A NOSSA BENDINTA ESPERANÇA
Texto Bíblico: Tito 2.13
INTRODUÇÃO
Deveres dos cristãos para com a vinda de Cristo:
O QUE É ESPERANÇA
Definição teológica: Ato de esperar o que se deseja; expectativa, espera. Uma das virtudes teologais. Juntamente com a fé e o amor, forma o pilar da piedade cristã. É a certeza de se receber as promessas feitas por Deus nas Sagradas Escrituras. A esperança cristã tem a fé por motivação; seu fundamento é o amor.
NOSSA ESPERANÇA: Abençoada esperança: Assim é denominado o Arrebatamento da Igreja (Tt 2.13), por representar a suma realização de toda a esperança cristã. Sem a expectativa da volta de Jesus, o conceito teológico de esperança de há muito já teria perdido todo o seu significado. Mas como o Senhor há de aparecer para levar-nos às mansões celestiais, temos forças inclusive para acreditar apesar das circunstâncias. É a Esperança das esperanças. É o ápice da redenção evangélica. A essência da escatologia bíblica é a esperança (Tt 2.13).
COMO DEVEMOS VIVER À LUZ DA NOSSA ESPERANÇA
Uma Vida de fé:
Definição: “É o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem” (Hb 11.1).
É a confiança que depositamos em todas as providências de Deus.
É a crença de que Ele está no comando de tudo, e que é capaz de manter as leis que estabeleceu.
É a convicção de que a Sua Palavra é a verdade.
Enfim, é a tranquilidade que empenhamos no plano de salvação por Deus estabelecido, e executado por seu Filho no Calvário.
Devemos crer na Vinda do Senhor (1 Ts 4.14; 1 Co 1,8).
Jesus indagou: “Quando porém vier o Filho do Homem, porventura achará fé na terra?” (Lc 18.8).
Sem fé, a Escatologia Bíblica teria nenhum sentido. Seria uma mera ficção; uma utopia; um sonho a mais entre os humanos pesadelos. Mas como o Espírito Santo inspira-nos a fé, temos confiança plena de que, um dia, os santos iremos morar com o Senhor na eterna glória.
Uma vida de vigilância (Lc 21.34-36; 1 Pe 4.7)
Vigiar é um dos verbos mais conhecidos nos arraias evangélicos (Mt 25.13).
Definição:
Termo no Original – NÉPSATE EIS PROSEUCHÁS: “Vigiai e orai” (1 Pe 4.7).
Vigiar significa “observar atentamente, tomar cuidado, estar acordado, velar com toda atenção, postar-se como sentinela, precaver-se.
Vigiar, no original, é um verbo mui sugestivo; significa estar sóbrio e manter a mente limpa. Nestes dias de intensa fúria das forças do mal, conservemos nossas mentes em contínuo equilíbrio para que não percamos de vista a vinda de Cristo.
Estamos vigiando? Ou, simplesmente, estamos brincando de crentes, como se este mundo, que jaz no maligno, fosse um imenso parque de diversões? Encontramo-nos num campo de batalha, onde nos defrontamos com um inimigo cruel e astuto. Mas nós haveremos de vencê-lo através do sangue do Cordeiro. Aleluia!
Uma vida de atenção - O OLHAR (Mc 13.33).
Este imperativo leva o crente a olhar para todos os acontecimentos que, nestes últimos dias, estão marcando a Igreja de Cristo e a História Universal.
Devemos atentar para os sinais da Sua Vinda (Mc 13.35; 2 Ts 2.1,3).
A direção do nosso olhar:
Negativamente:
Não devemos olhar para trás (Gn 19.17) Quem olha para trás não é apto para o Reino de Deus (Lc 9.62).
Não devemos olhar para a aparência.
Positivamente:
Devemos olhar para o Senhor (Is 45.22).
O nosso olhar para o Senhor deve ser firme (Hb 12.2).
Devemos olhar para cima (Lc 21.28).
Uma vida de oração
Como viver sem oração num mundo que, declaradamente, já no maligno?
Devemos orar cem cessar (1 Ts 5.17).
Uma vida de amor (2 Tm 4.8)
Devemos celebrar a Ceia – até ele venha (1 Co 11.26).
Devemos trabalhar sem cessar até que Cristo venha (Lc 19.13; Jo 9.4).
Uma vida de paciência – “perseverança” (Tg 5.7-9)
Definição:
Constância, tenacidade. Capacitação que o crente recebe através do Espírito Santo, para permanecer fiel até a vinda de Cristo Jesus.
Termo no Original – HUPOMONÊ:
Este termo serve para ilustrar a coragem demonstrada pelo soldado em plena batalha. Perseverança, por conseguinte, é a virtude varonil que só o filho de Deus pode ter.
Uma vida de santidade (2 Pe 3.11-14)
A doutrina da santificação vem sendo esquecida em muitos púlpitos. Na procura insana por aquilo que se convencionou chamar de politicamente correto, substituiu-se a teologia da santificação por um ensino de auto-ajuda e triunfalista.
O crente deve buscar constantemente uma vida de santificação (Ap 22.11)
Devemos nos despertar (Rm 13.11).
Uma vida de discernimento (Mt 24.32). Diante de tais evidências, como ficar impassíveis? As Sagradas Escrituras cumprem-se de forma inconfundível (Mc 13.31)
O dom de discernimento espiritual:
Definição: Capacitação sobrenatural concedida pelo Espírito Santo à Igreja com o objetivo de habilitar os salvos a identificar a procedência das operações espirituais (1 Co 12.10).
Necessidade:
Para se discernir os espíritos, as faculdades humanas são insuficientes; é indispensável a capacitação do Espírito.
O discernimento de espíritos, pois independe das operações intelectuais; depende única e exclusivamente da iluminação divina.
Semelhante dom faz-se mais que necessário em virtude dos muitos e eficientes disfarces usados por Satanás para barrar o crescimento do Reino de Deus (2 Co 11.4).
Os Falsos Profetas
Quem são os falsos profetas: São homens que, com o intuito de prejudicar a Obra de Deus e desacreditar as Sagradas Escrituras, apresentam-se como os porta-vozes oficiais do Altíssimo.
Como agem os Falsos Profetas: Através de um misticismo exacerbado e antibíblico, colocam-se acima da Palavra de Deus. Apresentam-se, via de regra, como portadores de uma nova revelação.
Os Falsos Profetas no Antigo Testamento: Os falsos profetas causaram grandes prejuízos ao povo de Israel. Haja vista a sua ação no tempo de Jeremias. Atuavam eles como funcionários públicos. Eram pagos para mentir e sustentar a iniquidade da casa real. Todavia, pereceram com Jerusalém; sua memória jamais foi revivida.
Como identificar os falsos profetas. Para que tais elementos sejam desmascarados, Moisés prescreveu um teste que, embora simples, tem-se mostrado mui eficaz (Dt 18.20-22).
Os Falsos Profetas e o tempo do fim: Em seu sermão Profético, o Senhor Jesus alertou que, nos últimos dias “hão de surgir muitos falsos profetas, e enganarão a muitos” (Mt 24.12). Esse vaticínio vem cumprindo-se de forma insofismável em nosso século. Jamais surgiram tantos falsos profetas quanto hoje. Deturpando já as Escrituras e já impregnando de casuísmos as palavras dos santos profetas e apóstolos, reivindicam eles uma autoridade que jamais lhes seria delegada. Uma autoridade que só a Bíblia tem.
Os objetivos dos falsos profetas:
Desviar a igreja de seus alvo evangelístico.
Desviar a igreja de seus alvo missionário.
Desviar a igreja de seus alvo devocional.
Desviar a igreja de seus alvo escatológico.
Armas da igreja contra os falsos profetas:
O recurso da Poderosa Palavra de Deus.
O recurso do dom de discernimento.
Maranata – Ora, vem Senhor Jesus