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A GRANDE TRIBULAÇÃO

 

A GRANDE TRIBULAÇÃO

Texto Bíblico: Daniel 12.1; Mateus 24.21

INTRODUÇÃO

A Grande Tribulação abrange os anos da ascensão e domínio do Anticristo. Quando Jesus visitou a sinagoga de sua cidade natal, foi convidado a fazer a leitura das Escrituras. Abrindo o livro, achou a passagem de Isaías 61.1-3, que fala do ministério do Messias na terra. Ao chegar à expressão; “anunciar o ano aceitável do Senhor”, parou, ainda que no meio de uma frase, e fechou o livro, dizendo: “Hoje, se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos” (Lc 4.21). As palavras omitidas daquela frase foram “o dia da vingança do nosso Deus” (Is 61.2). Aquele dia não havia chegado ainda. Todavia, a Grande tribulação será uma realidade.

O QUE É A GRANDE TRIBULAÇÃO

Definição:

A Grande Tribulação é o “dia do Senhor”, no qual Deus entrará em juízo com um mundo altivo, rebelde e impenitente (Is 13.9-11; Ml 4.1).

 

A Grande tribulação refere-se a um período literal de sete anos como conhecemos, de aflição, dor e angústia, sem precedentes na história do ser humano. Será um tempo de grandes juízos divinos sobre a terra e seus habitantes no final dos dias. Será o tempo em que Deus manifestará Sua ira contra o Diabo, o Anticristo, o Falso Profeta, os demônios e todas as forças malignas. Todos os ímpios que blasfemaram de Deus enfrentarão a espada dos juízos do Senhor. Ninguém escapará da ira divina durante esse tempo tribulacional. Unicamente o Senhor Jesus pode livrar o ser humano da ira futura (Rm 1.18; 1 Ts 1.10; 5.9)

 

A Grande Tribulação será o tempo em que Deus lidará com a nação de Israel (Dt 32.29,30).

 

 

 

Termos no original:

THILIPSIS gr.: Traz a ideia de pressão, como se houvesse uma grande carga posta sobre o espírito. É traduzida também como aflição, angústia.

 

TRIBULUM lat.: Da onde vem nossa palavra “tribulação”.  Tribulum era o instrumento de destorroar o restolho, mediante o qual o lavrador separa o “trigo de sua palha”.

 

Outros termos:

No Antigo Testamento:

Dia do SENHOR (Sf 1.14)

Dia da angústia de Jacó (Jr 30.7).

Dia da consternação (Ez 7.7)

Dia da ira do Senhor (Ez 7.19; Sf 1.15).

Dia do sacrifício do Senhor (Sf 1.8).

Dia de nuvens tenebrosas (Ez 30.29 – a hora dos pagãos)

Dia da calamidade (Dt 32.35; Ob 12-14).

Dia de alvoroço (Sf 1.15).

Dia de trombeta e de rebate (Sf 1.16).

O ano da represália (Jr 46.10).

O dia da peleja e da guerra (Jó 39.23).

O dia da sua ardente ira (Is 13.13)

O dia da vingança (Is 61.2)

A última semana profética (Dn 9.27).

A grande angústia (Dn 12.1)

Naquele tempo (Dn 12.1)

Grande e terrível dia do Senhor (Ml 4.5).

Aquele dia é dia de indignação (Dt 4.30; Sf 1.15).

Dores de parto (Is 21.3; 26.17,18; 66.7; Jr 4.31; Mq 4.10; Jr 30.6).

Obra estranha do Senhor (Is 28.21).

Dilúvio do açoite (Is 28.15,18).

O fogo de seu zelo (Sf 1.18).

 

No Novo Testamento:

Ira do Cordeiro (Ap 6.15-17).

A grande aflição (Mt 24.29).

Aflição daquele dia (Mt 24.29).

Dias de vingança (Lc 21.22).

Prefigurada como “a noite” (1 Ts 5.4-6).

“Aquele dia” (Ml 4.1)

A hora da tentação (Ap 3.10).

A Grande Tribulação (Ap 7.14).

 

QUANDO SERÁ A GRANDE TRIBULAÇÃO

Após o arrebatamento da Igreja (Ap 3.10). Logo a Igreja de Cristo não terá de experimentar a Grande Tribulação. Neste período, estaremos recebendo nossos galardões consoante ao trabalho que executamos na expansão do Reino de Deus.

 

Após a retirada do que detém a manifestação do Anticristo (2 Ts 2.6). Existe alguém ou algo que não permite o começo da Grande Tribulação. Quem é esse alguém?

 

A expressão bíblica o que o detém significa que existe alguém ou uma força extraordinária que está na terra, que resiste à manifestação dos juízos, das pragas, das calamidades, e dos flagelos sobre o mundo e seus habitantes. Alguém mais forte, com força mais poderosa do que o Anticristo. Essas pessoas benditas que estão na terra são o Espírito Santo e a Igreja (Mt 16.18). Só depois da a Igreja ser retirada, no traslado dos salvos, no afastamento do Espírito Santo, então o caminho estará aberto para a Grande Tribulação. Quando a Igreja for tirada do mundo, então as águas da Grande Tribulação serão derramadas sobre ele. (Leia uma ilustração disto em Js 4.14 – quando os sacerdotes saíram do leito em seco do Jordão, as águas que estavam represadas, tiveram livre curso).

 

Na metade da 70ª Semana de Daniel (Dn 9.27).

 

A 70ª semana de Daniel pode ser dividida em duas metades:

A primeira metade da semana será marcada pelo reinado absoluto do Anticristo que, assentado no Santo Templo em Jerusalém, será aceito tanto pelos judeus quanto pelos gentios. Essas duas metades da semana profética de Dn 9.27 são mencionadas diversas vezes em Ap 11.2,3; 12.6, 14; 13.5.

 

A Segunda metade será ocupada pela Grande Tribulação propriamente dita (1 Ts 5.3).

 

O OBJETIVO DA GRANDE TRIBULAÇÃO

 

Levar os homens a se arrependerem de seus pecados (Ap 16.11).

A purificação e restauração de Israel (Dn 9.24). Deus permitirá que o chicote do Anticristo castigue e discipline os filhos de Abraão, preparando-os para a restauração espiritual, política e territorial. As profecias do Antigo Testamento e Novo Testamento que descrevem o sofrimento de Israel nesse tempo se cumprirão literalmente cum um custo elevadíssimo (Zc 14.2). O Senhor acertará as contas com Israel, mas o mundo inteiro sofrerá (Jr 25.29,32; Ez 9.4-10; 20.33-38; Os 2.14).

 

Destruir o império do Anticristo (Ap 16.10).

 

Desestabilizar o atual sistema mundial (Dn 2.33,34).

 

Implantar o reino de nosso Senhor Jesus Cristo (Dn 2.44).

 

A TRÍADE SATÂNICA NA GRANDE TRIBULAÇÃO

Satanás.

O Acusador será precipitado dos lugares celestiais, onde tem sido o seu quartel general (Ef 6.12), à terra, onde terá o seu campo de ação junto com os exércitos de demônios (Ap 12.9; 9.1,3). Por isso o anjo, com grande voz, clama: “Ai dos que habitam na terra e no mar! Porque o Diabo desceu a vós e tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo” (Ap 12.12).

 

O Anticristo.

João o viu subir do mar (Ap 13.1), isto é, do meio do povo (Ap 17.15; Is 17.12,13). Ele será um homem comum, nascido de mulher.

Ele estará vestido de poder e preparo demoníaco de proporções jamais vista (Ap 13.2,4; 16.13,14).

 

O Falso Profeta.

Satanás dará ao Anticristo um cooperador que o glorifique, a fim de que seja bem aceito pelo povo. Esse cooperador será o Falso Profeta.

Ele também será um homem comum. A Bíblia diz que João o viu “subir da terra” (Ap 13.11) o que significa que nascerá como os demais homens (Dn 7.17).

Ele recebeu a mesma preparação diabólica do Anticristo.

A missão do falso profeta não é apresentar-se a si mesmo, mas, apelando para o sentimento religioso dos homens, fazer com que eles adorem o Anticristo. Por isso está escrito que ele tem chifres como os de um cordeiro, mas fala como o dragão (Ap 13.13).

Para impressionar os povos, o falso profeta construirá uma imagem da besta e ainda fará com que essa imagem fale (Ap 13.14,15).

Ele fará obrigatória a adoração do Anticristo, com pena de morte para os que resistirem (Ap 13.16,17; 14.9).

Atividades gerais do falso Profeta:

Esse indivíduo é evidentemente um judeu, já que surge da terra, ou da terra seca, que é a Palestina (Ap 13.11).

É influente nos negócios religiosos (Ap 13.11).

É motivado por satanás como é a primeira Besta (Ap 13.11).

Tem autoridade delegada (Ap 13.12).

Promove adoração da primeira besta e convence a terra a adorá-la (Ap 13.12).

Seu ministério é autenticado pelos sinais e milagres que ele faz (Ap 13.13,14).

Tem sucesso em enganar o mundo incrédulo (Ap 13.14).

A adoração promovida é uma adoração idólatra (Ap 13.14,15).

Tem o poder da morte para convencer homens a adorar a besta (Ap 13.15).

Tem autoridade no meio econômico para controlar todo o comércio (Ap 13.16,17).

Tem uma marca que estabelecerá sua identidade (Ap 13.18).

 

ACONTECIMENTOS DA GRANDE TRIBULAÇÃO

Referentes ao Anticristo: 

A assinatura do pacto do Anticristo com Israel (Dn 9.27).

 

O Anticristo será o governante que reinará (Dn 9.27; 2 Ts 2.7,8).

 

O Anticristo usará a igreja apóstata para persuadir as pessoas (especialmente os judeus) e implantar sua forma de governo (Ap 13.5; 17.15).

 

O Anticristo dominará e controlará as pessoas (Ap 13.16,17).

 

A maioria dos santos sofrerá perseguição do Anticristo (Ap 13.7).

 

O Anticristo arregimentará todos os povos para pelejarem contra Israel (Zc 12.3; Ap 16.16; 17.15,18; 19.19).

 

Referentes a Grande Tribulação:

 

O tempo da duração será de sete anos (Dn 9.27).

 

A natureza sofrerá grandes abalos (Mt 24.29; Ap 11.13; 16.18,19).

 

Grandes juízos se manifestarão (Ap 9.1-12, 17,18).

 

Instrumentos do juízo divinos:

 

Selos – juízos determinados e selados.

Trombetas – juízos determinados e proclamados.

Taças – juízos determinados e derramados.

 

 

Deus enviará as duas testemunhas na Grande tribulação (Ap 11.3-12; Zc 4.11-14). Elas profetizarão na segunda metade da Grande Tribulação, elas serão mortas pelo Anticristo (Ap 11.3,7). Quem são as duas testemunhas? Sua identidade permanece um mistério bíblico, portanto ninguém sabe.

 

As duas Babilônias – a que se encontra no capítulo 17 do Apocalipse, é a mística e a do capítulo 18, é a política.

 

Referentes a Israel:

O templo dos judeus será construído (2 Ts 2.4).

Israel será perseguido pelo Anticristo (Ap 12.6; 7.3,4).

Deus preparará refúgio protetor para Israel (Dn 11.41; Sl 60.9).

 

Referentes aos gentios:

O estabelecimento das Nações Unidas foi um importante primeiro passo para o governo mundial.

 

A reconstrução da Europa depois da Segunda Guerra Mundial tornou possível seu papel futuro no restabelecimento do Império Romano.

 

Israel foi restabelecido como nação.

 

A Rússia torna-se um poder mundial e alia-se aos países árabes.

 

O Mercado Comum e o Banco Mundial demonstram a necessidade de alguma regulamentação internacional da economia global.

 

A China Comunista torna-se um poder mundial.

 

O Oriente Médio torna-se a zona de perigo mais importante do mundo.

 

A chantagem do petróleo desperta o mundo para a nova concentração de riqueza e poder no Mediterrâneo.

 

A Cortina de Ferro cai e uma nova ordem emerge na Europa.

 

A Rússia declina como poder mundial e perde sua influência no Oriente Médio.

 

Um clamor mundial pela paz segue o tumulto contínuo causado pelos altos preços do petróleo, pelos incidentes terroristas, e pela confusa situação militar no Oriente Médio.

 

Dez nações criam uma Confederação Mediterrânea unida – começa o último estágio do quarto império mundial profético.

 

Numa dramática jogada de poder, um novo líder mediterrâneo derrota três nações da confederação e assume o controle do poderoso grupo de dez nações.

 

O novo líder mediterrâneo negocia um acordo “final” de paz no Oriente Médio (rompido três anos e maio mais tarde).

 

O exército russo tenta invadir Israel e é milagrosamente derrotado (Batalha de Gogue e Magogue).

 

O líder mediterrâneo se proclama ditador do mundo, quebra seu acordo de paz com Israel e se declara Deus.

 

O novo ditador Mundial profana o templo em Jerusalém.

 

Os terríveis julgamentos da Grande Tribulação são derramados sobre as nações do mundo.

 

Uma rebelião generalizada ameaça o governo do ditador mundial enquanto exércitos do mundo todo convergem para o Oriente Médio.

 

Cristo retorna a terra com Seus exércitos celestiais.

 

Os exércitos do mundo se unem para resistir à vinda de Cristo e são destruídas na batalha do Armagedom.

 

Cristo estabelece Seu reinado milenar na terra, dando fim ao tempo dos gentios.

 

 

COMO SERÁ A GRANDE TRIBULAÇÃO

As condições da Grande Tribulação:

O reinado cruel da Besta (Ap 13.1)

A atividade de Satanás, tendo grande ira, e agindo numa escala suprema de destruição (Ap 12.12).

A grande atividade de demônios emergidos do “poço do abismo” (Ap 9.1 e ss). A introdução desta angústia sobre a terra será de repente, inesperada, sobre todos os moradores da terra, numa ocasião quando disserem “Há paz e segurança; então lhes virá repentina destruição...” (1 Ts 5.3b).

 

Gogue e Magogue: Está escrito: “Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela? (Ap 13.4). Isso nos dá a entender que existirão outros blocos políticos.

O que significa Gogue e Magogue:

Gogue e Magogue: É a aliança dos países do Norte, onde governará o príncipe de Gogue e Magogue (Ez 38.2).

 

A origem do nome Gogue, mencionado por Ezequiel, é incerta, ainda que os versículos 2 e 3 de Ezequiel 38 afirmem que Gogue é o governante de Magogue e “o príncipe de Rôs, de Meseque e Tubal. Gogue pode ser tanto um título usado para designar esse líder quanto um nome próprio.

 

“Rôs”:

 

Algumas versões da Bíblia, como a NVI traduziram “Rôs” não como nome próprio, mas como “um príncipe maior”.

 

Magogue:

 

Magogue é o território governado por Gogue, conforme descrito em Ezequiel 38-39. Segundo o historiador Josefo, Magogue era a terra dos nômades síntios, a região norte e nordeste do mar Negro e o leste do mar Cáspio. Essa área incluía ainda o território que é ocupada pela Rússia, Ucrânia e Cazaquistão.

 

Ezequiel 38.2 também fala sobre Gogue como príncipe de Rôs, de Meseque e Tubal. Esses poderiam ser parte do reino ou aliados de Magogue.

 

As palavras “Meseque” e “Tubal” são nomes que se referem à Federação Russa, com a qual muitas nações estarão em aliança (Ez 38.5,7,9,22). Ainda que a identificação de Magogue continue sendo objeto de disputas, a identificação de Meseque e Tubal há muito já está resolvida... A associação desses lugares como Moscou e Tobolski é insustentável... Desde o final do século XIX, estão disponíveis textos assírios que fornecem a localização de Meseque e Tubal nas regiões central e oriental da Anatólia (Turquia)

 

Quando ocorrerá essa batalha? Em algum momento após o Arrebatamento da Igreja e antes do meio da Tribulação, os exércitos e aliados de Gogue irão anunciar um ataque contra Israel. Mas eles serão derrotados e destruídos (Ez 39.3).

As nações aliadas contra Israel (Ez 38.5,6):

A Pérsia (Irã).

Etiópia (Cuxe).

Pute (Líbia).

Gômer (Turquia Oriental).

Togarma (noroeste da Turquia ou Azerbaijão).

 

O desfecho desta guerra: Quer se acredite que Gogue liderará seus exércitos contra Israel em uma única batalha ou durante uma longa campanha, ninguém questiona a completa devastação de suas forças. Ezequiel 38 e 39 descrevem com detalhes o modo como esse líder militar e seus aliados serão derrotados.

Serão necessários sete meses para enterrar os mortos desse conflito (Ez 39.11-15).

E as armas servirão como lenha para Israel durante sete anos (39.9,10).

 

Gogue e Magogue no Apocalipse (Ap 20.7-9): Gogue e Magogue são novamente mencionados, porém, ainda que os nomes comuns sejam usados, as batalhas são distintas. O tempo em que elas ocorrem e suas características são bastante diferentes.

 

 

QUEM PASSARÁ PELA GRANDE TRIBULAÇÃO

 

Os judeus que não tiveram aceitado a Cristo (Jr 30.7; Ap 12.7).

Os gentios (Ap 7.9, 13, 14).

 

A IGREJA PASSARÁ PELA GRANDE TRIBULAÇÃO?

 

A promessa de Jesus à sua Igreja é a de preservá-la desse sofrimento sem igual (1 Ts 1.10; 5.9; Lc 21.35,36).

 

A Palavra de Deus garante que a Igreja não passará pela Grande Tribulação: “Vai, pois, povo meu, entra nos teus quartos, e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te só por um momento, até que passe a ira” (Is 26.20).

 

Tipos bíblicos que ilustram o livramento da igreja:

 

Noé e sua família: Subiram na arca antes do Dilúvio (Gn 7.13), e desceram depois de o Dilúvio terminar (8.16). Assim, a Igreja será antes da Grande Tribulação (1 Ts 4.17) e voltará com o Senhor Jesus após sete anos da Grande Tribulação (Zc 14.5).

 

Ló e sua família foram tirados de Sodoma e Gomorra antes da destruição (Gn 19.16).

 

José casou-se com uma gentia, antes dos sete anos de fome (Gn 37 -47; At 7.9).

 

O testemunho bíblico:

A Palavra de Deus nos dá a promessa de escapar dessas coisas (Lc 21.36). O justo é levado antes que venha o mal (Is 57.1).

 

A Grande Tribulação é o tempo da ira de Deus. Para os salvos, a ira de Deus já passou (Is 12.1). Jesus levou o nosso pecado, de modo que para nós cessou o motivo da ira de Deus (Jo 1.29). Para os que estão em Cristo Jesus não há mais condenação (Rm 8.1)

 

O senhor declara que Sua Igreja escapará (será livre) das coisas horrendas que acontecerão no mundo inteiro durante a Grande tribulação (Lc 21.36).

 

Deus não nos destinou para a ira (1 Ts 1.9; 5.9). Nó seremos salvos da “ira futura” (1 Ts 1.10).

 

O juízo da igreja será antes da Grande Tribulação (1 Pe 4.17).

 

João tem a visão da Igreja no céu antes dos juízos da Grande Tribulação (Ap 4.1).

 

Deus guardará a livrará a Igreja da Grande Tribulação de acordo com o que prometeu em Apocalipse 3.10.

 

As setenta semanas profética (Dn 9.24):

 

Pertencem à Lei – tempo de angústia para Jacó. A Igreja encontra-se no intervalo do Pentecoste até o Arrebatamento.

 

Deus não trata com a Igreja e Israel ao mesmo tempo. São dois assuntos distintos em toda a Bíblia.

 

Deus não mistura a Lei com a Graça. A Grande Tribulação pertence à dispensação da Lei, e não da Graça.

 

A última semana complementa o tempo determinado para Israel nas setenta semanas de Daniel (Dn 9.24-27).

 

Deus voltará a tratar com Israel tão logo a Igreja seja tirada da terra.

 

HAVERÁ SALVAÇÃO NA GRANDE TRIBULAÇÃO?

O livro do Apocalipse mostra dois grupos distintos de salvos: os israelitas e os gentios (Ap 7.4-14). Isto significa que, apesar da oposição do Anticristo, a Bíblia continuará a ser divulgada em escala mundial. Enganam-se, portanto, aqueles que afirmam que, após o arrebatamento da Igreja, as Sagradas Escrituras perderão a sua inspiração sobrenatural e única. Tal ensinamento não conta com qualquer respaldo bíblico (Is 40.8).

O arrebatamento da Igreja não limitou todos os métodos da Redenção do Deus Todo-Poderoso. Ele sempre teve (e sempre terá) “... seu caminho na tormenta” (Na 1.3).

 

Haverá santos de Deus durante o período crítico desse sofrimento, porém não serão “membros do Corpo de Cristo” (a Igreja da Graça), pois este é constituído por aquele grupo que pertenceu à Dispensação da Graça.

 

A grande multidão (Ap 7.9): Este é o poderoso ajuntamento de almas que predissera o profeta Joel ao dizer que no “dia do Senhor” todo o que invocasse o nome do Senhor seria salvo” (Jl 2.30-32; At 2.16-21).

 

Serão crentes individuais, como nos tempos do Antigo Testamento e, mediante dois dispositivos (o sangue e a fé) serão capazes de testemunhar acerca de Cristo e de sua redenção.

 

Participarão do reino e gozarão das bênçãos do Senhor, de maneira maravilhosa, mas não serão incluídos no Corpo de Cristo, o qual ocupa um lugar bem distinto através de toda a eternidade.

 

O FIM DA GRANDE TRIBULAÇÃO

Quando Jerusalém estiver cercada pelos exércitos das nações confederadas sob o comando do Anticristo (Zc 14.1-4; Jl 3.9-17), e quando toda a esperança parecer cortada e estiver para ser engolida pelos inimigos, então Israel, arrependido, clamará a Deus por socorro (Is 64; Zc 12.8-10).

 

O Senhor se manifestará dos céus como seu Libertador, vigando-se dos Seus inimigos, julgando as nações e inaugurando o Seu glorioso reino milenar (Mt 24.24,27-46).

 

 

CONCLUSÃO

A Grande Tribulação se dará logo após o Arrebatamento da Igreja. A Tribulação terá como objetivo provar os que estiverem habitando, aqui, naqueles dias singulares e formidáveis. Será o pior período da história da humanidade.