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O JUÍZ INÍQUO

O JUÍZ INJUSTO 

Texto Bíblico: Lucas 18.1-8

INTRODUÇÃO: Duas parábolas referentes à oração. A primeira ensina a não desfalecer; a segunda a não fingir. A primeira pede vingança; a segunda misericórdia.

SÍNTESE DA PARÁBOLA:

Esta, como a história do amigo à meia noite, em Lc 11.5-13, foi contada com o propósito específico de ensinar que Deus honrará a oração paciente, persistente e perseverante. Em Mt 6.7 Jesus advertiu contra as “vãs repetições” e o “muito falar”; e acrescentou “vosso Pai sabe o de que precisais, antes que lho peçais”; como se dissesse “Não fiqueis pedindo, freneticamente, a mesma coisas muitas vezes”; Como conciliar isto com a persistência da viúva e a importunação do amigo à meia-noite (Lc 11.8), recomendada por Jesus? Nem sempre é fácil conciliar as duas faces de qualquer que seja à verdade. Nossos desejos devem ser moderados por uma submissão calma à vontade de Deus. Todavia, Ele quer que Lhe apresentemos nossos desejos, sem nos permitirmos desânimo, se a resposta demora. Orar com sucesso é matéria que temos de estudar a vida inteira, e exige severa auto-disciplina. Há uma coisa: devemos aprender a perdoar Mc 11.25. E em Mt 7.12 a oração está diretamente relacionada com a prática da “Regra Áurea”. O principal requisito, entretanto, é a Fé. Admitindo que façamos todo possível para alcançar o objeto de nossas orações, as promessas de Deus àqueles que têm Fé são simplesmente admiráveis.

ANÁLISE DA PARÁBOLA:

  1. Essa parábola ocorre no contexto da segunda vinda de Cristo (17.20-37).
  2. Como 16.1-8 esta é uma parábola de contraste se um juiz que não teme a Deus ou ao homem pode ser levado a vingar uma viúva importuna, quanto mais o justo Juiz do Universo (Tg 4.12). No contexto os crentes perseguidos são encorajados a orar confiantes em Deus, durante o intervalo entre a ascensão e a segunda vinda de Cristo.
  3. O versículo 8 questiona: “Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará fé na terra?”. Nos sombrios dias apóstatas da tribulação, a fé só será encontrada no remanescente fiel do povo de Deus. Esses, os eleitos, sofrerão grande perseguição e clamarão continuamente a ele pedindo libertação. Ele, portanto, vingará o remanescente, castigando seus perseguidores na segunda vinda.
  4. O que está Escritura afirmar, e que a experiência confirma, é que deve haver persistência na oração; não que seja difícil conseguir que Deus atenda, mas, provavelmente, porque nem sempre podemos receber dignamente a resposta desejada.
  5. “Viúva” No Antigo Testamento, representa (com os órfãos) os desamparados e destituídos de todos os recursos (Sl 68.5; Lm 1.1).
  6. “Molestar-me” (v.5): Lit. “esbofetear”, traduzida “esmurro o meu corpo” em (1 Co 9.27).
  7. “Justiça” (v.7): Isto é, de Deus, será feita por ocasião da volta de Cristo à terra.
  8. “Escolhidos” (Lc 18.7): Termo usado com exclusividade no Antigo Testamento, para se referir a Israel, o povo eleito de Deus. Seu paralelismo

Tal com a palavra “servo” (1 Cr 16.13; Sl 105.6; Is 65.9), une as ideias de responsabilidade e de privilégio. No Novo testamento é estendido ao novo Israel, à igreja (1 Pe 2.9).

 

  1. A Oração Eficaz é:

(1) Fervorosa (Tg 5.16).

(2) Incessante (1 Ts 5.17).

(3) Confiante (1 Jo 5.15).