JOEL - O PROFETA PENTECOSTAL
JOEL - O PROFETA PENTECOSTAL
Um Praga de Gafanhotos
O Dia Vindouro do Senhor
A Predição da Era do Evangelho
E do Derramamento do Espírito Santo
Como Sofonias, é um livro de Juízo Vindouro. Como o Apocalipse vaticina a Ceifa da Terra (3.13, 14; Ap 15.15,16)
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- (1) Seu Nome: Joel cujo nome significa “Javé é Deus”.
- (2) Sua Localidade: Judá.
- (3) Sua Época: Aparentemente escreveu durante os dias da infância do rei Joás (835- 796 a.C), que esteve sob a tutela de sacerdotes por algum tempo depois de sua ascensão ao trono com a idade de 7anos (2 Rs 11.21).
- Embora alguns comentaristas datem o livro como sendo pós-exílico, os inimigos de Judá não são identificados na profecia como sírios, assírios ou babilônicos, como seria o caso se o livro tivesse sido escrito depois do cativeiro (veja 3.4, 19). A profecia foi ocasionada por uma forte seca e uma devastadora praga de gafanhotos, que Joel viu como um castigo pelos pecados do povo. Ele também retratou esta invasão de gafanhotos como um exército, um prenúncio de uma grande campanha militar a ser desencadeada no Dia do Senhor.
- Época de Joel: Não vem indicada no livro. Comumente se considera que foi um dos primeiros profetas de Judá, no tempo de Joás, cerca de 830 a.C., ou possivelmente no reinado de Uzias, mais ou menos em 750 a.C.
- Tema: A ocasião da profecia de Joel foi uma invasão extraordinariamente calamitosa de insetos – o gafanhoto – que devastou a terra, destruiu as colheitas, e trouxe a fome geral. O profeta vê nessa calamidade uma visitação do Senhor e se refere a ela como um tipo do castigo final do mundo – o dia do Senhor (1.15). Como muitos dos outros profetas, Joel predisse o futuro à luz do presente, considerando um acontecimento atual e iminente como símbolo de um acontecimento futuro. Por isso ele vê na invasão dos gafanhotos um indício da invasão vindoura do exército assírio (2.1-27; comparar com Isaias caps. 36, 37). Projetando sua visão ainda mais para o futuro, vê a invasão final da Palestina pelos exércitos confederados do Anticristo. Tomando o “Dia do Senhor” como o pensamento central e tendo em mente que a mesma expressão é usada com referência à invasão dos gafanhotos e dos assírios, resumiremos o tema de Joel da seguinte maneira: o dia do Senhor visto como imediato (na invasão dos gafanhotos), como iminente (na invasão assíria), e como futuro (na invasão final).
- Elevado. O livro está escrito de maneira enérgica e elegante.
- Pensamento Chave. O arrependimento nacional e suas bênçãos.
- Marco Histórico. Uma praga de gafanhotos e uma seca severa. Vistas como castigos pelos pecados do povo. A praga foi uma profecia das invasões vindouras dos exércitos dos inimigos de Judá.
- Frase Chave. “O Dia do Senhor” (1.15; 2.1, 11,31; 3.14)
- Porções Seletas.
- O arrependimento de todo o coração (2.12-17)
- Sião receberá uma bênção gloriosa (3.17-21)
- O Dia do Senhor. O Dia do Senhor tema principal desta profecia, envolve uma intervenção especial de Deus nos acontecimentos da história humana. Três facetas do Dia do Senhor são perceptíveis:
- (1) A Histórica: ou seja, a intervenção de Deus na história passada de Israel (Sf 1.14-18; Jl 1.15) e das nações pagãs (Is 13.6; Jr 46.10; Ez 30.3)
- (2) A Ilustrativa: Em que um incidente histórico representa um cumprimento parcial do Dia do Senhor escatológico (Jl 2.1-11; Is 13.6-13)
- (3) A Escatológica: Este dia “escatológico” inclui o período da Grande Tribulação (Is 2.12-19; 4.1) a segunda vinda de Cristo (Jl 2.30-32) e o Milênio (Is 4.2; 12; 19.23-25; Jr 30.7-9)
- Conteúdo:
- (1) O Dia do Senhor visto como imediato: a invasão dos gafanhotos (cap.1)
- (2) O Dia do Senhor visto como iminente: a invasão assíria (cap.2)
- (3) O Dia do Senhor visto como futura: a invasão final (cap.3)