três lados, e por ele corre o ribeiro de Cedrom para o Oriente. O vale de Hinom fica ao sul e oeste. Ao sul do vale de Hinom, ficava o campo do Oleiro ou Campo de Sangue (Mt 27.3-8).
A leste de Jerusalém, passando pelo vale de Josafá, fica o monte das Oliveiras, lugar bem destacado nos Evangelhos. Por mais de três mil anos, o vale de Josafá tem sido cemitério. Ali foram sepultados muitos milhares de cristãos, judeus e maometanos, nos dois lados do ribeiro de Cedrom.
Examinando-se qualquer planisfério, nota-se que Jerusalém divide a população do mundo em dois grupos mais aproximados do que qualquer outra cidade. Foi determinado por Deus: “Assim diz o Senhor Jeová: Esta é Jerusalém; pu-la no meio das nações e terras que estão ao redor dela” (Ez 5.5).
Quanto à divisão de terras, o meridiano da Grande Pirâmide é que melhor divide o mundo em duas partes, mas quanto aos povos, Jerusalém é que fica mesmo no meio.
HISTÓRIA
Melquisedeque: Antes da chamada de Abraão, já estava lá Melquisedeque, sacerdote do Deus Altíssimo e rei de Salém, que é a mesma Jerusalém (Sl 76.2).
Faraó, no tempo de Moisés procurou destruir aquele povo, mandando lançar no rio os meninos recém-nascidos, mas Israel saiu do Egito vitorioso para ir adorar a Deus (Êx 1.9-22; 14.21-23).
Josué: O nome Jerusalém aparece pela primeira vez na Bíblia em Josué 10.1, onde reinava Adoni-Zedeque, que se uniu a outros quatro para lutarem contra Josué (vv. 3 a 5, 11, 26, 27). O Senhor lançou grandes pedras contra eles, e foram vencidos.
Quando Josué repartiu as terras entre as tribos, Jerusalém ficou na herança de Judá, porém os filhos de Judá não puderam expulsar os jebuseus de Jerusalém (Js 15.63). Permaneceu com os jebuseus, e era chamada por eles Jebus (Jz 19.10).
Davi: Davi, chegando ao reino, tomou Jerusalém dos jebuseus (2 Sm 5.6-9), vencendo-os na fortaleza de Sião. Dali em diante Jerusalém ficou sendo a capital de Israel até hoje. O neto de Davi, Roboão, não soube atender ao povo, e causou uma divisão no reino de Judá, e continuou em Jerusalém.
O Cativeiro Babilônico: Quase 500 anos depois, em 586 a.C, Nabucodonosor destruiu Jerusalém e levou o restante do povo cativo para Babilônia.
Edom: Em Edom, o povo descendente de Esaú (Gn 36.1) usou de violência contra os israelitas, quando os babilônios tomaram Jerusalém. Ajudavam os babilônios, alegravam-se com a humilhação de Israel, exterminavam os que escapavam ou os que se entregavam aos inimigos (Ob, vv 10 a 14). O Senhor pronunciou a sentença contra Edom: “Serás exterminado para sempre” e “ninguém mais restará da casa de Esaú” (Ob, v 10 e 18);
Ciro: No tempo de Ciro, os judeus voltaram, e sob a liderança de Esdras e Neemias, reconstruíram o muro e o Templo. Jerusalém continuou como capital, mas Israel era colônia do Império medo-persa.
Hamã: Hamã conseguiu que o rei Assuero que assinasse um decreto, mandando exterminar todos os judeus. Na data marcada para o massacre, os inimigos foram mortos, e os judeus se apossaram de suas riquezas (Et 3 a 7).
Os Gregos: Depois os gregos venceram e dominaram o mundo.
Os Romanos: Em seguida, os romanos subjugaram os gregos e ficaram na liderança. Israel, como colônia, foi passando de um para outro domínio.
Os Judeus E O Senhor Jesus: Quando Jesus veio, os judeus o rejeitaram, condenaram-no à morte na cruz. No tempo de Jesus Cristo, os restantes dos edomitas eram chamados idumeus, e estavam juntos com os judeus. Depois da destruição de Jerusalém pelos romanos, desapareceriam para sempre da história, enquanto os judeus vão em progresso.
O Exército Romano: Veio o castigo quando o exército romano, comandado por Tito, no ano 70 d.C destruiu totalmente a cidade de Jerusalém, massacrou a população, e o que restou foi dispersos pelo mundo entre 70 d.C, e o ano de 1917, Jerusalém foi reconstruída, cercada e destruída muitas vezes.
Salmo 83: No versículo 4 há uma expressão que tem sido em várias ocasiões o pensamento dos inimigos de Israel, que marcham para destruí-lo, esquecidos de que Deus o ampara. “Vinde, e desarraiguemo-los para que não sejam nação, nem haja mais memória do nome de Israel” (Sl 83.4). Neste século já apareceu algumas vezes a ideia expressa neste salmo, animando os povos do Oriente Médio a marchar contra Israel.
De 634 a 1517 d.C: A Palestina esteve sob os árabes
1095 a 1187: Período das Cruzadas. As Cruzadas foram tentativas do Cristianismo para libertar a Palestina das mãos dos muçulmanos árabes.
1517-1914 – sob os turcos (Império Otomano): Os turcos são também muçulmanos, apenas com mais influência oriental.
1897: É realizado o I Congresso Mundial Sionista, em Basiléia, Suíça, onde foi aprovado o programa para a formação do novo Estado de Israel. As bases desse programa foi lançado em 1896 pelo escritor judeu-húngaro Theodor Hertz, em seu livro “O Estado Judeu”: “Todos devem, por todos os meios, trabalhar para que a Palestina, por meio de uma decisão de justiça, seja considerada como o lar nacional dos judeus”. A Figueira estava começando a verdejar!.
1917: A Palestina, já no final da I Guerra Mundial, foi liberta do domínio do Império Turco-Otomano pelas tropas britânicas, sendo ocupada pelo Reino Unido. A vitória foi completa quando o general Allenby entrou triunfalmente em Jerusalém. A Palestina foi então, de acordo com a Declaração de Balfour, assinada pelo chanceler britânico Arthur Balfour, transformada em uma colônia britânica, onde os judeus receberam certa autonomia.
1922-1948 – Sob Os Ingleses: Como protetorado, por delegação da Liga das Nações.
1948: O ano dourado da moderna história dos judeus. Nesse ano os judeus, aproveitando o fim do tempo do mandato britânico sobre a Palestina, que ocorreria em 15 de maio de 1948, proclamaram a sua independência nacional na véspera. Em 14 de maio de 1948 é proclamado o Estado de Israel, que tem David Ben-Gurion como primeiro-ministro. Foi a primeira vez, desde o ano 6060 a.C. (após 2.554 anos) que os judeus se tornaram uma nação totalmente independente. Passaram a possuir uma pátria, embora uma pequena parte, inclusive a metade de Jerusalém, ainda permanecesse sob domínio árabe.
1967: Ano que eclodiu a chamada “Guerra dos Seis Dias”, quando 11 nações árabes decidiram expulsar os judeus da Palestina. Embora fossem os agressores numericamente superiores aos judeus, Deus ajudou o seu povo, que em seis dias, conseguiu vencer os inimigos e conquistar a parte da Palestina que estava com os árabes – o Sinai, a faixa de Gaza, a Cisjordânia, as Colinas de Golã na Síria e, inclusive, a zona oriental de Jerusalém – que agora, com exceção da área onde estão edificadas as duas mesquitas muçulmanas, ficou também sob o domínio dos judeus. A figueira está brotando! Jesus vem breve!
A história do povo judeu mostra que Deus realmente protege os descendentes de Abraão. Permaneceu a nação israelita durante quase 2.000 anos, da destruição de Jerusalém em 70 d.C, até 1948, sem pátria, sem exército e sem organização, espalhada por todo o mundo, e sobreviveu a ponto de se estabelecer como nação. Só a intervenção divina poderia realizar isto. Jerusalém já foi atacada militarmente ou destruída 44 vezes, e permaneceu viva e progressista. É que o próprio Deus a chama de “minha cidade” (Is 45.12b).
Dispersão de Israel.
A dispersão entre as nações tem sido mencionada desde o surgimento da lei de Moisés (Lv 26.33; Deuteronômio 4.27; 28.64; 29,228). Neemias disse: “Lembra-te da palavra que ordenaste a Moisés, teu servo, dizendo: Se transgredirdes, eu vos espalharei por entre vós.” (Nm 1.8).
A conquista do reino do Norte (Israel) pelos assírios no século VIII a.C, não chegou a ser uma dispersão por todo o mundo, como foi profetizada. Isso somente ocorreu quando a nação inteira rejeitou a Cristo e o juízo de Deus veio no ano 70. Alegremo-nos pelo fato do Senhor estar, neste momento, pondo fim ao processo da Diáspora (Dispersão). Que isso venha a se completar em breve!
A palavra latina diáspora, foi adotada para se referir à dispersão de Israel em meio às nações gentias. Quando profetizou sobre a destruição de Jerusalém, ocorrida no ano 70, Cristo também falou sobre a atual dispersão de Israel, que já dirá 2.000 anos. Ele disse: “Cairão a fio de espada e serão levados cativos para todas as nações; e, até que os tempos dos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles” (Lc 21.24).
Como é comum na profecia bíblica, o pronunciamento do julgamento também traz em si uma esperança de restauração. Nessa passagem Cristo disse: “Até” o que significa que a dispersão não durará para sempre.
ISRAEL, REAGRUPAMENTO E CONVERSÃO:
Existem dezenas de passagens bíblicas que preveem um reagrupamento de Israel de volta à sua terra no fim dos tempos. Mas é um erro comum juntar todas estas passagens em sum só período de cumprimento, especialmente com relação ao moderno Estado de Israel. O Israel moderno é profeticamente significativo e cumpre a profecia bíblica. Mas os leitores da Palavra de Deus precisam ter cuidado em distinguir quais versículos estão sendo cumpridos nos nossos dias e quais referências aguardam o cumprimento futuro. Em resumo, teremos dois reagrupamentos no final dos tempos, um antes da Tribulação e um após esse período ocorrer.
Primeiro Agrupamento Mundial, Em Incredulidade.
Em 1948 quando o Estado moderno de Israel nasceu, ele não só se tornou um importante acontecimento preparatório mas também começou um cumprimento real de profecias bíblicas específicas sobre um agrupamento internacional de judeus incrédulos antes do julgamento da Tribulação. Tal previsão é encontrada nas seguintes passagens do Antigo Testamento: Isaías 11.11,12; Ezequiel 20.33-38; 36.22-24; Sofonias 2.1-2 e Ezequiel 38-39 preveem tal preparação.
Sofonias 1.14-18 é uma das descrições mais detalhadas do “Dia do Senhor”, que normalmente chamamos de período da Tribulação. Sofonias 2.1,2 diz que haverá um reagrupamento mundial de Israel antes do dia do Senhor: “Concentra-te e examina-te, ó nação que não tens pudor; antes que saia o decreto, pois o dia se vai como a palha; antes que venha sobre ti o furor da ira do Senhor, sim, antes que venha sobre ti o dia da ira do Senhor”.
Segundo Agrupamento Mundial, Em Fé:
Muitas passagens na Bíblia falam do reagrupamento de Israel, em fé, no fim da Tribulação, juntamente com a Segunda Vinda de Cristo, em preparação para o começo do Milênio. Estas referências não estão sendo cumpridas pelo atual Estado de Israel. Algumas das citações incluem: Deuteronômio 4.29-31; 30.1-10; Isaías 27.12-131; 43.5-7; Jeremias 16.14-15; 31.7-10; Isaías 27.12-13; 43.5-7; Jeremias 16.14-15; 31.7-10; Ezequiel 11.14-18; Amós 9.14-15; Zacarias 10.8-12; Mateus 24.31 e muitas outras.
O fato dos últimos 75 anos terem visto um reagrupamento mundial e o restabelecimento da nação de Israel, que agora está preparada no lugar certo para a revelação do Anticristo e o começo da Tribulação, é a grande indicação de Deus de que todas as outras áreas do desenvolvimento mundial são profeticamente significativas.
Israel, o “super-sinal” de Deus no fim dos tempos é uma indicação clara de que o tempo está se esgotando a cada hora que passa. Deus está preparando o mundo para os eventos finais que levarão à regeneração da nação de Israel.
JERUSALÉM NAS PROFECIAS
Na promessa de Deus a Abraão foi dito que aquela terra seria de sua descendência para sempre (Gn 13.13-16). Uma descendência é terrestre como o pó da terra (Gn 13.14—18); e outra celestial como as estrelas do céu (Gn 15.4,6). “... os que são da fé são filhos de Abraão” (Gl 4.7). Daí por diante, Deus considera aquela terra possessão dos israelitas. Também foi feito por Deus um concerto com Davi acerca do reino, dizendo: “Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será firme para sempre” (2 Sm 7.16).
Quando o povo caiu na idolatria, apesar de tantos avisos proféticos, Deus disse por intermédio de Jerusalém: “E farei de Jerusalém montões de pedras, moradas de dragões , e das cidades de Judá farei uma assolação, de sorte que fiquem desabitadas” (Jr 9.11). Esta profecia foi cumprida literalmente quando o exército babilônico destruiu Jerusalém (2 Rs 25.9-13; 2 Cr 36.15-21).
Pelo mesmo profeta Jeremias, foi dito que pela desobediência viria o castigo, os judeus iriam para Babilônia como servos, mas depois dos setentas anos seriam trazidos por Deus para sua terra (Jr 25.9-13). No fim dos setenta anos, o rei Ciro ordenou a volta dos judeus para reedificarem a cidade e o Templo (2 Cr 36.23; Ed 1.2,3).
Estava predito que o rei entraria em Jerusalém montado num jumento (Zc 9.9). Embora o povo judeu tivesse rejeitado a Jesus, quando Ele entrou na cidade, a multidão aclamou o Rei Bendito, Filho de Davi, que vinha em nome do Senhor (Mt 21.8,9; Mc 11.8-10; Lc 19.37,38).
Na vinda de Jesus Cristo, os judeus não o receberam (Jo 1.11), não quiseram a proteção do Salvador (Mt 23.37); disseram: “Não temos rei, senão César” (Jo 19.15c). Quando Pilatos apresentou Jesus Barrabás para ser solto um dos dois, pediram que soltassem Barrabás e crucificassem Jesus (Mt 27.16-26).
Jesus fez várias predições para os judeus: “vossa casa vai ficar-vos deserta” (Mt 23.38). Acerca do Templo: “Não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada” (M 24.2b). E a cerca de Jerusalém: “Mas quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei então que é chegada a sua desolação. E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos: e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem” (Lc 21.20 e 24).
Quando o exército de Tito tomou Jerusalém, apareceu entre seus soldados uma lenda, dizendo que havia tesouros debaixo dos alicerces do templo, por isso arrancaram todas as pedras. Este fato é narrado por Flávio Josefo. Cumpriu-se o que Jesus disse: “Não ficará pedra sobre pedra” (Mt 24.2b).
Ainda conta Flávio Josefo que, depois do massacre, os judeus que sobraram foram como cativos para Roma; a maior parte foi levada para a cidade do Cairo e oferecida na praça pública. Poucos foram comprados, e um grande número não teve comprador. Cumpriu-se outra profecia pronunciada por Moisés: “E o Senhor te fará voltar ao Egito em navios... e ali sereis vendidos por servos e por servas aos vossos inimigos, mas não haverá quem vos compre” (Dt 28.68).
Essas profecias que já se cumpriram são uma evidência de que as outras acerca de Jerusalém e de Israel serão cumpridas literalmente.
Jerusalém terá paz e guerra durante a Tribulação. Ela sempre foi uma cidade cujo dia-a-dia oscila como um pêndulo entre essas duas condições. Na Tribulação esse pêndulo oscilará ainda mais rapidamente. Durante esse período, haverá grande atividade política e religiosa em Jerusalém. O Anticristo será muito ativo e a sorte da cidade se transformará de prosperidade em perseguição. É possível deduzir, com base nas Escrituras, que o Anticristo fará de Jerusalém sua nova capital. O Anticristo estará identificado com a cidade, mas esse relacionamento não durará e, no final, Jerusalém reconhecerá o verdadeiro Messias.
Sabemos com base em Daniel 9.24-27, que o Anticristo fará uma aliança política com Israel. Durante os primeiros três anos e meio da Grande Tribulação haverá certa estabilidade política em Israel e especialmente em Jerusalém, mas finalmente ela será desfeita pelo Anticristo quando ele transformar sua imagem pública de modo a se tornar um líder religioso. Depois da primeira metade da Grande Tribulação, o Anticristo romperá a aliança de paz com Israel, e haverá grande perseguição e sofrimento em Jerusalém e no mundo todo. Essa opressão culminará na batalha de Armagedom, durante a qual Jerusalém será um ponto central (Zc 12.2-4).
Na primeira metade da Grande Tribulação haverá paz na cidade, apesar de alguns desastres acontecerem por causa dos julgamentos dos selos e das trombetas de Apocalipse 6, 8, e 9. Na metade da Tribulação, o Anticristo profanará o templo, fará cessar a adoração dentro dele, e começara a perseguir os judeus em Jerusalém. Isso marca o início da última metade da Grande Tribulação, profetizada por Jesus em Mateus 24.15-22. Nessa época, os judeus de Jerusalém devem fugir imediatamente da cidade e ir para os montes.
Num determinado ponto da Tribulação, Israel passará pelos eventos e lutas descritos em Ezequiel 38 e 39, quando os exércitos de Gogue e Magogue se voltarão contra a nação. Deus destruirá essas forças por meio de desastres naturais e dissensão interna (Ezequiel 38.17-23).
Na segunda metade da Grande tribulação a cidade passará por guerras e lutas, principalmente ao final, quando acontecer a batalha de Armagedom. Segundo Zacarias 14.1-2, exércitos estarão lutando em Jerusalém no próprio dia da Segunda Vinda de Cristo. Sob ataque, Jerusalém receberá força sobrenatural e a cidade será vitoriosa. (Zc 12.8,9).
No fim da Grande Tribulação, nessa hora crítica na história de Jerusalém e de toda a história humana, Jesus, o Messias, voltará ao monte das Oliveiras em Jerusalém. Ele destruirá Seus inimigos reunidos com suas forças militares em Armagedom (Zc 14.2-4, 8-9). Quando Jesus Cristo voltar, Jerusalém e todo o Israel irão reconhecê-lO como o Messias (Zc 12.10). Isaías 60 e 61 descreve a glória de Jerusalém durante o Milênio e o ministério de Jesus durante esse período. Será durante aquele tempo que Jerusalém se tornará, finalmente, uma cidade de paz (Is 60.17,18).
Jesus Cristo estabelecerá uma teocracia a partir de Jerusalém e reinará durante todo o Milênio. A começar em Jerusalém haverá paz e justiça universais (Is 2.3,4; 11,2-5). Jeremias registrou as promessas de deus para essa era em que um Rei Messias surgirá da dinastia de Davi para reinar com juízo e justiça (Jr 33.15-16). Durante 1000 anos, Jerusalém terá paz e prosperidade sob o reinado benevolente e justo de Jesus Cristo. Todos os aspectos do cotidiano serão afetados pela glória que habitará na terra de Emanuel a partir da Cidade Santa. No final do Milênio, Deus fará com que o bendito nome de Jerusalém seja associado com a Sua própria presença e glória.
A Nova Jerusalém de Apocalipse 3.12 e 21.2; Hebreus 11.18-10; 12.22-25 irá descer do céu e continuará existindo por toda a eternidade. Será o lugar onde habitarão os redimidos de todas as eras que servirão a Deus eternamente (Ap 22.3). A Nova Jerusalém será uma cidade de alegria cujas portas nunca serão fechadas. No final, será uma cidade de pureza habitada apenas por crentes (Ap 21.25-27). Aquele será o lugar onde você viverá por toda a eternidade, se for um crente em Jesus Cristo.
Para o futuro há as seguintes predições dos profetas:
- O sofrimento intenso e a perseguição de judeus em todo o mundo levam à pressão em favor de um Estado independente na Palestina.
- A volta dos judeus para sua terra. Israel é restabelecido como nação em 1948.
- A nova nação sobrevive apesar de grandes obstáculos.
- A Rússia emerge como importante inimigo de Israel, mas os Estados Unidos auxiliam Israel.
- A sobrevivência heroica e a força crescente de Israel fizeram dele uma nação estabelecida, reconhecida no mundo inteiro.
- As proezas militares de Israel são eclipsadas pela capacidade dos árabes de fazerem uma guerra diplomática por controlarem grande parte das reservas de petróleo do mundo.
- A posição árabe é fortalecida pela sua riqueza crescente e pelas alianças entre a Europa e os principais países árabes.
- O isolamento crescente dos Estados Unidos e da Rússia em relação ao Oriente Médio torna cada vez mais difícil que Israel negocie um acordo de paz satisfatório.
- Depois de uma longa luta, Israel é forçado a aceitar um tratado de paz do novo líder da Confederação Mediterrânea de dez nações.
- O povo judeu celebra o que parece ser um acordo de paz duradouro e final.
- Durantes três anos e meio de paz, o Judaísmo é reavivado e os sacrifícios e as cerimônias tradicionais são reinstituídas no templo reconstruído em Jerusalém.
- O exército russo tenta invadir Israel mas é destruído misteriosamente.
- O novo ditador mundial profana o templo em Jerusalém e começa um período de intensa perseguição aos judeus.
- Muitos judeus reconhecem o desdobramento dos acontecimentos proféticos e declaram sua fé em Cristo como Messias de Israel.
- No massacre de judeus e crentes que resistem ao ditador mundial, algumas testemunhas são preservadas divinamente para levar a mensagem por todo o mundo.
- Cristo retorna à terra, recebido alegremente pelos judeus crentes como seu Messias e Salvador.
- O reino do Senhor em Jerusalém. O reinado de mil anos de Cristo na terra a partir do trono de Davi finalmente cumprisse as promessas proféticas para a nação de Israel.
- As nações indo a Jerusalém para receberam bênçãos de Deus.
- Jerusalém como um copo de tremor e uma pedra pesada para ferir e despedaçar todos os povos.
JERUSALÉM – A CIDADE AMADA POR DEUS.
Deus chama a terra de Israel: “minha terra” e a Jerusalém: “minha cidade”. Seguem alguns versículos que afirmam este fato interessante nos estudos proféticos.
“...O Senhor elegeu a Sião; desejou-a para sua habitação...” (Sl 132.13).
“... chamar-te-ão a cidade do Senhor, a Sião do Santo de Israel” (Is 60.14c)
“Então os arrancarei da minha terra que lhes dei...” (2 Cr 7.20).
“Eu o despertei (Ciro)... e ele edificará minha cidade” (Is 45.13).
“... quando nela entrastes, contaminastes a minha terra...” (Jr 2.7b).
“... no fim dos dias sucederá que hei de trazer-te contra a minha terra...” (Ez 38.16b).
A VOLTA DE ISRAEL PARA A SUA TERRA
As passagens bíblicas apresentadas neste assunto são somente algumas, das inumeráveis referências à restauração do povo israelita. Estas dispensam comentários porque são pronunciadas numa linguagem mais clara possível:
“... ajuntará os desterrados de Israel, e os dispersos de Judá congregará desde os quatro cantos confins da terra” (Is 11.12).
“...e os farei voltar a esta terra, edificá-los-ei, e não os destruirei; e plantá-los-ei. E não os arrancarei” (Jr 24.6b).
“E vos tomarei dentre as nações, e vos congregarei de todos os países, e vos trarei para a vossa terra” (Ez 36.24).
“E removerei o cativeiro do meu povo Israel... E os plantarei na sua terra, e não serão mais arrancados da sua terra” (Am 9.14,15).
“E trá-los-ei, e habitarão no meio de Jerusalém...” (Zc 8.8).
Na volta do cativeiro de Babilônia, não se cumpriram essas profecias.
JERUSALÉM PEDRA PESADA
“Eis que porei a Jerusalém como um copo de tremor para todos os povos em redor... E acontecerá naquele dia que farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que carregarem com ela certamente serão despedaçados...” (Zc 12.2,3).
Todos os países que perseguiram os judeus têm sofrido consequências bem penosas. Os exemplos mais conhecidos são: Espanha, Portugal e Alemanha.
Parece atualmente que todo mundo vive interessado no destino de Jerusalém. Muitas nações dedicam grande atenção à Palestina, por causa das grandes riquezas que existem ali. Os minérios existentes no mar Morto e no solo da Palestina são de valor inestimável. Tornou-se assim uma região cobiçada. Os árabes, egípcios, ingleses, russos, americanos e outros povos procuram algum meio de tirar proveito, ou se apossarem dos tesouros da terra de Israel.
Como seus pensamentos são de ambição material, esquecem-se de que Deus disse: “farei de Jerusalém uma pedra pesada” (Zc 12.3a).
Todos os que pensaram em dirigi-la militar ou politicamente, feriram as mãos e a cabeça. “O copo” faz ficar tonto; e “a pedra” machuca.
Em 1917, a 11 de dezembro, o exército inglês, comandado pelo general Allenby, tomou Jerusalém do poder dos turcos, e a Terra Santa ficou sob o protetorado inglês. Os judeus tiveram mais facilidade para voltar à sua terra, e foram comprando terrenos e se estabelecendo por lá. A Inglaterra pensava em tirar proveito material nesta posição. Surgiram problemas e o Império Britânico, não podendo resolver, entregou a direção à Organização das Nações Unidas (ONU). A pedra pesada feriu as mãos dos ingleses.
Nas reuniões da ONU, foi Israel o assunto que gastou mais tempo, mais papel, mais tinta e mais energia.
Em 1947 foi voltada uma partilha entre árabes e judeus, que serviu somente para agravar a situação. A resolução não satisfazia a ninguém.
Em 1948, a 14 de maior, foi criado o Estado de Israel, numa Assembleia da ONU, sob a presidência do brasileiro Oswaldo Aranha. Reaparecia a nação do povo de Deus.
Em 1949 o Estado de Israel foi aceito como membro da ONU, mas o problema não estava resolvido.
Ainda em 1949, a ONU resolveu que Jerusalém ficasse como cidade internacionalizada e administrada pela mesma ONU.
Em vez de resolver, a situação piorou. A Jordânia ocupava a parte antiga de Jerusalém, e os judeus a parte nova. Nenhum dos dois grupos concordou com isto, e a ONU não tinha forças para executar o que resolveu. A pedra é pesada para todos os povos. Ai de quem se esquece da Palavra de Deus!
Quatro vezes já houve guerra contra Jerusalém entre 1948 e 1973. Cada vez que o Egito dá o brado de guerra, os povos árabes o acompanham para atacar Israel.
Em 1948 foi contra a existência do Estado de Israel; em 1956, para dominar o Canal de Suez; em 1967, foi nestes termos: “Vamos tirar Israel do mapa em vinte e quatro horas”. Em 1973, quando no YOM KIPPUR (“dia do perdão” dos judeus) os egípcios atravessaram o canal de Suez, e dominaram a defesa de Israel.
Todas as quatro vezes, numa situação militar bem inferior, surpreendendo a todos os observadores, Israel venceu.
A guerra mais célebre destas quatro foi a de junho de 1967, porque ocupou mais espaço no noticiário dos jornais e dos rádios.
Os árabes egípcios não se lembravam da predição do Salmo 83.4 e usaram o mesmo pensamento: “Vamos riscar Israel”. Juntaram-se militarmente onze nações contra uma nação pequena. Eram mais de cem milhões de indivíduos contra menos de três milhões, que era a população dos judeus. Em seis dias, Israel venceu e conquistou terreno, alargando suas fronteiras e apossando-se do território que formava a Palestina no tempo de Jesus Cristo. A pedra era mais pesada do que os homens pensavam.
A tensão do Oriente é tão grande que atinge as outras nações.
Um missionário armênio, Ver. Samuel Doctorian, informou, em 1974, que, depois de 1967, já haviam se convertido mais de seis mil judeus, e mais de sete mil e quatrocentos foram da Rússia para Israel, apesar das dificuldades.
Os judeus dizem: “Jerusalém é nossa”. Os árabes dizem: “Lutaremos até tomar Jerusalém”; cristãos e ortodoxos dizem: “Jerusalém é nossa”. Continua o ódio entre sírios, egípcios e judeus.
As nações mais poderosas vendem armas aos dois lados para tirarem proveito, e agravam a situação. A pedra cada vez pesa mais.
O SENHOR REINARÁ EM JERUSALÉM
“... quando o Senhor dos Exércitos reinar no monte de Sião e em Jerusalém...” (Is 24.23). Quem olhar este versículo apressadamente pode pensar que se refere a Jerusalém Celestial. Mas esta aplicação não se harmoniza com as palavras do anjo que anunciou a Maria o nascimento de Jesus. Palavras do anjo acerca de Jesus: “...o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai. E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim” (Lc 1.32,33).
Davi e Jacó morreram muitos séculos antes. Não existia mais o trono de um nem a casa de outro. Como poderia Jesus Cristo ocupar aqueles lugares na obra da Igreja?
A casa de Jacó é a terra que Deus deu por herança eterna aos seus descendentes, o povo de Israel. E o trono de Davi é em Jerusalém, que foi a cidade onde Davi se fortaleceu e manteve o seu trono. Jesus Cristo é descendente de Jacó e de Davi (Mt 1.1-2). O anjo afirmou que o Filho de Deus reinará em Jerusalém, e seu reino não terá fim. Entre as outras profecias confirmando o ponto referido, basta citar mais uma, de Zacarias. “...de todas as nações que vieram contra Jerusalém, subirão de ano em ano, para adorarem o Rei, o Senhor dos Exércitos...” (Zc 14.16).
JERUSALÉM – BERÇO DO CRISTIANISMO
Diversos acontecimentos relacionados com a redenção da humanidade tiveram lugar em Jerusalém:
- Ali, Abraão foi abençoado por Melquisedeque e deu-lhe o dízimo de tudo (Gn 14.19,20; Hb 7.1-7). Jesus Cristo é sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque (Hb 5.10).
- Na terra de Moriá, que era uma colina de Jerusalém no tempo dos reis, foi Isaque apresentado para ser sacrificado (Gn 22.1-4). Isaque é tipo de Jesus Cristo. A pergunta do versículo 7: “Onde está o cordeiro... ?” foi respondida por João Batista (em Batara, no outro lado do Jordão): “... Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29b).
- Davi, o rei escolhido por Deus, tomou Jerusalém dos jebuseus e firmou o seu trono. Assim reinou em Jerusalém. Jesus Cristo há de reinar no trono de Davi (2 Sm 5.5-7; Lc 1.32).
- O Templo foi construído por Salomão no monte Moriá, em Jerusalém (2 Cr 3.1). O Templo era a casa de Deus, representava sua presença. Nós os crentes somos o Templo de Deus: “... Porque vóis sóis o templo do Deus vivente” (2 Cr 6.16b).
- Jesus foi crucificado e ressuscitou em Jerusalém.
- Em Jerusalém desceu o Espírito Santo no dia de Pentecostes, produzindo quase três mil conversões num dia. Este acontecimento foi o começo da Igreja.
- Jerusalém vem em primeiro lugar no campo onde os discípulos de Jesus teriam de evangelizar. “Ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra” (At 1.8b).
Para o mundo político, Jerusalém é a pedra pesada que despedaça as mãos de que procura se envolver com ela.
Para o crente, remido pelo sangue do Cordeiro de Deus, Jerusalém. É o tipo da cidade celestial, onde não haverá guerra, nem pecado, nem sofrimento. Tudo ali é paz, gratidão e amor.
BIBLIOGRAFIA
Sombras, Tipos E Mistérios Da Bíblia – Joel Leitão De Melo CPAD
Introdução À Teologia Sistemática –Eurico Bergstén CPAD
Profecias De A A Z – Thomas Ice & Timothy Demy ACTUAL
Wilson De Jesus Alves
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