Criar um Site Grátis Fantástico
NAUM- A QUEDA DE NÍNIVE

NAUM- A QUEDA DE NÍNIVE

 

A Sentença Condenatória de Nínive

 

Dos profetas, dois ocuparam-se só de Nínive: Jonas, cerca de 780 a.C., e Naum, mais ou menos em 630 a.C., um distante do outro uns 150 anos. A mensagem de Jonas foi de misericórdia; a de Naum, de condenação. Juntos ilustram o modo de Deus tratar com as nações: prolongando o dia da graça, mas no fim castigando-as por seus pecados.

 

    • (1) Pouco se sabe de Naum (cujo nome significa “cheio de consolação” ou “compassivo”),
    • (2) Cidade: Ele era originário de Elcos, provavelmente Cafarnaum (Cafarnaum significa Vila de Naum). Ele residia em Cafarnaum, ou foi o seu fundador. O lugar se tornou famoso mais tarde como centro do ministério de Jesus.
    • (3) Seu Ministério: Sua mensagem contra Nínive foi dada a Judá, já que o reino do Norte, Israel, já fora levado cativo.

 

  1. 663-612 a.C. Antes da queda de Nínive. O livro indica o tempo ao qual pertence. Tebas (Nô-Amon) havia caído (3.8-10 – 663 a.C). A queda de Nínive é dada como iminente. Ocorreu em 612 a.C. Assim, Naum situa-se entre 663 e 612 a.C. Como Nínive é apresentada no auge de sua glória e como suas tribulações começaram com a invasão dos citas, 626 a.C., pode ser sensato colocar esta profecia logo antes dessa invasão, digamos cerca de 630 a.C. Isso faz Naum contemporâneo de Sofonias, que também predisse a ruína de Nínive em linguagem admiravelmente vívida (Sf 2.13-15).

 

  1. Nínive será destruída! Quase todos os versículos entre 1.15 3 3.19 descrevem esse evento, que ocorreu em 612 a.C. Os ninivitas (assírios), convertidos pela pregação de Jonas (mais de cem anos antes de Naum), não haviam transmitido a seus filhos o conhecimento do Deus verdadeiro, e o povo retornara rapidamente às suas práticas cruéis e pagãs. Haviam destruído Samaria (o reino do Norte, Israel) em 722 a.C e quase capturaram Jerusalém em 701 a.C. Naum descreve a maldade de Nínive em 3.1,4. Deus tinha de destruir um povo tão apóstata.

 

  1. O Propósito do Livro: Foi pronunciar vingança divina sobre a sanguinária cidade, e consolar a Judá com promessas de libertação futura. O livro de Naum tem uma única mensagem saliente: a destruição de Nínive. É a seqüência da mensagem do profeta Jonas, por cujo ministério os ninivitas foram conduzidos ao arrependimento e salvos do castigo iminente. É evidente que mudaram de opinião a respeito de seu primeiro arrependimento e de tal maneira se entregaram à idolatria, crueldade e opressão, que 120 anos mais tarde, Naum pronunciou contra eles o julgamento de Deus em forma de uma destruição completa. Foi o objetivo de Naum, inspirar os seus patrícios. Os judeus, seguros de que por demais alarmante que parecesse a sua posição, expostos aos ataques de poderosos assírios, que já haviam levado as Dez Tribos, não somente fracassariam nos seus ataques contra Jerusalém (Is 36 e 37), mas que Nínive, sua capital seria tomada e seu império derrotado. Isto não aconteceria pelo exercício arbitrário do poder de Jeová, mas em conseqüência das iniqüidades da cidade e do povo.

 

 

  1. Marco Histórico: Este livro é visto por alguns eruditos como uma continuação do livro de Jonas. Parece que os assírios, depois de seu arrependimento produzido pela pregação de Jonas, voltaram em seguida a cair numa grande idolatria. Eles saquearam outras nações e sua capital chegou a ser como uma caverna de leões cheia de presas (2.11,12)

 

  1. Síntese.

 

  • O capítulo 1 contém uma descrição magnífica do caráter de Deus (veja especialmente os vv.2-8). Compreende uma visão da majestade do invencível poder de Deus, que romperá o jugo dos assírios e libertará a Judá.
  • Lendo o capítulo 2, quase se pode ouvir o barulho da batalha de Nínive. É uma emocionante descrição do assédio de Nínive.
  • Numa maldição pronunciada sobre a sanguinária cidade prediz-se a sua completa ruína.