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ELIAS E ELISEU

Foto de Examinai as Escrituras.
Foto de Examinai as Escrituras.

ELIAS E ELISEU

O MINISTÉRIO DE ELIAS

“Os aparecimentos raros, súbitos e breves de Elias, sua coragem indômita e seu zelo ardente. o fulgor de seus triunfos, o patético de seu desânimo, a glória de seu passamento, e a tranquila beleza de sua reaparição no Monte da Transfiguração, tornam-no um dos vultos mais grandiosos e românticos que Israel produziu.” – H.H.Halley

INTRODUÇÃO:
Elias e Eliseu foram profetas que Deus enviou, num esforço por salvar o reino do Norte.
O ministério deles, tomado em conjunto, durou uns 75 anos, no período central do reino do Norte, cerca de 875-800 a.C.,através dos reinados de 6 reis:Acabe, Acazias, Jorão, Jeú, Jeoacaz e Joás.

AS ORIGENS DE ELIAS
Nome: “Cujo Deus é Jeová”. Um nome significativo numa época em que o culto a Baal ameaçava extinguir o culto a Jeová em Israel.
Cidade:
Tisbe : A tradição diz que havia uma pequena cidade chamada Tisbe em Gileade, perto do vau de Jaboque, onde Jacó lutou com o Anjo de Senhor.
Gileade: (1 Rs 17.1) Gileade significa “escabroso”, Terra de Jefté,uma área de poucos moradores, além do rio Jordão.
Estilo: Filho da solidão selvática das ravinas dos montes, vestia-se de pele de carneiro e pelo de camelo( era a roupa típica de um profeta, ver Zc 13.4 e Mt 3.4), com os lombos cingidos dum cinto de couro (2 Rs 1.8) e os próprios cabelos compridos a lhe caírem às costas.

Época de Elias: Seis capítulos são reservados aos anais do reinado de Acabe, enquanto a maioria dos reis tem uma só fração de capítulo. A razão é que em grande parte narram a história de Elias. Este foi a resposta que Deus deu a Acabe e a Jezabel, os quais haviam-no substituído por Baal. O ministério de Elias durou uns 25 anos – durante os reinados de Acabe e Acazias.

O CARÁTER DE ELIAS
Era homem semelhante a nós (Tg 5.17)
Era homem de coragem indômita.
Era homem de zelo ardente.
Era homem simples em aparência e no vestir – como tal é protótipo de João Batista (2 Rs 1.8; Mt 3.4).

O TEMPERAMENTO DE ELIAS:
Elias era Melancólico

Considerado, comumente, um temperamento hostil e sombrio, na verdade, é o mais rico dos temperamentos, pois é um tipo analítico, abnegado, bem dotado e perfeccionista. Ninguém desfruta maior prazer com as belas artes do que ele.
É, por natureza, introvertido, mas chega a ter estados momentâneos de êxtase.
É um amigo muito fiel, mas, ao contrário do sangüíneo, não faz amigos facilmente. Não tomará a atitude de procurá-los e esperará que o procurem.
É o tipo mais confiável, pois seu temperamento perfeccionista não permitirá que ele desaponte alguém que conte com ele. Mas tem propensão a ser desconfiado quando o procuram ou o acumulam de atenções.
Seu lado analítico faz com que apure com cuidado os obstáculos de um projeto. Isto, normalmente, o afasta de novos projetos e gera conflitos com os que tentam iniciá-lo.
Pode se animar muito com algo e produzir grandes coisas, mas, em seguida, sobrevêm-lhe uma fase depressiva.
Geralmente encontra maior significado para sua vida no sacrifício pessoal, e tende a escolher na vida uma vocação difícil, que envolva grande esforço pessoal, e a desempenha com persistência, procurando realizá-la bem.
O melancólico é o temperamento com maior potencialidade inata a ser aplicada pelo Espírito Santo. E muitos personagens bíblicos possuíam o temperamento melancólico, como Moisés, Elias, Salomão, o apóstolo João e outros.

ELIAS E A APOSTASIA DO REINO DO NORTE

“Deus adapta maravilhosamente os homens para a obra a que os chama. Os tempos eram adequados para um Elias; Elias era apto para esses tempos. O Espírito do Senhor sabe equipar os homens para cada ocasião.”Matthew Henry

O Reino do Norte:
Havia uma idolatria financiada pelo Estado.
O que é o Estado?
É uma nação politicamente organizada. É constituído, portanto, pelo povo, território e governo. Engloba todas as pessoas dentro de um território delimitado - governo e governados.

A Religião do Estado:
Sabendo que os homens desejam ter alguma religião, ele estabelecerá um culto baseado na divindade do homem e na supremacia do Estado. Como personificação desse Estado, ele exigirá o culto do povo, e formará um sacerdócio para fazer cumprir e promulgar esse culto. (2Tess. 2:9,10; Apo. 13: 12-15.) O anticristo levará ao extremo a doutrina da supremacia do Estado, a qual ensina que o governo é o supremo poder, em torno do qual tudo, incluindo a própria consciência do homem, tem que lhe estar subordinado. Visto que não existe poder ou lei mais elevados do que o Estado, segundo eles, Deus e sua lei precisam ser abolidos para se prestar culto ao Estado. A primeira tentativa para estabelecer o culto ao Estado está registrada em Daniel cap. 3. Nabucodonosor orgulhou-se do poderoso império que edificara. "não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei?..." (Dan. 4:30). Tão deslumbrado ficou ele diante do poderio e governos humanos, que o Estado para ele se tomou como um deus. Que melhor maneira para impressionar os homens com sua glória, do que ordenar-lhes que o símbolo desse governo fosse venerado! Portanto, ele edificou uma grande imagem dourada e mandou que todos os povos se prostrassem diante dela, sob pena de morte. A imagem não foi a de uma divindade local, mas representava o próprio Estado. Recusar cultuar a imagem era considerado ateísmo ou traição. Ao instituir essa nova religião, Nabucodonosor como que dizia ao povo: "Quem vos deu as belas cidades, as boas estradas, e belos jardins? O Estado! Quem vos provê de alimentos e serviço, quem funda escolas e patrocina templos? O Estado! Quem vos defende dos ataques dos inimigos? O Estado! não será então o Estado, esse poderio, um deus? Portanto, que maior deus quereis do que vosso exaltado governo? Prostrai-vos perante o símbolo da grande Babilônia!" E se Deus não o tivesse humilhado do seu orgulho blasfemo (Dan. 4:28-37), Nabucodonosor talvez teria exigido o culto de sua própria pessoa como chefe do Estado. Como os três filhos hebreus (Dan. 3) foram perseguidos por se recusarem a curvar-se perante a imagem de Nabucodonosor, assim os cristãos do primeiro século sofreram porque se recusaram a render homenagens divinas à imagem de César. Havia tolerância de todas as religiões no Império Romano, mas sob a condição de que fosse venerada a imagem de César como símbolo do Estado. Os cristãos foram perseguidos, não tanto por sua lealdade a Cristo, mas porque se recusaram a adorar a César e dizer: "César é Senhor." Recusaram-se a cultuar o Estado como deus. A Revolução francesa oferece outro exemplo dessa política. Deus e Cristo foram lançados fora e um deus, ou deusa, se fez da "Pátria" (o Estado). Assim disse um dos lideres: "O Estado é supremo em todas as coisas. Quando o Estado se pronuncia, a igreja não tem nada a dizer." A lealdade ao Estado elevou-se à posição de religião. A assembléia decretou que em todas as vilas fossem levantados altares com a seguinte inscrição: "O cidadão nasce, vive e morre por La Patrie." Preparou-se um ritual para batismos, casamentos e enterros civis. A religião do Estado possuía seus hinos e orações, seus jejuns e festas. O Novo Testamento reconhece o governo humano como divinamente ordenado para a manutenção da ordem e da justiça. O cristão, por conseguinte, deve lealdade à sua pátria. Tanto a igreja como o estado têm sua parte no programa divino, e cada qual deve limitar-se à sua esfera. Deus deve receber o que lhe pertence, e César deve receber o que lhe pertence. Mas acontece que muitas vezes César exige coisas que são de Deus, resultando que a igreja, muito contra sua vontade, entra em choque com o governo. As Escrituras preveem que esses conflitos futuramente chegarão ao seu ponto máximo. A última civilização será anti-Deus, e o anticristo, seu chefe, o ditador mundial, tornará as leis desse superestado supremas sobre todas as demais leis", e exigirá o culto à sua pessoa como a personificação do Estado. As mesmas Escrituras predizem a vitória de Deus e que sobre as ruínas do império mundial" anticristão, ele levantará seu reino no qual Deus é supremo — o Reino de Deus. (Dan. 2:34, 35, 44; Apo. 11:15; 19:11-21.)
A Religião do Reino do Norte:
Jeroboão, fundador do reino do Norte, adotou para, manter separados dois reinos, o culto do bezerro, a religião do Egito,como religião oficial do reino recém-formado. O culto de Deus identificara-se em judá com a família de Davi. O bezerro veio a constar como símbolo da independência de Israel. Jeroboão incutiu tão profundamente o culto do bezerro no reino do Norte que não pode ser arrancado daí senão com a queda desse reino. O culto de Baal, introduzido por Jezabel, prevaleceu por uns 30 anos, mas foi exterminado por Elias, Eliseu e Jeú, nunca mais reaparecendo, embora persistisse, com intermitências, em Judá, até o cativeiro deste. Todos os 19 reis do Norte seguiram o culto do bezerro de ouro, alguns deles serviram também a Baal, porém nenhum tentou alguma vez fazer o povo voltar-se para Deus.

Apostasia:
O que é apostasia: (Do gr. Apostásis: afastamento) Abandono premeditado da fé cristã. É o pecado de desviar-se da fé:
“Sirvamos outros deuses” (Dt 13.13)
“Da Graça decaístes” (Gl 5.4)
“A que não vos demovais da vossa mente... quer por espírito” (2 Ts 2.2)
“E caíram, sim, é impossível outra vez renová-los” (Hb 6.4-6)
“Descaiais da vossa firmeza” (2 Pe 3.17)
No Antigo Testamento, não foram poucas as apostasia cometidas por Israel. Só em juízes, deparamo-nos com sete. Para os profetas, a apostasia constituía-se num adultério espiritual. Se a congregação hebreia era tida como a esposa de Jeová, deveria guardar-lhe fielmente os preceitos, e jamais curvar-se diante de outros deuses. Infelizmente, muitas foram as vezes em que a filha de Sião entregou-se aos estranhos. Jeremias e Ezequiel foram os profetas que mais enfocaram a apostasia israelita sob o prisma das relações matrimoniais.
No Novo Testamento, já era grande a apostasia no final do primeiro século. Muitos crentes de origem israelita. Por exemplo, sentindo-se isolados da comunidade judaica tendiam a deixar a fé cristã, e voltar aos rudimentos da Lei de Moisés, e ao pomposo cerimonial do templo.

Apostasia começou entre os anjos: (Jd 6)
A Fonte de Apostasia: “espíritos enganadores” (1 Tm4.1). Ler 1Jo 4.1
Apostasia e Heresia: Há que se estabelecer a diferença entre apostasia e heresia. A primeira como já dissemos, é o abandono premeditado e completo da fé; a segunda é a abjuração parcial desta mesma fé.
Apostasia é um sinal escatológico: (1 Tm 4.1-3)
Profetizado por Daniel (Dn 7.25)
Profetizado por Cristo (Mt 24.4)
Profetizado por Paulo (2 Ts 2.3)
Profetizado por Pedro (2 Pe3.3)
Profetizado por Judas (18)
Os Elementos da Apostasia:
A Fonte: “espíritos enganadores”
Ensino: “ensinos de demônios”
Agentes: “alguns” dentro da comunidade.
A Responsabilidade do Ministro em Face da Apostasia: (1 Tm 4.1-11, 13)
Expor a Doutrina dos Apóstolos (1-6).
Rejeitar, pela força de uma piedade profunda aquilo que é errado, inclusive os exercícios do asceticismo físico (v.7,8).
Ordenar as coisas certas com toda a autoridade pastoral (11).
Tornar-se Padrão, pois os preceitos sem exemplo são vazios, assim como Paulo era Padrão (Fp 3.17;2 Ts 3.9)
Aplicar-se-a todas as partes do culto: à leitura, à exortação, ao ensino (13)
Pensamentos sobre a Apostasia:
Se você quer fugir de Deus, o diabo lhe emprestará tanto as esporas como o cavalo. – Thomas Adams
Nunca olhe para trás, a não ser que você queira ir naquela direção. - Anônimo
A apostasia nunca começa com uma forte explosão ... começa de modo silencioso, vagaroso, sutil e insidioso. - J. Blanchard
A apostasia é uma perversão que conduz ao mal, depois de uma aparente conversão. - Timothy Cruso
Ninguém mergulha tão profundamente no inferno como aqueles que chegaram mais perto do céu, visto que caem de maior altura.
Um cristão em declínio necessariamente é um cristão em dúvida.
A graça em decadência é como um homem a quem são arrancadas as pernas por causa da enfermidade. - William Gurnall
Estamos tão abaixo do normal que se nos tornássemos normais, o povo pensaria que éramos anormais. - Vance Havner
Para alguns de nós, a maior habilidade parece ser a de afastar-se do bom Pastor. - Geoffrey King
O desviado é um homem que, por causa da relação que teve com Deus, nunca pode desfrutar bem qualquer outra coisa. - D. Martyn Lloyd-Jones
Todos estaríamos constantemente desviando-nos, se não fosse a graça de Deus. - Dick Lucas
A apostasia é causada por uma vida cristã relaxada. - Ernest Plant
Precisamos dar à apostasia seu verdadeiro nome: adultério espiritual. - Francis Schaeffer
Santos sem santidade são a tragédia do cristianismo. - W. Tozer

O MINISTÉRIO DE ELIAS
Deus mandou Elias para que erradicasse o Baalismo, religião vil e cruel.

O Baalismo:
Nota arqueológica:
O Instituo Oriental, escavando em Megido, que fica perto de Samaria, encontrou, na camada do tempo de Acabe, as ruínas de um templo de Asterote, deusa esposa de Baal. Os templos dos dois comumente não eram muito afastados. A pouco passos desse templo de Astarote havia um cemitério, onde se acharam muito jarros contendo despojos de crianças sacrificadas no dito templo. Os profetas de Baal e de Astarote eram assassinos oficiais de criancinhas. Isso esclarece a razão da matança deles por Elias (1 Rs 18.40), e ajuda-nos a compreender por que Jeú se mostrou tão impiedoso no extermínio do Baalismo.
Baal & Baalins:
A palavra Baal significa “amo”, “senhor”, “proprietário”, “possuidor” e era frequentemente usada como um termo geral para a divindade.
O plural baalins, pode ter incluído todas as falsas divindades na terra, pois cada localidade tinha o seu próprio Baal.O culto a esses deuses e deusas incluía sacrifícios animais, prostituição feminina e masculina e,ocasionalmente sacrifícios humanos.(Jz 2.13; Jr. 19.5; Os 2.13).Cada lugar tinha seu próprio Baal.
Baal-Semaim: Senhor do céu (Jz 2.11).
Baal-Zebube: Significa “Senhor das moscas”, embora aqui (2 Rs 1.2) seja provavelmente uma corruptela intencional de “Baal-Zebul”, que significa “Baal, o príncipe” Na época de Jesus, os judeus aplicavam esse nome ao maioral dos demônios (Mc 3.2; Mt 10.25)
Baal Melkarth: O principal deus de Tiro.
Baal Zefom: “Senhor da Vigilância”. Um lugar onde os filhos de Israel acamparam (Êx 14.2)
Baal Berite: “Senhor da aliança” (Jz 8.33)

“Toda boca que o não beijou” (1 Rs 19.18):Parte do ritual de adoração (Os 13.2)
Astarote a companheira de Baal: Forma plural de Astarte, a companheira de Baal.
Aserá mãe de Baal:Em 1 Rs 16.33 e18.19 há uma referência ao poste-ídolo, era uma imagem de Aserá, a principal deusa de Tiro, mãe de Baal e de mais outros 70 deuses!!!(Dt 7.5; Jr 17.2)
O desenvolvimento do Baalismo em Israel:Se deu em três estágios:
Colocação dos deuses cananeus numa posição secundária em relação a Jeová.
Adoração a Jeová como um super-Baal.
Baalização do culto a Jeová, de modo que o povo abandonou totalmente o Senhor (1 Rs 18.21).
Os cultos não exigiam santidade e o povo de Deus se deixou seduzir, especialmente pela licenciosidade dos seus ritos (Nm 25.3-18; Dt 4.3).
Havia templos de Baal em Israel (1 Rs 11.18; 16.32)
Era costume dos hebreus colocarem em seus filhos nomes que continham o vocábulo “Baal”, exemplo: Jônatas chamou seu filho de Meribe-Baal, e Davi chamou um dos seus filhos de Beelida (1 Cr 8.34; 14.7). Mas depois de Acabe e Jezabel introduzirem o culto ao deus Baal, esse costume tornou-se desonroso entre os israelitas (Os 2.16)
Levantaram altares a Baal nos terraços das casas, nas ruas de Jerusalém e em todas as cidades (Jr 7.9; 11.13; 32.29).

O Fim do Baalismo: Deus dera a entender a Elias que métodos de fogo e espada não realizavam a obra verdadeiramente divina (1 Rs 19.42). Apesar disto, o fogo e a espada não paravam de agir. O Baalismo não compreendia outra linguagem. Eliseu ungiu a Jeú, para dar cabo do Baalismo oficial (1 Rs 19.16,17; 2 Rs 9.1-10). E Jeú o fez violentamente.

Aspectos do Ministério de Elias: O ministério de Elias fora de milagres, fogo e espada. A tarefa que lhe cumprira realizar era dura, áspera e muito desagradável. Pensou que não alcançara êxito. E embora gozasse de intimidade com Deus, numa medida que só a poucos homens tem sido dada, era tão humano quanto nós; e pediu a Deus que lhe levasse a vida.Deus porém, não julgou que ele houvesse fracassado.
Predisse ao rei Acabe uma grande seca (1 Rs 17.6) Sua aparição não anunciada ante o idólatra rei Acabe a fim de anunciar uma prolongada seca. Deus deu a Elias o poder de fechar os céus por 3 anos e meio.
Baal era considerado o deus da chuva: Baal, o deus das tempestades e das chuvas. Uma cabeça de touro era o seu símbolo. Baal fertilizava os prados com chuva para que o gado engordasse.

1 - O SENHOR ENVIOU esta mensagem a Joel, filho de Petuel:
2 - Escutem bem, velhos de Israel! Ouçam todos! Vocês já ouviram, em toda a sua vida, em toda a história de seu povo, alguma coisa igual à que vou lhes contar?
3 - No futuro, contem isso a seus filhos; essa história terrível deve ser transmitida de geração a geração.
4 - Depois que o gafanhoto cortador deixar de devorar suas plantações, os gafanhotos migradores comerão o que sobrou. Depois deles virão os gafanhotos saltadores e finalmente os gafanhotos devoradores.
5 - Bêbados, acordem e chorem! Pois todas as uvas foram destruídas e o vinho acabou completamente.
6 - Um grande exército de gafanhotos cobriu a terra. É um exército tão grande que não se pode contar e seus dentes são tão afiados como os dos leões!
7 - Eles acabaram com as minhas vinhas e arrancaram a casca das figueiras, deixando à vista o tronco e os galhos.
8 - Chorem de tristeza, e fiquem de luto como a jovem que perde o noivo antes do casamento.
9 - As ofertas de cereais de vinho que antes eram levadas ao templo foram cortadas; os sacerdotes estão quase morrendo de fome. Ouçam o choro dos ministros de Deus.
10 - Os campos estão vazios de colheitas. Em toda parte o que há é tristeza e pranto. O cereal, as uvas e o azeite acabaram.
11 - Vocês, fazendeiros, têm toda a razão para estarem abalados e abatidos; e vocês, que plantam uvas, têm toda razão para chorar. Chorem pelo trigo e pela cevada também, porque toda a colheita morreu.
12 - Os pés de uvas estão mortos; as figueiras estão morrendo; as tâmaras e as romeiras estão murchando; as maçãs secam nas árvores, e por isso toda a alegria murchou no coração dos homens.
13 - Sacerdotes, vistam-se de pano de saco! Ministros do meu Deus, ajoelhem-se, chorando, por toda a noite, em frente do altar! Pois não haverá mais ofertas de cereais e vinho para vocês.
14 - Convoquem um jejum; anunciem que vai haver uma reunião solene. Reúnam os mais velhos, todo o povo no templo do Senhor seu Deus e ali, chorem diante dEle.
15 - Ah, esse terrível dia de julgamento e castigo está chegando. A destruição que vem de Deus Todo-poderoso está bem próxima!
16 - Nossa comida vai desaparecer da nossa frente: toda alegria e felicidade acabarão no templo de nosso Deus.
17 - As sementes apodrecem no solo; os armazéns e depósitos estão vazios; os cereais secaram nos campos.
18 - O gado muge de fome; os rebanhos andam inquietos pois não há pasto para eles; as ovelhas berram tristemente.
19 - Senhor, ajude-nos! O calor destruiu os pastos e queimou todas as árvores.
20 - Até mesmo os animais selvagens gritam pedindo a sua ajuda porque para eles também não há água. Os córregos secaram e os pastos estão completamente queimados e secos.” (Joel 1.1-20 – Bíblia Viva)

Escondeu-se junto ao ribeiro de Querite (1 Rs17. 5). Aqui sua fé é provada ao secar-se o ribeiro (17.7) . Querite significa “Separado”.Você tem estado ali? Se não, isso explica o seu pouco êxito.

“Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto nas vides; ainda que falhe o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que o rebanho seja exterminado da malhada e nos currais não haja gado. todavia eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação.” (Hc 3.17,18)

SUBSÍDIO GEOGRÁFICO: O Querite, não é propriamente um rio. Trata-se de mais um dos numerosos wadis existentes na Terra Santa. Para alguns autores, aliás, não passa de um filete de água que, a maior parte do ano constitui-se em um vale seco. Tendo sua nascente nos montes de Efraim, o Querite deságua no rio Jordão. Esse ribeiro fica na Transjordânia. A torrente de Querite seria um pequeno córrego, que só apresentava correnteza em época de chuvas.
Acabe possuía vários milhares de cavalos (1 Rs 18.5)

Enfrentou os profetas de Baal no Monte Carmelo (1 Rs 18.1-46).

Elias escolheu o Monte Carmelo (19) por este representar terreno disputado por Israel e pela Fenícia e por ser este considerado sagrado e reservado aos deuses cananeus.
Sua aventura de fé no Monte Carmelo, foi magnífica. Deus devia ter-lhe revelado, de um ou outro modo, que iria mandar o fogo e a chuva. Nada disto, porém, impressionou Jezabel. Elias matou esses falsos profetas (1 Rs 18.40).Os falsos profetas caminhavam ao redor do altar, ajoelhando-se a cada passo, fazendo uso alternado dos joelhos (1 Rs 18.26).
“Até quando coxeareis entre dois pensamentos?” (21); segundo outras versões:

“até quando hesitareis na encruzilhada sem saberdes que caminho tomar?”

“Por quanto tempo vocês vão ficar entre duas opiniões, sem se decidirem por uma delas?” (Biblia Viva)

“O Deus que responder por fogo, esse será Deus;” “esse será o Deus autêntico”, segundo outra versão.
Retalhavam-se com facas e com lancetas (28); isto é, lanças (ler Zc 13.6); também profetizaram (29), isto é, excitaram-se ao ponto de perderem o domínio de si próprios. O quadro que se nos apresenta lembra-nos certas práticas diabólicas ainda existentes nos nossos dias.

“Deus nunca requereu de seus adoradores que o honrassem na forma dos adoradores de Baal; mas o serviço do diabo, ainda que às vezes compraz e agrada o corpo, em outras coisas, contudo, é realmente cruel com o corpo, como a inveja e a embriaguez. Deus exige que mortifiquemos nossas concupiscências e corrupções; mas as penitências e severidades corporais não o agradam. Quem tem pedido estas coisas de suas mãos?” Matthew Henry

A morte dos falsos profetas se justifica por vários motivos:
Vingava a morte dos profetas do Senhor.
Era o cumprimento do julgamento divino contra os falsos profetas em Israel (Dt 13.1-5)
Era uma guerra autêntica, dos servos de Baal contra Deus e Seus seguidores.

SUBSÍDIO GEOGRÁFICO:
Travou-se no Carmelo um dos mais renhidos combates entre a fé e a idolatria. Cheio do Espírito Santo, Elias desafiou várias centenas de profetas de Baal. A vitória, é claro, coube ao profeta do Senhor. Esse monte, em virtude dessa confrontação, é símbolo de prova e fogo.
O Carmelo não é propriamente um monte. Faz parte, na realidade, de uma cordilheira de 30 quilômetros de comprimento. Sua largura oscila entre 5 a 13 quilômetros, a começar do Mediterrâneo em direção ao Sudeste do território israelita. O ponto mais elevado dessa serra não atinge 600 metros. O duelo de Elias com os falsos profetas deu-se exatamente no cume do monte Carmelo. No lado Norte dessa cordilheira, passa o rio Quisom, onde os vassalos de Baal foram exterminados. Note-se que este monte ou serra forma uma barreira entre as planícies Esdraelom, ao norte e Sarom ao sul, apresentando em seus flancos inúmeras cavernas que, pela sua conformação interna, parece (algumas) terem sido habitadas. Uma delas é conhecida como a 'Gruta de Elias' , que hoje é um santuário muçulmano."

Orou para que chovesse (1 Rs18. 41-46; Tg 5.18).

“Uma nuvenzinha apareceu por fim; logo se espalhou pelos céus e regou a terra. As grandes bênçãos costumam surgirem de pequenos começos, as chuvas abundantes de uma nuvem como a palma da mão. Que nunca desprezemos o dia das pequenas coisas, antes, esperemos com esperança que delas surjam grandes coisas. De que pequenos começos têm surgido grandes coisas! Assim é em todos os bondosos procedimentos de Deus com a alma. escassamente se percebem as primeiras obras de seu Espírito no coração, porém crescem e deixam maravilhados os homens, e conseguem o aplauso dos anjos.”

Jezreel :Era a residência de inverno de Acabe, distante cerca de 27 quilômetros do Carmelo. Elias recebeu força sobrenatural para percorrer tal trajeto (1 Rs 18.45-46).
Ameaçado por Jezabel, fugiu a Horebe (1 Rs 19.1-18).
Jezabel: Princesa sidônia, mulher imperiosa, inescrupulosa, vingativa, decidida, diabólica, o demônio em carne. Devolta do culto de Baal, construiu-lhe um templo em Samaria, manteve 850 falsos profetas desse deus e de Astorete, matou os profetas de Jeová e aboliu o seu culto (18.13,19). Seu nome veio a ser aplicado a uma profetisa de tempos depois, queprocurou inculcar práticas voluptosas do culto idólatra na igreja (Ap 2.20)

“A pergunta que Deus faz, "Que fazes aqui, Elias?", é uma repreensão. Amiúde nos corresponde perguntar se estamos em nosso lugar, e na senda do dever: estou onde devo estar? Aonde me chama Deus, onde está minha obra, e onde posso ser útil?” Matthew Henry

Consumiu 40 dias porque Elias alternou períodos de caminhada e esconderijo, devido ao seu estado depressivo.Não é medo o que se apoderou de Elias, mas desânimo, cansaço da vida.Precisava como Paulo (Gl 1.17), estar sozinho com Deus para meditação e reavivamento. Nem parece ser o mesmo homem descrito no último capítulo (18.18,36-38).Mas Deus longe de rejeitá-lo, envia Seus anjos para ministrar conforto ao seu servo esgotado. Elias era um herói da fé, mas também era um “vaso de barro” (2 Co 4.7; Tg 5.17)

HOREBE: É o mesmo monte Sinai, donde Moisés recebera a Lei (Dt 4.10-12). O caminho sobremodo longo (7), era de mais de 300 Km, depois de Berseba.

Ouviu um murmúrio tranquilo e suave (1 Rs19. 12).
Lit. “um som de suave quietude”

“As almas bondosas são mais afetadas pelas tenras misericórdias do Senhor que por seus terrores.”

Desanimado de todo, Elias fugiu para o Monte Horebe, (onde 500 anos antes, Moisés organizara a nação) e pedira a Deus, que o deixasse morrer (19.4) Deus ensinou-lhe esplêndida lição: o Senhor não estava no “vento” nem no “terremoto” e nem no “fogo”,mas na “voz mansa e delicada” (19.11,12).Parecia como se Deus lhe quisesse dizer que, embora as demonstrações de força fossem necessárias às vezes, em razão de crises nos planos divinos, a verdadeira obra principal de Deus no mundo não se executa com esses métodos: que Deus às vezes faz, e outras vezes convoca homens para fazer, coisas que são totalmente contrárias à sua natureza, porém que, em certas emergências, têm de ser feitas.
Elias o profeta solitário (1 Rs 19.14) Pela segunda vez veio esta queixa desesperada. Elias aprendera a ser uma pura consciência do dever, vivendo a sós com suas meditações, mas agora sentia a falta de amigo e de apoio humano. Esqueceu-se de que a vitória da causa de Deus não dependia dele, tão somente. Se Deus lhe concedesse, naquela hora alguma doce consolação, Elias alimentaria ainda mais o hábito egoístico e destrutivo de ter pena de si mesmo. A melhor inspiração nas horas de depressão é receber mais responsabilidades das mãos de Deus,para ter sua vocação renovada. Elias tinha ainda, de indicar dois reis e um profeta (15-16) que cumpririam os propósitos divinos da punição dos idólatras.
Ungiu Hazael, Jeú e Eliseu (1 Rs 19.15-19).
Pela espada de um inimigo estrangeiro (Hazael) e pela luta interna (Jeú) se cumpriria o Seu julgamento; mas acima de tudo pela palavra profética (Eliseu) a qual, rejeitada, endurece o homem e o conduz à perdição.

Repreendeu Acabe (1 Rs 21.19) .Nabote se recusou a vender sua vinha por motivos religiosos (Lv 25.23-28; Nm 36.7-8)

“O descontentamento é um pecado que é seu próprio castigo, e faz com que os homens se atormentem. É um pecado que se gera em si mesmo; não surge da situação, senão da mente: como achamos a Paulo contente numa prisão, assim Acabe estava descontente num palácio. tinha a sua disposição todos os prazeres de Canaã, essa terra desejável; a riqueza de um reino, os prazeres de uma corte, e as honras e poderes de um trono; todavia, tudo lhe era nada sem a vinha de Nabote. Os maus desejos expõem os homens a contínuas vexações, e os que estão dispostos a afanar-se, por muito bem de posição que estejam, sempre podem achar alguma coisa que lhes provoque novo afã.” Matthew Henry

A carta de Elias. Elias já havia subido ao céu antes da entrega da sua carta (2 Rs 3.11), que soaria como uma voz de condenação vinda do além-túmulo. Elias talvez profetizasse os crimes de Jeorão, com os castigos que lhe sobreviriam à sua família e à sua nação.
“Então lhe veio uma carta da parte de Elias, o profeta, que dizia: Assim diz o Senhor, Deus de Davi teu pai: Porquanto não andaste nos caminhos de Jeosafá, teu pai, e nos caminhos de Asa, rei de Judá; mas andaste no caminho dos reis de Israel e induziste Judá e os habitantes de Jerusalém a idolatria semelhante à idolatria da casa de Acabe, e também mataste teus irmãos, da casa de teu pai, os quais eram melhores do que tu; eis que o Senhor ferirá com uma grande praga o teu povo, os teus filhos, as tuas mulheres e toda a tua fazenda; e tu terás uma grave enfermidade; a saber, um mal nas tuas entranhas, ate que elas saiam, de dia em dia, por causa do mal”. (2 Cr 21. 12-15)
Elias e suas Profecias:
“Então Elias, o tisbita, que habitava em Gileade, disse a Acabe: Vive o Senhor, Deus de Israel, em cuja presença estou, que nestes anos não haverá orvalho nem chuva, senão segundo a minha palavra.” (1 Rs 17.1)
“ E falar-lhe-ás, dizendo: Assim diz o Senhor: Porventura não mataste e tomaste a herança? Falar-lhe-ás mais, dizendo: Assim diz o Senhor: No lugar em que os cães lamberam o sangue de Nabote, lamberão também o teu próprio sangue.” (1 Rs 21.19-24)
“Agora, pois, assim diz o Senhor: Da cama a que subiste não descerás, mas certamente morrerás. E Elias se foi. E disse-lhe: Assim diz o Senhor: Por que enviaste mensageiros a consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom? Porventura é porque não há Deus em Israel, para consultares a sua palavra? Portanto, desta cama a que subiste não descerás, mas certamente morrerás.” (2 Rs 1.4-16)
“Então voltaram, e lho disseram. Pelo que ele disse: Esta é a palavra do Senhor, que ele falou por intermédio de Elias, o tisbita, seu servo, dizendo: No campo de Jizreel os cães comerão a carne de Jezabel, e o seu cadáver será como esterco sobre o campo, na herdade de Jizreel; de modo que não se poderá dizer: Esta é Jezabel”. (2 Rs 9.36-37)
A carta de Elias (2 Cr 21.12-15)

ELIAS E OS MALES DA DEPRESSÃO

A depressão, sua causa e sua cura
A depressão é uma moléstia emocional que pode ser chamada de universal. Atinge cultos e incultos, pobres e ricos.
É definida no dicionário como "distúrbio mental caracterizado por desânimo, sensação de cansaço, cujo quadro inclui ansiedade em grau maior ou menor."
Deus, que nos exorta dizendo: esforça-te e tende bom ânimo (Js 1.6), jamais desejou nos ver nesse estado. Ele nos deixou uma vida abundante!
O crente pleno do Espírito Santo nunca se sentirá deprimido. Aquele que se sentir assim já magoou o Espírito e pagará um preço vultoso por isso.
O vultoso preço de sentir-se deprimido
São, pelo menos, cinco os prejuízos causados pela depressão:

Melancolia e pessimismo
Para o indivíduo deprimido, tudo se lhe afigura negro, e as coisas mais simples lhe são difíceis. Faz uma "tempestade num copo d'água", o que o torna uma companhia desagradável, obrigando-o a pagar o preço da solidão.

Apatia e cansaço
Todo indivíduo necessita do sentimento de realização que sucede a uma tarefa bem executada, sentimento que é repelido pela apatia do deprimido.
A apatia, com certeza, não é um solo fértil em que brotem as sementes dos ideais e objetivos. A falta de um ideal, por sua vez, mantém o indivíduo apático e sem vitalidade, por isso apresenta-se ele sempre cansado.
É o que acontece com os jovens de hoje, sem ideal, apáticos e cansados com a menor atividade.
Eles precisam desesperadamente que indivíduos plenos do Espírito Santo lhes mostrem a vida abundante que Jesus tem para lhes dar.

Hipocondria
Uma pessoa deprimida tem dores generalizadas, que ela usa para desculpar sua apatia, em vez de combatê-la.
A lembrança de uma experiência traumática acompanhada de dor leva o indivíduo a sentir a mesma dor quando a experiência se repetir ou quando pensar nessa experiência. E a tendência do deprimido é focalizar a atenção sobre aquilo que a desagrada, tomando-se um doente crônico.

A perda de produtividade
A conseqüência inevitável da apatia é a perda de produtividade que faz com que pessoas bem dotadas jamais concretizem suas potencialidades. Com isso, perdem nesta vida e também na vida eterna.
A Palavra de Deus é que diz: Se a obra de alguém se queimar, sofrerá perda; o tal será salvo, todavia como pelo fogo (1 Co 3.15) e Jesus, em Mt 25:14-30, fala sobre um servo mau e indolente.
O cristão só pode ficar deprimido por não poder testemunhar sua fé ao próximo.

Irritabilidade
O deprimido fica irritado até com a atividade e disposição dos outros enquanto ele está pensativo e melancólico.

Introspecção
O indivíduo deprimido tende a fugir das situações que considera desagradáveis e a buscar refúgio nos devaneios nostálgicos ou ligados ao futuro. Esse comportamento toma-o pouco comunicativo e isolado.
A causa da depressão: Na verdade, há algumas causas básicas para a depressão, a saber:

As tendências do temperamento
O temperamento mais vulnerável a ela é o melancólico, porque a experimenta por um período mais longo.
O sangüíneo passa por um momento de depressão, mas, logo que encontra uma companhia animada, ele se anima também.
O colérico é um otimista perene e acha a depressão pouco prática para aceitá-la.
O segundo lugar dos temperamentos em relação à depressão é do fleumático, embora os ataques não sejam tão freqüentes devido ao seu bom humor.
Os motivos que levam o melancólico à depressão são três:
1º) Sua maior fraqueza é o egocentrismo, que se perpetua com o hábito da auto-analise constante, levando-o à introspecção típica da depressão.
2º) O melancólico é um perfeccionista que critica com facilidade não só os outros como a si mesmo, o que o toma escrupuloso e meticuloso. Normalmente se dedica a seus objetivos com um esforço imenso e grande trabalho, achando-se, por isso, melhor que os outros e passando a dominar o grupo. Atinge seu padrão, mas se toma malquisto e desprezado, o que o leva à depressão.
3º) O perfeccionismo do melancólico o leva à frustração, pois não consegue executar com perfeição todas as tarefas que se impõe.

A hipocrisia
O cristão que tenta enquadrar-se aos padrões cristãos apenas pelo autocontrole e não por uma genuína conversão do espírito, terá de suportar doenças e frustrações que podem tomá-lo deprimido.

Problemas físicos
Uma pessoa debilitada tende a achar grande dificuldade em executar qualquer tarefa, o que a toma deprimida, a não ser que diga como Paulo: quando estou fraco, então é que sou forte (2 Co 12.10).
A carência de vitamina B e de hormônios pode levar à depressão. Por isso não devemos ver apenas as causas espirituais e emocionais.

O demônio
Se não estiver pleno do Espírito Santo, o cristão pode ser oprimido pelo demônio que o leva à depressão.

Rebelião e descrença
O Salmo 79 descreve a angústia e abatimento de Jerusalém pela derrota sofrida diante da invasão dos inimigos, porém pede, no versículo 9, perdão pelos seus pecados, que foram justamente a descrença e a rebelião.
A falta de fé de que Deus tem o melhor para ele, mesmo que a seus olhos pareça o contrário, leva-o à rebelião.
Seguindo seus próprios caminhos e não os de Deus, o homem sofre, fracassa e se deprime por isso.

Desgaste psicológico
A um grande e desgastante projeto realizado, é comum seguir-se uma crise de depressão. É o que acontece com alguns ministros depois de concluído o projeto de construção de uma igreja. Para eliminar a depressão, é preciso traçar objetivos mais elevados.
Elias foi um homem de Deus que, depois da grande vitória de fazer descer fogo dos céus e matar quatrocentos e cinqüenta profetas de Baal, disse para Deus: Já basta, ó Senhor. Toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais (1 Rs 19:4), obrigando Deus a se dirigir a ele para dar-lhe novos objetivos.

Autopiedade - a causa básica da depressão
Não importa quais sejam as causas apontadas até aqui, elas são apenas desculpas para não buscar a cura do Todo-Poderoso e ficar deprimido.
Porque a pessoa só se prostra em depressão após um longo período cativa do pecado da autocomiseração ou egocentrismo.
Este pecado é tão sutil que a própria pessoa não se apercebe que o tem.
Alguém pode ter o apoio de quase todos os membros da igreja para uma obra que executa, mas, se tiver um opositor ou achar que o tem, passará a se sentir desprezada e com pena de si mesma.
Como diz a Bíblia: O que quer que o homem semeie, isso ele lambem colherá. (Gl 6:7), portanto, se semear autopiedade; colherá depressão.
Quando descobrimos em nós a fraqueza da autopiedade, já temos meio caminho andado para a cura da depressão e outros males.

OS MILAGRES DE ELIAS
Por que Deus operou tantos milagres através de Elias e de Eliseu?
O estado de grave crise moral em Israel provocou a necessidade de manifestações excepcionais do poder divino.
Tais milagres eram as credenciais daqueles dois profetas (1 Rs 17.24).
Considerando o terrível desafio que teria de enfrentar no Monte Carmelo (18.20-40), Elias precisava robustecer a fé que deus lhe concedera, saturando a sua vida de milagres.
Os Milagres de Elias:
Corvos o sustentaram milagrosamente (1 Rs 17.6)
Multiplicou a farinha e o azeite de viúva (1 Rs 17.9) A fome se estendera até ao norte e a viúva estava preparando sua última refeição. O voto revela que ela adorava o Deus de Israel. Deus enviou Elias a uma viúva gentia para repreender a apostasia em Israel (1 Rs 17.12; Lc 4.24-26) – Sarepta: Era uma cidade na costa do Mediterrâneo, entre Tiro e Sidom.

“Jezabel era a maior inimiga de Elias, mas para mostrar quão impotente era sua maldade, Deus encontra um esconderijo para ele no próprio país dela.” Matthew Henry

Ressuscitou o filho da viúva (1 Rs 17.17-20):

“Havia muitas viúvas em Israel na época de Elias, e é provável que algumas o tivessem acolhido em sua casa, mas é enviado a honrar e abençoar com sua presença uma cidade de Sidom, um povo gentio, e assim chega a ser o primeiro profeta aos gentios.” Matthew Henry

A criança morreu de fato. O texto hebraico diz literalmente “não havia mais nele o fôlego”. A mãe pensou que seu filho tinha morrido por causa de algum pecado que ela cometera. Há uma tradição que afirma que o filho da viúva de Sarepta passou a ser o companheiro constante di profeta (17.23) Vemos, então como Elias por meio de grande esforço, em oração, traz o menino de volta á vida.
Elias corre cerca de 25 quilômetros: Trata-se de um milagre de sustento sobrenatural, um sinal da presença de Deus com Elias (1 Rs18.46).
Mandou que descesse fogo do céu para consumir os soldados do rei Acazias (2 Rs 1.9-12)
Dividiu as águas do Jordão (2 Rs 2.8)

O ARREBATAMENTO DE ELIAS (2 Rs 2.11)
“O Senhor fez saber a Elias que seu tempo estava próximo. Portanto, foi às diversas escolas dos profetas para dá-lhes suas últimas exortações e sua bênção. A partida de Elias é um tipo e figura da ascensão de Cristo, e a apertura do Reino dos Céus para todos os crentes.” Mattehw Henry

Elias estivera pouco,no monte Horebe, onde Moisés dera a lei. Agora que estava cônscio de que o tempo de sua partida chegara, encaminhou-se diretamente à região onde Moisés fora sepultado, no Monte Nebo, (Dt 34.1), a leste do Jordão, como querendo estar com ele em sua morte,imaginamos que não demorou em encontrar-se com Moisés, tornando-se os dois imediatamente companheiros no céu, achando seu maior gozo aguardar a vinda do companheiro maior,com quem permitiu Deus graciosamente aparecessem por um momento na terra.Realizada sua tarefa, o Senhor enviou um carro de fogo, para conduzi-lo em triunfo ao céu. Nos dias de Elias e de Eliseu existiam várias escolas de profetas,eram centros de treinamento espiritual, sob a autoridade de Elias, em Gilgal tinha uma vida comunitária, completa e independente. (4.38-44). Aqui Elias está fazendo sua visita de despedida a três escolas: Gilgal, Betel e Jericó.
Elias o Profeta de Fogo. Chamou “fogo” do céu no Monte Carmelo e também para destruir os emissários de Acazias. É agora levado ao céu em “carros de fogo”.Elias era o mais poderoso instrumento do poder de Deus em favor de Israel,assim como o carro era o mais poderoso dos instrumentos bélicos da nação e o fogo a força mais destruidora que a ciência conhecia. Era uma despedida digna de um homem que invocara o fogo dos céus em duas épocas cruciais (1 Rs 18.36-40).
Redemoinho: O mesmo tipo de vento forte que Elias presenciara no Monte Horebe (1 Rs 19.11) soprara ali para levá-lo a Deus (Sl104.4)
Enoque e Elias – Tipos do Arrebatamento da Igreja: Possivelmente a trasladação destes dois homens, foi designada por Deus para ser uma pálida amostra do arrebatamento da igreja, naquele dia alegre quando carros angélicos descendo nos arrebatarem para a recepção do Salvador em Seu regresso.Os discípulos dos profetas não acreditaram naquilo que Eliseu aparentemente, lhes contara sobre Elias, e insistiram em enviar um grupo de busca.

“Atravessar colinas e vales nunca nos conduzirá a Elias, mas sim o fará, a seu devido momento, seguir o exemplo de sua santa fé e seu zelo.” Matthew Henry

“ Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que já dormem.
Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.
Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor.” (1 Ts 4.15-17)

ELIAS NO MONTE DA TRANSFIGURAÇÃO (Mt 17.3)
Elias voltará? (Ml 4.5) Enfrentamos aqui a última predição no A.T. Prediz a vinda Elias, que foi levado vivo ao céu. Terá a incumbência de conclamar novamente os homens a se arrependerem antes do juízo final.
Elias e João Batista (Jo 1.21).
Elias e Moisés: “Eis que passava o Senhor” Esta expressão é quase idêntica à expressão em Êx34.6, que descreve a ocasião em que Deus falara a Moisés no mesmo monte, a uns 4 séculos passados.


Há paralelismo impressionantes entre a obra de Moisés e a de Elias
Moisés Elias
Fundou a Teocracia Restaurou a Teocracia
Teve um encontro especial com Deus Teve um encontro especial com Deus
Chamado para ser Legislador Fundador do Verdadeiro Movimento Profético
Foi um tipo de Cristo Foi um tipo de Cristo
Apareceu ao lado de Cristo no Monte da Transfiguração. Apareceu ao lado de Cristo no Monte da Transfiguração.

Elias e Jesus (Mt 27.47).
Muitos séculos depois Elias reaparece a olhos mortais, no Monte da transfiguração, conversando com Cristo, para quem, ajudara a preparar o caminho, a respeito da obra que, por fim, estava se inaugurando na terra, a saber, a transformação de vidas humanas conforme a imagem de Deus mediante a “voz mansa e delicada” de Cristo a soar nos corações.

ELIAS E ELISEU

O MINISTÉRIO DE ELISEU

INTRODUÇÃO:
Eliseu começou seu ministério no reinado de Jeroão (2 Rs 3.1,11), provavelmente cerca de 850 a.C., continuando através dos reinados de Jeú, Jeoacaz, e morrendo no reinado de Jeoás (2 Rs 13.14-20), pouco depois de 800. A. C.
Eliseu, no reino do Norte, pode ter sido contemporâneo do profeta Joel,no reino do Sul. Pode ter sido mestre de Jonas e de Amós,visto como estes eram rapazes na época.

AS ORIGENS DE ELISEU
Nome: “Deus é Salvação”
Família:Seu pai chamava-se “Safate” (2 Rs 3.11)
Profissão: Fora lavrador de Abel Meolá, no vale do alto Jordão (1 Rs 19.16,19). Se as doze juntas de bois pertenciam a seu pai e o povo mencionado em (19.21) era o corpo de servos domésticos e agrícolas, sua família deveria ser próspera.
Itinerário de Eliseu: Ele residiu no Carmelo, Suném, Dotã e Samaria (2 Rs 2.25; 4.10-25; 6.13,32)
Lição que sobressai de sua vida: O Poder da Graça Divina.

O CARÁTER DE ELISEU:
Homem de grande energia (1 Rs 19.19)
Quando chamado, entregou-se, por completo (1 Rs 19.20,21)
Buscou bens espirituais (2 Rs 2.9)
Falou com autoridade como oráculo de Deus (2 Rs 3.16,17)
Pôs toda a sua personalidade no trabalho (2 Rs 3.16,17)
Era de incorruptível integridade (2 Rs 5.16)
Vivia no espírito de vitória (2 Rs 6.15,16)
Possuía visão espiritual (2 Rs 6.17)
Morreu vitoriosamente (2 Rs 13.14-19)
Teve maravilhosa influência póstuma (2 Rs 13.20,21)

O MINISTÉRIO DE ELISEU
Eliseu Servo e Sucessor de Elias (2 Rs 2.12-15; 3.11).
Elias recebera instruções de Deus para ungir Eliseu como seu sucessor (1 Rs 19.16-21), e para dar-lhe orientação. Quando foi levado para o céu, sua capa caiu sobre Eliseu, que começou imediatamente a operar milagres, tal como ele fizera.
Note que duas vezes Elias lançou seu manto sobre Eliseu : (1 Rs 19.19 e2 Rs 2.13)
“Aqui está Eliseu ... que deitava água sobre as mãos de Elias” (2 Rs 3.11):Na condição de servo, companheiro,discípulo, amigo e herdeiro – a mesma relação entre os discípulos de Jesus e Seu Mestre.
Bíblia Viva: "Eliseu está aqui, Ele era ajudante do profeta Elias."
Biblia NVI: “Eliseu, filho de Safate, está aqui. Ele era auxiliar de Elias”.

Eliseu e a Porção Dobrada do Espírito Santo (2 Rs 2.9):Não foi um pedido para receber ou fazer duas vezes mais do que Elias tivera ou fizera, mas uma solicitação para que fosse o herdeiro reconhecido de Elias no ministério profético (o primogênito recebia uma porção dupla da herança paterna).O que Eliseu requisitou não cabia a Elias conceder.
Eliseu e Sua chamada (1 Rs 19.19).

“Elias encontrou a Eliseu por ordem divina, não na escola dos profetas senão no campo; não lendo, orando ou sacrificando, senão arando a terra.” Mattehw Henry

Ao ser chamado por Elias, estava arando, e respondeu imediatamente, sacrificando uma junta de bois (1 Rs 19.19).Recebeu de Elias sua orientação profética (1 Rs 19.21; 2 Rs 3.11).
Eliseu e Suas profecias:
Eliseu gostava de um fundo musical antes de profetizar:
"Chamem um músico para tocar alguma coisa." E enquanto o músico tocava o instrumento, veio a Eliseu a mensagem do Senhor.” – (2 Rs 3.15 Bíblia Viva)
“Então disse Eliseu: Ouvi a palavra do Senhor; assim diz o Senhor: Amanhã, por estas horas, haverá uma medida de farinha por um siclo, e duas medidas de cevada por um siclo, à porta de Samária”. (2 Rs 7.1)
“Foi, pois, Hazael encontrar-se com ele, e levou consigo um presente, a saber, quarenta camelos carregados de tudo o que havia de bom em Damasco. Ao chegar, apresentou-se a ele e disse: Teu filho Ben-Hadade, rei da Síria, enviou-me a ti para perguntar: sararei eu desta doença? Respondeu-lhe Eliseu: Vai e dize-lhe: Hás de sarar. Contudo o Senhor me mostrou que ele morrerá.” (2 Rs 8.9,10)
“e disse: Abre a janela para o oriente. E ele a abriu. Então disse Eliseu: Atira. E ele atirou. Prosseguiu Eliseu: A flecha do livramento do Senhor é a flecha do livramento contra os sírios; porque ferirás os sírios em Afeque até os consumir.” (2 Rs 13.17).

Eliseu e Sua Influência no Cenário Político:
Damasco unge Hazael (2 Rs 8.7-15). Para suceder a Bene-Hadade, rei da Síria, o profeta de Israel ungiu um rei estrangeiro para que este castigue a terra desse profeta. Deus ordenara que isto se fizesse (1 Rs 19.15), designando Hazael como um de seus instrumentos para punir os terríveis pecados de Israel (2 Rs 10.32,33)

CONFIRMAÇÃO ARQUEOLÓGICA: A sucessão de Hazael ao trono de Bene-Hadade é corroborada por uma inscrição de Salmaneser, rei da Assíria: “Batalhei contra Bene-Hadade. Consegui destroçá-lo. Hazael, filho de um ninguém, apoderou-se de seu trono.”

Unge a Jeú (2 Rs 9.1-10)

Eliseu como Conselheiro: Era conselheiro do rei e de influência decisiva. Seus conselhos eram sempre seguidos.Não aprovou tudo quanto os reis fizeram,mas em tempos difíceis vinha em socorro deles.
Eliseu e suas lágrimas (2 Rs 8.7-15): Vai e dizer-lhe: certamente não sararás (10); leia-se, de acordo com uma versão mais rigorosa: "vai e dizer-lhe: certamente poderias sarar; porém o senhor me tem mostrado que..." É assim que Hazael é "ungido" rei da Síria (1Rs 19.15); Ben-Hadade poderia, de fato, ter sarado da sua doença mas os desígnios de Deus eram outros. E afirmou a sua vista e fitou os olhos nele (11); Eliseu acabara de ter a visão do mal que Hazael faria (12), visão que o fez chorar. Sobre a crueldade dos siros, cfr. Am 1.3-5.

ELISEU E SEU SEMINÁRIO
“O aumento de estudante de teologia é um sinal de revificação religiosa.”
O Instituto Bíblico de Eliseu estava em pleno desenvolvimento. Eles propõem melhorar a casa e mostram disposição para o trabalho. Os moços eram disciplinados: pediram permissão do mestre mostraram indústria. “Cada de um de nós uma viga” ninguém havia der preguiçoso. Teria sido um dia mau para os moços se tivessem ido ao bosque sem Eliseu. Mas aparecem dificuldades. Um dos moços perdeu o poder de trabalhar – caiu o ferro do seu machado. Alguns com quem tem acontecido o mesmo têm continuado a trabalhar com o cabo!Nota-se que este profeta aparece como guia, e orientador em ocasião em que a situação é de difícil solução. ”Onde caiu” Ele lhe mostrou o lugar (7).Deve se reconhecer onde se perdeu o poder, e como.E para reavê-lo, a confissão precisa ser explícita. Se mostrarmos a Cristo o lugar, o perdido será achado (6,7).
A Fundação da Escola de Profetas: Parece de 1 Sm 19.20, que Samuel fundara uma escola, ou seminário, de profetas, em Ramá, como uma espécie de freio moral para sacerdotes e reis.
A Expansão das Escolas de Profetas: Eliseu teve tais escolas em Betel, Jericó, Gilgal e outros lugares.(2 Rs 2.3,5; 4.38;6.1)
A Promoção das Escolas de Profetas: Eliseu deve ter sido uma espécie de “pastor-profeta-mestre”.
Os filhos dos profetas recorriam a Eliseu, quando havia necessidades, quando havia problemas, quando precisavam de orientação.
Eliseu enviava os filhos de profetas em missões especiais Eliseu deve ter escolhido um dos estudantes mais insignificantes da escola de Profetas (2.3-5), para não despertar desconfiança antes da hora aprazível (2 Rs 9.1).

O TEMPERAMENTO DE ELISEU:
Colérico Intransigente

É vivaz, ardente, ativo, prático e voluntarioso. Quase sempre é auto-suficiente e independente. Tem facilidade em tomar decisões por si e por outras pessoas.
Não precisa ser estimulado. Ao contrário, ele é que estimula seu ambiente com idéias, planos ambiciosos e atividades.
É capaz de criar projetos lucrativos de longo alcance. Toma a atitude definitiva diante de problemas, e freqüentemente se vê envolvido em campanhas contra injustiças sociais e outras do gênero.
As adversidades servem-lhe de estímulo e não de obstáculo.
Possui firmeza inabalável e vence suas lutas por insistência enquanto outros já desanimaram.
É o chefe nato. Não se compadece facilmente dos outros.
É hábil em reconhecer oportunidades, mas não é dado a análises. Prefere uma avaliação rápida, quase intuitiva. Possui a tendência a ser tirânico e, muitas vezes, é considerado um oportunista.

OS MILAGRES DE ELISEU
Eliseu começou seu ministério com milagres, como se diz no cap.2. Segue-se milagre após milagre. Quase tudo quanto se registra de Eliseu são milagres. Como os milagres de Jesus, a maioria dos de Eliseu foram obras de bondade e misericórdia.
Dividiu as águas do Jordão (2 Rs 2.14).
Tonou saudáveis as águas de Jericó (2 Rs 2.19)
Duas ursas despedaçaram 42 rapazes idólatras que zombaram de Eliseu (2 Rs 2.24). Deus, e não Eliseu mandou as ursas! Betel era sede do culto a Baal. Os apupos dos rapazes, presumivelmente, dirigiram-se ao Deus de Eliseu.
Rapazinhos: Jovens já responsáveis por sua conduta, não simplesmente crianças. Estavam desafiando o ministério profético de Eliseu.
“Sobe”: Vá para o céu, como afirma ter acontecido com Elias.
“Calvo”: Se Eliseu era ou não careca a esta altura de sua vida é irrelevante (ele viveu mais 50 anos depois deste incidente). Os rapazes estavam, na verdade, amaldiçoando Eliseu:
“Mas o Senhor vai castigar essas mulheres com uma doença no couro cabeludo!... seus cabelos, sempre tão bem penteados, cairão completamente;” (Is 3.17,24 – Bíblia Viva).

“Os pais que desejem consolo para seus filhos, que os eduquem bem e façam todo o que possam para eliminar a tolice que está ligada a seus corações. Qual será a angústia dos pais que, no dia do juízo, presenciem a condenação eterna de sua progênie, ocasionada por seu próprio mau exemplo, negligência ou má criadagem!” Matthew Henry
Pelo seu ministério Israel e Judá venceram os moabitas (2 Rs 3.1-27)
Aumentou o azeite da viúva (2 Rs 4.4). Os filhos teriam que trabalhar como escravos para pagar a dívida do pai (Lv 25.39ss). O suprimento divino foi tão grande quanto a fé e a obediência da mulher (2 Rs 4.6)
Reviveu o filho da Sunamita (2 Rs 4.34). Talvez a criança tivesse sofrido uma insolação (2 Rs 4.19).A sunamita percorreu uma distância de 40 quilômetros de Suném ao Monte Carmelo (2 Rs 4.25). A instrução de Eliseu a Geazi tinha como objetivo demonstrar ao povo que o poder de realizar milagres não era inerente ao cajado que o profeta utilizava (2 Rs 4.31). Eliseu levantou-se da cama e andou de um lado para outro no quarto, com grande expectativa e entusiasmo. Não foi ressuscitamento cardiopulmonar, mas um milagre espetacular restaurando a vida a uma criança que estivera morta por algumas horas (2 Rs 4.35).
Purificou o cozinhado (2 Rs 4.38)
Multiplicou os pães (2 Rs 4.42)
Curou Naamã (2 Rs 5.10; Lc 4.27).Jesus tomou a cura de Naamã por Eliseu como uma predição de que ele próprio também seria enviado a outras nações (Lc 4.25-27)
Denuncia a cobiça de Geazi, que se torna leproso (2 Rs 5.27)
Fez flutuar um machado (2 Rs 6.6) O número de discípulos dos profetas tinha aumentado tornando pequenas demais as dependências da escola. Os discípulos eram pobres demais para poderem comprar machados (2 Rs 6.5). Naquela época este instrumento seria uma invenção nova e de grande valor.
Feriu os exércitos sírios, de cegueira (2 Rs 6.18). Já que os seus ataques predatórios eram frustrados pelos avisos de Eliseu ao rei de Israel, o rei da Síria planejou a captura do profeta. (6.8-14). O propósito de cegar e depois restaurar a vista aos soldados da Síria era fazer com que o monarca sírio reconhecesse o grande poder de Deus. (6.21-23)
Os sírios são afugentados pelos cavalos e carros de Deus (2 Rs 7.6). Deus produziu um som que afugentou os sírios.
Um cadáver que tocou os ossos de Eliseu reviveu (2 Rs 13.21)
Instrumentos Usados por Eliseu na Operação de Milagres: Cada vez que Eliseu se depara com seus semelhantes em situações difíceis, lança mão de objetos singelos para realizar o milagre que solucionaria o problema:
O sal (2.21)
O azeite (4.2-7)
O Hálito (4.34)
A farinha (4.41)
O pão (4.42-44)
Um pedaço de pau (6.6)

ELIAS E ELISEU
Elias e Eliseu, atuando juntos como par, na sua vida e na sua obra pública, parecem um protótipo, espécie de prefiguração viva de João Batista e Jesus,tomados estes em conjunto.João foi chamado de Elias (Mt 11.14) e o ministério de bondade de Jesus foi amplo desenvolvimento do de Eliseu, e da mesma natureza.Isso ilustra como homens de tipos diferentes podem operar juntos para os mesmos fins.


Comparação entre Elias e Eliseu
Elias Eliseu
Ambos
Golpearam as águas do Jordão (2 Rs 2.8; 2.14)
Trouxeram águas de refrigério em tempos de seca (1 Rs 18.41-45; 2 Rs3.9-20)
Aumentaram a provisão de alimentos de uma viúva (1 Rs 17.10-16; 2 Rs 4.1-7)
Ressuscitaram filhos único (1 Rs 17.17-24; 2 Rs 4.18-35)
Realizaram milagres em favor de pessoas fora da fronteira de Israel (1 Rs 17.9-16; 2 Rs5.1-15)
Pronunciaram sentenças sobre reis (1 Rs 21.19-22; 2 Rs 8.7-10)
Pediram vingança sobre incrédulos (2 Rs 1.9-12; 2 Rs2.23-25)

SUBSÍDIO CULTURAL: “Os trajes masculinos”:
A principal peça do vestuário masculino constituía-se em uma túnica, tecida de algodão. Parecia mais uma camisola sem mangas. A túnica dos ricos, porém, possuía mangas compridas e largas. Os homens usavam, ainda, uma capa de algodão. O cinto era de couro. O bastão e o anel-sinete eram usados como ornamentos.

A MORTE DE ELISEU (2 Rs 13.20)
Vemos Eliseu preocupado até o fim com o bem-estar de Israel, e dando conselhos ao rei Joás.
Eliseu morre e é sepultado, e acontece uma coisa estranha: quando puseram um cadáver na sepultura dele, o defunto tornou a viver! Isto faz-nos pensar que o serviço de um homem bom pode não acabar com a morte dele. Fica ainda com o valor o exemplo que deixou e talvez os livros que tenha escrito. Mesmo que ele não torne a viver, vivifica os outros. Pensamos também como nossa vida espiritual começou quando pela fé tivemos contato com Cristo na sua morte expiatória.
“Lembrai-vos dos vossos guias, os quais vos falaram a palavra de Deus, e, atentando para o êxito da sua carreira, imitai-lhes a fé.” (Hb 13.7)