2 EPÍSTOLA AOS CORÍNTIOS
- A II EPÍSTOLA DE PAULO AOS CORÍNTIOS
- Paulo Defende Seu Apostolado
- A Glória do Seu Ministério
- E o Longo Martírio de Sua Vida
- Paulo.
- Data e Ocasião.
- Paulo passara um ano e meio em Corinto, na parte final da sua segunda viagem missionária, cerca de 50-51 A.D .
- Ali fizera uma multidão de discípulos (At 18.10,11).
- Depois, na sua terceira viagem missionária, passara três anos em Éfeso 54-57 A.D. então, na primavera de 57 A.D, ainda estando em Éfeso, Paulo escreveu 1 Coríntios (16.8)
- Não muito depois de Paulo escrever 1 Coríntios, houve o grande tumulto em Éfeso no qual Paulo quase perdeu a vida (At 19.30).
- Logo após disso Paulo partiu para a Trôade, esperando encontrar Tito, e saber do estado da igreja em Corinto (2 Co 2.12,13). Mas não achando ali, dirigiu-se para à Macedônia (At 20.1).
- Foi lá que se encontrou com Tito e soube-se que sua primeira epístola levara a maioria ao arrependimento (2 Co 7.6), mas que ainda havia líderes na Igreja que quiseram negar que Paulo fosse um genuíno apóstolo.
- Foi então que Paulo escreveu esta Epístola, e a mandou pela mão de Tito (8.6,7), antes de ele pessoalmente viajar para Corinto.
- Um pouco mais tarde, Paulo chegou a Corinto, e invernou ali, (At 20.23), conforme planejara (1 Co 16.5,6)
- Enquanto estava em Corinto, escreveu sua Epístola aos Romanos.
- Destinatário. A igreja em Corinto.
- A carta foi escrita em Filipos, provavelmente no ano 60 A.D
- Tema: Embora este pareça oculto, infere-se do texto que Paulo tinha em mente, enquanto escrevia, a pretensão de defender seu apostolado. A carta descobre o estado físico e espiritual de Paulo: fraqueza, cansaço, dor e opressão espiritual, devido à sua solicitude pelos coríntios, à sua manutenção das verdades da graça de Deus. Ambas as cartas aos coríntios indicam a existência nesta igreja de um elemento que pretendia desacreditar o ministério e a autoridade de Paulo. A doutrina dos legalistas foram acompanhadas da negação as autoridade apostólica de Paulo.
- Propósito. A Epístola foi escrita para:
- Expressar alegria pela reação favorável da igreja ao ministério de Paulo.
- Consolar os membros arrependidos como resultado da primeira epístola.
- Relembrar os crentes de seu compromisso para com a oferta aos cristãos da Judéia.
- Admoestar a maioria rebelde.
- Prevenir contra os mestres falsos.
- Defender a sua autoridade apostólica. Lembrando aos membros da Igreja que ele a fundara, e que tinha, portanto, seu direito de dirigi-la.
- Síntese.
- Temas Principais: as características de um ministério apostólico e o reconhecimento do apostolado de Paulo.
- As duas epístolas de Paulo aos Coríntios nos revelam o coração, os sentimentos mais íntimos e os motivos mais profundos deste apóstolo.
- Revelam também a vida íntima de uma grande assembléia, no tempo dos apóstolos.
- Particularidades da Epístola.
- Esta é uma das cartas mais pessoais de Paulo. Nela ele fala principalmente de seu próprio ministério. Abre seu coração e revela seus motivos, sua paixão espiritual, e seu entranhável amor pela igreja.
- A Carta Severa: Uma teoria popular entre os estudiosos alega que os capítulos 10 a 13 são parte da “Carta Severa”. Embora algumas características desses capítulos correspondam ao que deve ter sido o conteúdo da carta perdida, o assunto principal de tal carta (o crente em pecado de 2 Coríntios 2.5) não é sequer mencionado nos capítulos 10 a 13. Além disso, não há qualquer evidência em favor de tal divisão para 2 Coríntios.
- Biografia de Paulo: A carta contém muitos detalhes pessoais e autobiográficos da vida de Paulo (4.8-18; 11.22-33).
- Contribuição Cristã: O Tratamento mais completo da Contribuição Cristã no Novo Testamento acontece nos capítulos 8 e 9.
- Porções Seletas:
- O ministério ideal (4.1-18)
- O triunfo sobre a morte (5.1-9)
- O chamado à separação do mundo (6.14-18)
- A lista dos sofrimentos de Paulo (11.24-33)
- A Cristologia em 2 Coríntios – Cristo Descrito por Paulo – A Imagem de Deus. (4.4)
- A Mensagem de 2Coríntios: A segunda Epístola aos Coríntios é um Apêndice da primeira, e como tal tem por assunto o ministério. Já temos visto que o caráter do corpo de Cristo pressupõe a existência do ministério. As várias funções e qualidades dos membros tornam cada um, no seu lugar, ministro de todos os demais. Alguns há, sem dúvida, mais proeminentes no ministério do que outros, e na Epístola aos Coríntios o próprio apóstolo é o exemplo do ministério no seu caráter mais elevado e manifesto. Não devemos permitir que esta verdade desvie nosso pensamento da idéia mais ampla do ministério, ligada a todo o corpo de Cristo, que o apóstolo apresenta no primeiro capítulo desta Epístola. Paulo era o cristão modelo, como vemos em Filipenses. Era modelo na sua conversão, como mostra na sua Epístola a Timóteo. Era modelo na sua condição anterior, como principal dos legalistas e chefe de perseguidores. Aqui é o modelo do ministro de Cristo; mas não devemos permitir que a sua proeminência neste particular ofusque o pensamento mais amplo, como acontece com a maioria dos comentários. Está claro que o ministério tem vários aspectos, e em algumas das suas formas não somente não é público, mas pode ser muito oculto. Mas as coisas que parecem mais fracas são necessárias, como o apóstolo nos recorda, e não havemos de pensar no ministério como exclusividade de uma certa classe. Assim a Epístola vai-se alargando desde uma mera defesa de Paulo perante os coríntios – ou quando muito, das suas necessidades pessoais nessa assembléia – para incluir o que é de interesse geral. Isto notamos desde o começo da Epístola – Grant