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SIMBOLOGIA NA BÍBLIA

Simbologia na Bíblia

O que é um símbolo?
Alguém disse: “as palavras são veículos inadequados para transmitir a verdade. Quando muito, apenas revelam a metade das profundidades do pensamento” Deus achou por bem ilustrar com símbolos o que de outra maneira, devido à pobreza de linguagem humana, nunca poderíamos saber.
O símbolo é uma espécie de tipo pelo qual se representa alguma coisa ou algum fato por meio de outra coisa ou fato familiar que se considera a propósito para servir de semelhança ou representação.
Exemplos: O leão é considerado o rei dos animais do bosque; assim é que achamos nas Escrituras a majestade real simbolizada pelo leão. Do mesmo modo se representa a força pelo cavalo e a astúcia pela serpente. (Apoc. 5:5; 6:2; Mat. 10:16.) Considerando a grande importância que sempre tiveram as chaves e seu uso, nada há de estranho que viessem a simbolizar autoridade (Mat. 16:19).
Recordando que as portas dos povoados antigamente serviam como uma espécie de fortaleza, compreendemos por que, em linguagem simbólica, venha a representar força e domínio. (Mat. 16:18).
Tão numeroso é este tipo de símbolos que cremos conveniente colocar os mais comuns em seção à parte.
Quanto a fatos simbólicos, para representar a morte do pecador para o mundo e sua entrada numa vida nova pela ressurreição espiritual, temos a imersão e saída da água, no batismo. Representa-se também, como sabemos, a comunhão espiritual com Jesus e a participação de seu sacrifício na celebração da Ceia do Senhor. (Rom. 6:3,4; 1 Cor. 11:23-26.)

(1) Revelação profética por meio de símbolos. Há seis tipos de símbo¬los de caráter profético:
pessoas,
instituições,
ofícios,
aconte¬cimentos,
ações e
coisas. (Bernard RAMM, Protestant biblical interpretation, p. 147)
(2) Alguns símbolos da Bíblia.
• Alabastro. Símbolo de fragrância do quebrantamento e Sacrifício de Cristo. Vaso de Perfume. “Pedra Branca”.Mar 14.3; Mat 26.7; Luc 7.37.
• Argila. Símbolo de fraqueza da carne humana, fraqueza da humanidade.Is 64.8; Jó 13.12; 10.9; Dn 2.33-45.
• Babilônia. Símbolo de confusão do pecado, apostasia.Gen 11; Ap 17, 18; 14.3. Confusão.
• Balança. Símbolo de honestidade e justo juízo. Um par de balanças. (Pv 11.1; 16.11; Jó 31.6; Dn 5.27.)
• Cinza. Símbolo de completa destruição, desolação, lamentação, tristeza. (Ez 28.18; 2 Ped 2.6; Jó 2.8; Is 58.5; Ml 4.3; Mat 11.21.)
• Dança. Símbolo de alegria, regozijo, rodopio.(Sal 30.11; Jó 21.11; Sal 149.3; Ec 3.4; Jer 31.13; Lm 5.15.)
• Ênxofre.Símbolo de punição, tormento.(Ap 20.10; Dt 29.23; Jó 18.15; Pv 11.16; Is 30.33; Luc 17.29; Ap 9.17.)
• Formiga.Símbolo de diligência, produção, sabedoria na preparação. (Pv 30.25; 6.6.)
• Gafanhoto. Símbolo de força e ação. Símbolo de poderes destrutivos.. (Ap 9.3; 9.7; Na 3.17; Isa 33.4 Jl 1.4; 2.25; Am 4.9.)
• Harpa. Símbolo de louvor, adoração a Deus. “Som agudo”.(Sal 150.3; 33.2; 43.4; 71.22; 147.7; Apoc 14.2-3; 15.2.)
• Incenso. Símbolo de fragrância, orações, intercessão. “Branco”.(Lev 2.1-2; Num 5.5; Ct 3.6; Ex 30.34; Ap 18.13; Mat 2.11.)
• Jóias.Símbolo de tesouros especiais, o povo de Deus. Povo peculiar (Ml 3.17; 1 Cor 3.12; Ex 19.5; Dt 14.2; Sal 135.4; 1 Pd 2.9; Tt 2.14.)
• Latão. Símbolo de julgamento contra o pecado de desobediência, força, Sofrimento.(Jó 40.18; Dn 7.19; Nm 21.5-10; Dt 33.25; Ap 1.15; Lv 26.19; Dt 28.23.)
• Machado. Símbolo de julgamento, da guerra. “Cortar”. (Luc 3.9; Jer 51.20; Ez 26.9; Mat 3.10.)
• Nuvem e coluna de fogo Símbolo de cobertura divina, direção, controle, provisão. (Ex 13.21-22; Sl 18.11; 104.3; Is 19.1; Ez 1.4; Mt 24.30; Ap 1.7; 1 Ts 4.17.)
• Oriente. Símbolo do nascer do sol, luz de Deus e a origem da glória.(Sal 103.12; Ap 7.21; Gen 3.24; Ap 16.12; Ez 43.1-2.)
• Oriente. Símbolo do nascer do sol, luz de Deus e a origem da glória.(Sal 103.12; Ap 7.21; Gen 3.24; Ap 16.12; Ez 43.1-2.)
• Pulseira. Símbolo da promessa de casamento, um penhor. (Gen 24.22, 30, 37; 38.18; Is 3.19; Ez 16.11)
• Ramos (Palmeira). Símbolo de vitória, regozijo.(Lev 23.40; Ne 8.15; Jo 12.13; Sal 7.8. Festa dos Tabernáculos.)
• Sangue. Símbolo da vida de toda a carne. (Lev 17.11; Gen 9.5; 49.11; Heb 2.12; Is 34.3; Mat 27.25.)
• Trapo. Símbolo de pobreza. (Is 64.6; Pv 23.21; Jer 38.11-12.)
• Veneno. Símbolo de mestres maus. (Sal 140.3; Dt 32.33; Jó 20.16; Sal 58.4; Rom 3.13; Tg 3.8.)
(3) Símbolos da Bíblia.
• Uma Luz: «Uma luz para o meu caminho» (Sal. 119:105). A mente e o coração do homem vivem em trevas, portanto, o homem natural não pode conhecer as coisas de Deus, «porque elas se discernem espiritualmente» (I Cor. 2:14). Eis a necessidade da luz.
• Um Espelho: Em Tiago 1:23, a palavra é comparada a um espelho: «Quem ouve a palavra e não a pratica, é semelhante a um homem que mira no espelho o seu rosto.» Ela nos mostra o que somos.
• Uma Pia: «Purificando-a com a lavagem da água pela palavra» (Ef. 5:26). A figura é da pia em que os sacerdotes se lavam antes de entrar no santuário para servirem a Deus. Neste sentido nos mostra como podemos ser limpos de nosso pecado. «Já estais limpos pela palavra» (João 15:3).
• Uma Porção de Alimento: «As palavras da sua boca prezei mais do que meu alimento» (Jó 23:12). Sabemos que há diversas qualidades de alimentos. A Bíblia trata das qualidades necessá¬rias para os crentes: (1) Leite para as crianças (I Cor. 3:2); (2) Pão para os famintos (Deut. 8:3); (3) Alimento forte para os homens (Heb. 5:12, 14); (4) Mais doces do que o mel (Sal. 19:10).
• Ouro Fino: «Mais desejáveis são do que o ouro fino» (Sal. 19:10).
• Fogo: «Não é a minha palavra como o fogo, diz o Senhor...» (Jer. 23:29).
• Um martelo: «... e como um martelo que esmiúça a penha?» (Jer. 23:29).
• Uma Espada: «A espada do espírito, que é a Palavra de Deus» (Ef. 6:17).

(4) Símbolos da Igreja:
• Edifício. ( 1 Co 3.9)
• Um CorpoVivo (1 Co 12.27)
• Um rebanho (Lc 13.32)
• Uma Esposa (Ap 21.2)
• Tesouros especiais (Ml 3.17)
• Ramos de videira (Jo 15.2)
• Um Templo (1 Co 3.16)

(5) Símbolos do Espírito Santo.

• Pomba. Por que uma pomba? Ela é cândida, pacífica e simples. Não nos esqueçamos de que foi uma pomba que trouxe a boa nova a Noé de que a terra já havia sido restaurada do dilúvio (Gn 8.6-12). Uma tradução judaica traduz Gn 1.2 da seguinte forma: “O Espírito de Deus como pomba pousava sobre as águas.”
“O Espírito Santo é como a pomba: manso, delicado, inocente, perdoador”.”
“Viu o Espírito de Deus, descendo como pomba e vindo sobre ele” (Mt 3.16). A simplicidade das pombas ilustra a beleza espiritual e delicadeza do Espírito Santo, "...sede símplices como as pombas" (Mt 10.16b). Onde Ele domina, desaparece toda a malícia. Quando o aspecto da terra era um caos, sem forma e vazia (Gn 1.2), "...O Espírito de Deus se movia sobre a face das águas" (v. 2b). O sentido desta frase "sem forma e vazia" é assolação. Naquele ambiente, o Espírito estava como uma ave sobre os ovos, chocando ou incubando, dando vida ao mundo. O Espírito produz vida. Foi assim com os ossos secos da visão de Ezequiel (Ez 37.10) e será assim com os corpos das duas testemunhas (Ap 11.11). Deus nos deu o seu Espírito para termos conhecimento e vida espiritual com abundância de poder (1 Jo 3.24; 4.3). O crente guiado pelo Espírito Santo tem a simplicidade das pombas, não procura salientar sua pessoa ou sua habilidade, dá toda honra e toda glória a Deus, que nos dá tudo.
Água. Já que sem água não podemos viver, de igual modo é nos impossível a existência sem o Espírito Santo. Ele é o divino Consolador. Se por um lado dessedenta-nos a lancinante sede que temos do Deus Vivo, por outro purifica-nos através da Palavra de Deus.
“O Espírito Santo é como a água: purificador, refrescante, farto e gratuito.”
• Vento. Jesus falou do vento como símbolo do Espírito Santo. O vento apesar de invisível, é real. Não podemos tocá-lo nem compreendê-lo, mas o sentimos. A sua ação independe do querer ou não do homem. Isto fala da ação soberana do Espírito Santo.
• O vento fala de força impulsora, como nas velas dos barcos, nos moinhos, etc.
• O vento separa a palha do grão. (Sl 1.4; Mt 3.12); o leve do pesado.
• O vento move e movimenta água, árvores. O seu movimento é contínuo (Ec 1.6; Gn 1.2) e infalivelmente sentido, notado.
• O vento fertiliza, levando o pólen, a vida (Cl 4.16; Jo 3.5,8)
• O vento limpa árvores, campos, etc.
• O vento não tem cor: favoritismo, individualismo, discriminação.
• O vento não pertence a uma clima; é universal.
• O vento não tem cheiro, mas espalha perfume; aqui é importante refletir sobre o papel do Altar do Incenso, no Tabernáculo. (2 Co 2.14,15)
• O vento refresca e suaviza no calor.
• O vento – o ar – alimenta e vivifica (pulmões, a vida orgânica). Em Ezequiel 37.8-10, naquela visão que Deus deu ao profeta sobre um vale de ossos, vemos nos corpos: ossos, carne, pele, mas não vida, até que o Espírito assoprou sobre eles. Há muitos crentes pro aí que têm de sobra “ossos, nervos, carne e pele”, porém falta-lhes a vida abundante do Espírito.
• O vento é misterioso (Jo 3.8). Cabe aqui um aviso: devemos ter cuidado com as falsificações, isto é, os ventos nocivos, que não provém do Espírito de Deus (Mt 7.25; Ef 4.14)
“Ele assopra-nos o vento da vida abundante e do reviçamento espiritual.”
“O Espírito Santo é como o vento: independente, poderoso, observável em seus efeitos, vivificante.”

"O Espírito Santo não deixa pegadas na areia." Es¬sas palavras são de Abraham Kuyper, em sua obra clássi¬ca sobre o Espírito Santo. Jesus deixou pegadas na areia. Ele era o Deus em carne, Deus dotado de natureza huma¬na. Quando os discípulos de Jesus andavam com ele, po¬diam ouvir a sua voz, tocar em suas mãos e observar a areia respingando sobre os seus pés, enquanto ele percor¬ria as praias do mar da Galiléia.
Mas o Espírito Santo é como o vento. Disse Jesus: "O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai" (João 3.8).
• Fogo.
• O fogo alastra-se, comunica-se. (Ez 10.2)
• O fogo purifica. Contra a impureza espiritual, a principal força é o Espírito Santo. São vários os rituais de purificação descritos em Levítico e Número. Podem ser divididos em duas categorias: (1) rituais para coisas que podem ser purificadas e (2) rituais para coisas que não podem ser purificadas. Todos os rituais da primeira categoria envolvem a água [...] A segunda categoria dos rituais de purificação destinava se a coisas cuja limpeza não era possível. Eram vários os materiais: vestes e couros com qualquer tipo de bolor destrutivo (Lv 13.47-59) ou uma casa da qual não fosse possível remover o bolor (Lv 14.33-53). Geralmente, tais coisas deviam ser destruídas (Lv 11.33,35; 14.40,41,45), freqüentemente pelo fogo (Lv 13.52,55,57).
• O fogo ilumina. É o saber; o conhecimento das coisas de Deus.
• O fogo aquece. A igreja é o corpo de Cristo. Todo corpo vivo é quente.
• O fogo, para queimar bem, depende muito da madeira; se é boa ou ruim.
• O fogo tanto estira o ferro duro, como a roupa macia.

“O Espírito Santo é como fogo: purificador, iluminante, esquadrinhador.”

“Quem nasce sob o fogo não esmorece sob o sol.”

• Azeite.
(1) A Utilidade do azeite:
• Era usado na alimentação (I Rs 17.12)
• Era utilizado na indústria dos cosméticos e na medicina (Sl 104.15; Lc 10.34)
• Servia para a iluminação (Mt 25.4)
• Era utilizado para a unção de reis, sacerdotes profetas e objetos sagrados (1 Sm 10.0; 1 Rs 19.15; Êx 28.4; 30.22-33)
• No Novo Testamento, o azeite era empregado para ungir enfermos (Tg 5.14) e hóspedes (Lc 7.46)
“O Espírito Santo é como azeite: próprio para curar, confortador, iluminante, consagrador.”

O azeite, além de símbolo do Espírito Santo (Zc 4.3-6), é o ponto de contato para estimular a fé do doente. Mas o recebimento da cura não está relacionado com a unção, e sim com a oração da fé, em nome do Senhor: "E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará" (Tg 5.15).

• Selo. O Selo era usado para designar a posse de uma pessoa sobre algum objeto ou coisa por ela selada. Por conseguinte, indicava propriedade particular, segurança e garantia. O selo é prova de propriedade, legitimidade, autoridade, segurança ou preservação. Estas palavras expressam a situação daqueles que foram selados pelo Espírito Santo. Este selo, portanto, não é o batismo com o Espírito Santo, mas a habitação do Espírito no crente, como prova de que o mesmo é propriedade particular de Deus.
“O Espírito Santo é como o selo: imprime, assegura e comunica.”
• Roupa. Quando Adão pecou, descobriu que estava nu, e procurou fazer uma roupa para cobrir sua nudez. Para isso preparou uma faixa de folhas de figueira. Ouvindo a voz de Deus, escondeu-se entre as árvores, porque teve vergonha de aparecer. A roupa que ele fez não servia. Uma roupa digna do ambiente do céu só o próprio Deus pode conceder. A nossa justificação pela graça de Deus é comparada à roupa (SI 132.9; Ez 16.10; Ap 19.8).Jesus disse aos discípulos,falando do Espírito Santo, que seriam "revestidos de poder" (Lc 24.49b). Gideão teve de enfrentar inimigos mais fortes do que ele, e para isto "O espírito do Senhor revestiu a Gideão..." (Jz 6.34a). Revestido do Espírito é quem está de acordo com a vontade de Deus. "Se, todavia, estando vestidos, não formos achados nus" (2 Co 5.3). Alguém pode se envaidecer com seu programa de trabalho, suas opiniões e seu relatório de atividades e não estar de acordo com o Espírito Santo. Os crentes de Laodicéia pensavam que não lhes faltava nada, mas Deus reprovou aquela Igreja e disse "Aconselho-te que de mim compres ...vestidos brancos, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez..." (Ap 3.18a).
• Penhor. O penhor era o primeiro pagamento efetuado na aquisição de uma propriedade. Mediante esse “depósito”, a pessoa assegurava o objeto como sua propriedade exclusiva. Assim, o Senhor deu-nos o Espírito Santo como garantia de que somos sua propriedade exclusiva e intransferível. O Senhor Jesus “investiu” em nós imensuráveis riquezas do Espírito como penhor ou garantia de que muito em breve Ele virá para levar para Si sua propriedade peculiar, a Igreja de Deus (Tt 2.14).
“O Espírito Santo é como o penhor: é a nossa garantia dos bens vindouros que nos esperam.”