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O MILÊNIO

O MILÊNIO

Texto Bíblico: Apocalipse 20.1-5

INTRODUÇÃO

O Milênio é o maravilhoso reinado de Cristo na terra por mil anos. Há aqueles que totalmente o materializam ou espiritualizam. Evitemos tais extremos. Essa idade áurea é ansiosamente esperada pelo povo israelita (Mt 19.27,28; Lc 2.38; At 1.6,7). Jesus não lhes tirou esta esperança que hoje impulsiona o regresso dos judeus à sua pátria e motiva sua rápida elevação. A criação toda também aguarda esse tempo para sua libertação (Rm 8.19-23).

AS DISPENSAÇÕES

Deus configurou um plano de Salvação para a humanidade estabelecendo sete períodos ou etapas conhecidas na teologia como dispensações.

 

Definição:

Uma dispensação é um período de tempo durante o qual os homens são provados a respeito da obediência a certa revelação da vontade de Deus” – Orlando Boyer

“Uma dispensação é um período moral ou probatório” – Scofield

 

Descrição: São sete as dispensações estabelecidas na Bíblia, do Gênesis ao Apocalipse, assim classificadas:

Dispensação da Inocência.

Dispensação da Consciência.

Dispensação do Governo Humano.

Dispensação Patriarcal ou da Promessa.

Dispensação da Lei.

Dispensação da Graça ou da Igreja.

Dispensação do Milênio ou Governo Divino.

 

Milênio – a sétima dispensação: Nessa última dispensação predita nas profecias bíblicas, o Milênio, o Senhor Jesus reinará pessoalmente sobre a Terra.

 

O QUE É O MILÊNIO

Três teorias sobre o milênio:

Pré-milenista. Ensina que Cristo retornará à Terra (Na segunda fase da Segunda Vinda, após a Grande Tribulação, para reinar por mil anos.

 

Amilenista. Afirma que não haverá um reinado de Cristo literalmente de mil anos na Terra. Após um período não específico, Cristo voltará para a Terra (Segunda Vinda), banirá Satanás e estabelecerá um novo céu e uma nova Terra para a eternidade.

 

Pós-milenista. Para os que defendem essa visão, o período do Milênio é um período durante o qual o mundo é “cristianizado” através da Obra da Igreja, cuja influência trará progressivamente justiça e paz durante mil anos.

 

Definição:

O Milênio é um período de mil anos durante o qual Cristo há de reinar plenamente sobre o mundo, de acordo com o que explicita João no Apocalipse (20.1-5).

 

Trata-se de um reino literal, cujo principal objetivo é a exaltação de Jesus não somente como o Messias de Israel, mas como o Desejado de todas as demais nações (Ag 2.7).

 

O Milênio pode ser considerado ainda como a manifestação plena do Reino de Deus na terra.

 

O Milênio será a sétima e última dispensação; será a dispensação da “plenitude dos tempos” (Is 2.2; Mt 19.28; Ef 1.9,10; Ap 10.7; 11.15). Será um tempo de restauração de todas as coisas. Será verdadeiramente a “Idade Áurea da Terra”, acerca da qual os poetas têm entoado, e pela qual este mundo triste e sofrido tem esperado através de todos os séculos, desde que o seu Rei foi crucificado e assim o Senhor da glória foi rejeitado pelos que lhe pertenciam e por cuja razão, o reino foi adiado.

 

O Milênio é um período de mil anos em que Jesus, juntamente com a sua igreja glorificada, governará a terra. Esse governo não será alegórico nem simbólico, mas real, concreto e visível.

 

O Milênio será um tempo de prova: Será a última prova e não o descanso do homem (Hb 4.3); é a prova nas melhores circunstâncias possíveis: a justiça reinando, o curso do mundo transformado, o céu aberto; Cristo na terra, e a terra por sua vez cheia de plenitude de Deus, a recordação de juízos passados para admoestar sobre o futuro. É, portanto, um tempo maravilhoso!

 

Outras expressões:

Quiliasmo: É o termo mais antigo para descrever o reinado de mil anos de Cristo. A palavra quiliasmo é uma transliteração do termo grego chilias, que indica o número mil.

 

Mil anos (Ap 20.4,6): expressão que define a extensão de tempo.

 

Regeneração da terra (Mt 19.27,28). Mostra-nos a origem do novo tempo de bênçãos para o mundo.

 

“Consolação de Israel” e “redenção de Israel” (Lc 2.25,38): Fala, daquilo que Israel esperava: a plenitude da manifestação do Messias.

 

Reino de Deus e de Cristo (Ef 5.5): revela-nos como governantes de Deus e Cristo, que receberá a poder e o reino de Deus, seu Pai (Lc 1.32, 33; Dn 7.13,14; Is 9.6,7).

 

QUANDO SERÁ O MILÊNIO

O início do Milênio: O Milênio terá início logo após a Grande Tribulação, quando Nosso Senhor Jesus Cristo, na companhia de todos os seus santos houver aniquilado o dragão, o falso profeta e a Besta (Ap 19.11-21).

 

Satanás estará preso por mil anos: Neste período, Satanás estará amarrado até que se completem os mil anos. Em seguida, importa que ele seja solto por pouco tempo, até que seja definitivamente lançado no lago de fogo (Ap 20.2, 7, 10). Ver Também Mateus 25.41.

 

QUEM PARTICIPARÁ DO MILÊNIO

 

O povo de Israel. Jerusalém será capital do mundo (Mq 4.8,13; Sf 3.13,20; Is 2.3,5; 60.1,3; 66.20; Zc 14.16,19).

 

Os gentios (Mt 25.31-41). As nações aceitarão a Jesus como governante universal. Jesus iniciará seu governo ao encerrar-se a maior catástrofe da história. Os que estiverem vivos terão na lembrança a recente batalha do Armagedom, pois testemunharam a morte da terça parte da humanidade, presenciaram a guerra nuclear destruir as grandes metrópoles e viram povos arruinados. As nações restantes lembrarão com pavor o domínio do Anticristo sobre a terra. Compreenderão que o próprio Diabo foi o grande inspirador de todos aqueles males. Saberão da importante vitória de Jesus sobre a Besta e o falso profeta, que foram amarrados no lago de fogo e de enxofre. Serão testemunhas do grande poder de Jesus. Certamente a humanidade sentirá, então, que o governo de Jesus traz benefícios a todos. O julgamento das nações terá terminado. Os sobreviventes receberão bênçãos (Mt 25.31,46).

 

A igreja. A Igreja estará juntamente com Cristo, regendo as nações. Afinal, dele recebemos esta promessa (Ap 2.26,27). Os salvos reinarão com Cristo (Ap 5.10; 20.4-6).

 

Somos reis e sacerdotes e reinaremos (Ap 1.6; 5.10; 11.15).

Reinaremos com Cristo sobre as nações (Ap 2.26,27).

Herdaremos o reino (1 Co 6.9,10; Hb 12.28; Lc 12.31,32).

 

OBEJTIVOS DO MILÊNIO

Exaltar a Cristo. Todos os povos, principalmente Israel, terão de se curvar ante Jesus Cristo, cujo nome será sublime e soberanamente exaltado como o Rei dos reis e Senhor dos Senhores (Fp 2.5-11; Ap 19.16; 1 Co 15.24-26).

 

Manifestar o Reino de Deus na sua plenitude. Na Oração Dominical, o Senhor Jesus ensinou-nos a orar: “Venha o teu reino” (Mt 6.10). Esta petição será plenamente respondida quando vier o Senhor Jesus, juntamente com a sua Igreja, inaugurar o Milênio – a exposição mais visível do Reino de Deus na terra.

 

Mostrar que este mundo pode ser administrado com justiça e equidade: Em consequência da corrupção e dos desmandos administrativos dos governantes, a população da terra é assolada pela fome, pela falta de habitação e por muitas outras necessidades básicas. Todavia, quando Cristo instaurar o seu governo, mostrará que todos esses problemas podem ser rápida e perfeitamente solucionados.

 

Deixar bem claro que os reinos deste mundo pertencem a Cristo (Ap 11.15). Desta forma, cumprir-se-á a aliança que Deus estabeleceu com a casa de Davi, da qual veio, legalmente, o Senhor Jesus (Is 9.6; Dn 7.13).

 

COMO SERÁ O MILÊNIO

A prisão de Satanás:

Um fato notável que acontecerá no início do Milênio será a prisão e desterro de Satanás. O grande inimigo de Deus e dos homens será agrilhoado e lançado no abismo (Ap 20.1,2) (segundo o Pastor Severino Pedro da Silva, o arcanjo Miguel, será o anjo que vai aprisionar Satanás).

A Bíblia já fala sobre a prisão de espíritos imundos (1 Pe 3.19; 2 Pe 2.4; Jd v.6; Ap 9.1 e ss).

As algemas que o agrilhoarão são de fabricação divina (At 12.7; 28.20; 2 Tm 1.16) – a palavra grega usada nestas passagens é HÁLUSIS.

Além da chave e corrente usada pelo ser angelical, haverá também alguma “espécie de selo” posto sobre Satanás, impedindo-lhe qualquer movimento ou ação maléfica. Este selo, portanto o colocará na condição de uma “múmia”, o qual apenas “como uma sombra” em seu sentimento perverso se revolverá ao redor da prisão.

 

O Milênio será após o julgamento das nações (Ap 11.16,17; 20.1-6).

 

O Milênio será na terra (1 Co 6.2; Sl 2.10,11; Is 65.21).

 

A maldição – resultante do pecado, será removida por Deus (Gn 3.17; Is 55.13). Assim tanto reino vegetal como a própria estrutura terrestre serão modificados por ocasião do retorno de Cristo à Terra com poder e grande glória.

 

Haverá modificações nos rios: Os rios e os mananciais surgirão até nos cumes dos montes (Is 35.7; 41.18). Deus também modificará a forma hidrográfica dos rios, e, “sua profundidade” será alterada para que não haja morte por afogamento (Is 11.15).

 

 

O rio do Milênio: Durante a segunda parte da Grande Tribulação, a Terra será fortemente afetada, contaminada, poluída e envenenada devido aos terríveis juízos que virão sobre ela, atingindo também os seres humanos. No Milênio, Deus criará um rio procedente do santuário na cidade de Jerusalém (Jl 3.18). O profeta Ezequiel descreve em detalhes onde o rio nascerá, o seu tamanho, o que Deus mostrou a ele, o que haverá nas margens deste rio e também aonde o rio chegará com suas águas purificadoras e sanadoras (Ez 47.1-12; Zc 14.4,8). “Por onde passar o rio haverá todo tipo de animais e de peixes. Porque essa água flui para lá e saneia a água salgada; de modo que onde o rio fluir tudo viverá” (Ez 47.9 NVI).

 

 

Assim Deus criará o “Rio Milenar” (Ez 47.1-2; Zc 14.8). O leito deste rio será criado no momento em que Jesus tocar com seus pés sobre o monte das Oliveiras (Zc 14.4 e ss). Sua “foz”, porém, será debaixo da casa do Senhor (o Templo Milenar), especialmente do lado direito do Santuário (Ez 47.1; Zc 14.8)

 

Ele se dividirá em dois braços, o primeiro em direção ao Mar Morto – mar Oriental, o segundo em direção ao Mar Mediterrâneo – mar Ocidental. O primeiro canal que seguirá na direção do Mar Morto será destinado a sarara suas águas amargas (Ez 47.8); Enquanto o segundo, que seguirá na direção do mar Mediterrâneo, será destinado a fertilizar as regiões desérticas de Israel. Todos os rios da Terra Santa se tornarão tributários do Rio Milenar, e a Terra de Israel passará a ser a melhor do mundo (Is 35.1,7; Jr 3.19; Ez 20.6,15; Dn 8.9).

 

Terá início um grande derramamento do Espírito Santo. Profetiza Zacarias que, quando os israelitas se virem cercados pelas nações da terra, para destruí-los, clamarão angustiados pelo socorro divino. Nessa ocasião crucial, Jesus haverá de se manifestar com grande poder e majestade sobre Jerusalém e, juntamente com a sua Igreja glorificada, livrará Israel de certeira destruição. Israel panteará, humilhado e arrependido, aceitando o Senhor Jesus, a quem rejeitaram na sua primeira vinda (Zc 12.9,10; 13.1; 14.2-9; Ap 1.7; Is 66.15,16). Neste exato momento, experimentarão uma grande efusão do Espírito Santo (Zc 12.10).

 

Será um período de grande conhecimento da Palavra de Deus (Is 2.3; 11.9). Jerusalém será não somente a sede do governo messiânico como também o centro da adoração divina (Zc 14.16).

 

No Milênio, o governo será teocrático (Is 1.26; Dn 7.27; Gn 49.10; Fp 2.10,11; Zc 14.9; Jr 30.9; Os 3.5).

 

O Senhor governará os povos por intermédio daqueles que Ele nomear para cargos administrativos.

 

Sendo Rei, a sua glória causará respeito e acatamento. A justiça será a base do seu trono (Sl 72.1-12; 98.1-4,6; Is 11.3-9; Mq 4.3). As leis procederão dEle, pois é Legislador (Tg 4.12), e a condenação dos pecadores dEle também sairá (Is 65.20).

 

Jerusalém será a capital da terra (Is 2.2,3; 60.3; Jr 3.17): Os dirigentes das nações, nomeados por Jesus, irão a Jerusalém para aprender a vontade do Senhor (Is 2.3,4; Zc 8.21-23; 14.16-20; Jr 31.6; 50.5).

 

É provável que aqui se aplicarão as palavras de Jesus acerca da atribuição de administrar de cinco a dez cidades, conferida aos servos fiéis (Lc 19.17-19).

 

O Messias irá usar de justiça para tratar dos gentios (Is 49.5-7). Os gentios serão obrigados a celebrar a Festa dos Tabernáculos e se alguma nação se recusar, Deus enviará pragas contra ela (Zc 14.16-19).

 

Os 12 apóstolos ocuparão lugar de destaque (Mt 19.27,28; Lc 22.30). Terão a incumbência de levar as palavras de Jesus às doze tribos de Israel que, no Milênio, estarão reunidas na Palestina.

 

Israel e as nações antigas serão os moradores na dispensação milenar (Mt 25.32,33,40).

 

O templo de Jerusalém será reconstruído (Zc 6.12,13,15; Ez 40.45; 43.4-9; Sl 102.16; Jr 31.38-40).

 

Jerusalém será o centro de atenção de todo o mundo (Is 2.2,3; 27.6; 60.3; 66.20; Jr 3.17; Zc 8.3,22,23).

 

Os salvos serão sacerdotes de Deus e de Cristo no Milênio (Ap 20.6).

 

Toda a Terra conhecerá Cristo literalmente (Is 11.9; 52.7; 66.18,19; Jr 31.34; Lc 2.14).

 

O pecado não será tolerado (Is 11.4; 60.12; 65.20b; Zc 14.17; Ap 19.15).

 

As armas serão convertidas em ferramentas agrícolas (Is 2.4; Os 2.18; Zc 9.10).

 

Mudanças cósmicas: Haverá também mudanças profundas no sistema planetário e, mesmo na região atmosférica a intervenção divina estará também presente. O Senhor Jesus será contra os terríveis vendavais e furacões que tanto têm devastado a humanidade (Is 32.2).

 

Será um tempo de paz universal (Mq 4.3).

 

Paz na Criação em geral (Is 11.6-9). Haverá mudanças no reino animal (Gn 1.30; Is 35.9; 62.25; Os 2.18). Os animais tornaram-se ferozes devido à maldição imposta sobre a natureza por causa da queda do ser humano no jardim do Éden. As feras passaram a perseguir os homens e de igual modo, os homens as feras (Gn 9.13; Jz 14.5; 2 Rs 2.24; Ez 14.21). Quando Deus reduzir o mal entre os homens, purificando a Terra, a natureza será afetada, e a coexistência pacífica será permitida entre os animais. O reino animal voltará à sua condição primitiva. Deus então fará um concerto do homem com as feras (Jó 5.22,23; Is 11.8,9).

 

Paz em Israel (Is 32.18).

 

Paz entre os povos e nações (Sl 72.2-8; Mq 4.3,4). Não haverá guerras, nem armas, nem serviço militar (Is 2.4; Zc 9.10; Mq 4.3; Sl 46.9,11). Haverá completa harmonia entre as nações (Lc 2.14; Is 11.13). Nenhuma forma de mentira condicionará as relações internacionais (Sf 3.9).

 

Paz entre Israel e seus vizinhos árabes (Is 19.24,25). Mas antes que tal aconteça esses povos sofrerão muito. Israel (Zc 13.8; 14.2). Egito (Is 19.22; Jl 3.19).

 

Os idosos, voltarão a frequentar as praças das cidades em paz, e as crianças poderão a brincar nas RUAS tranquilamente (Zc 8.4,5).

 

Haverá saúde finalmente! “Morador nenhum dirá: Enfermo estou” (Is 33.24a). Alguns dos defeitos físicos serão corrigidos (Is 35.5,6; Zc 13.1). Também as doenças de caráter psíquico e as perturbações mentais serão banidas (Is 65.23), o que indica também um alto desenvolvimento das ciências médicas na cura de diversas moléstias, que hoje ainda são incuráveis, além, é claro, da intervenção divina trazendo cura e saúde para todos. Lembremos ainda que Satanás, que causa tantas doenças, estará preso durante este período. Será uma era de abundante saúde física e mental (Is 35.3-6).

 

O homem terá uma vida com longevidade (Is 65.22). A adolescência no Milênio irá até 100 anos (Is 65.20), apenas o pecador será amaldiçoado e morrerá mais cedo (Is 65.20).

 

Haverá justiça perfeita (Sl 72.7,8; Is 11.5; 32.17).

 

Aumento da luz do sol e da lua (Is 30.26). Como resultado dessa claridade, o ar será purificado, e a produtividade da Terra aumentará consideravelmente, tornando as pessoas prósperas e abençoadas (Is 4.5; 60.19,20).

 

Será uma era de prosperidade, segurança e vida longa (Is 65.22). Abundância de víveres (Sl 72.16; Jr 31.12; Jl 3.18; Is 35.1,2). Prosperidade, como nunca houve na Terra, sobre os elementos da natureza, causará admiração, alegria e felicidade indescritíveis. Deus afastará toda maldição imposta por causa do pecado no Éden (Gn 3.17-19).

 

Haverá prosperidade física, saúde plena, entre os moradores do Milênio (Is 35.3-6).

Haverá prosperidade material. Todos os homens serão prósperos e terão sua própria casa e outra propriedade – o tempo de hipotecas, créditos, dívidas e outras obrigações da economia se farão coisas do passado (Is 65.22-24; Mq 4.4; Zc 3.10).

Haverá prosperidade familiar. Essa é outra promessa, predita nas profecias, que os moradores no Reino milenar viverão (Is 61.9; 65.23; Jr 32.39; At 2.39).

Haverá prosperidade espiritual. Pelo derramamento abundante do Espírito Santo sobre os que adorarem e servirem o Rei Jesus (Ez 39.29; Zc 12.10).

 

O desenvolvimento tecnológico e econômico será surpreendente:

Haverá um tempo de reconstrução como nunca houve na terra. Não existirão administradores desonestos no governo de Jesus (Is 58.12; 61.4; Ez 36.8,12,33,38).

As possibilidades de aquisição da casa própria serão ampliadas (Mq 4.4; Is 65.21,22).

O bem-estar social alcançará progressivamente a todos (Sl 72.1,7; 1.3,6; Is 32.15,20; Am 9.13,16; Zc 1.17; 3.10).

Também a tecnologia será posta a serviço do bem comum. Atualmente, o objetivo da ciência é a guerra, o aperfeiçoamento bélico. Porém no Milênio a ciência estará a serviço da paz e do bem.

Em Isaías 35.8 lemos acerca da construção de uma importante rodovia, que certamente não será a única. Cremos que muitas rodovias modernas serão construídas em direção a Jerusalém.

 

Ecologia em ordem. Devastações, terremotos, furacões, tsunamis, seca, inundações, pragas calor e frio excessivos e alterações na natureza não terão lugar no reinado de Cristo. Será um período de plena recuperação ecológica (Is 35.1,2). Árvores crescerão em abundância com suas folhas medicinais, e novos frutos, produzidos regularmente, alimentarão os moradores da Terra (Ez 47.7,12). Não haverá desmatamento, derrubada, nem queimada.

 

 

Israel habitará seguro, e estará de posse de todo o território que o Senhor prometera a Abraão. O capítulo 48 de Ezequiel descreve em detalhes, os termos que as doze tribos de Israel ocuparão no período do Milênio. Será um território muito maior e muito mais amplo em relação ao ocupado pelo Estado de Israel.

 

Glória. O Milênio será um reino glorioso (Sl 72.19). A glória divina tornar-se-á visível (Is 40.5; 24.23; 4,5; 66.18).

 

O Milênio e Israel: Com o estabelecimento do Milênio por Jesus, findará aqui na terra toda e qualquer supremacia e predominância de nações. As nações dantes belicosas, encontrarão afinal um Guerreiro mais forte que elas... Uma exceção: ISRAEL que estará então à testa das nações (Lc 2.3; 60.3; Zc 8.22; Ap 21.24).

 

O Diabo será solto por pouco tempo após o Milênio (Ap 20.3,7-10).

 

CONCLUSÃO

Ora, se o Milênio é tão maravilhoso, o que não diremos da Nova Jerusalém? O primeiro, apesar de suas realizações, será imperfeito e temporário; o segundo não: há de ser eterno e perfeitíssimo. Já pensou quando entrarmos naquela cidade, cujo arquiteto e construtor é o próprio Deus? Como descrever a formosa cidade?