Criar um Site Grátis Fantástico
O TRIBUNAL DE CRISTO

O TRIBUNAL DE CRISTO

Texto Bíblico: 2 Coríntios 5.10; Rm 14.10; 1 Co 3.13-15

INTRODUÇÃO

Neste ponto iremos meditar sobre o que acontecerá logo após o encontro entre Jesus e a sua Igreja, nas nuvens (cf. 1 Ts 4.17), no “Dia de Cristo” (cf. Fp 1.16). O povo arrebatado, já com seus corpos glorificados, comparecerá perante o tribunal de Cristo (cf. 2 Co 5.10; 1 Co 1.8), para que as suas obras realizadas no corpo como crentes sejam provadas, a fim de que recebam ou não o galardão. Aqui não se trata do julgamento do trono branco, pois este acontecerá logo após o Milênio (cf. Ap 20.11-15).

O QUE É O TRIBUNAL DE CRISTO

Uso do termo tribunal no Novo Testamento:

O tribunal de Pilatos (Mt 27.19; Jo 19.13)

O tribunal de Herodes (At 12.21)

O tribunal de Gálio (At 18.12,13, 16,17).

O tribunal de César (At 18.12,13; 25.10,17)

O tribunal de Cristo (2 Co 5.10; Rm 14.10)

 

 

Definição:

O que o Tribunal de Cristo não será: Não será um lugar sombrio, onde as pessoas com expressões fechadas, preocupadas, ansiosas, muitas com suas cabeças inclinadas, envergonhadas, nervosas ou até iradas, aguardam o pronunciamento de uma sentença que será declarada por um juiz severo, impassível, desprovido de qualquer sentimento de alegria. Este não será o Tribunal de Cristo.

 

O que é o Tribunal de Cristo: Esse vocábulo “bema” originalmente significava apenas um “degrau”; desta ideia passou a indicar uma “plataforma elevada”, como aquela usada pelos oradores, pelos juízes das competições esportivas, ou mesmo pelos magistrados romanos em seus julgamentos formais. Porém, já o apóstolo Paulo toma o vocábulo “bema” para denotar o “Tribunal de Cristo”

 

Será um tribunal de Honra: Em vez de vergonha humilhante haverá um sentimento de recompensa, alegria em lugar de tristeza.

O sentido do termo original – BEMA:

Bema na língua grega foi usada para designar o palco dos juízes nos jogos olímpicos. No latim, temos a palavra correspondente podiu, mais popularmente, palanque ou tablado, onde os vencedores sobem para recebimento de prêmios, medalhas, galardões. Trata-se de um lugar de honra. Deus honra quem é fiel (1 Sm 2.30).

 

Sobre o Bema, eis o que ensina, o renomado teólogo Lehman Strauss: “Nas grandes arenas olímpicas, havia um assento elevado em que o juiz da competição assentava-se. Depois que as competições terminavam, os competidores que venciam reuniam-se diante do bema para receber a recompensa ou a coroa. O bema não era um assento judicial em que alguém era condenado; era um assento de recompensa. Da mesma forma, o tribunal de Cristo não é um assento judicial... Ele (Jesus) vai juntar todos os membros diante do Bema para fins de examinar cada um e dar a recompensa apropriada a cada um”

 

Os salvos estarão no Tribunal de Cristo inteiramente livres:

Da condenação.

Da lei do pecado.

Do poder do pecado.

Do corpo do pecado.

Da morte eterna.

 

 

 

QUEM SERÁ O JUIZ

O juiz será o próprio Jesus, o nosso querido Salvador (2 Tm 4.8).

 

Deus lhe entregou todo o juízo (Jo 5.22). Por isso, esse julgamento é chamado de tribunal de Cristo (2 Co 5.10; Rm 14.10).

 

Será assistido pelo Espírito Santo, que operará como um fogo, através do qual o resultado aprovado há de aparecer (1 Co 3.13; At 2.4).

 

Ele voltará a este mundo como justo juiz para julgar os vivos e os mortos de todas as gerações (1 Pe 4.5).

 

QUANDO SERÁ O TRIBUNAL DE CRISTO

 

Acontecerá no dia em que Jesus vier. Vendo Ele trará consigo galardão (Ap 22.12). Paulo disse que “naquele dia” receberia “a coroa da justiça” (2 Tm 4.8). Pedro escreveu que, quando aparecer o Sumo Pastor, a coroa da glória lhe será dada (1 Pe 5.4).

 

QUEM SERÁ JULGADO NO TRIBUNAL DE CRISTO

Paulo escreve que “todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal” (2 Co 5.10). Referindo-se tanto aos que ressuscitarem como aos que forem arrebatados no momento da vinda de Jesus (2 Co 5.8).

 

Os salvos ressuscitados, os crentes transformados que foram trasladados no Arrebatamento, que combateram o bom combate, terminaram a carreira e guardaram a fé (2 Tm 4.7).

 

Cada um dará conta de si mesmo (Rm 14.10-12).

 

 

 

ONDE SERÁ O TRIBUNAL DE CRISTO

 

Algumas teorias:

Alguns têm sugerido que será aqui mesmo na terra. O homem pecou aqui (dizem eles); aqui foi salvo; aqui trabalhou – então aqui deve ser avaliado o seu trabalho (cf. Mt 25.19).

 

Esse julgamento será realizado em um lugar determinado pelo Senhor, mas não nos foi revelado ainda pela sua Palavra.

 

Os melhores comentaristas bíblicos afirmam que será em algum lugar nos ares já determinado por Deus (Rm 14.10)

 

Provável lugar:

As passagens de Mateus 9.15 e Ap 22.12 nos levam a entender que o tribunal de Cristo não será “dentro do Céu”. Razão por que, na primeira citação Jesus declara que os filhos das Bodas (que se dará no Céu: Ap 19.7) não podem andar tristes e, em 1 Coríntios 3.15, lemos que diante do Tribunal de Cristo isso pode acontecer; na segunda, Jesus declara: “E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo (no original virá comigo), para dar a cada um – no tribunal – segundo a sua obra”. Ora, se essa recompensa fosse feita no Céu, não seria necessário Jesus trazer consigo este galardão.

 

Na antiguidade, os juízes e anciãos de uma nação costumavam julgar seus súditos e suas causas na “porta da cidade” (Gn 19.1,9; 1 Sm 4.13,18; 2 Sm 15.2) Veja o exemplo de Boaz e Rute (Rt 2.12; 4.1,2).

 

Muitas coisas nas Escrituras foram escritas “... para nosso ensino” (Rm 15.4), pois algumas delas são “... sombras das coisas celestiais” (Hb 8.5) e outras são “... figuras das coisas que estão nos céus” (Hb 9.23). Se este pensamento (do pastor Severino Pedro da Silva) é acertado nesta interpretação, é evidente, embora pouco provável que o Tribunal de Cristo terá lugar ainda nos ares, especialmente na “porta formosa do Céu” (cf. Ct 2.4; 1 Ts 4.17).

 

O QUE SERÁ JULGADO NO TRIBUNAL DE CRISTO

 

Não serão julgados nossos pecados, pois daquilo que Jesus perdoou não se recorda jamais (Hb 8.12; 10.17).

 

Não haverá ali um julgamento que exija castigo, pois a Bíblia diz que aquele que crer não entrará em condenação (Jo 5.24; Rm 8.1). Como filhos de Deus, receberam vida e, por isso, entrarão na glória. Como servos de Deus receberão galardão.

 

Nesse julgamento serão provadas as obras que os salvos realizaram como tais, a fim de que sejam aprovadas. As obras receberão galardão (1 Co 3.14).

 

As nossas vidas como crentes serão provadas. Aquele que crê nEle, tendo-o como fundamento para toda sua vida, tem a vida eterna (Mt 7.24,25; 1 Jo 5.12). É possível ser salvo e perder o galardão (1 Co 3.15). Por isso, “veja cada um como edifica sobre ele” (1 Co 3.10). Ali se constatará a diferença entre semear na carne e semear no espírito (Gl 6.6,8; Rm 2.6).

 

O modo como pensamos sobre que Deus é (Êx 3.6). Qual o conceito que temos dele através daquilo que pensamos, do que sentimos e do que fazemos?

 

O modo como agimos em relação à nossa família (Sl 128).

 

O modo como avaliamos as bênçãos de Deus (Gn 25.34). Alguns fazem pouco caso, subestimam os benefícios constantes do Senhor, desprezam, jogam fora as bênçãos divinas.

 

O modo como adoramos a Deus (Jo 4.23). Dizer publicamente que o adoramos não significa atitude correta do nosso coração.

 

O modo como conceituamos a Igreja, Noiva de Cristo (Ef 3.10). Alguns simpatizantes e até membros a consideram uma comunidade agradável. Para outros, ela é um grande supermercado onde todos se servem do que querem sem nenhum custo.

 

O modo como tratamos os pastores, líderes espirituais do rebanho de Cristo (Hb 13.17). Algumas pessoas não reconhecem o pastor como alguém selecionado e chamado por Deus para apascentar Suas ovelhas.

 

O modo como tratamos nossos irmãos, débeis, feridos, caídos, desprovidos de bens materiais, fortes e amadurecidos (Gl 6.2). A forma de tratarmos nossos irmãos também será submetida à prova. Paulo indaga-nos: “Mas tu, por que julgas teu irmão fraco?” (Rm 14.10). Mais à frente ele continua: “Antes, seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao irmão” (Rm 14.13). Jesus está tão ligado aos seus que sente o que estamos fazendo a eles. O bem ou mal que fazemos a qualquer irmão reflete na pessoa de Jesus (1 Co 8.12; Mt 25.40,45; At 9.4,5). Lamentavelmente, muitos cristãos agem de forma negligente, como o sacerdote e o letiva da parábola do Bom Samaritano.

 

O modo como utilizamos o tempo que recebemos do Senhor (Rm 13.11). Os dias que se foram, as horas, os minutos e segundos jamais voltarão. Sejamos como Ester, que utilizou sabiamente o melhor tempo da sua vida, salvando uma nação inteira.

 

O modo como reagimos ao pecado e às tentações (Rm 6.11-14). A tentação de Jesus no deserto oferece lições preciosíssimas.

 

O modo como usamos a nossa língua (1 Pe 3.10). Deus tem um livro onde é registrado tudo que falamos, sejam coisas boas ou más. Nossa palavras serão reproduzidas no Tribunal de Cristo para julgamento.

 

O modo como nos posicionamos diante do clamor das almas (Sl142.4). Quando os discípulos saíram em busca das almas. Deus manifestou Sua alegria realizando sinais, milagres e maravilhas.

 

O modo como administramos o dinheiro e os bens materiais que vêm às nossas mãos (1 Tm 6.10). Agradaremos a Deus, que representa tudo para nós, aqui e na eternidade, ou agradaremos e seremos escravos de Mamom, o deus das riquezas?

 

O modo como nos posicionamos diante da obra missionária (Mc 16.15). Ser parte integrante do projeto missionário significa salvar milhões de almas perdidas da perdição eterna.

 

O modo como agimos em relação à Bíblia, a Palavra de Deus Jo 5.39). No Bema (Tribunal) de Cristo, vários grupos comparecerão para ouvir o que o justo Juiz pronunciará a respeito das suas atitudes em relação à Palavra de Deus:

 

Os que admiravam sinceramente a Palavra.

Os que apenas liam a Bíblia.

Os que tinham diversos tipos, versões e modelos.

Os que, durante toda a sua vida, mantiveram-na fechada.

Os que a tinham como decoração em casa e no trabalho.

Os que a amaram, estudaram-na e obedeceram a ela fielmente.

Os que proclamaram a verdade de Deus nela contida.

 

O modo como esperamos a vinda de Jesus (Mt 25.1-13). Alguns crentes estão como a sociedade dos dias de Noé:

 

Comprando e vendendo – materialismo.

Casando-se e dando-se em casamento – relativismo

Deixando de falar em Deus – secularismo

 

 

O RESULTADO DO TRIBUNAL DE CRISTO

A classificação das obras:

Haverá obras de ouro: O ouro simboliza as coisas de procedência divina, as coisas celestiais (Jó 22.23-25; Ap 22.18-21; 3.18; Ml 3.3), assim como é a Palavra de Deus (Sl 119.10,11). As obras figuradas em ouro significam as obras feitas em Deus (Jo 3.21) ou conforme a sua Palavra (1 Co 4.6).

 

Haverá obras de prata: O material usado no pagamento da redenção dos primogênitos simboliza a redenção de Cristo (Êx 30.11-16; 26.25). As obras figuradas em prata significam que foram feitas pela fé em Cristo, e não através da força natural do homem. Paulo disse que trabalhava pela graça de Deus (1 Co 15.10). Prata simboliza consequentemente, o espírito de conciliação que tanto caracterizou Jesus (Lc 23.34). Esse é o espírito que deve dominar todos quanto sirvam ao Senhor (Mc 11.25; Gn 45.15; 2 Tm 4.16), pois sem este sentimento nobre, mesmo grandes obras realizadas poderão perder o seu valor (Mc 11.25; Mt 18.35).

 

Haverá obras de pedras preciosas. Simbolizam o Espírito Santo dado pelo Senhor como um adorno à sua Noiva (Jo 17.22), pois antigamente os noivos adornavam as noivas com joias (Ez 16.11-14; Gn 24.22,53; Ct 1.10,11; 4.9). As obras figuradas por pedras preciosas significam que são feitas pelo poder do Espírito Santo (Rm 15.19; Fp 3.3; Cl 1.29).

 

Haverá obras de madeira. Simboliza as coisas humanas, pois cresce de “si mesma”. Existem obras que qualquer pecador pode fazer (Lc 6.32-34). Sansão, sem o poder de Deus, não podia apresentar nada de valor sobrenatural (Jz 16.17,19 e 21). Só lhe restava operar segundo os homens (1 Co 3.3).

 

Haverá obras de feno. Simboliza tudo que carece de renovação. É triste viver e trabalhar sem receber renovação, pois também não receberá galardão. Quem somente trabalha por costume alcançará resultado negativo no tribunal de Cristo.

 

Haverá obras de palha. Significa instabilidade, pois é muito fraca (Ef 4.14). “Quem tem a palha com o trigo?”, diz o Senhor (Jr 23.28). Palha fala também de escravidão: foi palha que os israelitas tiveram de colher no Egito (Êx 5.7). Devemos, portanto, servir a Deus na liberdade do Espírito, e não em uma escravidão imposta por nós mesmos ou por outros.

 

A prova pelo fogo:

O fogo – como um símbolo da onisciência de Deus. Todo nosso trabalho passará “diante dos olhos” da Trindade Divina (Êx 13.21; At 2.3; Hb 12.29; Ap 1.14; 2.18; 3.2). Ali, pois, diante da perscrutação desses olhos infinitos que tudo contemplam (Pv 15.3; Hb 4.13), surgirão duas palavras solenes: “Aprovados e Reprovados”.

 

Speaker tece o seguinte comentário sobre este fogo: “dura apenas ‘um dia’; é futuro, não presente; é destrutivo, não purificador; destrói apenas obras, não pessoas; causa perda e não lucro; destrói apenas o que for falso e não o que for verdadeiro; causa apenas reprovação das obras e não do obreiro” (1 Co 3.13-23).

 

O resultado final:

Aqueles cujas obras permanecerem receberão galardão (1 Co 3.14).

O termo original para galardão:

MISTHAPODOSIA gr.: “recompensa”. Este termo nasceu da vida comercial, e originalmente denotava o pagamento feito a um trabalhador, mas desde os tempos helenísticos também se usava em contextos religiosos.

 

OPSÕNIO gr.: Era tirado dos círculos militares, e significava as rações dos soldados e, depois, o pagamento pelo serviço militar e, finalmente, o salário de um oficial do governo.

 

KERDOS gr.: Trazia a ideia de “lucro”, “vantagem” “ganho”.

 

Apenas as coisas que tiverem valor perante o Senhor terão peso certo.

Jesus trará o galardão quando vier nas nuvens (Ap 22.12).

 

Os tipos de coroas:

Os ganhadores de almas receberão as suas coroas (1 Ts 2.19,20; 2 Co 1.14).

Os fiéis do Senhor receberão a coroa de glória (1 Pe 5.4; 2 Tm 4.8; 1 Co 9.24,25).

Os que forem fiéis mesmo nas horas difíceis, receberão a coroa da vida (Ap 2.10).

 

Que glória se manifestará naquele grande dia! (Dn 12.3; Mt 13.43).

Então confirmaremos o que a palavra de Deus diz sobre diferentes graus de glória nos céus (1 Co 15.40,42).

O Senhor pronunciará: “Bem está, servo bom e fiel” (Mt 25.21).

 

As obras queimadas:

Cada um recebe...  Ou bem, ou mal” (2 Co 5.10). Aqui a palavra mal, significa “repreensão” e não pecado. Diante deste Tribunal não haverá nem pecado nem pecador (Lc 20.35,36). Será uma repreensão da parte do Senhor para aqueles que usaram material ou doutrina “espúria” na sua obra (1 Co 3.13; 9.17). Jó entendeu isso muito bem quando disse para sua esposa: “receberemos o bem de Deus, e não receberíamos o mal?” (Jó 2.10).

 

Tudo o que for meramente humano será achado em falta (Dn 5.27).

 

Aqueles cujas obras se queimaram pelo fogo da prova verão o que poderiam ter feito se na terra tivessem dedicado mais de si ao serviço do Senhor. Entretanto estarão alegres, pois, como salvos pelo sangue de Jesus, entrarão na glória, embora tenham perdido o galardão pela própria negligência (1 Co 3.14,15).

 

A construção cai, mas fica o alicerce.

 

PODEMOS NOS PREPARAR PARA O JULGAMENTO ANTE O TRIBUNAL DE CRISTO

Quando a Palavra de Deus fala do julgamento ante o tribunal de Cristo, exorta-nos a temer ao Senhor (2 Co 5.10,11).

 

Paulo procurava ter cuidado na maneira como corria, para que não perdesse a sua coroa (1 Co 9.22-27).

 

 

Fazendo assim, o Espírito Santo nos ajudará a esperar “aquele” com confiança (1 Jo 4.17).

 

Sem que sejamos confundidos (1 Jo 2.28).

 

Para que nos apresentemos irrepreensíveis (1 Co 1.8).

 

CONCLUSÃO

Diante do tribunal de Cristo, portanto, serão reprovadas (conforme o caso) as obras e não o obreiro. Porém, se fará necessário que a caridade de Deus esteja ali! A justiça exige que o “bem” seja recompensado e o “mal” punido.  É necessário uma recompensa baseada na justiça e caridade de Deus. Se fará necessário, diante do tribunal de Cristo que a caridade triunfe! E triunfará mesmo! A justiça deve ser temperada pela caridade.