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A REDE DE PESCAR

A REDE DE PESCAR 

Texto Bíblico: Mateus 13.47-52

INTRODUÇÃO: Há pessoas que fazem grandes sacrifícios para obter um tesouro. Outras perdem o entusiasmo. Outras ainda, o professam com os lábios, mas não o possuem: pessoas oficialmente membros da igreja, que praticam o pecado e o mundanismo. Como explicar essa mistura e qual atitude tomar com relação a ela? Trata se desta questão na parábola da rede.

OCASIÃO: Esta parábola foi falada aos discípulos em casa bem como as duas parábolas anteriores. Evidentemente Mateus reuniu uma série de parábolas faladas em diversas ocasiões.

ANÁLISE DA PARÁBOLA:

  1. Tinha o Senhor em mente a rede de arrastão, que não deixa escapar nada. À pouca distância da praia, os botes de pesca lançam a rede. Há pessoas na borda inferior, para arrastá-lo no leito do lago; a borda superior tem boias. Ao avançar, torna-se muito circular, uma prisão de malhas na praia. Reúnem-se os pescadores e ajuntam os bons peixes nos cestos; os maus são lançados fora.
  2. É o dever da igreja lançar a rede do Evangelho tão largamente quanto possível, para que haja o maior número de pessoas possível dentro do limite de suas malhas. Assim é inevitável que sejam trazidos alguns cristãos não genuínos. Todavia, não há de se preocupar o cristão com a mistura na Casa de Deus, porque está além do poder humano o purificá-la. A seu tempo, seus membros indignos, deixando-a sem mancha ou ruga. Não podemos esperar uma igreja perfeita deste lado do céu.
  3. A rede do evangelho, lançada em esforço evangelístico, reúne todo tipo de pessoas, o que não exclui os elementos ruins. Até o evangelista Felipe pescou um “peixe” que se estragou log ao sair da água! (At 8.13-24).
  4. A parábola da rede mostra o Reino de Deus fazendo a separação depois de sua proclamação a todos (Mt 13.24; 24.14).
  5. A rede não é o Evangelho, mas é uma figura do que acontecerá no fim, depois do arrebatamento da Igreja.
  6. “Escriba” (Mt 13.52): Gr. Gramastes, “escrivão, secretário”, já quem bem poucos sabiam escrever, os escribas que copiavam e arquivavam as leis e as tradições de Israel, tornaram-se doutores e advogados (Lc 5.1). Não havia uma distinção clara entre a lei de Deus e a dos homens.
  7. Um dia, na Praia Eterna, far-se-á a distinção final. Deus classificará as pessoas. Não haverá erro na separação.