ÉFESO – A IGREJA DO AMOR EM DECLÍNIO
Uma Igreja Autêntica, Mas Sem Amor
Texto Bíblico: Apocalipse 2.1-7
INTRODUÇÃO
A igreja de Éfeso foi muito bem estabelecida na doutrina bíblica. Paulo ensinou a Palavra de Deus durante três anos (At 19.10 e 20.31). Todos os ensinos básicos foram ministrados: “Porque jamais deixei de vos anunciar todo o desígnio de Deus” (At 20.27) “todo desígnio” aí, significa toda a mensagem de Deus, todo o seu plano, todo o seu propósito. A associação de João com Éfeso é perpetuada no topônimo Ayasolúk, forma corrompida do grego hagios theologos, “O santo teólogo”.
I. A IGREJA DE ÉFESO
A igreja em Éfeso era, das sete, a mais próxima de Patmos, onde João recebeu as sete mensagens.
1. A Cidade de Éfeso.
(1) Localização.
1) Éfeso era uma antiga cidade iônica na foz do rio Caister. Éfeso tomou o lugar de Mileto como porto de comércio.
2) Durante o governo de César Augusto, Éfeso se tornou a capital da província romana denominada Ásia.
(2) História:
1) Éfeso era o centro metropolitano e comercial da “Ásia”.
2) Foi a residência do apóstolo João antes e depois de seu exílio em Patmos.
3) Era a sede do grande templo de Ártemis (em latim, Diana)
4) Mãe das igrejas da Ásia.
5) Aí, 40 anos antes, Paulo realizara sua obra de maior sucesso (54-57 d.C).
6) Aí, dizem Timóteo passou a maior parte de seu tempo.
7) Depois veio João e aí fixou residência. Nesse interim a igreja crescera enormemente e tornara-se o centro da população cristã do império romano, tanto em número como pela posição geográfica, sendo poderosa influência na cidade. E, pouco depois, uma das mais famosas igrejas do mundo inteiro.
8) Foi a Éfeso que o apóstolo João, nos últimos anos da sua vida, escolheu como centro da sua obra na província. Foi ali, talvez, que Maria mãe de Jesus, acolhida na casa do apóstolo João, morreu.
9) Nas controvérsias cristológicas da Idade Patrística, Éfeso havia sido sede de vários sínodos, o mais importante dos quais foi o terceiro concílio ecumênico do ano 431 d.C.
(3) Religiosidade em Éfeso.
1) Edificada perto do santuário de uma antiga deusa anatoliana da fertilidade, Éfeso tornou-se a sede de um culto oriental. A divindade anatoliana fora adotada pelos gregos com o nome de Ártemis, Diana dos romanos. Grotescamente representada com torres na cabeça e numerosos seios, a deusa e seu culto receberam sua expressão religiosa no famoso templo, que como aquele de Afrodite em Corinto, foi servido por numerosas sacerdotisas.
2) Havia muito comércio vinculado a este culto, Éfeso se ternou um lugar para romarias, e os adoradores-turistas queriam levar consigo talismãs e lembranças, por este motivo surgiu o poderoso grupo de ourives cuja prosperidade vinha da fabricação de santuários de prata e imagens da pedra meteórica que, segundo se declarava, era a imagem de Diana que “caiu do céu”. Éfeso chegava a depender mais e mais dos negócios vinculados a este culto enquanto se declinava o comércio por causa do entupimento do seu porto marítimo.
3) O templo de Diana dos Efésios era uma das sete maravilhas do mundo antigo. Esse templo levou quase dois séculos para ser construído.
4) A cidade de Éfeso já estava morrendo no primeiro século, e se dedicava a atividades parasíticas, vivendo, como Atenas, por conta da sua antiga reputação, tornando-se um cadinho onde se fundiam religiões antigas e novas, do oriente e do ocidente. Atos 19 nos oferece um quadro muito vívido da sua vida desnaturada.
2. A Representação Histórica da Igreja de Éfeso: Ela representa a Igreja no fim da Idade Apostólica – falta-lhe o primeiro amor.
3. A Fundação da Igreja em Éfeso (Atos 19 e 20)
Apesar de haver sido anteriormente proibido pelo Espírito de anunciar a palavra na Ásia (At.16.6), está agora o apóstolo com residência estabelecida na capital dessa província, e a sua pregação é abençoada “de tal maneira que todos os que habitavam na Ásia ouviram a palavra”.
(1) “Separou os discípulos” (At 19.9): Criou-se assim uma igreja local, independente da sinagoga que durante um ano abrigara os crentes (18.19).
(2) “Escola de Tirano”. Uma sala de aulas, provavelmente alugada. Era a sala de aula de um filósofo, pequena, onde cabiam apenas umas doze pessoas sentadas. O Códice D acrescenta o fato do horário ser das 11 até às 16 horas diariamente. Daquela saleta Paulo abalou uma poderosa cidade até os alicerces. Coisa espantosa: naqueles primitivos tempos, sem edifícios de igrejas nem seminários, e a despeito de perseguições, a Igreja fazia mais rápido progresso do que em outra qualquer época depois. Não é de admirar a profundidade da Epístola aos Efésios ao se lembrar do alicerce teológico que esta igreja ganhou durante dois anos.
1) O objetivo da escola foi de preparar homens para a obra de evangelização e o pastorado. As igrejas de Colossos, Hierápolis e Laodicéia, fundadas por Epafras, discípulo e conservo do apóstolo, foram uma parte do fruto deste trabalho. E quanto mais?
2) No Antigo Testamento havia uma “escola de profetas”
3) Como os Seminários teológicos ainda hoje têm contribuído para o progresso da obra de Deus no mundo!!!
(3) “Milagres extraordinários” (At 19.11): Foram concedidos por Deus para combater a influência da magia e do espiritismo em Éfeso. Foi esta a principal razão do êxito assinalado de Paulo.
(4) O Avivamento em Éfeso:
1) Em que consiste um Autêntico Avivamento?
1- Preparação.
• Confissão (19.18)
• Arrependimento. “denunciando publicamente suas obras” (19.18)
• Ação decisiva – destruíram instrumentos de pecado (19.19). Uma classe de pessoas que se converteram, tão numerosas e tão radicalmente, que fizeram uma fogueira dos seus livros, uma quantidade consideravelmente grande. Seus milagres falsos valiam nada perante os milagres operados por Paulo.
2- Conseqüências:
• Disseminação mais ampla do evangelho.
• Sucesso – almas se renderam.
• Poder de Deus (19.20):
(5) O Ministério de Paulo em Éfeso: Retrato do Ministro exemplar. Caracterizou-se por:
1) Serviço constante em todas as ocasiões “em tempo e fora de tempo”.
2) Humildade e afeto – com muitas lágrimas, e penoso, pelas ciladas dos judeus.
3) Eficiência “anunciando tudo que fosse útil”, incluía “todo o conselho de Deus”. (At 20.27)
4) Diversidade metodológica – Era público e particular. (At 20.20)
5) Fidelidade desinteressada (20.24)
6) Simpatia profunda (20.31)
7) Evangelização incansável (21s). Seu tema era objetivamente, “o Evangelho da graça de Deus” (At 20.24) e subjetivamente, “arrependimento para com Deus e fé no Senhor Jesus Cristo”.
8) Independência equilibrada (20.33-35)
9) Percepção Profética (20.29)
10) Sabedoria Prática – deixou a Igreja de Éfeso bem organizada, advertida e preparada.
4. A Epístola de Efésio: Pelo teor da Epístola de Paulo aos Efésios, observa-se que essa igreja era profundamente espiritual. Mas o juízo deve começar pela casa de Deus, segundo está escrito em 1 Pedro 4.17.
5. O Anjo da Igreja (2.1)
1) Anjo: (gr. angelos), literalmente “mensageiro”. Normalmente na Bíblia é um mensageiro celestial.
2) Aqui talvez seja o pastor da Igreja.
II. A APRESENTAÇÃO DE CRISTO À IGREJA DE ÉFESO (v.1)
1. “Aquele que conserva na mão direita as sete estrelas” (2.1). É Jesus glorificado quem fala (1.12), o Sumo Pastor (1Pe 5.4) de todo o Aprisco, o Supremo Bispo que reparte com o que quer e move e remove os castiçais como lhe apraz Possivelmente, a igreja já estava se tornando um tanto orgulhosa de sua fama e poder. Dá-se a entender aqui que eles se gloriavam no que era utilidade para Cristo, e que Ele podia humilhá-los.
(1) Na sua destra: As verdadeiras igrejas estão na destra de Cristo (1.16), ao controle do “Deus em cuja mão está o fôlego” e em cuja “mão estão os meus dias” (Dn 5.23; Sl 31,15)
(2) Os Ministros da Igreja:
1) São chamados de “Estrelas”
2) Estão amparados pela “Mão de Jesus”
2. “e que anda no meio dos sete candeeiros de ouro” (2.1): Declara-se que Cristo glorificado anda; está em movimento; o Sumo Pastor está constantemente em contato com todas as Suas igrejas. O Vinhateiro anda nas igrejas desejando e procurando fruto (Lc 13.6-9). O seu andar entre os candelabros pode significar a inspeção, um por um, das condições.
III. A CARTA À IGREJA EM ÉFESO
Éfeso significa “desejado”. A Igreja como objeto do amor de Cristo; por esse amor Ele se deu a si mesmo.
1. A Natureza da Igreja de Éfeso.
(1) Enérgica.
1) Em Obras. “Conheço as tuas obras” (2.2): É solene o fato de Jesus saber o que fazemos para Ele. Ele sabe de todos os detalhes de todos os membros de todas as assembleias de toda a terra.
1- Labor (ARA): Serviço pesado em circunstâncias difíceis.
2- Éfeso era uma igreja laboriosa. Jesus a elogia por isso. Mas o que Ele quer primeiramente de nós não é o nosso trabalho, e sim a nós mesmos, isto é, o nosso amor para com Ele, a nossa dedicação total. Deus mede a vida deum crente, não pelo que o crente anda fazendo na igreja para Ele, mas pelo que está sendo para Deus.
3- Os versículos 2 e 3 mostram ainda que o Senhor nada esquece do que fazemos para Ele, mas isto não substitui o amor.
2) Esforço. Os maiores vultos na Igreja de Cristo, através dos séculos, são aqueles que se esforçam, dia após dia, ano após ano, até ao fim da carreira, sem jamais se cansarem.
3) Paciência (ou perseverança) (v.2):
1- Apesar da oposição e da perseguição, os efésios permaneceram fiéis a Cristo e à sua vocação.
2- A igreja suportava “provas por causa do nome de Jesus” (v.3), mas não “suportava os falsos apóstolos” (v.2).
3- Louvável é suportar as fraquezas dos fracos (Rm 15.1), mas não ao ponto de ser sócio do erro. O permitir os maus permanecerem na comunhão da igreja é trair a Cristo, qual é representado pela Igreja. Ainda mais, em vez de benigno, é injusto deixar os maus continuarem na comunhão da igreja. A igreja em Éfeso pôs os maus à prova.
4- Os efésios não haviam abandonado sua fé em Cristo.
(2) Ortodoxa.
1) Provou os “Líderes”
1- “Apóstolos”: Pessoas fraudulentas se deram o título (2 Co 11.13-15). É de se notar a tendência e arrogância de muitos líderes contemporâneos, em usar o título de “apóstolos”.
2- “Você não pode tolerar homens maus”. Aqui provavelmente são os que querem afrouxar os padrões de conduta cristãos.
3- O Discernimento da Igreja: “puseste à prova” (v.2). como podemos distinguir entre os verdadeiros mestres e os falsos se nos não dedicarmos a conhecer as Escrituras? (1 Pe 3.15)
4- Os apóstolos mentirosos (2.2): Evidentemente era homens que afirmavam ter conhecido a Cristo e deste haver recebido autoridade para ensinar o que parecia ser um esforço por harmonizar os deleites imorais do culto de Diana com a profissão cristã. Os pastores, no seu conjunto, opunham-se firmemente a este ensino.
5- Inácio, na sua carta aos efésios, elogia seus leitores porque se recusaram a ouvir os visitantes que ensinavam uma doutrina falsa.
2) Odiou as “Obras dos Falsos Apóstolos”.
1- “Nicolaítas” (v.6): O nome significa “dominador do povo”, o termo vem de “niko”, subjugar, e “laos”, o povo ou leigos. Mas os Nicolaítas são desconhecidos fora do Apocalipse. Não existe vestígio de nenhuma seita dos nicolaítas. Pensa-se que eram uma das seitas que defendiam a licenciosidade como maneira própria de vida. Alguns eruditos têm a palavra “nicolaíta” como forma grega da palavra “Balaão”, relacionando os tais com os que sustentavam “a doutrina de Balaão”.
2- Segundo os primeiros autores cristãos, eram seguidores de Nicolau (veja Atos 6.5). Aparentemente eram uma seita que advogava licenciosidade em matéria de conduta cristã, incluindo o chamado “amor livre”. Devia promover uma espécie de hierarquia eclesiástica. Todavia, não há como saber se esse Nicolau, era o prosélito de Antioquia (At 6.5), como foi defendido pelos pais da Igreja a partir de Ireneu e Clemente de Alexandria (c.180 d.C).
3- Era um partido dentro da igreja de Éfeso. Paulo, pelo Espírito Santo, avisara a igreja disso, conforme Atos 20.29,30. Eram seguidores de um certo Nicolau, que visava implantar dentro da igreja a lei da sucessão apostólica.
4- O Erro dos Nicolaítas: Foi de encorajar os crentes a participar em festas idólatras dos pagãos e praticarem a prostituição (v.15)
5- Se a palavra é simbólica, refere-se ao começo da noção de uma ordem sacerdotal na Igreja, um “clero” que mais tarde dividiu uma irmandade igual (Mt 23.8) em “clero” e “leigos”.
6- Aquilo que em Éfeso eram “obras” tornou-se “doutrina” em Pérgamo.
(3) Fria: Um diagnóstico tão penetrante, especialmente de pessoas que acabam de ser elogiadas por perseverarem e não se fatigarem na fé (2.3).
1) Faltou entusiasmo para com seu Senhor.
2) Faltou “Amor” para com os irmãos. “teu primeiro amor” (v.4):
1- O Senhor louva muitas coisas em Éfeso, mas censura a falta do seu primeiro amor. Era esta a falta dessa igreja.
2- Aquele amor por Cristo e pela família dos cristãos que tinham no início da vida cristã; o amor original, puro, fervoroso, alegre (1 Co 13).
3- É Cristo ter a primazia em tudo em nosso ser. Esta frase de Jesus: “abandonaste o teu primeiro amor” mostra que Ele vê nossos corações, o nosso interior, tão bem como o nosso exterior, conforme provou nos versículos 2 e 3. Desse primeiro amor, temos um perfil em Gálatas 5.22. Lembremo-nos: Deus vê nossos corações e não somente nossas obras!
4- Não amava a Cristo como fizera antes. Ficavam indiferentes a Ele. Isso O ofendia. Devemos amá-lo mais e mais à medida que os dias se passam. Amá-lo cada vez menos significa estarmo-nos precipitando em direção errada.
5- “Abandonaste o teu primeiro amor” (2.5): O verbo “abandonar” indica uma ação consciente, não acidental. Mais de 30 anos antes esta igreja fora elogiada por seu amor (Ef 1.15,16)
3) Quais os que têm deixado esfriar o primeiro amor?
1- Os que servem a Deus só exteriormente. O amor interior não pode esfriar sem a vida exterior ruir.
2- Os que não mais sentem temor, ao pecar em coisas consideradas insignificantes. O resultado, contudo, dos pecados considerados sem importância, é a infelicidade. Lembremo-nos de Davi que apenas olhou para Batseba, de Acã, que somente tomou uma roupa e um pouco de dinheiro do despojo; de Adão que não comeu todo o fruto do Éden, etc.
3- Os que já perderam, o primeiro amor e nada sentem ao ausentar-se dos cultos (Hb 10.15)
4- Os que voltam para a convivência dos companheiros de outrora quando ainda eram descrentes (1 Co 15.33)
5- Os que não oram em secreto e descuidam-se do culto doméstico.
6- Os que não se esforçam para levar o próximo a Cristo.
7- Os que não se sacrificam em prol da causa de Cristo (Rm 12.1)
2. Sua Restauração (que corresponde aos três passos da conversão):
(1) Lembrar-se. É no ponto onde caímos que Ele nos espera. Em Lucas 2.46 vemos que Jesus foi achado por seus pais exatamente onde fora deixado, isto é, no templo. O primeiro passo é o de recordar os momentos da mais íntima comunhão, e das horas em que reconhecemos mais vividamente o Seu amor para conosco.
(2) Arrepender-se.
1) Arrepende-te (v.5):”. Transformar tua maneira de pensar de agir”. “arrepende-te!”. A mensagem de arrependimento não é somente para os perdidos, mas também para os filhos de Deus. Feliz e vitorioso é o crente que sabe sempre se arrepender.
2) Assim somos impelidos ao arrependimento.
3) O intenso e atraente gozo dos recém-convertidos pode-se renovar (Sl 51.12)
4) É quase certo que a igreja, ou o crente, que gosta de discutir doutrina já deixou o primeiro amor.
(3) Voltar: Que a igreja de Éfeso levou a sério essa advertência é uma dedução possível do testemunho de Inácio que a elogia por sua fé e amor.
3. Sua Advertência (v.5)
(1) “Venho a ti”: Significa, aqui, uma visitação especial de julgamento.
(2) “Moverei do seu lugar o teu candeeiro” (2.5): removerei a utilidade da igreja local em Éfeso (Torná-la inoperante)
(3) Qual o mistério de tantas igrejas que não mais ardem com o fogo divino e não mais iluminam os arredores com a glória dos céus? Cristo já deve ter removido o castiçal.
(4) A cidade de Éfeso foi deslocada por causa da progressiva obstrução dom rio Cairo, ela foi “movida” de lugares antigos. De maneira analógica, Cristo ameaça remover a igreja caso o seu povo não se arrependa.
(5) A cidade de Éfeso foi decaindo, a partir do período bizantino, até ser reduzida a um montão de ruínas.
(6) “moverei... o teu candeeiro” (v.5): O local de Éfeso hoje está deserto; seu candeeiro foi removido, pois o declínio de Éfeso era uma doença mortal, e é possível perceber na carta a Éfeso no Apocalipse algum sinal da lassidão que se espraiara pela comunidade esgotada e decadente.
4. Seu Galardão:
(1) Vencer:
1) No Apocalipse “vencer” significa permanecer fiel ao Senhor a despeito das tentações e perseguição.
2) Os mártires, por serem fiéis até à morte, venceram a besta (Ap 15.2).
3) A vida cristã está situada num campo de batalha, mas o cristão está do lado vencedor.
(2) Árvore da Vida (v.7):
1) Foi perdida no Éden (Gn 2,8): será restaurada no Céu (Ap 22.2,14)
2) Alimentar-se dela simboliza o participar da plenitude da vida eterna.
3) Paraíso: Literalmente “Jardim”; Lembra a promessa de Jesus (Lc 23.43; cf. 2 Co 12.2): e a Jerusalém Celestial que será revelada (Ap 21.10; 22.2).
4) É este o prêmio dos que vencem as tentações dos prazeres pecaminosos.
CONCLUSÃO
1. Éfeso representa a Igrejas ativas, que enfatizam a ortodoxia, mas carecem de fervor espiritual.
2. Apesar de a igreja de Éfeso não existir mais, a promessa fica de pé para os que vencem as tentações, as heresias, e as concupiscências.
BIBLIOGRAFIA
Bíblia Shedd
Bíblia Explicada
Manual Bíblico H.H.Halley
Daniel e Apocalipse – Antonio Gilberto
Bíblia Anotada
Tesouros de Conhecimentos Bíblicos – CPAD
Espada Cortante Vol. 1
Comentário Bíblico NVI
Wilson de Jesus Alves
Bacharel em Teologia