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A PÁSCOA - A FESTA DA REDENÇÃO

A PÁSCOA – A FESTA DA REDENÇÃO

Texto Bíblico: Êxodo 12.

O QUE É A PÁSCOA

Definição:

Hb: “Passagem”: Uma festa em comemoração do êxodo e da libertação do Egito (Êx 12; Lv 23.5-8; Nm 28.16-25).

 

A palavra portuguesa “páscoa” é usada para designar a festa dos judeus que, no hebraico é chamada “pasach”, que significa “saltar por cima”, “passar por sobre”. Esse nome surgir em face da tradição de que o anjo da morte, ou anjo destruidor “passou por sobre” as casas assinaladas com o sangue do cordeiro pascal, quando ele matou os primogênitos dos egípcios (Êx 12).

 

Palavras Associadas à Páscoa:

Pesach: “Passar por sobre”, “Saltar por cima”: Uma possível alusão a uma antiga festa de origem pastoril (“saltar por cima”: aludia a como as ovelhas costuma saltar por cima de coisas, quando brincam). Além de ser uma referência direta ao anjo da morte, que passou por sobre os filhos de Israel, mas destruiu todos os primogênitos do Egito.

Abibe: (vem de aviv = primavera), uma referência a essa estação doa no, bem como o nome do mês em que esse evento começava; mas tarde esse mês chamou-se Nisã. Esse tornou-se o primeiro dos meses do calendário judaico, em honra àquele momentoso acontecimento, o começo da nação de Israel.

 

A CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA

 

O Significado:

Um Novo Início (v.2) O verdadeiro aniversário do povo de Deus.

Um Memorial (v.14). Os versículos 14-20 contêm os pormenores de como a oferta solene teria de ser celebrada ano após ano.

O povo de Deus reuniu-se anualmente, em Jerusalém para esta festa que começava “no mês primeiro, aos 14 do mês, no crepúsculo da tarde”.

Um Sacrifício (v.25-28). A páscoa incluía uma festa agrícola que envolvia as primícias (Lv 23.10), oferecidas ao templo, em Jerusalém, em tempos posteriores.

Uma Ordenança (v.43)

Uma Redenção: A redenção dos judeus da servidão no Egito, como uma questão histórica, que envolve, naturalmente, muitas implicações e símbolos morais e religiosos.

 

O Cordeiro da Páscoa:

Deviria ser separado até o dia designado (v.3,6).

Um cordeiro para cada família (3)

Qualidades do Cordeiro (v.5)

O sangue do cordeiro (v.7)

Deveria tingir as ombreias e vergas das portas, marcando as casas (v.7,13).

Colocava-se o sangue numa bacia (v.22).

Usava-se um hissopo (. v22).

O sangue serviria de sinal (v.13).

Assinalava a casa, protegendo-a do Destruidor (v.12,23). “Destruidor”: o anjo da punição e da destruição.

Ninguém poderia sair de casa, senão pela manhã (v.22).

O Hissopo (v.22): Uma planta usada para aspergir (Sl 5.7).

Sua carne assada no fogo (v.8,9).

Nada poderia ser deixado para o dia seguinte (v.10).

Deveria ser comido dentro de casa (v.46).

Não se podia quebrar os ossos do cordeiro (v.46).

O Modo de Comer o Cordeiro (11)

Lombos cingidos (v.11).

Sandálias nos pés (v.11).

Cajado na mão (v.11).

Urgência no comer (v.11).

A Simbologia do Cordeiro: O cordeiro servia para recordação do sacrifício.

Os Pães Asmos (v.8)

Simbologia dos Asmos:

Pureza.

Verdade.

Sinceridade.

 

Simbologia do Fermento:

Pães de fermento deviam ser usados na festa pascal, como lembrança perene da pressa daquela noite de livramento (12.34).

A punição é grave (Êx 12.15), mas, na Bíblia, o fermento frequentemente simboliza o pecado, a podridão. E é claro que nenhuma cerimônia religiosa tem valor se vier acompanhado do pecado humano.

Simbolizava a maldade (1 Co 5.9).

Representa falsas doutrinas (Mt 16.6; Mc 8.15).

Um pouco de contaminação que tem alto poder de se alastrar (1 Co 5.9; Gl 5.9).

“Lançai fora o velho fermento” (1 Co 5.7).

Fermento: Mal de qualquer tipo. Tem a tendência de se difundir. “Lançai fora”: Tolerar o mal na igreja seria compartilhar na culpa do pecado (Ap 2.14,20)

Ervas amargas (v.8).

Certos congêneres da alface. Talvez por falta de meios de cozinhar e temperar, ou talvez pela necessidade de recolher ervas do campo, em vez de comprarem verduras.

Simbolizava a servidão amarga no Egito.

 

Quem poderia Participar da Páscoa (v.43-45, 48). A Páscoa não tem sentido para os que são estranhos às promessas de Deus (Êx 12.43). Mas, quando em comunhão com o povo de Deus, tais pessoas, sejam elas do mais baixo nível, humanamente falando, têm igual direito de se aproximar de Deus (12.44). Quem tem a mesma fé, em Deus, que Abraão teve, é herdeiro das promessas e participante ativo destas cerimônias, que devem ser celebradas sempre pelos fiéis em fraternidade (12.47).

 

Os Primogênitos:

Juízos contra os Deuses do Egito (Êx. 12.12): Quase todos os deuses do Egito eram semelhantes a algum animal, com feição humana. A morte do primogênito de cada tipo de animal mostrará a falibilidade e impotência das “divindades” que haviam de protegê-los.

Os primogênitos dos israelitas deveriam ser consagrados a Deus perpetuamente, como lembrança de sua redenção pela morte dos primogênitos do Egito.

Nem o herdeiro do trono é capaz de escapar ao juízo de Deus, nem o filho do escarvo encarcerado é insignificante demais para ser objeto da justiça divina.

O Valor Pedagógico da Páscoa (12.26) “Que rito é este?”: Cada culto, cada rito, cada sacramento tem a finalidade de ensinar a palavra de Deus, instruir os participantes nas coisas que Deus tem feito, ordenado e prometido. A explicação da Palavra de Deus no lar, sempre foi a base da vida religiosa do povo de Deus, no passado, e sempre deverá ser o fundamento da sociedade cristã de hoje. Os chefes dos lares devem ser sacerdotes e profetas, de certo modo (Êx 13.8).

 

Na época do Novo Testamento: Havia um costume de soltar alguém por ocasião da Páscoa (Jo 18.39).

 

 

 

A PÁSCOA – COMO UM TIPO DE CRISTO

O cordeiro, o sangue nas umbreiras das portas, a morte dos primogênitos e o livramento do domínio de um país hostil e a continuação dessa festa através de toda a história de Israel, tudo parece que foi destinado por Deus para ser uma grandiosa figura histórica de Cristo, o Cordeiro Pascal, que por Seu sangue nos livra do mundo hostil.

Jesus – como Cordeiro:

Nosso Senhor Jesus Cristo, ao fazer os discípulos participarem com Ele da última ceia, e, ao mesmo tempo, deixar-lhes uma cerimônia sagrada, que seria a Nova Páscoa até sua Segunda Vinda (1Co 11.23-32; Lc 22.14-20).

O cordeiro da páscoa era o sacrifício aceitável, que Deus mesmo tinha instituído, Jesus é nossa Páscoa (1 Co 5.7), é o Cordeiro de Deus (Jo 1.29).

O cordeiro tinha de ser sem defeito (Êx 12.5) e Cristo cumpriu esta exigência (1 Pe 1.18-29).

Tinha de ser separado para o sacrifício quatro dias antes do dia 14 (Êx 12.3) – Assim Cristo, entrou em Jerusalém no dia da separação do cordeiro, e morreu no mesmo dia do sacrifício.

Precisava ser imolado pela congregação inteira, assim como Cristo foi sacrificado pelos líderes civis e religiosos de Israel e de Roma e pela vontade da turba popular, em prol do mundo inteiro (Êx 12.6)

Nenhum osso do cordeiro podia ser quebrado (Êx 12.46) – Compare com João 19.33 e 36.

O sangue do Cordeiro era o símbolo do Cordeiro de Deus e fazia estar sobre o povo a proteção divina contra a escravidão do pecado e o castigo (Êx 12.13) – Assim também, o sangue de Jesus nos liberta da escravidão e da punição eterna.