TDAH
O Transtorno De Déficit De Atenção
E Hiperatividade
INTRODUÇÃO.
Esse transtorno pode impactar a vida profissional.
Não tem cura, mas tem tratamento.
O QUE É O TRANSTORNO DE DÉFICT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE
O TDAH é um transtorno com forte componente genético. E está relacionado ao mau funcionamento dos neurotransmissores dopamina e noradrenalina, associados respectivamente à atenção e à capacidade de execução das tarefas.
Aproximadamente 60 % dos filhos de quem tem TDAH apresentarão o transtorno em gradações diversas, que vão do grave até, o imperceptível, informa o Dr. Agnaldo.
O Transtorno De Déficit De Atenção Com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida.
O DSM-5: Define o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) como uma síndrome neurocomportamental com sintomas classificados em três categorias: Desatenção, hiperatividade e impulsividade.
Existe mesmo o TDAH?
Ele é reconhecido oficialmente em vários países e pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Em alguns países, como nos EUA, portadores de TDAH são protegidos pela lei quanto a receberem tratamento diferenciado nas escolas*.
Ele é o transtorno mais comum em crianças e adolescentes encaminhados para serviços especializados. Em mais da metade dos casos o transtorno acompanha o indivíduo na vida adulta, embora os sintomas de inquietude sejam mais brandos.
O transtorno de atenção e sua relação com as dificuldades para a aprendizagem constituem a principal causa que leva crianças em idade escolar a consulta neuropediátrica.
Inclui crianças com inteligência normal, que apresentam dificuldades significativas para adequar seu comportamento e/ou aprendizagem à norma esperada para sua idade, tanto para mais quanto para menos.
QUAIS SÃO AS CAUSAS DO TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE
Causas descartadas.
Inúmeros estudos demonstram que a prevalência do TDAH é semelhante em diferentes regiões, o que indica que o transtorno não é secundário a fatores culturais (as práticas de determinadas sociedades, etc), o modo como os pais educam os filhos ou resultado de conflitos psicológicos.
Outras causas que já foram descartadas pela ciência:
Corante amarelo.
Aspartame.
Luz artificial.
Deficiência hormonal. Principalmente da tireoide.
Deficiências vitamínicas na dieta.
Possíveis causas:
Estudos científicos mostram que portadores de TDAH têm alterações na região frontal e as suas conexões com o resto do cérebro. A região frontal orbital é uma das mais desenvolvidas no ser humano em comparação com outras espécies animais.
O lobo frontal é responsável pelas seguintes funções:
Inibição do comportamento (isto é, controlar ou inibir comportamentos inadequados).
A atenção.
Memória: A memória que depende da atenção
A capacidade que o indivíduo possui de auto estimar-se.
Conseguir planejar-se, traçando objetivos e metas;
Organização.
Autocontrole.
Controle dos impulsos.
Controle das emoções.
O que parece estar alterado nesta região cerebral é o funcionamento de um sistema de substâncias químicas chamadas neurotransmissores (principalmente dopamina e noradrenalina), que passam informação entre as células nervosas (neurônios). Existem causas que foram investigadas para estas alterações nos neurotransmissores da região frontal e suas conexões.
Os genes parecem ser responsáveis não pelo transtorno em si, mas por uma predisposição ao TDAH.
A participação de genes foi suspeitada, inicialmente, a partir de observações de que nas famílias de portadores de TDAH a presença de parentes também afetados com o TDAH era mais frequente do que nas famílias que não tinham crianças com TDAH.
A prevalência da doença entre os parentes das crianças afetadas é cerca de 2 a 10 vezes mais do que na população em geral (isto é chamado de recorrência familial).
Substâncias ingeridas na gravidez. Tem-se observado que a nicotina e o álcool quando ingeridos durante a gravidez podem causar alterações em algumas partes do cérebro do bebê, incluindo-se aí a região frontal orbital.
Pesquisas indicam que mães alcoolistas têm mais chance de terem filhos com problemas de hiperatividade e desatenção.
Estes fatores genéticos são classificados em:
Pré-Natais.
Intoxicações maternas de natureza medicamentosa ou substância tóxica.
Irradiações criminosas ou terapêuticas.
São causas frequentes de comprometimento do SNC, com doenças crônicas e traumatismo.
Peri-Natais.
Mal formações pélvicas anemia, hipotensão, sedação exagerada.
Procidência e animálias do cordão, ruptura precoce da bolsa, manobra de extração, parto cesárea.
Todas as causas supracitadas podem levar em última análise, à confusão cerebral, à hemorragia e asfixia fetal.
Pós-Natais. Incluídas infecções como meningite, encefalites, hemorragias, malformações vasculares.
Sofrimento fetal: Alguns estudos mostram que mulheres que tiveram problemas no parto que acabaram causando sofrimento fetal tinham mais chance de terem filhos com TDAH.
A relação de causa não é clara. Talvez mães com TDAH sejam mais descuidadas e assim possam estar mais predispostas a problemas na gravides e no parto. Ou seja, a carga genética que ela própria tem (e que passa ao filho) é que estaria influenciando a maior presença de problemas no parto.
Estresse fetal.
Eclampsia.
A eclampsia é uma doença caracterizada pela liberação, por parte do feto, de proteínas na circulação materna que provocam uma resposta imunológica da gestante, agredindo as paredes dos vasos sanguíneos e causando vasoconstrição.
A falta de irrigação sanguínea da placenta ocasiona a produção de substâncias que ao caírem na circulação, alteram a pressão do sangue e podem causar lesões nos rins, fígado, vasos sanguíneos e sistema nervoso central.
Hemorragia pré-parto.
Problemas familiares podem agravar um quadro de TDAH, mas não causá-lo.
É importante lembrar que muitos destes estudos somente nos mostram uma associação entre estes fatores, mas não mostram uma relação de causa e efeito.
QUAIS SÃO OS SINTOMAS DO TDAH
Ele se caracteriza por sintomas de:
Na infância:
Desatenção.
Comprometimento no desenvolvimento escolar.
Dificuldade de relacionamento interpessoal.
Dificuldade de concentração.
Inquietude.
Dificuldade de participar de atividade de lazer.
Dificuldade de aguardar a sua vez.
Hiperatividade.
Impulsividade.
Agressividade.
Na infância /adolescência os indivíduos são tidos como “avoados”, “estabanados” ou “vivendo no mundo da lua”
Na Juventude:
Desatenção.
Comprometimento no desenvolvimento escolar.
Dificuldade de relacionamento interpessoal.
Introspectivo.
Na fase adulta os sintomas mais comuns são:
A memória falha. Esquecimento.
Desatenção com coisas do cotidiano.
Inquietude. E podem acabara sendo rotulados como pessoas egoístas.
Dificuldade de manter-se num determinado relacionamento conjugal.
Mudança de emprego e área de atividade.
Decisões por impulsividade.
Sintomas gerais:
Ansiedade.
Raiva.
Esquecimento.
Falta de moderação.
FORMAS DE TRATAMENTO
Tratamento Farmacológico: Difere ou não quando existe uma comorbidade associada. Nos casos sem comorbidade inicia-se o uso de Psicoestimulantes, o qual age de maneira que:
Aumenta as catecolaminas na fenda sináptica (dopamina e norepinefrina).
Diminui impulsividade e a atividade motora.
Aumenta a vigilância;
Melhora a memória recente, o que repercute positivamente no tempo de reação, no aprendizado verbal e não verbal;
Melhora o desempenho acadêmico e social;
Permite melhores condições para a intervenção terapêutica;
Os principais medicamentos:
A Ritalina.
O que é Ritalina: A Ritalina, cloridrato de metilfenidato, é uma droga psicotrópica estimulante, que atua no sistema nervoso central estimulando as sinapses e a liberação de neurotransmissores.
Usos:
A droga é principalmente usada para o tratamento de TDAH, narcolepsia e Hipersonia, já que ajuda no controle dos níveis de agitação e concentração, além de regular o sono.
Sua real popularidade está no meio acadêmico, no pré-vestibular, e, principalmente entre os concurseiros, onde a capacidade de absorver melhor o conteúdo dos exames e provas é o que faz a diferença para o sucesso.
Os efeitos:
Como droga psicotrópica, atua estimulando as sinapses a liberarem dopamina e noradrenalina, aumentando os níveis de hiperatividade e sono.
Os efeitos colaterais da Ritalina podem incluir falta de apetite, insônia, aumento da pressão arterial, sudorese, crises de ansiedade e nervosismo.
Os efeitos psíquicos do uso da Ritalina de forma constante estão relacionados principalmente com a dependência química e transtornos já mencionados, como a depressão e ansiedade.
Socialmente, a droga causa isolamento por parte do indivíduo, aumenta os problemas de saúde pública relacionados às drogas e pode levar os usuários ao avanço na escala quantitativa e qualitativa, introduzindo-os a outras substâncias.
O uso de Ritalina como medicamento é seguro desde que prescrito e acompanhado por um médico. Caso contrário, os efeitos colaterais podem ser muito perigoso.
O uso indiscriminado de Ritalina. Apesar de ter começado como medicamento e seu principal uso ainda ser como tal, a Ritalina também é utilizada de foram recreativa, para emagrecimento (uma vez que ela inibe o apetite) ou até como estimulante para se manter acordado para longos períodos.
Nas pessoas que não necessitam da substância, ela é ainda mais forte e gera além de dependência:
Agitação.
Insônia.
Falta de apetite.
Alucinações.
Delírios.
Dor de cabeça, entre outros.
Venvanse.
Imipramina.
Tofranil.
Fluoxetina.
Prozac.
Abordagens Terapêuticas: Orientações gerais. Não há uma única abordagem terapêutica que sejam comum a todos. O tratamento deve ser planejado individualmente.
O Manejo Do TDAH: É divido em quatro etapas:
Modificação Do Comportamento.
Ajustamento Acadêmico.
Atendimento Psicoterápico.
Terapia Farmacológica.
Na Escola. O professor entendendo bem a situação do escolar deve colocá-lo:
Sentado na 1ª fila;
Em turmas com pequenos números de alunos;
Em classes individuais quando se fizer necessário;
Disponibilidade especial do professor;
Possíveis aulas de reforço;
Estabelecimento de rotinas, na realização de tarefas;
Reestruturação de horários de atividades não acadêmicas;
DIAGNÓSTICO GERAL
Alguns Parâmetros:
O diagnóstico deve ser fundamentado no quadro clínico comportamental, uma vez que não existe marcador biológico definido para todos os casos de TDAH.
Inicia com uma história cujo objetivo é identificar os fatores de risco.
A queixa que motivou a consulta constitui a preocupação, se foi motivada predominantemente a desatenção ou se ambas estão presentes com a mesma intensidade.
É importante observar desde quando a família observou os sintomas, e em que situações eles ocorrem.
Para considerar o diagnóstico de TDAH, é necessário que os sintomas ocorram em mais de um lugar, ou seja, não só na escola, ou não só em casa.
É esperado que a sintomalogia piore em situações de estresse.
História clínica:
Destacar a presença de alguma causa potencial lesão cerebral, como prematuridade, entre outras.
A identificação da síndrome que podem cursar com comportamentos semelhantes é importante, como síndrome de down, síndrome do x frágil, síndrome de Williams ou síndrome alcóolica fetal.
Deve ser excluída a possibilidade de desatenção e hiperatividade-impulsividade sejam secundárias a um transtorno opositor desafiante ou transtorno de conduta.
Em relação às habilidades cognitivas, deve-se estar atento à história de atraso de linguagem e dificuldade de aprendizado em geral.
A observação dos cadernos e o resultado das avaliações escolares auxiliam no diagnósticos, revelando desatenção e hiperatividade.
Diagnóstico diferencial: deve-se considerar que muitos sintomas são secundários a outros diagnósticos, como:
Epilepsia, principalmente do tipo de ausência infantil.
Déficit visual, sequelas de lesão cerebral.
Síndromes genéticas.
Doenças degenerativas, crônicas, tireoide.
Toxinas ambientais, teratogênicas, distúrbios do sono.
Transtorno neuropsiquiátrico, transtornos do aprendizado.
Deficiência mental, entre outras causas.
O ASRS-18 – DIAGNÓSTICO ADULTO
O questionário abaixo é denominado ASRS-18 e foi desenvolvido por pesquisadores em colaboração com a Organização Mundial de Saúde. Esta é a versão validada no Brasil.
Questionário – Parte A:
Com que frequência você comete erros por falta de atenção quando tem de trabalhar num projeto chato ou difícil?
Com que frequência você tem dificuldade para manter a atenção quando está fazendo um trabalho chato ou repetitivo?
Com que frequência você tem dificuldade para se concentrar no que as pessoas dizem, mesmo quando elas estão falando diretamente com você?
Com que frequência você deixa um projeto pela metade depois de já ter feito as partes mais difíceis?
Com que frequência você tem dificuldade para fazer um trabalho que exige organização?
Quando você precisa fazer algo que exige muita concentração, com que frequência você evita ou adia o início?
Com que frequência você coloca as coisas fora do lugar ou tem dificuldade de encontrar as coisas em casa ou no trabalho?
Com que frequência você se distrai com atividades ou barulho à sua volta?
Com que frequência você tem dificuldade para lembrar de compromissos ou obrigações?
Questionário – Parte B:
Com que frequência você fica se mexendo na cadeira ou balançando as mãos ou os pés quando precisa ficar sentado (a) por muito tempo?
Com que frequência você se levanta da cadeira em reuniões ou em outras situações onde deveria ficar sentado (a)?
Com que frequência você se sente inquieto (a) ou agitado (a)?
Com que frequência você tem dificuldade para sossegar e relaxar quando tem tempo livre para você?
Com que frequência você se sente ativo (a) demais? e necessitando fazer coisas, como se estivesse “com um motor ligado?”
Com que frequência você se pega falando demais em situações sociais?
Quando você está conversando, com que frequência você se pega terminando as frases das pessoas antes dela?
Com que frequência você tem dificuldade para esperar nas situações onde c ada um tem a sua vez?
Com que frequência você interrompe os outros quando eles estão ocupados?
Respostas:
Nunca.
Raramente.
Algumas vezes.
Frequentemente.
Muito frequentemente.
Como avaliar:
Se os itens de desatenção da parte A (1 – 9), e /ou os itens de hiperatividade da parte B (1 – 9) têm várias respostas marcadas como FREQUENTEMENTE ou MUITO FREQUENTEMENTE existe chances de ser portador de TDAH (pelo menos e 4 em cada uma das partes).
O questionário ASRS-18 é útil para avaliar o primeiro dos critérios (Critério A) para se fazer o diagnóstico. Existem outros critérios que também são necessários.
IMPORTANTE: Não se pode fazer o diagnóstico de TDAH apenas com os sintomas descritos na tabela!
Outros critérios:
Critério A: Sintomas (visto na tabela acima)
Critério B: alguns desses sintomas devem estar presentes desde precocemente (até 12 anos).
Critério C: Existem problemas causados pelos sintomas acima em pelo menos 2 contextos diferentes (por ex.: no trabalho, na vida social, na faculdade e no relacionamento conjugal ou familiar).
Critério D: Há problemas evidentes por conta dos sintomas.
Critério E: Se existe um outro transtorno (tal como depressão, deficiência mental, psicose, etc.), os sintomas não podem ser atribuídos exclusivamente a ele.
SNAP-IV – DIAGNÓSTICO CRIANÇA:
O questionário abaixo é denominado SNAP-IV e foi construído a partir do Manual de Diagnóstico e Estatística – IV Edição (DSM-IV) da Associação Americana de Psiquiatria.
Questionário:
Não consegue prestar muita atenção a detalhes ou comete erros por descuido nos trabalhos da escola ou tarefas.
Tem dificuldade de manter a atenção em tarefas ou atividades de lazer.
Parece não estar ouvindo quando se fala diretamente com ele.
Não segue instruções até o fim e não termina deveres de escola, tarefas ou obrigações.
Tem dificuldade para organizar tarefas e atividades.
Evita, não gosta ou se envolve contra a vontade em tarefas que exigem esforço mental prolongado.
Perde coisas necessárias para atividades (p. ex.: brinquedos, deveres da escola, lápis ou livros).
Distrai-se com estímulos externos.
É esquecido em atividades do dia-a-dia.
Mexe com as mãos ou os pés se mexe na cadeira.
Sai do lugar na sala de aula ou em situações em que se espera a que fique sentado.
Corre de um lado para outro ou sobe demais nas coisas em situações que isto é inapropriado.
Tem dificuldade em brincar ou envolver-se atividades de lazer de forma calma.
Não pára ou frequentemente está a “mil por horas”.
Fala em excesso.
Responde a perguntas de forma precipitada antes delas terem sido terminadas.
Tem dificuldade de esperar sua vez.
Interrompe os outros ou se interrompe (por ex.: intromete-se nas conversas, jogos, etc.)
Como respostas:
Nem um pouco.
Só um pouco.
Bastante.
Demais.
Como avaliar.
Se existem pelo menos 6 itens marcados como “BASTANTE”, ou “DEMAIS” de 1 – 9: Existem mais sintomas de desatenção que o esperado numa criança ou adolescente.
Se existem pelo menos 6 itens marcados como “BASTANTE”, ou “DEMAIS” de 10 – 18: Existem mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que o esperado numa criança ou adolescente.
O questionário SNAP-IV é útil para avaliar apenas o primeiro dos critérios (critério A) para se fazer diagnóstico. Existem outros critérios que também são necessários.
IMPORTANTE: Não se pode fazer o diagnósticos de TDAH apenas com o critério A! Veja abaixo os demais critérios:
Outros critérios:
Critério A: Sintomas (vistos acima).
Critério B: Alguns desses sintomas devem estar presentes antes dos 7 anos de idade.
Critério C: Existem problemas causados pelos sintomas em pelo menos 2 contextos diferentes. (Por ex.: na escola, no trabalho, na vida social e em casa).
Critério D: Há problemas evidentes na vida escolar, social ou familiar por conta dos sintomas.
Critério E: Se existe um problema (tal como depressão, deficiência mental, psicose, etc.), os sintomas não podem ser atribuídos exclusivamente a ele.
BIBLIOGRAFIA
Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) by Wesley Rodrigues (prezi.com)
TDAH - Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade by Paola Gómez (prezi.com)
Ritalina by Joice Emanuela (prezi.com)
Diagnóstico-Adultos - Associação Brasileira do Déficit de Atenção (tdah.org.br)
Diagnóstico-Crianças - Associação Brasileira do Déficit de Atenção (tdah.org.br)
TDAH by Gabriel Borges (prezi.com)
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