O BOM SAMARITANO
O Pecado de Ser Inútil
Texto Bíblico: Lucas 10.25-37
Tese: “Amar o próximo, seja ele quem for, implica em fazer-lhe o bem necessário.” – Wilson de Jesus Aves.
INTRODUÇÃO
Um filósofo persa pagava a um missionário para ler-lhe o Novo Testamento. O missionário tinha grande alegria em prestar este serviço. Certo dia leu as palavras de Tiago: “A língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar, é mal incontido, carregado de veneno mortífero”. “Chega por hoje!” exclamou o persa. E, levantando-se do assento, foi embora. Voltou três meses depois, e explicou sua conduta: “Queria aprender aquele versículo antes de prosseguir a leitura”. A parábola do Bom Samaritano é uma das histórias bíblicas mais conhecidas. No entanto, ainda contém lições a serem dominadas.
Esta sublime parábola exclusiva do Evangelho de Lucas, reflete sobre a nossa responsabilidade de cuidar dos outros, sejam amigos ou estrangeiros.
“Defendei o pobre e o órfão; fazei justiça ao aflito e necessitado. Livrai o pobre e o necessitado; tirai-o das mãos dos ímpios” (Sl 82.3,4).
“Ajudai o oprimido” (Is 1.17)
“mostrai piedade e misericórdia cada um a seu irmão” (Zc 7.9)
“Enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé” (Gl 6.10).
O samaritano é uma figura de Cristo, que se fez o próximo do pecador, e lhe trouxe a salvação.
1. “Intérprete” (v.25): Gr. Nomikos sig. “advogado”, essa palavra grega é usada somente por Lucas entre os Sinóticos, (exceto Mt 22.35, em que a palavra é omita em vários manuscritos). Era um teólogo judeu, autoridade na Lei (Torá) de Deus.
2. Ele fez duas perguntas a Jesus; a primeira era agressiva “que farei para herdar a vida eterna? a segunda defensiva “quem é meu próximo?”. Um jurista (perito na lei) pergunta ao Senhor quais são os grandes mandamentos, e talvez fique surpreso ao não ouvir nenhuma nova doutrina da última moda, mas uma reafirmação da lei tão honrada da Torá concernente ao amo, a Deus a ao próximo. Respondeu-lhe o Mestre com outra pergunta: “Que está escrito na lei? Como lês?”. Era como se perguntasse: “Você procura realmente informações, ou deseja meramente um debate? Por que perguntar, se a resposta está contida na Lei, da qual você é ensinador oficial? O jurista quer saber quem é seu próximo, pergunta que evoca essa parábola e a exortação que vem com ela: Vá e faça o mesmo (v.37).
3. “Por Jesus à prova” (v.25): A intenção do jurista era inquirir ou preparar uma armadilha? Geralmente, tem a conotação de má intenção. Mas Leaney sugere “testar” para transmitir o significado exato do verbo. A pergunta, diz Plumer, não foi “preparada para colocar Jesus em apuros, mas antes, testar sua habilidade como mestre [...] não significa uma tentativa sinistra de pegá-lo numa armadilha”. Moorman, por outro lado, argumenta que, “ao fazer uma pergunta complicada, ele queria que Jesus tropeçasse nela para que, então, ele pudesse se voltar à multidão e ressaltar que era muito melhor deixar questões desse tipo para os peritos e competentes expositores da lei”.
4. Estes dois mandamentos sumariam toda a lei (10.28). Como era impossível o coração pecaminoso atingir este padrão, Cristo cumpriu-a por nós, a dupla lei do amor (1 Jo 4.7-19).
5. “justificar-se” (10.29): A autojustificação procurada pelo mais rigoroso fariseu (Fp 3.6) é negada na parábola ou história do Bom Samaritano. A justiça do sacerdote, que representa a suprema autoridade religiosa, e a do levita (associados no serviço de Deus) ainda que religiosos no cumprimento da lei omite “o amor de Deus” (Lc 11.42) e passa “de largo” ao próximo mortalmente ferido. A auto-justificação é a defesa de uma consciência culpada. Sua pergunta soava como uma confissão: “Não amo a meu próximo; tenho dificuldade em observar este mandamento”. O sol não pergunta: “Sobre quem brilharei?”, pois é de sua natureza brilhar. Quem possui espírito de perdão, não pergunta: “Até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei?” (Mt 18.21). O perdoar é próprio da natureza perdoadora. “A essência do verdadeiro amor não conhece limites, nem exceções; oferece-se instintivamente a qualquer pessoa cujas necessidades a transforam em objeto de simpatia e benevolência”,
6. Jesus deu uma resposta clássica à pergunta do intérprete da lei sobre a vida eterna. Envergonhado e tentando salvar as aparências, ele fez outra pergunta. Em vez de responder diretamente, Jesus contou uma parábola.
7. Se queremos viver pelas obras, devemos guardar a Lei, cujo resumo é o perfeito amor de Deus e ao próximo.
I. UMA VIAGEM PROPOSTA
O problema do doutor da lei era prático, e não intelectual.
1. A Direção da Viagem. Descida, de Jerusalém (a Cidade de Deus) à Jericó (a Cidade da maldição).
(1) A estrada fortemente inclinada desce em curvas junto a lugares pedregosos que podiam facilmente abrigar salteadores.
(2) Jericó tem uma longa história no Antigo Testamento. Fica aproximadamente a 300 metros acima do nível do mar, Jerusalém está aproximadamente a 800 metros acima do nível do mar; por isso descia.
(3) A estrada passava por uma região rochosa e desolada, referida em Dt 34.3 e Js 16.1. Conhecida como o “Vale da sombra da morte” como está no Salmo 23.
2. O Motivo da Viagem. Vista de longe, a “Cidade de palmeiras” talvez tivesse um aspecto atraente. Talvez fosse por motivo de negócios, ou por uma simpatia por alguém...
3. O Fornecimento para a Viagem.
(1) Sem dúvida ele levou consigo alguns dos bens que são próprios à cidade de Deus.
• Um bom nome.
• Um espírito inocente.
• Um prospecto risonho.
• Uma ausência de receio.
(2) Parece ter sido imprudente, o homem da parábola, viajando sozinho. Talvez estivesse com pressa, tipificando as pessoas que andam pelos caminhos da vida sem atentar onde pisam.
II. UM FRACASSO COMPLETO
1. A Ação dos Ladrões.
(1) Ladrões têm infestado a estrada de Jericó desde aquele dias até hoje. Abu Jildah foi um bandido armado que em 1934 aterrorizava viajantes naquela mesma estrada.
(2) Brutalidade: Este incidente foi tirado de uma situação real. Aquele caminho era chamado de “Caminho Sangrento” porque muito sangue fora nele derramado.
(3) Há salteadores no caminho: Prontos a tirar da juventude o seu amor pelo lar, pela pureza, pelo nobres ideais, pela fé.
(4) Assaltantes, espreitam o cristão, querendo roubar-lhe a vida de oração, a consagração, e a consciência delicada (Jo 10.10).
(5) O diabo e o mundo são ladrões desejosos por furtar-nos a certeza de nossa vida em Cristo e seu povo.
2. Coisas Esperançosas que Podemos Discernir no seu Caso:
(1) O homem compreendia o seu mal.
(2) Não mais contava com as forças próprias.
(3) Sentiu sua necessidade de um salvador.
(4) É possível que tenha clamado a Deus na hora de sua angústia.
III. UM SOCORRO INESPERADO
1. A Omissão de Socorro. O viajante era judeu, como também o eram o sacerdote, e o levita que deviam tê-lo socorrido (Lv 19.18). O fato é que não eles, mas um estrangeiro, um odiado samaritano, socorreu o homem aflito.
(1) O sacerdote. Ele estava descendo pela mesma estrada, Jericó era uma das cidades dos sacerdotes; também vinha de Jerusalém. Se, como parece provável, estava vindo do cumprimento de suas obrigações sacerdotais, naturalmente tentaria evitar contato com um possível cadáver por medo de incorrer em impureza cerimonial (Nm 19.11-19). Mas a compaixão humana comum é uma lei mais elevada do que a observância de qualquer obrigação ritual (1 Sm 15.22; Is 1.11-17; Am 5.21-24; Mc 2.25,26). “onde houve um ataque, pode haver outro, é impossível atender todas as vítimas do infortúnio, orarei por ele enquanto estiver andando. Ah, vejo um levita lá atrás: ele que cuide do coitado”.
(2) O levita. Um oficial subalterno do templo, o levita parece ter sido tão insensível quanto o seu superior, pois também se aproximou, viu e passou pelo outro lado. É possível, sem dúvida, que os dois fizeram isso porque eram covardes, e não porque fossem insensíveis, “Era uma coisa bem comum os bandidos usarem chamarizes [...]. Quando um viajante que não suspeitava de nada passava e se debruçava sobre a aparente vítima, o restante do bando surgia repentinamente do seu esconderijo e pegava o viajante em total desvantagem”. – Barclay. O levita, por certo tinha suas desculpas: “Certamente não tenho a obrigação de arriscar-me numa situação que o próprio sacerdote repudiou. Fosse isto um dever, e ele não teria deixado de cumpri-lo. Ele é o meu exemplo” e assim:
“Havia um importante trabalho há ser feito, e TODO MUNDO tinha certeza que ALGUÉM o faria.
QUALQUER UM poderia tê-lo feito, mas NINGUÉM fez.
ALGUÉM zangou-se porque era um trabalho de TODO MUNDO.
TODO MUNDO pensou que QUALQUER UM poderia fazê-lo, mas NINGUÉM imaginou que TODO MUNDO deixasse de fazê-lo.
Ao final TODO MUNDO culpou ALGUÉM, quando NINGUÉM fez o que QUALQUER UM poderia ter feito”. (Essa é uma história sobre quatro pessoas: TODO MUNDO, ALGUÉM, QUALQUER UM e NINGUÉM).
2. O crime de ser inútil. Deixar de fazer o bem, quando se pode, é pecado (Tg 4.17). Nenhum crime é atribuído ao sacerdote ou levita, reprova-os o Mestre por terem “passado de largo”. O rico, em Lc 16.19-31, não é condenado por crimes cometidos, mas pelo que deixou de fazer, nenhum vício destrutivo é mencionado no julgamento dos bodes e ovelhas (Mt 25.31-46). A acusação é a inutilidade. A ênfase a este pecado é encontrada em todos os ensinamentos de Cristo. A lição é ilustrada em termos:
• De negócios (Lc 189.12-22).
• Agricultura (Lc 13.6-9; Jo 15.6).
• Vida doméstica (Mt 21.18-31).
3. A Prestação de Socorro – O Samaritano.
Um enlace surpreendente da história; os ouvintes esperavam que nesse momento o vilão da história surgisse no cenário. O sacerdote e o levita tinham negligenciado a tarefa para com o seu próximo; o desprezado samaritano fez o que ninguém poderia ter esperado em são consciência que ele fizesse – uma lição muito salutar para João e Tiago!
(1) Quem é Ele?
1) Os samaritanos eram descendentes de colonos gentios que os reis assírios haviam enviado para a Palestina depois da queda de Samaria em 721 a.C. Eram desprezados pelos judeus por causa de seu sangue meio-gentio e pela sua religião paralela, centralizada no monte Gerizim.
2) Na época de Neemias a divisão se cristalizou.
3) Foi o rei judeu Hicarno quem destruiu quem destruiu o templo samaritano.
4) No entanto, os samaritanos adoravam o mesmo Deus. Sua autoridade era a Lei ou os Cinco Livros de Moisés (mas não o restante do Antigo Testamento) cujo texto era praticamente o mesmo que o texto usado pelos judeus. Como muitos judeus, os samaritanos aguardavam a vinda de um profeta como Moisés. O ódio dos judeus em relação aos samaritanos se baseava mais em fatos históricos e raciais do que em qualquer diferença fundamental de religião.
5) No Livro de Eclesiástico (Não confundir com Eclesiastes) 50.25,26 lemos: “Há dois povos que eu odeio, e mais um, que não é um povo de verdade: são os filisteus, e os moradores de Edom, e o povo tolo que mora em Samaria”.
6) Os judeus consideravam os samaritanos a escória; não se podia tocar neles.
7) A ironia transparece em que o benfeitor é um herege excluído por definição do direito de ser “próximo do judeu”, errado tanto na doutrina como na prática da religião (Jo 4.20); mesmo assim, tinha um amor real pelo inimigo.
(2) O seu caráter revelado. Nele vemos:
• Compaixão. O samaritano não pergunta a si mesmo: “Será este coitado realmente o meu próximo? Talvez eu deva consultar o sacerdote no monte Gerizim antes de arriscar-me a cometer um erro” (v.29). Pelo contrário, havia uma compaixão no coração deste homem, e a necessidade humana era suficiente para colocá-lo em operação. O amor não precisa de instruções escritas para saber como, quando e a quem amar.
• Eficiência.
• Disposição.
• Abnegação.
• Paciência.
• Ausência de sentimentalismo.
• Altruísmo.
• Coragem.
• Sensibilidade.
• Bom senso. Não é grande a soma que o samaritano entrega ao hospedeiro, mais suficiente para cobrir as despesas que porventura surgissem. Acrescenta-lhe a promessa de pagar o restante na volta. A bondade deve ser guiada pela sabedoria.
(3) O Que Fez? A decisão do samaritano é surpreendente, já que os samaritanos não eram respeitados em Israel. Mais uma vez Jesus mostra sua receptividade para as diferentes raças.
1) O samaritano viu-o.
2) Teve compaixão: Ele não passou de largo, mas sente compaixão da vítima. Corria o mesmo perigo, e não era um patrício que precisava de ajuda, mas um membro de uma raça hostil. Mas não lhe importava a nacionalidade, merecimento ou religião, bastava-lhe que havia ali um homem necessitado.
3) Aproximou-se. A ordem divina pra Felipe foi: “Chega-te, ajunta-te a esse carro” (At 8.29).
4) Fez o tratamento necessário: O óleo e o vinho eram remédios comuns naquele tempo e expressavam a bondade do samaritano.
5) Pô-lo na sua cavalgadura. Quantos crentes dizem, que seu carro “é propriedade de Jesus”, mas se negam a usá-lo em prol de alguém necessitado.
6) Levou-o a uma estalagem.
7) Cuidou dele.
(4) O Que nos Ensina?
1) Religiosidade não significa, automaticamente, bondade;
2) Nosso “próximo” pode ser alguém fora do nosso grupo, raça ou religião.
3) A ideia de bíblica de vizinho ultrapassa todos os limites de consanguinidade, espaço, religião e caráter.
4) O amor real requer sacrifício como Cristo demonstrou (Rm 5.8).
5) Os “Bons Samaritanos, Porém não Muito Bons”: Há muitos bons samaritanos, hoje, que se esquecem do vinho, do óleo, do dinheiro e da vítima. Estão cheios de amor para com o próximo, na condição de que este possua boa saúde, e uma boa conta bancária. Perdem este amor, no entanto, se o vizinho perde a saúde e o dinheiro. Esquivam-se quando suspeitam que alguma ajuda lhes pode ser pedida e, naturalmente, não oferecem socorro algum.
6) Nosso mundo é a estrada de Jericó, cheia de viajantes feridos. E não há modo de passar sem vê-los. Os seguidores de Jesus, mais que todos, devem destacar-se pelo espírito de fraternidade. A falta deste espírito denuncia ao mundo a discrepância entre a profissão de fé e a prática.
7) O testemunho cristão apoiado por abnegação é degrau para a fé.
8) Seguir o exemplo do bom samaritano exige sacrifício. Os altos ideais exigem esforço. Estes, porém, quando inspirados na divina personalidade de Cristo, recebem dEle a graça para serem alcançados.
9) Só pelo Espírito de Cristo venceremos o orgulho e preconceito, para, a despeito das críticas, seguir o Mestres.
IV. UM FIM GLORIOSO
Agora vemos:
1. O Homem curado por seu salvador, e não mais ferido dos ladrões.
2. Montado, e não mais sozinho, caminhando a pé.
3. Fornecido com suficiência para as suas necessidades.
4. Com uma viva esperança da volta em breve do samaritano que o salvara.
V. APLICAÇÃO DA PARÁBOLA
Interpretações alegorizantes e fantasiosas como as de Orígenes e Agostinho chamam tanto a atenção para as folhas que a árvore em si fica obscurecida. O importante não é tentar identificar cada minúsculo detalhe da história, mas entender como Jesus, ao mesmo tempo que pintou um magnífico retrato de como se trata o próximo, ou do amor em ação, também fez o jurista entender o desafio da lei, n qual ele era perito, ao seu próprio coração, para condicionar o seu pensamento e inspirar a ajustar as suas ações.
1. Em sentido espiritual, esta parábola, espelha o ministério redentor de Cristo, o retrato do bom samaritano.
2. A estrada de Jericó representa a estrada da vida.
3. Os salteadores, as forças que levam a alma à perdição.
4. O pobre viajante, presa de ladrões, representa a humanidade manchada pelo pecado, o homem sem Cristo.
5. O fato de o sacerdote e levita terem se recusado a ajudá-lo ilustra que a lei e as ordenanças não conseguem salvar o homem de sua triste condição.
6. O Bom Samaritano é a figura do próprio Cristo: Com extremo amor, e soberba graça, o homem perfeito desceu até a morada do homem infeliz e “encheu-se de compaixão” pondo-lhe curativo nas feridas e nelas vertendo óleo (tipificando o Espírito Santo) e vinho (o sangue purificador).
7. A hospedaria (v.34) simboliza a igreja.
8. O denário era o salário de um trabalhador na agricultura (Mt 20.2). Os dois denários, as recompensas para aqueles que ministrarem pela salvação dos homens.
9. A vinda novamente prometida, com maior recompensa, (v.35), aponta para a Segunda Vinda,
CONCLUSÃO
1. Tomemos o incidente como uma figura de como Jesus, o melhor Vizinho, mostra Seu amor ao próximo.
(1) Roubado sua inocência.
(2) E paz pelos ladrões.
2. Que o apanha quando ele caminha com as costas voltadas para a cidade de Deus.
(1) Ferido.
(2) Com a metade de sua vida perdida.
3. A Lei com seus regulamentos (sacerdote) ou ritos (levita), embora observe o mal, não o pode remediar. O sacerdote e o levita, passaram, mas não ajudaram. É possível que tenham olhado com pena, com simpatia, ou com horror, mas não fizeram nada. Jesus nos ensina que um verdadeiro vizinho manifesta seu amor ao próximo por fazer alguma coisa em seu benefício. O que ele fará será de acordo.
4. Jesus quer fazer por nós todas as coisas que o samaritano fez para o “certo homem”.
5. Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores? O doutor em seu mais alto preconceito, não consegue responder “o samaritano”, mas diz: “O que usou de misericórdia”. Era muito penoso para um rabino judeu exaltar um membro de uma raça desprezada dos samaritanos, tendo como contrapartida a reprovação a membros do sacerdócio e do povo da Aliança.
6. Quem é o nosso próximo? Conhecemos o nosso próximo pela sua necessidade, e assim “o próximo” é extensivo a toda a raça humana. O verdadeiro “próximo” é aquele que demonstra amor quando isso se fizer necessário, pouco importando onde e quando, independentemente da inimizade ou do antagonismo mais profundo que possa existir.
7. “Vai e faze o mesmo”: O melhor método para se aprender verdades espirituais é agir à altura delas.
Bibliografia
Guia do Pregador S.E.Mcnair
Bíblia Shedd
Bíblia Explicada
Bíblia Anotada.
Manual Bíblico – Vida Nova
Manual Bíblico Unger.
Manual Bíblico SBB
Comentário Bíblico NVI
Comentário Bíblico Lucas – Myer Pearlman
Wilson de Jesus Alves