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CUSTO DO DISCIPULADO: TORRE, GUERRA E SAL

A PARÁBOLA DA VIDA CRISTÃ – CUSTO DO DISCÍPULADO 

TORRE, GUERRA E SAL. 

 

Texto Bíblico: Lucas 14.25-35

ANÁLISE DA PARÁBOLA:

  1. Três semelhanças da vida cristã ocupam nossa atenção:

(1) É semelhante à construção de uma torre.

(2) É semelhante a uma guerra.

(3) É semelhante ao sal.

Por isso os cristão devem ser um testemunho. Devem combater o mal.  Devem conservar da corrupção a massa.

  1. Discipulado:

(1) Condições do discipulado:

1) Declaração (26,27): duas condições do discipulado são afirmadas: a alma precisa deixar (26) e seguir (27), e deixar para seguir, pois não se segue verdadeiramente a Cristo onde não houver disposição e propósito para, se for preciso abandonar tudo o mais.

2) Ilustração (28-32): Primeiro a torre não acabada; segundo a guerra não travada. Estas ilustrações apresentam os dois aspectos da vida dos discípulos: interior e exterior; particular e pública; construção e luta. Então propõe-se um curso a seguir. Primeiro pensar no custo de edificar ou batalhar, e então dizer se pode mesmo começar a construir ou a lutar. O fariseu confiava que podia; o publicano tinha certeza que não podia.

(2) O Preço do Discipulado: É a rendição total a Cristo, em amor que:

 1) É maior que a afeição familiar (v.26)

2) É maior que o desejo de seguir nosso próprio caminho (v.27). 3) É maior que o amor às possessões. 

  1. “Aborrece” (v.26): “aborrecer o maior desejo por qualquer afeição natural” (Leny). Significa submeter tudo completamente, até mesmo a própria pessoa, no compromisso total com Cristo (Lc 16.13).
  2. “Tomar a sua cruz” (14.27): Seguindo o exemplo de Cristo, consagrar-se absolutamente, não em rebelião contra Roma, mas na causa do reino, até ao martírio.
  3. “Vier após mim” (14.27): Em contraste com a vinda de Cristo para a salvação (Mt 11.28), trata da vida diária do discípulo.
  4. O Perigo da Inconstância (Lc 14.28-31): O perigo da inconstância é duplo: a zombaria nesta vida e a perda total na outra (Hb 2.1-3).
  5. Condições de paz (v.32): Estas duas parábolas (vv 28-32) frisam o custo de seguir a Cristo, bem como o preço de não segui-lo. 
  1. “Renuncia a tudo” (v.33): O discípulo de Cristo, como um soldado, deve estar pronto a cortar qualquer relação incompatível com a causa do Mestre. 9. “Insípido” (v.34): Cristo compara o crente morno, indolente que não calcula o preço de segui-lo, com o sal sem sabor (Ap 3.16).
  2. Conclusão:

(1) O homem não tem em si recurso para o trabalho interior ou a guerra exterior. Isto é o primeiro fato.

(2) O segundo é que todo o recurso está em Cristo, que é o Mestre Construtor e Poderoso Conquistador.

  1. Aplicação (33-35): Que em tudo Ele seja o primeiro.