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A PARÁBOLA DO TRIGO E O JOIO

O TRIGO E O JOIO 

Texto Bíblico: Mt 13.24-30

INTRODUÇÃO: A parábola do Trigo e o Joio, é tecnicamente uma alegoria, pois não ensina só uma verdade em seu conjunto total; cada pormenor representa alguma coisa.

OCASIÃO: Sermão à Beira-Mar

SÍNTESE DA PARÁBOLA:

  1. Duas ilustrações, com ênfases ligeiramente diferentes, de que, embora a terra seja levedada pelo Evangelho, os maus permanecerão ao lado dos bons até ao fim do mundo, quando haverá uma separação final, indo os ímpios, para o seu desgraçado destino, e os justos para o reino da glória eterna. Jesus não tinha qualquer ilusão acerca de vir a ser este mundo uma utopia. Ele sabia plenamente que até o fim Seu Evangelho seria rejeitado por grande parte do mundo. Só reconhecia duas classes de pessoas, os salvos e os perdidos. Muitas vezes Se referiu à desgraça dos perdidos, ao seu “choro e ranger de dentes”

ANÁLISE DA PARÁBOLA:

  1. Na primeira parábola a semente era de uma só espécie, mas havia diferença nas condições do terreno. Agora o campo – o mundo – é um só, mas há mistura de sementes.
  2. A boa semente não é aqui, a palavra do Evangelho, mas o que o Evangelho produz: “Os filhos do Reino” (v.38). Estes são semeados entre os homens, e Satanás semeia justamente o “joio”.
  3. O joio:

(1) O joio é uma planta que se confunde com o trigo, crescendo juntamente com ele só se distingue quando vem a época da ceifa, quando então o trigo revela seu verdadeiro valor, produzindo um cereal comestível. Até então o joio é poupado por causa do trigo.

 

  1. O ensino é que não podemos tirar o joio do mundo. Embora as muitas perseguições religiosas do passado tentassem fazê-lo. Mas na igreja pode haver uma disciplina purificada.

 

  1. A parábola do joio demonstra que um dos aspectos do Reino é o juízo, e que este juízo está reservado à Autoridade Divina, e não ao critério humano.
  2. O Trigo e o Joio juntos (Mt 13.24-30, 36-43). O quadro representa:

(1) O bem e o mal coexistindo na igreja visível até ao fim do mundo, isto explicar a existência de tantos crentes falsos no seio da igreja.

1) Nas igrejas há sempre crentes e incrédulos.

2) Deve-se tomar cuidado de não procurar arrancar a parte infiel, para não causar confusão e abalar a muitas pessoas; É recomendável o maior cuidado possível na disciplina.

 

(2) O juízo de Deus, quando passar a haver esta separação:

1) Entre o trigo e o joio.

2) Feita pela justiça divina.

3) O joio para o fogo e o trigo para o celeiro.

 

  1. Desta parábola aprendemos que:

(1) Quando Cristo age, Satanás opera também.

(2) Que um dos seus modos prediletos de agir, é pela imitação;

(3) Que ele opera ocultamente.

(4) E nós devemos agir cautelosamente (v.29)

(5) Que no fim, tudo será acertado.