A SEGUNDA VINDA DE CRISTO
Texto Bíblico: Lucas 21.31
INTRODUÇÃO
Volta do Senhor pessoal do Senhor Jesus à Terra. Este evento é largamente tratado pelos profetas, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento. Há pelo menos 300 referências acerca da segunda volta de Cristo
O QUE É A SEGUNDA VINDA DE CRISTO
Definição:
O que a segunda vinda de Jesus Cristo não é:
Não é a morte: Jesus faz distinção entre a sua vinda e a morte do crente. Cristo e os apóstolos nunca ordenaram aos santos que aguardassem a morte, mas, repetidamente, exortaram-no a esperar a vinda do Senhor (1 Co 15.51,52).
A VINDA DO SENHOR JESUS E A MORTE – UM CONTRASTE |
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A morte |
A vinda do Senhor Jesus |
É a penalidade imposta pelo pecado |
Livra do pecado e da penalidade (Rm 6.23) |
Os pensamentos e as experiências relativas à morte são dolorosos |
Os pensamentos relativos à vinda de Cristo nos são muito caros (Jo 11.31; Tt 2.13) |
Em relação a morte – olhamos para baixo e choramos |
Em relação a vinda de Jesus – olhamos para cima e nos regozijamos (Jo 11.35; Fp 2.16) |
Na morte – o corpo é semeado em corrupção e desonra |
Na vinda do Senhor – o corpo será ressuscitado em incorrupção e glória (1 Co 15.42,43; 1 Ts 4.16,17) |
Na morte – há triste separação de amigos |
Na vinda do Senhor – alegre reunião (Ez 24.16; 1 Ts 4.16) |
Na morte – entramos em descanso |
Na vinda do Senhor – seremos coroados (1 Ts 4.13; Ap 14.13) |
A morte vem como nosso grande inimigo |
Cristo, como nosso grande amigo (Pv 14.27; 1 Co 15.26). |
A morte é o rei dos terrores (Jó 18.14) |
Cristo é o Rei da Glória (Sl 24.7) |
Satanás tem o poder da morte |
Cristo é o Príncipe da vida (At 3.15; Hb 2.14) |
Por ocasião da morte partimos para estar com Cristo |
Por ocasião da sua vinda Ele virá até nós (Jo 14.3; Fp 1.23) |
Não é a descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes – Nem a destruição de Jerusalém ocorrida no ano 70 d.C. A Vinda de Jesus não deve ser confundida com estes dois eventos, porque por ocasião deles não ocorreram estes fatos estabelecidos pela profecia bíblica:
Aqueles que dormiam em Jesus não foram ressuscitados.
Os crentes vivos não foram transformados, nem arrebatados ao encontro de Jesus nos ares.
Após estas duas ocorrências (O Pentecoste e a Destruição de Jerusalém) encontramos João ainda aguardando a vinda do Senhor (Ap 22.20).
Um reino de justiça e paz deve seguir-se imediatamente à volta de Cristo. Isso todavia, também não ocorreu.
O que é a segunda vinda de Jesus Cristo:
Volta pessoal do Senhor Jesus à Terra, a qual ocorrerá em duas fases: Primeira Fase: a volta de Cristo para arrebatar a sua Igreja de acordo com 1 Ts 4.13-16. Segunda Fase: A sua Volta Triunfal após um período de 7 anos, para salvar Israel e implantar o reino Milenar.
Uma tríplice relação: A vinda do Senhor Jesus tem uma tríplice relação, e esta tríplice relação, pode ser depreendida de 1 Tessalonicenses 4.16:
À igreja – para o Arrebatamento (“o alarido”)
A Israel – para seu preparo em receber o Messias sete anos depois (“a voz do arcanjo”)
Às Nações – para o Milênio (“a trombeta de Deus”)
AS DUAS FASES DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO
Encontramos no Novo Testamento cinco termos técnicos na língua grega que descrevem a manifestação de Cristo em suas duas fases futuras: Arrebatamento e Parousia:
Termos no Original:
Optomai: Sig. “aparecer” (Hb 9.28)
Ercomai: Sig. “vir” (Jo 14.3)
Epphanos. Sig. “aparição” (1 Tm 6.14)
Apokalypsis: Sig. “revelação, desvendamento” (1 Co 1.7).
Parousia: Sig. “presença”, “chegada”, vinda” (2 Ts 2.8).
Harpazo: “roubar”, “arrastar” ou “carregar para longe” (1 Ts 4.17)
Episynagoge: “Reunião”, “assembleia” (2 Ts 2.1)
Allato: “mudar”, “transformar”, “trocar” (1 Co 15.51,52).
Paralambano: “levar”, “receber para si” 9Jo 14.3).
Epifaneia: “manifestação”, “aparição” (Tt 2.13).
Rhuomai: “atrair para si”, “resgatar”, “libertar” (1 Ts 1.10).
AS DUAS FASES DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO
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Entre o arrebatamento e a volta de Jesus em glória ocorrerá a Grande Tribulação.
Neste mesmo período lá no céu acontecerá as Bodas do Cordeiro.
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A primeira fase é o Arrebatamento da igreja |
A segunda fase é a Manifestação de Cristo em Glória |
Jesus vem como a Estrela da Manhã |
Jesus virá como o Sol da Justiça |
Jesus vem para a sua Igreja (Jo 14.3) |
Jesus virá com a sua Igreja (Zc 14.5; 1 Ts 3.13; Jd 14). |
Jesus vem para a Igreja |
Jesus virá para Israel |
Jesus virá até as nuvens (1 Ts 4.16,17) |
Jesus descerá até o Monte das Oliveiras (Zc 14.4). |
Jesus virá de um modo invisível – somente os salvos perceberão (1 Co 15.52). |
Jesus virá pessoalmente e todo olho o verá (Ap 1.7) |
Traslado de todos os crentes |
Não há qualquer traslado |
Os santos transformados vão para o céu |
Os santos transformados voltam à terra |
A Terra não é julgada |
A Terra é julgada e a justiça é restabelecida |
Acontecimento iminente, a qualquer momento, sem sinais |
Seguem-se os sinais preditos e definidos, inclusive a Tribulação |
Não mencionado no Antigo Testamento |
Predita várias vezes no Antigo Testamento |
Envolve apenas os crentes |
Afeta todos os homens |
Antes da Ira |
Conclui a Ira |
Nenhuma referência a Satanás |
Satanás é acorrentado |
O arrebatamento será invisível para o mundo |
O Triunfo de Cristo será visto universalmente |
Começa a Tribulação |
Começa o reino Milenar |
QUANDO SERÁ A SEGUNDA VINDA DE CRISTO
Não sabemos, mas está próxima (Mt 24.36; Hb 10.37; Ap 22.7,20).
O tempo de Deus é diferente do nosso (2 Pe 3.8).
Jesus afirmou expressamente que nem os anjos sabem o momento exato da Vinda (Mt 24.36).
A figura do ladrão, que não avisa o momento em que virá para roubar, é mencionada pelo Senhor Jesus, alertando sobre a necessidade de vigilância constante (Mt 24.42-44).
Mediante os tempos, surgem pessoas, grupos, e até instituições religiosas que têm “marcado” a data, o dia e o local específico da Vinda de Jesus. Até hoje todos erraram, porque esse mistério é exclusivo da competência de Deus, o Pai (Mt 24.36). Devemos ser pacientes e não tentar dizer o que Deus mantém em segredo (Dt 29.29).
A cronologia da vinda de Jesus:
Jesus voltará quando os tempo da Igreja na terra se extinguir.
Jesus voltará quando chegar a plenitude dos gentios (Rm 11.25).
Jesus voltará quando houver terminado a sexagésima nona semana dos judeus, segundo foi revelado a Daniel (Dn 9.24-27).
OS PROPÓSITOS DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO
Para cumprir as profecias e tudo o que foi dito sobre Ele nos escritos bíblicos (Lc 24.44). “E temos mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazei em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça, e a estrela da alva apareça em vossos corações” (2 Pe 1.19).
Levar sua Igreja para si (Jo 14.3; 1 Ts 4.17), livrando-a assim da Grande Tribulação (1 Ts 1.10; Ap 3.10).
Consumar a salvação do crente (Rm 8.23; 13.11; 1 Pe 5.1)
Glorificar os Seus (Rm 8.17; Cl 3.4).
Para revelar, mais uma vez a Sua Glória (Ez 43.4).
Para manifestar Sua soberania sobre as nações (Ag 2.6,7).
Julgar e recompensar a todos (Mt 13.30, 40-43; 16.27; 2 Co 5.10). A recompensa do crente terá por base sua fidelidade ao Senhor (Mt 25.14-35).
Prender Satanás (Ap 20.1,2).
Restaurar todas as coisas (Mt 19.28; At 3.21).
Revelar mistérios que hoje nos deixam perplexos (1 Co 4.5).
Libertar e abençoar a criação (Rm 8.19-22).
Reinar eternamente com os seus (Dn 7.13,14; Mt 25.31; Lc 1.33; Ap 11.15).
Ser glorificado, e admirado pelos seus (2 Ts 1.10).
OS SINAIS DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO
Existem sinais reais, pelos quais é possível determinar que “o Filho do Homem já está às portas” (Mc 13.29; Lc 21.31). Por meio deles podemos conhecer “o tempo” (Rm 13.11), ver “que se vai aproximando aquele Dia” (Hb 10.15), e que “já está próximo o fim de todas as coisas” (1 Pe 4.7). Os que atenciosamente estão observando os sinais, podem saber “o que houve de noite” e conhecer que “vem a manhã e, também a noite” (Is 21.11,12). Os sinais concernentes à vinda de Cristo são eloquentes, indubitáveis. E.D. Hathell afirmou: “Os sinais da Segunda Vinda de Cristo estão agora se tornando tão evidentes e tão numerosos que quase desafiam enumeração. Os jornais nos fornecem, diariamente, novos sinais do encerramento desta dispensação, e confirmam a Bíblia de maneira notável”.
Sinais dos tempos – definição:
Conjunto de acontecimentos previamente ordenados por Deus e registrados antecipadamente nas Escrituras Sagradas com o objetivo de alertar os fiéis com respeito à proximidade da vinda de Cristo.
Referentes a Israel:
O renascimento de Israel como nação soberana. A volta dos judeus à terra de seus ancestrais foi um dos maiores milagres de todos os tempos (Is 66.8). O próprio Messias antecipou a restauração de Israel, ao evocar o renascimento da figueira (Mt 24.32).
1897 – É realizado o I Congresso Mundial Sionista, em Basiléia, Suíça, onde foi aprovado o programa para a formação do novo Estado de Israel. As bases desse programa foi lançado em 1896 pelo escritor judeu-húngaro Theodor Herzl, em seu livro O Estado Judeu: “Todos devem, por todos os meios, trabalhar para que a Palestina, por meio de uma decisão de justiça, seja considerada como o lar nacional dos judeus”. A figueira estava começando a nascer.
1917 – A Palestina, já no final da I Guerra Mundial, foi liberta do domínio do Império Turco-Otomano pelas tropas britânicas, sendo ocupada pelo Reino Unido. A vitória foi completada quando o general Aleenby entrou triunfalmente em Jerusalém. A Palestina foi então, de acordo com a Declaração de Balfour, assinada pelo chanceler britânico Arthur Balfour, transformada em uma colônia britânica, onde os judeus receberam certa autonomia.
1948 – O ano dourado da moderna história dos judeus. Nesse ano os judeus, aproveitando o fim do tempo do mandato britânico sobre a Palestina, que ocorreria em 15 de maio de 1948, proclamaram a sua independência nacional na véspera. Em 14 de maio de 1948 é proclamado o Estado de Israel, que tem David Ben-Gurion como primeiro-ministro. Foi a primeira vez, desde o ano 606 a.C. (Após 2.554 anos) que os judeus se tornaram uma nação totalmente independente. Passaram a possuir uma pátria, embora uma pequena parte, inclusive a metade de Jerusalém, ainda permanecesse sob domínio árabe.
A retomada de Jerusalém como a capital de Israel. O fato mais extraordinário ocorrido durante a Guerra dos Seis Dias, em junho de 1967, não foi a derrota infligida pelo exército de Israel às nações árabes. E, sim, a reconquista de Jerusalém que, desde que fora destruída por Nabucodonosor, em 586 a.C., vinha sendo pisoteada pelos gentios. Cumpria-se o que profetizara o Senhor Jesus (Lc 21.24).
A reconstrução do Santo Templo. Há fortes evidências proféticas de que, em breve, o Santo Templo será reconstruído na Cidade Santa (Dn 9.27; Mt 24.15; 2 Ts 2.1-4). Isso pode acontecer antes ou depois do arrebatamento da Igreja.
Referentes ao mundo:
Na área religiosa – Proliferação de falsos profetas (Mt 24.4,5)
Perseguições (Lc 21,12; Mt 24.9,10): Em vários países, o ateísmo tem promovido perseguições contra os crentes em Jesus. O número de mártires só tem aumentado à proporções alarmantes.
Ecumenismo: Jamais, em toda a história da igreja, houve um movimento de âmbito mundial como o ecumenismo, querendo unir as religiões, em um só corpo, independente de princípios doutrinários. Esse movimento não passa de uma Torre de Babel moderna, que carece de fundamento aprovado por Deus (Gn 11.1-9).
Escarnecedores (2 Pe 3.3-5). A blasfêmia é uma característica básica de um grande número de pessoas ao redor do mundo, tanto ignorantes quanto eruditos.
Na Área Social – Guerras e Conturbações Internacionais (Mt 24.6,7).
Uma vida preenchida apenas por preocupações de ordem material foi um dos sinais mencionados por Jesus (Lc 17.26-28). Ninguém tem tempo para dedicar-se ao serviço de Deus: “Serviram mais à criatura do que o Criador” (Rm 1.25). O grande erro do rico lavrador repete-se ainda hoje (Lc 12.16-21).
O injusto acúmulo de riquezas em detrimento do bem-estar social do trabalhador também é um sinal dos “últimos tempos” (Tg 5.1-6).
O aumento extraordinário da violência e da criminalidade é um significativo sinal (Mt 24.12; 2 Tm 3.1-4). A estatística mundial de criminalidade mostra que o aumento da violência é espantoso e que o número de jovens incluídos nos registros policiais cresce assustadoramente.
As drogas: Quando nos capítulo 22 do livro de Apocalipse é afirmado sobre os que ficarão de resto na vinda do Senhor, vemos entre eles os chamados “feiticeiros” (Ap 22.15). A palavra traduzida é o termo grego PHARMAKEIA, que significa os que são encantados por drogas. Isso é sinal importante, pois um dos maiores problemas do nosso tempo, em várias partes do mundo, é o uso de diferentes tipos de drogas (entorpecentes).
O grande avanço tecnológico também é um sinal (Dn 12.4). Não se pode negar que as conquistas no terreno da tecnologia têm sido importantíssimas nos tempos atuais, fato nunca antes alcançado.
Na área Moral – Multiplicação da iniquidade (Mt 24.12,13).
Uma enxurrada de propaganda sobre liberdade sexual tem invadido a televisão, o rádio, as revistas, os livros, os cinemas, as mídias sócias, e em vários países, surge sob a forma de ensino obrigatório nos estabelecimentos escolares.
Essas normas e práticas desprezíveis procuram derrubar os alicerces do matrimônio e os padrões elementares da tradicional moralidade.
É um sinal sério, que demonstra que estamos vivendo nos últimos tempos (2 Tm 3.1-4).
Na área da natureza – Fomes, pestes e terremotos (Mt 24.7).
No céu: Assim como houve sinais no firmamento quando Jesus veio pela primeira vez (Mt 2.2), também haverá sinais importantes no Sol, na Lua, e nas estrelas antes da segunda vinda do Senhor (At 2.19; Lc 21.11; Jl 2.30,31).
Na terra:
Terremotos (Lc 21.12) Torna-se real em nossos dias a profecia de Isaías (Is 24.19).
Fomes (Lc 21.11; Ap 6.8). Secas, catástrofes, e outras causas, têm motivado fome em várias partes do mundo. Carestia e escassez de víveres fazem parte da fotografia profética dos últimos dias (Ap 6.5,6).
Pestilências (Lc 21.11): Os jornais mostram que doenças incuráveis têm ceifado a vida de milhões de pessoas todos os anos. Novas bactérias letais são detectadas com uma frequência assustadora. Com relação à peste, existe uma observação interessante em Apocalipse 6.8, onde se fala das causas de mortes, nos últimos tempos. Uma delas é “com as feras da terra”. No Original, a palavra traduzida por “fera” é QHRIWN. Essa palavra encontra-se no diminutivo – “pequenas feras”. Isso certamente se refere aos ratos que são causadores da peste bubônica, e até mesmos as bactérias e vírus letais que têm dizimado a vida de milhares de pessoas.
Referentes a Igreja:
Recrudescimento da perseguição contra os discípulos (Mt 24.9)
Aumento dos escândalos na Igreja de Cristo (Mt 24.10,11; 13.30, 40-43).
A propagação universal do Evangelho de Cristo (Mt 24.14).
Apostasia:
Definição de apostasia:
O significado do termo é: “aparta-se da fé”.
É o abandono consciente e público da fé que, de uma vez por todas, foi concedida aos santos (Jd 1,3).
Termos no Original:
APOSTASIA:
PIPTÔ: Significa simplesmente “cair” ou “cair de”. Por exemplo, quando usada de forma abstrata, a expressão “cair da fé” encaixa-se na definição de apostasia.
Existem sete passagens principais que lidam com os últimos dias da Igreja: 1 Timóteo 4.1-3; 2 Timóteo 3.1-5; 4.3,4; Tiago 5.1-8; 2 Pedro 2.1-22; 3.3-6; Judas 1-25. É interessante observar que quase todos esses comentários vêm das epístolas escritas logo antes da morte de cada escritor (isto é, durante os últimos dias dos diversos apóstolos), escritas como se eles quisessem enfatizar os perigos latentes durante os últimos dias da Igreja. Essas passagens enfatizam repetidas vezes que a principal característica da Igreja será a apostasia. A apostasia da Igreja em nossos dias está preparando o cristianismo secularizado para desempenhar seu papel como Babilônia, a grande prostituta (Ap 17.1-7), que será usada pelo Anticristo paga ganhar poder mundial até o meio da Grande Tribulação.
A condição da igreja nominal no fim da sua era – um sistema de negação:
Negação de Deus (Lc 17.26; 2 Tm 3.4,5).
Negação de Cristo (1 Jo 2.18; 1 Jo 4.3; 2 Pe 2.6).
Negação do retorno de Cristo (2 Pe 3.3-4).
Negação da fé (1 Tm 4.1,2; Jd v.3).
Negação da sã doutrina (2 Tm 3.1-7).
Negação da vida separada (2 Tm 3.1-7).
Negação da liberdade cristã (1 Tm 4.3,4).
Negação da moral (2 Tm 3.1-8; Jd v.18).
Negação da autoridade (2 Tm 3.4).
NÃO PASSARÁ ESTA GERAÇÃO (Mt 24.)
O uso do termo “geração”
Nas Sagradas Escrituras, geração pode ser: um período de tempo; um grupo de pessoas de uma mesma época; e os indivíduos provenientes de um mesmo tronco genético. Neste particular, somos todos geração de Adão e Eva. Brancos ou negros, orientais ou ocidentais, todos temos em Adão o proto-genitor. Daí a validade do monogenismo bíblico (At 17.26).
Interpretações:
Algumas pessoas ensinaram que essa parábola profética indicava que Cristo iria voltar uma geração (40 anos) após o ressurgimento de Israel como nação em 1948; Portanto, a Segunda Vinda deveria ter ocorrido em 1988.
“Esta Geração” é uma referência àqueles que veem os eventos da Tribulação de sete anos, especialmente o “abominável da desolação” (Mt 24.15), como Sinal da Segunda Vinda, e não do Arrebatamento.
“Esta geração”: É a dispensação da igreja. Pois de uma forma ou de outra, os grandes fatos escatológicos acontecerão exatamente na era da Igreja de Cristo e posterior a esta.
A CERTEZA DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO
O testemunho dos profetas:
Zacarias (Zc 14.5)
Malaquias (Ml 3.1)
Ezequiel (Ez 21.27).
O testemunho de João Batista (Lc 3.4-6).
O testemunho dos apóstolos:
Mateus (Mt 24.42,44).
Marcos (Mc 13.26).
Lucas (Lc 21.27).
João (Ap 22.20).
Tiago – meio irmão do Senhor Jesus (Tg 5.7).
Pedro (1 Pe 1.7,13).
Paulo (Ler 1 e 2 Tessalonicenses).
O testemunho dos anjos (At 1.11; Lc 1.31,32).
O testemunho do Senhor Jesus (Jo 14.1-3).
OS EVENTOS ESCATOLÓGICOS RELACIONADOS À IGREJA
O surgimento do comunismo mundial possibilitou a divulgação mundial do ateísmo.
O liberalismo solapa a vitalidade espiritual da Igreja na Europa e também na América.
O movimento para uma super-igreja começa com o movimento ecumênico.
Apostasia e negação aberta da verdade bíblica são evidentes na Igreja.
O caos moral torna-se cada vez mais evidente por causa do abandono total da moralidade cristã.
A propagação do espiritismo, do ocultismo e do envolvimento com demônios começa a preparar o mundo para a hora final de Satanás.
Jerusalém se torna o centro da controvérsia religiosa para árabes e cristãos, enquanto os judeus do mundo pretendem fazer da cidade o centro ativo do judaísmo.
Os verdadeiros crentes desaparecem da terra para encontrar Cristo no céu durante o Arrebatamento da Igreja.
A contenção do mal pelo Espírito Santo termina.
A super-igreja combina as principais religiões como instrumento para o Falso Profeta que auxilia a ascensão do Anticristo ao poder mundial.
O Anticristo destrói a super-igreja e exige adoração como ditador mundial divinizado.
Os crentes desse período sofrem perseguição intensa e são martirizado aos milhares.
Cristo retorna à terra com os crentes que estavam no céu durante a Tribulação e acaba com o domínio das nações na batalha do Armagedom.
A POSIÇÃO DE CRISTO
No plano mais amplo de Seu ministério mediatorial Cristo está agora assentado no Céu “aguardando”. O grego EKOEXOUAI transmite o significado de alguém esperando o recebimento de alguma coisa vinda de outro. Isto mostra Cristo agora na atitude de alguém que está esperando; encontra-se revelado em Hb 10.12,13. Ele está entronizado e pacientemente aguarda: o tempo certo e a ordem do Pai.
O relógio de Deus. Por que a “aparente demora?”
Jesus já havia ensinado que haveria um longo tempo de espera: “O meu senhor tarde virá” (Mt 24.48); “E, tardando o esposo” (Mt 25.5); “E muito tempo depois veio o Senhor” (Mt 25.19).
Ele ensinou que não deveríamos, ficar preocupado com o “Quando” da sua vinda, mas sim, com o “Como” deveríamos esperá-lo (At 1.6-8).
Tiago escreveu que deveríamos esperar a vinda do Senhor pacientemente (Tg 5.7).
Pedro trouxe-nos estes esclarecimentos importantíssimo, sobre o tempo da vinda do Senhor Jesus:
Que haveria pessoas escarnecendo da promessa da vinda de Jesus (v.3,4) – alegando que tudo permanece como desde o princípio, sem nenhuma evidência da vinda de Cristo.
Que essas pessoas ignoram voluntariamente, que já houve um julgamento coletivo no passado, e que num futuro, haverá outro julgamento coletivo (vs.5-7).
Que o modo de Deus cronometrar o tempo das profecias bíblicas, nem sempre é o nosso (v.8).
Que a aparente demora, é justificada, pela longanimidade de Deus, que espera, dando oportunidade, para que mais pessoas, tenham a oportunidade de se serem salvas (v.9).
Que não podemos apressar o dia da vinda de Cristo, mas devemos nos apressar, estando preparados para esse grande dia (v.11,12,14).
A função de Cristo atualmente no céu:
Como concessor de dons (Ef 4.7-16), e o diretor do seu exercício (1 Co 12.4-11), e conforme tipificado pelos sacerdotes do Antigo Testamento que consagravam os filhos de Levi (Êx 29.1-9), Cristo está incessantemente ativo no céu.
Como intercessor: Cristo continua o seu ministério no Céu, o qual começou aqui na terra (Jo 17.1-26; Rm 8.34). Este empreendimento estende-se ao seu cuidado pastoral daqueles que salvou (Hb 7.25). A intercessão de Cristo relaciona-se com a fraqueza, imaturidade e limitações daqueles por quem Ele ora. Sua intercessão garante nossa segurança para sempre (Lc 22.31,32).
Como advogado: Como aquele que nos representa agora no Céu (Hb 9.24). Cristo lida com o pecado atual do crente (1 Jo 2.2).
CONCLUSÃO
A Segunda Vinda de Cristo será pessoal e corporal (At 1.11), visível na segunda fase (Ap 1.7), súbita (Ap 22.7) e iminente, para a Igreja (Ap 3.11). É um acontecimento que vem sendo precedido por uma série de sinais que, em virtude de seus exatos cumprimentos, não deixam qualquer dúvida: “Cristo de fato virá buscar a sua Igreja”.