Armadura de Deus:
Efésios 6. 10-18
I. A Necessidade da Armadura
1. É necessária por causa da nossa vocação – somos soldados de Cristo.
"Para que possais estar firmes". O verbo "poder" tem uma conotação especial nesse versículo. Ele tem a ver com a capacitação espiritual para a batalha. Os soldados nas organizações militares são treinados para a guerra: para a defesa e para o ataque; assim também ocorre no plano espiritual. A igreja é o quartel general, onde o soldado de Cristo é preparado e capacitado para a batalha espiritual. Nosso general é Cristo, e o Espírito Santo é o instrutor que capacita o crente para a batalha. Não se trata aqui de capacitação intelectual, mas espiritual. Somos capacitados pela Palavra, isto é, a Palavra é que nos habilita para o combate.
(1) Fomos Convocados por Deus.
(2) Somos Observados.
• Pessoas Sinceras nos Observam: Ex.: A Sunamita e Eliseu;
• Pessoas Inimigas nos Observam: Alguém sabia que Moisés havia assassinado um egípcio.
• Anjos de Deus nos Observam: I (Co 11)
• Anjos Caídos nos Observam: “Observas-te tu meu servo Jó?”
2. É necessária por causa da nossa batalha.
(1) É Uma Batalha Espiritual. Toda batalha tem seu campo de ação e envolve todos os aspec¬tos próprios de uma guerra, como o lugar de combate, os inimigos, a estratégia, as armas de defesa e de ataque etc. O campo de batalha espiritual não se limita a alguma área geográfica e terrena, mas abrange todo e qualquer lugar onde o reino de Deus esteja. Onde estiver um crente fiel sequer, ali se tornará um campo de batalha. O apóstolo declara enfaticamente que essa batalha não é física nem terrena, mas espiritual. Essa declaração está no versículo 12: "Porque não temos de lutar contra a carne e o sangue". A expressão "carne e o sangue" denota a espécie da batalha. Não é luta humana de homens contra homens, mas é luta espiritual contra inimigos espiri¬tuais. A palavra "lugar" aparece no grego como palé e indica o tipo de luta individual, corpo a corpo. Paulo usou essa palavra baseado no tipo de luta que havia nos jogos gregos e, posteriormente, nas arenas romanas, onde os lutadores lutavam corpo a corpo até a morte de um deles. O que Paulo queria dizer com a expressão "carne e sangue" é que não se tratava de uma luta carnal ou material.
(2) É Uma Batalha Real. Daniel, arcanjo Miguel
(3) É Uma Batalha Constante (24 Horas Ap. 12)
(4) É Uma Batalha Universal (como Leão...)
II. Aspecto da Armadura de Deus.
1. Deve ser uma Armadura Adequada. Ilustra: A armadura de Saul em Davi.
Nessa luta espiritual, é necessário mais que as armas próprias do crente, que são válidas, mas incapazes de vencer esses inimigos. Por isso, o convite é: "Revesti-vos da armadura de Deus".
2. Deve ser Uma Armadura Completa. A Pedra de Davi acertou uma parte desprotegida em Golias. Nos versos 14 a 17de Efésios 6, temos a especificação das armas defensivas e ofensivas. A palavra "armadura" está no original grego como panoplia, que inclui todas as armas; não só um tipo de armamento, mas todas as peças do armamen¬to. A lição que aprendemos aqui é que o crente, para lutar, precisa estar devidamente equipado para a luta, isto é, precisa vestir-se com todas as peças indispensáveis da armadura espiritual — "Revesti-vos de toda a armadura de Deus". Um equipamento incompleto torna o crente vul¬nerável aos ataques satânicos.
3. Deve ser Uma Armadura Prática. O Soldado deve estar Familiarizado com casa parte da armadura. Ilustr. Daniel/Oração e Jesus /Palavra
4. Deve ser Uma Armadura Disponível.
"Portanto, tomai toda a armadura de Deus". O apóstolo orde¬na a posse dessas armas com um imperativo: TOMAI. Ele não ordenou que se fizessem armas, mas que se tomassem as armas existentes. Não há o que nos possa preocupar. As armas existem e estão à disposição dos remidos. As armas humanas são frágeis e impróprias para essa batalha espiritual.
(1) Deus tem um Arsenal a Nossa Disposição.
(2) Torna-se disponível:
• Mediante Oração. Ilustr. Salomão, Tiago.
• Mediante Obediência. At 5.
• Mediante a Fé.
• Mediante a Vontade do Espírito Santo.
5. Deve ser Uma Armadura Legítima. Cuidado com as Falsificações!
Ilustr.: Os Filhos de ceva
O Dom de Discernimento:
• Falta dele: Fez Josué acreditar nos Gibeonitas e um homem de Deus ser enganado por um velho profeta. Acabe e os Falsos Profetas
• O Uso dele: Fez Aías descobrir a Falsidade da mulher do rei; Eliseu e Geazi; Neemias e a falsa profetisa; Paulo e a jovem adivinha.
6. Deve Ser Uma Armadura Eficaz. – Poderosa.
III. A Natureza de nossa Armadura.
1. É Poderosa. A Palavra não Volta vazia!
2. É Espiritual. O combate do crente contra as forças do mal é nas "regiões [lugares] celestiais". Como a batalha é espiritual, resta ao crente lutar com as armas espirituais contra poderes espirituais. O ataque de Satanás é contra a nossa posição espiritual. Ele quer nos fazer descer para o plano carnal e material para dominar sobre nós. Nossa luta "nos lugares celestiais" é para conservar a nossa posição em Cristo.
IV. O Uso da Armadura de Deus.
1. Requer Habilidade “Maneja bem a Palavra...”
“Toda e qualquer batalha requer preparação e estratégia. Ninguém se lança numa luta despreparado. Essa preparação requer cuidados que se tornam indispensáveis para o sucesso da batalha.” Elienai Cabral
“O lutador precisa conhecer "as astutas ciladas do diabo". A expressão "astutas ciladas" pode ser explicada por outros termos que ajudarão na elucidação do texto. A palavra grega methodia quer dizer métodos, e "astutas ciladas" podem ser traduzidas por "métodos artificiosos", isto é, meios de engano. Portanto, para a methodia de Satanás o crente tem a planopia de Deus. Esses artifíci¬os são ciladas perigosas que surgem com ares de inocência, mas que são preparadas para pegar de surpresa o crente desprevenido, tanto na esfera física, como moral, material e espiritual.”
2. Requer objetivos definidos “Não dou socos ao vento”
3. Requer Maturidade ilustr.: O Filho de Gideão
4. Requer Responsabilidade. (Haverá Prestação de Contas)
V. Descrição da Armadura de Deus
1. O Capacete da salvação. "Tomai também o capacete da salvação". No grego, a palavra 'capacete" é perikephalaia. O capacete servia para proteger a cabeça. Nos tempos antigos, os capacetes eram feitos com figuras decoradas de animais ou carrancas para intimidar o adversário ou para representar o usuário do capacete. O apóstolo usou a figura do capacete para representar a salvação. A cabeça é a parte mais vulnerável do corpo, por isso o lutador a protegia com um capacete. As figuras representativas usadas no capacete tinham o objetivo de mostrar a força e a inteligência do lutador. O crente, por sua vez, toma posse do "capacete" da salvação, que é a segurança máxima de sua vida, pois se a cabeça for atingida, ele corre o risco de perder a salvação.
2. O Escudo da fé. O escudo é a arma defensiva contra os ataques diretos do inimigo. O soldado pren¬dia o escudo num dos braços. Esse escudo tinha a forma de um prato gigante, que servia para proteger todo o corpo. A fé diz respeito à nossa confiança e crença doutrinária. Um soldado cristão sem escudo é soldado vulnerável aos ataques satânicos. O conhecimento da Palavra de Deus forma o "corpo da fé", ou seja, o escudo da fé que protege o crente contra as heresias e mentiras satânicas. "... com o qual podereis apagar todos os dardos inflama¬dos do maligno". Que são esses dardos inflamados? Eram estopas embebidas em alguma substância inflamável, que eram acesas e lançadas em flechas contra o adversário. Havia naquele tempo escudos muito frágeis, feitos de madeira. Os inimigos lançavam esses "dardos inflamados" para queimar o escudo e tornar vulnerável o corpo do soldado para ser atin¬gido. No sentido espiritual, o diabo lança suas flechas com dardos inflamados de carnalidade e maldade para enfraque¬cer o crente, mas nosso escudo deve ser o "escudo da fé", que impede a destruição com fogo. Nossa fé deve ser a força incontestável que derrota o diabo. A fé aqui tem um sentido transcendental, não natural. A confiança em Deus deteriora OS poderes malignos.
3. O cinto da verdade. O texto literal é "cingidos com a verdade". O cinto é a peça que cinge, isto é, que segura ou prende as roupas à cintura. Significa que todas as roupagens espirituais que usamos devem estar com a verdade. Usava-se no armamento romano um cinto para prender a couraça e o resto da roupa. Esse cinto vinha cheio de pedras semipreciosas e era usado com muito orgulho pelo soldado. A finalidade do cinto era prender os pontos dos vesti¬dos, deixando livres as pernas do soldado, que assim podia se movimentar.
4. Couraça da justiça: A principal finalidade da couraça é defender, isto é, proteger o peito. A justiça deve permear a vida e os atos do lutador cristão. A justiça aqui se une com a verdade, e elas podem ser notadas frontalmente pelos inimigos (Is 59.17; 1 Ts 5.8). A "couraça" protege das setas mortais do inimigo. Na nossa luta espiritual, a "justiça e a verdade" andam de mãos dadas.
5. Calçados ... na preparação do evangelho. Os calçados são importantes para os pés do lutador na guerra. Nos tempos romanos, em que Paulo se inspirou para fazer a analogia das armas, o soldado usava um tipo de sandália com cravos nas solas que ajudavam o soldado a não deslizar, dan¬do-lhe segurança. Portanto, a significação da expressão paulina para "calçados na preparação do evangelho da paz" tem a ver com a segurança da mensagem que pregamos. O Evangelho é poder — dunamis, no grego — contra as forças do mal. A palavra "preparação" tem o sentido de prontidão. Os calça¬dos deviam oferecer segurança e capacidade de prontidão em mo¬mentos inesperados, isto é, prontidão sem riscos de quedas ou deslizamentos. Outro termo que se destaca no versículo é "evange¬lho", que significa boa novas, boas notícias ou mensagem. O soldado calçado com o Evangelho exerce também o papel de mensageiro. Nessa batalha espiritual, nossos inimigos quererão arrancar nossos calçados para que não levemos a vitória do Evan¬gelho da paz ao mundo perdido.
6. A Espada do Espírito: "... e a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus". Havia dois tipos de espada usadas numa batalha. Uma era feita de várias formas e tamanhos, normalmente de bronze. No grego, esse tipo de espada chamava-se ziphos. O bronze pode representar a presença do Espírito Santo na vida do crente. O outro tipo, no grego machaira, era um pouco mais curta que a ziphos e era usada pelos gladiadores. Quanto à dimensão da espada, o texto não se preocupa; preocupa-se antes com o seu manuseio. A espada era arma de ataque. O texto diz que a "espada do Espírito é a Palavra de Deus". A Palavra das Escrituras é a espada do Espírito contra o erro, contra a mentira e a presunção. Só essa espada pode vencer o diabo e o pecado. É uma arma ofensiva. A Palavra pregada ou ensinada com autoridade é a espada do Espírito em ação. A nossa própria palavra é frágil, mas a Palavra de Deus é poderosa. G. H. Lacy, em seu Comentário da Carta aos Efésios, diz: "Os grandes triunfos dos evangelistas se devem ao fato de fazerem muito uso da Palavra de Deus em suas pregações. Os que pregam filosofia ou sutilezas da lógica moderna podem convencer o intelecto, mas não movem o coração". Portanto, é a Palavra de Deus a maior arma de defesa e ataque que o crente tem à sua disposição: (Hb 4.12; 2 Pe 1.21). A espada de dois fios corta em dois sentidos. De um lado ela convence e converte; do outro, condena (SI 45.3,5). É uma espada que sai da boca de Cristo (Ap 1.16; 19.15). Com a espada nas mãos dos santos (Sl 149.6), o mundo será convencido do Evangelho pelo poder da Palavra de Deus — "a espada do Espírito" (2 Tm 3.16; Hb 3.7; 1 Pe 1.11).
7. A Oração:
1) "Orando em todo o tempo". A palavra "orando" está no gerúndio, o que dá a idéia de continuidade da ação. Podemos concluir que a oração faz parte permanente de todo o equipa¬mento de guerra exposto nos versículos precedentes (vv. 14-17). Cada uma das armas espirituais, desde o "cinto" até a "espada", deve ser vestida com a oração. Consideremos as partes para compreendermos claramente a finalidade do texto.
2) Em todo o tempo — v.18
Orar "em todo o tempo" não significa passar o tempo ajoelha¬do em oração, mas podemos orar "em todo o tempo" no Espírito, isto é, em comunhão com Deus. O bom lutador é aquele que atenciosamente está ligado ao seu comandante para lutar. A ora¬ção, na guerra espiritual, tem o sentido de comunhão com o seu comandante. Não é desligar-se do trabalho que tem a fazer, mas é o soldado fazer exatamente o que o seu comandante espera que ele faça. Na batalha espiritual, a carne é o inimigo mais ferrenho, e, para vencê-la, a melhor arma é a oração. A espada (a Palavra), sem oração, nada pode fazer.
Orar "em todo o tempo" é orar incessantemente. É estar todo o tempo pronto para a comunicação com o Senhor. É a via de comuni¬cação sem fios para falar com Deus (Cl 4.2; 1 Ts 5.17). Podemos orar viajando, andando na rua, trabalhando, descansando ou em outras circunstâncias quaisquer. Esse tipo de oração envolve, antes de tudo, a mente. Jesus condenou os fariseus que oravam nas praças, moven¬do os lábios para serem vistos pelos homens. Entretanto, posso estar em qualquer lugar e, sem ser notado, estar orando no meu interior. Como se pode orar dessa forma? O tópico seguinte explica.
3) Com súplica no Espírito — v. 18 Existem vários tipos de oração, quais sejam:
a) a oração de invocação;
b) a oração de intercessão;
c) a oração de louvor e adoração;
d) a oração de súplica; e e. a oração de petição. A expressão "com toda a oração" está ligada aos vários tipos de oração sugeridas na Bíblia. A continuação do texto apresenta a oração de "súplica". E a oração humilde que se faz em grandes necessidades. É a oração que se faz com instância, com rogo. E a oração feita com a consci¬ência da necessidade e com o reconhecimento da grandeza do Senhor e da nossa pequenez diante dEle, como fez Jairo diante de Jesus, quando prostrou-se em terra, e disse: "Rogo-te" (Mc 5.22).
"No Espírito". Observe a colocação da frase: "Com toda a oração e súplica no Espírito". Qual é a oração no Espírito? Antes analisemos três tipos de oração que falam da palavra "espírito". Há a "oração com o espírito" (1 Co 14.14,15), que é a oração do espírito do crente, não do Espírito Santo, mas produzida pelo Espírito Santo. Aqui aprendemos que é o Espírito Santo quem ensina o nosso espírito interior a orar. As línguas estranhas, que são a evidência inicial do batismo com o Espíri¬to Santo, são faladas pelo nosso espírito interior através da boca. É a oração sem a interferência da mente, porque ela surge do espírito do crente. Entretanto, Paulo orienta para que se ore com o espírito (1 Co 14.15) e, também, com o entendimento. O segundo tipo de oração é a "oração em espírito", que é a oração silenciosa, mental, que se faz em qualquer ocasião, trabalhando ou não, na rua ou em casa. É a oração meditativa que se faz com a Bíblia aberta. É a oração em momentos difíceis onde não se pode alçar a voz, mas pode-se elevar o espírito interior à comunhão com Deus e dEle receber a resposta. O terceiro tipo de oração é "a oração no Espírito" (Ef 6.18). Esse tipo envolve aquela oração produzida pelo Espírito Santo, isto é, ensinada por Ele. Portanto, é o Espírito Santo quem nos ensina e habilita a orar a Deus (Rm 8.15,26; Gl 4.6; Jd 20). É a oração que recebe o impulso do Espírito para interceder, para adorar e louvar a Deus.
4) Vigiando com perseverança — v. 18
O sentido da palavra "vigiando" refere-se a não estar dormindo no campo de batalha (Ef 5.14). O lutador tem que vigiar, isto é, estar de olhos abertos e atentos para os eventuais ataques de surpresa do inimigo. A frase pode ficar assim: "vigiando com toda a instância".
5) Por todos os santos — v. 18
É a continuação do versículo: "orando em todo o tempo, com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseveran¬ça e súplica por todos os santos". Entendemos que essa oração tem o sentido de intercessão. A palavra "santos" diz respeito a todos os remidos por Cristo. Não são os santos mortos e feitos esculturas. São os santos (os crentes) vivos. Paulo exortava os efésios a orarem com intercessão por todos os seus irmãos na fé. A igreja, constituída de pessoas de todas as raças, línguas e nações, forma uma irmandade mais que humana, pois é também espiritual. Nessa irmandade não há dife¬renças. Todos têm os mesmos direitos e bênçãos. Esse espírito fraterno e cristão deve manifestar-se nas ações de uns para com os outros. Por isso, não importa se não conhecemos fisicamente nossos irmãos na fé do outro lado do mundo. O que importa é que eles participam de nossa santificação espiritual e são chamados "santos" como nós. Por isso oramos "por todos os santos" em todo o mundo.
G. H. Lacy escreveu na pág. 184 de seu Comentário da Carta aos Efésios: "Segundo os ensinos deste versículo (v. 18), o crente: primeiro — deve praticar todas as classes de oração; segundo — tem que orar em toda a ocasião propícia; terceiro — tem que orar no Espírito; quarto — tem que estar alerta e perseverar no desem¬penho do dever; quinto — tem de orar "por todos os santos".
6) ...e por mim — v. 19
Paulo solicita a intercessão em seu favor. A lição oferecida aqui é que nenhuma pessoa viva pode dispensar a ajuda intercessória dos santos a seu próprio favor. Paulo era exemplo em tudo quanto ensinava. Ele orava incessantemente por todos e carecia da mesma ajuda. Sua batalha era ferrenha contra as forças do mal, e ele sabia que sozinho não podia vencer. Ele precisava de força espiritual e sabia que as intercessões a seu favor muito o ajudariam. A intercessão sincera anula qualquer presunção diante de Deus e nos torna acessíveis às bênçãos que pedimos.
8. O Sangue de Jesus que nos purifica de todo pecado.
9. O Nome de Jesus que está acima de todos os nomes.