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O ANTICRISTO

O ANTICRISTO

Texto Bíblico: 1 João 2.18-22; 4.3

INTRODUÇÃO

O Anticristo será a mais completa personificação de Satanás e o seu mais autêntico representante.

O QUE É O ANTICRISTO

 Ideias sobre o que será o Anticristo.

Alguém declara que o Anticristo não será uma pessoa humana, e sim um sistema, uma organização, uma sociedade, uma Organização Não Governamental (ONG), uma universidade, um partido político, um bloco econômico, uma agremiação esportiva, um processo, uma teoria, uma filosofia.

 

Para muitas pessoas, o Anticristo será Judas, o traidor, reencarnado no final dos tempos.

 

O Ensino da Bíblia:

Ele será o Representante maior do Diabo: Segundo mostram os textos bíblicos, o Anticristo, ainda que pareça sobrenatural, será um ser humano como outro qualquer (Ap 13.12).

 

Ele será um homem personificando o Diabo, porém apresentando-se como se fosse Deus (Dn 11.36,37; 2 Ts 2.4,9).

 

 

O PERFIL DO ANTICRISTO

 

Personagens que prefiguram o Anticristo:

Serpente no Éden: Figura o anticristo como enganador (Gn 3).

 

Ninrode: Intentou ser maior que Deus – desejo do Anticristo (Gn 10.8-10).

 

Amaleque: Guerreou contra o povo de Deus – plano do Anticristo (Êx 17).

 

Caim: Matou Abel, que servia a Deus (Gn 4.8).

 

Balaão: Intentou amaldiçoar os abençoados de Deus (Nm 22).

 

Faraó: Oprimiu severamente o povo de Deus (Êx 1.22)

 

Corá: especialista em rebeliões (Nm 16.1-3).

 

Saul: Abominou o santuário como fará o Anticristo (1 Sm 13.9-13).

 

Senaqueribe: Intentou destruir Jerusalém (2 Rs 18.13)

 

Nabucodonosor: Fez uma estátua para ser adorado (Dn 3.1-7).

 

Hamã: Articulou a eliminação dos judeus (Et 3).

 

 

Seus nomes:

Príncipe que há de vir (Dn 9.26).

 

O angustiador (Is 51.13).

 

O mentiroso (1 Jo 2.22)

 

O enganador (2 Jo 7).

 

A ponta pequena (Dn 7.8).

 

O filho da perdição (2 Ts 2.3)

 

O ímpio (Is 11.4).

 

O homem violento (Is 16.4).

 

Homem vil (Dn 11.21).

 

Rei Voluntarioso (Dn 11.36).

 

O rei do Norte (Dn 11.15).

 

O Opressor (Is 14.4).

 

O rei feroz de cara (Dn 8.23).

 

O pastor inútil (Zc 11.16,17).

 

O que vem em seu próprio nome (Jo 5.43).

 

Aquele que se assentará no templo de Deus (2 Ts 2.4).

 

O homem do pecado (2 Ts 2.8): ANOMOS gr.: o Homem Sem Lei; o Iníquo; o Homem da Desordem; o Subversivo; o Transgressor, etc.

 

A besta. Por que o Anticristo é assim chamado? Devido à sua natureza, arrogância e prepotência. Erguendo-se ele contra Deus, intentará a instauração de seu império, procurando, dessa forma, anular o Reino de Cristo. A primeira referência bíblica ao Anticristo está em Daniel 7, onde as quatro formas sucessivas de reinado humano durante o tempo dos gentios são representados por bestas:

 

Babilônia – aparência de leão (Dn 7.4).

Medo-Pérsia – aparência de urso (Dn 7.5).

Grécia – aparência de leopardo (Dn 7.6)

Roma – aparência de uma besta com dez chifres (Dn 7.7 ss).

 

Sua origem:

Origem Judaica: Os melhores comentaristas na escatologia cristã afirmam que o Anticristo, geograficamente, virá da Europa do Mediterrâneo ou do Oriente Médio.

 

Alguns afirmam que ele terá, pelo menos duas nacionalidades, entre elas, a judaica. A razão disso é devida a um dos seus primeiros atos públicos que ele fará com os judeus (Dn 9.27). É do conhecimento geral que os judeus só fazem alianças com pessoas de sua mesma raça e nacionalidade. Como os judeus fariam acordo com um messias, que não fosse judeu?

 

Buscando fortalecer o lado judaico do anticristo, esse grupo utiliza o contexto da passagem bíblica em Gênesis 49.16-18, comparada aos textos de Romanos 11.25-29 e Zacarias 12.10-13.

 

Os filhos de Dã se destacaram como violentos, indecentes e extremamente cruéis, prefigurando o caráter e a personalidade do Anticristo.

 

As profecias indicam que a tribo de Dã, a única a ser mencionada como instrumento de justiça, julgará os judeus (Israel) nos dias finais.

 

Ao ter a visão profética desse tempo, Jacó clama por socorro: “A tua salvação espero, ó Senhor!” (Gn 49.18).

 

Origem gentia: Outros autores acreditam que o Anticristo será um gentio: Vejamos os argumentos:

É o que se vê primeiro pela tipologia bíblica. A maioria dos comentaristas concorda que Daniel 11 fala de Antíoco Epifânio, um gentio, que tipifica o futuro Anticristo. Já que Antíoco foi um gentio, o Anticristo também deverá ser gentio.

Em segundo lugar, a linguagem figurativa da Bíblia apóia a origem gentia do Anticristo. As Escrituras descrevem o Anticristo surgindo do mar (Ap 13.1; 17.15). Na literatura profética, o mar representa as nações gentias. Sendo assim, o Anticristo é visto como de origem gentia.

Em terceiro lugar, a natureza dos “tempos dos gentios” apóia um Anticristo gentio (Lc 21.24). O raciocínio, é que um judeu não pode ser o líder maior de um período conhecido como “o tempo dos gentios”.

O ensino bíblico implica que ele será de ascendência romana (Dn 9.27).

 

Conclusão: Uma vez que um judeu pode ter duas nacionalidades. Não vejo razão por que o Anticristo não possa ser judeu e gentio ao mesmo tempo. (Compare com Paulo, que tinha mais de uma nacionalidade).

 

A natureza do Anticristo:

Será uma personagem de uma habilidade e capacidade desconhecida até hoje.

 

Será o maior líder de toda a História.

 

Sua sabedoria e capacidade serão diabolicamente sobrenaturais.

 

Será um grande demagogo. Influenciará decididamente as massas com seus discursos e escritos (Ap 13.5). A Bíblia diz que toda a terra se maravilhará após a Besta (Ap 13.3).

 

Ele não será um homem ressurreto, como muitos ensinam, pois, será morto à vinda de Cristo, no Armagedom (Hb 9.2728; Ap 19.20).

 

 

Dimensões do poder do Anticristo:

Poder intelectual (Dn 7.20).

Poder eloquente (Dn 7.20)

Poder político (Dn 11.21)

Poder comercial (Dn 8.25)

Poder militar (Dn 8.24)

Poder administrativo (Dn 8.24).

Poder religioso (2 Ts 2.4).

 

 

A nova ordem configurada pelo Anticristo: Os planos do Anticristo destinam-se ao controle total de todo mundo. Ainda que a maioria dos eventos proféticos ocorra no Oriente Médio e na Europa, haverá uma participação bem expressiva dos povos do extremo Oriente ao aproximar-se do conflito do Armagedom (Ap 16.12). O projeto global do Anticristo estará centralizado em sua essência, em uma unificação mundial:

Política universal – um único governo.

Economia universal – uma única moeda.

Religião universal – uma única igreja.

Identificação universal – uma única marca

.

Imitador de Cristo:

 

QUADRO COMPARATIVO – O SENHOR JESUS E O ANTICRISTO

Jesus Cristo é o mistério da piedade (1 Tm 3.16)

O Anticristo é o mistério da injustiça (2 Ts 2.7)

Jesus Cristo é a verdade (Jo 14.6)

O Anticristo é a mentira (2 Ts 2.11)

Jesus Cristo veio para salvar (Lc 19.10)

O Anticristo vira para destruir (Dn 8.24)

Jesus Cristo é o Bom Pastor (Jo 10)

O Anticristo – o pastor inútil (Zc 11.16,17)

Jesus Cristo veio em nome do Pai (Jo 5.43)

O Anticristo virá em seu próprio nome (Jo 5.43)

Jesus Cristo veio para fazer a vontade do Pai (Jo 6.38)

O Anticristo, a sua própria vontade (Dn 11.36).

Jesus Cristo humilhou-se (Fp 2.8)

O Anticristo exaltar-se-á (2 Ts 2.4).

Jesus Cristo foi menosprezado e afligido (Is 53).

O Anticristo será admirado e adorado (Ap 13.3,4).

Jesus Cristo pertencia ao céu, para onde Ele retornou (Jo 6.38).

O Anticristo, ao inferno, para onde ele já foi sentenciado (Ap 20.10).

 

 

 

 

 

 

A MANIFESTAÇÃO DO ANTICRISTO

 

O espírito do Anticristo. É a influência maléfica do Anticristo que já está operando no mundo. E está preparando o palco para o surgimento do Anticristo:

Um mundo coberto de trevas (Is 60.2).

 

Com problemas de toda natureza: Caos generalizado, crises na política mundial, terrorismo, epidemias, revoluções, violência incontrolável, tráfico de drogas, sequestros, economia devastada, ondas de desemprego sem precedentes, fome, doenças, vírus, bactérias, refugiados desesperados aglomerados, medidas igualmente desesperadas das nações para conter a invasão dos refugiados, poluição da natureza em níveis alarmantes, com consequências devastadoras. Investimentos bilionários na fabricação de armas sofisticadas letais – que serão utilizadas pelas potências mundiais. Sistemas prisionais vulneráveis e ultrapassados, rebeliões e fugas, manifestações incontroláveis e anarquia total.

 

Colapso moral: Os padrões e os fundamentos de moralidade serão completamente abandonados e substituídos por uma nova moral, novos conceitos em que nada será proibido: todos terão direitos legais e oficiais de fazer o que desejarem sem qualquer tipo de censura ou restrição – isto já está acontecendo – haverá destruição da família “tradicional”, extinção do casamento, aborto chancelado por órgãos governamentais, pedofilia oficial, igualdade de gêneros – ideologia do gênero – banalização do adultério, da prostituição etc...

 

Os muitos Anticristos. Ao longo da história, muitos têm sido protótipos do Anticristo.

 

O surgimento do Anticristo final. A manifestação plena do Anticristo dar-se-á logo após o arrebatamento da Igreja (2 Ts 2.6). O Anticristo surgirá como um alguém especialmente dotado para tirar o mundo dos caos reinante, com respostas e soluções imediatas, com um plano perfeito que atenda às necessidades dos seres humanos; um gestor econômico, um gerente mundial para fazer a economia voltar aos trilhos de crescimento, gerando prosperidade, conforto e riqueza para todos (Ap 13).

 

O Anticristo subirá ao poder depois que surgir uma confederação de 10 nações. Será uma entidade política internacional. Ela será um império singular e poderoso (Dn 7.23). O Anticristo tomará à força o controle da confederação e derrubará três dos dez membros (Dn 7.24; Ap 13.1).

 

A MISSÃO DO ANTICRISTO

 

Levantar-se contra o Cristo de Deus.

 

Postar-se em lugar de Cristo, como se fora ele o messias que havia de trazer a libertação a Israel e a salvação a toda a humanidade (Jo 5.43; 2 Ts 2.4).

 

Tudo indica que o Anticristo exercerá suas atividades em duas capitais (Roma, centro político, e Jerusalém, centro religioso).

 

Ele terá como identidade três instrumentos: Um sinal, número, e um nome (Ap 13.18).

 

Usará de astúcia diabólica e maligna (Ap 13.1).

 

Falará de coisas grandiosas e blasfemará (Ap 13.5).

 

Blasfemará   contra Deus e contra o tabernáculo e contra os que moram no céu (Ap 13.6).

 

Fará guerra contra os santos que mantiverem o testemunho de Jesus durante a Grande Tribulação (Dn 7.21; Ap 13.7).

 

Exercerá autoridade e domínio sobre o mundo inteiro (Ap 13.7).

 

Controlará as massas humanas (Ap 13.16,17).

 

Atrairá a atenção do mundo (Ap 13.3).

 

Oferecerá uma falsa prosperidade nos primeiros três anos e meio do seu governo (Dn 8.24,25).

 

Mudará os tempos e as leis (Dn 7.25).

 

Entenderá os mistérios e as coisas difíceis (Dn 7.23).

 

Fará sua própria vontade e se engrandecerá sobre todo deus e não fará caso do Deus verdadeiro (Dn 11.36,37).

 

Controlará todo sistema religioso e toda adoração – se assentará no templo de Deus, fazendo-se passar por Deus (2 Ts 2.4).

 

Será inimigo declarado de Deus (Ap 13.2).

 

Criar uma religião. Onde seja o Diabo reverenciado por todos os que, desprezando a verdade, apegarem-se à mentira. Nesta esfera, ele é assistido pelo falso profeta (Ap 13.11-18). De acordo com Apocalipse 13.12 e ss; 19.20, este cristo-impostor estará cercado de magos e encantadores que, procurarão de todas as formas perverter os corações, naqueles dias sombrios de tanto engano. No passado os monarcas babilônicos como os imperadores romanos, estavam cercados sempre por esta gente e, o que aconteceu na antiguidade, será revivido agora aqui. Daniel diz que, “... ao magos e os astrólogos, e os encantadores, e os caldeus” sempre estavam presentes nas decisões daqueles monarcas do passado (Dn 2.2 e ss).

 

Os magos: Significa os escribas sagrados – uma ordem de sábios que tinha a seu cargo os escritos sacros, que vieram passando de mão em mão desde o tempo da “Torre de Babel”. Algumas literaturas das mais primitivas que se conhecem na terra eram constituídas desses livros da magia, astrologia, feitiçaria, etc. (At 19.19).

 

Os Encantadores: Significa “murmurador de palavras” – de onde vem “esconjurar, exorcismar”. Eram encantadores que usavam fórmulas mágicas, atuados por espíritos médiuns. Simão, o mágico, de Samaria e Elimas, o “encantador”, da Ilha de Pafos, pertenciam a essa classe (At 8.9; 13.8).

 

Os feiticeiros: Eram dados à magia negra. A mesma palavra empregada a respeito dos encantadores egípcios Janes e Jambres – que resistiram a Moisés na corte de Faraó (Êx 7.11; 2 Tm 3.8).

 

Os caldeus: denominava a casta sacerdotal deles todos; Onde se lê “caldeu” (menos nascidos na Caldéia) pode-se traduzir por “astrólogo”.

 

Estabelecer uma economia fortemente centralizada. Através da qual forçará os habitantes da terra a aceitarem o sinal da besta (Ap 13.17,18).

 

Destruir as bases da religião divina. Para que todos venham a crer em suas mentiras (2 Ts 2.4).

 

Enganar a Israel. Fingindo ser o seu messias, e, em seguida, destruí-lo, numa tentativa sem precedentes de frustrar os planos de Deus com respeito ao estabelecimento definitivo e pleno dos filhos de Abraão na terra das alianças e concertos (Dn 9.27; Ap 12.12-17). Israel fará uma aliança com o Anticristo por sete anos, mas essa aliança será quebrada na metade deste período (Is 28.18; Dn 7.25; 9.27; Ap 13.4). Estes últimos três anos e meio compreenderão a Tribulação propriamente dita. O sofrimento será de tal monta que se durasse mais tempo ninguém escaparia (Mt 24.21,22).

 

Destruir os que se hão de converter durante a Grande Tribulação. Objetivando desarraigar da terra quaisquer testemunhos concernentes ao Deus Único e Verdadeiro e ao seu Unigênito (Ap 7.9-17).

 

Multiplicar a Iniquidade no mundo. Afinal, o Anticristo é conhecido como o homem do pecado, e o iníquo (2 Ts 2.3). Ele, portanto, é o grande promotor da iniquidade.

 

Comandará a guerra mundial do Armagedom (Ap 16.12-14).

 

Com as dez nações destruirá a Babilônia misteriosa (a Grande Prostituta) que dirige o falso profeta (Ap 17.16,17).

 

Matará as duas testemunhas, deixando seus cadáveres expostos durante três dias, para que todo mundo veja o seu poder (Ap 11.7-10).

 

Desencadeará uma terrível perseguição contra o povo de Israel, que será guardado por Deus no deserto (Ap 12.14,15).

 

Estabelecerá no mundo inteiro, um avivamento de idolatria (Ap 13.14).

 

A DOUTRINA DO ANTICRISTO

Boa parte da doutrina do Anticristo vem sendo urdida em seminários e institutos bíblicos liberais. Nessas casas, vem o Diabo, esvaziando a Bíblia de seu real sentido, propondo-lhe novos métodos de interpretação.

 

Substituir a Deus pelo Diabo. Em muitos centros de estudos cristãos, o Senhor Deus já foi substituído pelo homem. Haja vista as teologias sistemáticas que se enveredaram pelo antropocentrismo, afirmando ser o homem a medida de todas as coisas (Sl 10.4; Ez 28.2). E, agora, já se substitui, descaradamente, Deus pelo próprio demônio!

 

Criar um Messias para Israel.  Visando promover um pseudo-salvador para toda a humanidade. Em seguida voltar-se-á o Anticristo contra Israel para o destruir, quando os judeus perceberem que ele não é, de fato, o seu Cristo, mas um impostor (Dn 9.27).

 

Concretizar o que, desde que fora expulso do céu, o Diabo intenta fazer. Colocar o Diabo no lugar de Deus, a fim de que ele receba uma adoração que é exclusiva do Todo-Poderoso. A resposta de Deus para todas essas maquinações do Maligno está no Salmo 2; 2 Ts 2.8; Ap 19.19,20.

 

A MARCA, O NOME E O NÚMERO DA BESTA

Conforme Apocalipse 13.16,17, todos serão obrigados a receber a marca ou o nome da besta antes de “comprar e vender”.

O sinal (Ap 13.16).

A palavra bíblica para marca é semelhante à nossa palavra moderna tatuagem.

O termo no original é CHARAGMA (Ap 13.16,17; 14.9,11; 16.2; ‘9.20; 20.4).

 Charagma era o termo usado para se referir às imagens ou nomes de imperadores nas moedas romanas, por isso poderia ser adequadamente aplicado ao emblema da besta colocado sobre pessoas.

O verbo charasso (eu marco) é da mesma raiz de charagma (At 17.29).  Ela será algo visível, que permitirá que os que a ostentam sejam reconhecidos como aqueles que se sujeitam à besta.

 

O uso de marcas na cultura antiga:

A marca era usada em soldados, escravos e fiéis de certos templos na época em que João ainda vivia (cf. Is 44.5). Havia o hábito de marcar escravos com o nome ou um sinal especial de seus proprietários (Gl 6.7).

Na Ásia Menor, os devotos de religiões pagãs se orgulhavam em exibir suas tatuagens, símbolos que demonstravam que eles pertenciam a algum deus.

No Egito, Ptolomeu Philopater I marcou os judeus, que tiveram de submeter-se a um censo, como uma folha de hera em reconhecimento à sua adoração a Dionísio (3 Macabeus 2.29).

O Apocalipse em sua magnitude é um livro de selo e assinalação. Em muitas de suas passagens (13.16,17; 14.9; 16.2; 19.20; 22.4), vemos todo o exército da Besta e seus súditos assinalados em suas testas.

O sinal sempre e teve, e tem, conotação com o mundo religioso. Em Levítico ele é usado muitas vezes como uma referência a uma marca (sinal) que identificava as pessoas consideradas impuras para participarem do cerimonial, estando normalmente associada com a lepra.

O sangue do cordeiro foi colocado nos marcos das portas dos israelitas, como marca de preservação, para preservá-los do anjo da morte (Êx 12.21-30).

O profeta Ezequiel descreve também uma companhia de homens assinalados (Ez 9.4 e ss) – o sinal posto pelo homem vestido de linho sobre eles, protegia dos juízos de Deus sobre a rebelde cidade (Ez 9.6). Para o leitor hebreu, isto significava um sinal usado como assinatura. Garantia e autenticidade (cf. Jó 31.35).

O trecho de Isaías 44.5, menciona a “inscrição” do nome de Deus sobre as mãos dos fiéis para identificá-los como pertencentes a Ele.

O Anticristo sabe que para Israel o aceitar como seu falso Messias, exige primeiro um sinal, assim sendo, ele procurará imitar a Cristo até na religião.

 

O nome.

Em toda a extensão da Bíblia o nome exprime a realidade profunda do ser que o carrega.

Assim o Anticristo, o homem do pecado, sem dúvida alguma terá um nome político que lhe servirá como ponto de observação (cf. Gn 11.4). Pois também o nome expressa fama e reputação (Gn 6.4; 11.4; Nm 16.2; Dt 32.3).

 

 

Como será essa marca:

A marca do Anticristo, identificada com ele;

O número 666 e não uma representação dele;

Uma marca, parecida com uma tatuagem.

Será visível a olho nu;

Em todas as pessoas e não só em homens ou em só mulheres;

Será reconhecida, mas nunca questionada;

Voluntária – não será dada por engano ou por meio de algum truque.

Usada depois do Arrebatamento e não antes;

Usada na segunda metade da Tribulação;

Necessária para comprar e vender;

Recebida universalmente pelos não-cristãos e rejeitada pelos cristãos;

Uma demonstração de adoração e fidelidade ao Anticristo;

Promovida pelo Falso Profeta;

A marca leva à punição eterna no Lago de Fogo;

O Anticristo tentará imitar a importância, a liderança e a obra de Cristo de várias maneiras, e esta é uma delas. Neste aspecto, é interessante observar as palavras do apóstolo Paulo: “Quanto ao mais, ninguém me moleste; porque eu trago no corpo as marcas de Jesus” (Gl 6.17). Leia também Deuteronômio 6.8

 

Os que rejeitarem a marca: Milhares de pessoas se recusarão a fazer isso e, conforme Apocalipse 20.2-4, serão decapitadas e ressurretas na Segunda Vinda para reinar com Cristo por mil anos.

 

O ANTICRISTO NO TEMPLO DE DEUS

 

O momento de maior triunfo de Satanás será introduzir o seu representante no Santo Templo em Jerusalém: ele agirá assim, afim de que:

 

Os judeus aceitem o Anticristo como o seu Messias (Jo 5.43)

 

A verdade seja erradicada (2 Ts 2.10,11)

 

Sejam suspenso os sacrifícios de Deus (Dn 9.27). Quando isso acontecer, será deflagrada toda a ira de Deus tanto sobre o Anticristo como sobre os seus adoradores. Mostrará Deus, mais uma vez, que não dividirá a sua glória com ninguém.

 

A BABILÔNIA NO IMPÉRIO DO ANTICRISTO

Babilônia:

As Escrituras descrevem Jerusalém como sendo a cidade de Deus e a Babilônia como a cidade de Satanás.

 

A Babilônia estava situada na planície de Sinear. Naquele local as pessoas construíram uma torre que expressava bem o que se passava no coração rebelde do homem (a torre de Babel Gn 11.1-9). Não é surpresa, portanto, que todos os aspectos do pseudo-programa de Satanás – religiosos, social, político e econômico – tenha a sua plenitude na identidade da Babilônia.

 

A profecia de Daniel mostra que é da Babilônia que são gerados os reinos que irão dominar o mundo o “tempo dos gentios”. Isso teve início em 587 a.C (quando Israel caiu diante de Nabucodonosor) e não terá fim até a Segunda Vinda de Cristo (Dn 2). A Babilônia foi uma das cidades mais importantes do mundo durante 2.000 anos e a Bíblia diz que ela será restabelecida nos últimos dias para desempenhar um papel de destaque (Ap 14.8; 16.19; 17 a 18).

 

Reconstrução de Babilônia:

 

Para que se cumpram as profecias sobre o final dos tempos, durante a Tribulação, a Babilônia precisará ser reconstruída e tornar-se-á uma importante cidade para o comércio mundial (Is 13.19). A Babilônia já foi conquistada no passado, mas nunca foi destruída da maneira descrita na Bíblia (ou seja como Sodoma e Gomorra – Ap 18.16-19).

 

 

 

A Babilônia Escatológica:

Ela é descrita em Apocalipse 17-18 como a fonte da religião, da economia e do governo ímpios. Praticamente todos os aspectos injustos da sociedade do final dos tempos são derivados de uma origem babilônica.

 

A Babilônia Religiosa:

A Grande Meretriz: Assim como Jesus tem sua Noiva – a Igreja – Satanás tem em seu programa enganoso uma meretriz (Ap 17.1,15,16; 19.2). A grande Meretriz representa todas as falas religiões, desde a Torre de Babel em Gênesis 11 até Apocalipse 17. Essa Grande Meretriz está associada com a Babilônia e o Anticristo, pois é usada pela “Besta” para conduzir todos os habitantes da terra a seguir os falsos caminhos de Satanás. Assim como uma meretriz, a falsa religião demonstra ter uma beleza exterior que atrai a todos que têm falta de discernimento. A meretriz é descrita em Apocalipse 19.2 como sendo responsável pelo martírio dos verdadeiros crentes em Cristo. Esse tem sido o papel desempenhado pela falsa religião.

 

Por ser a mãe de todas as falsas religiões, a Babilônia passou a ser a fonte de onde surgiu o falso cristianismo de nossos dias e certamente acontecerá o mesmo durante a Tribulação.

 

Todas as correntes do cristianismo apóstata irão convergir para a Babilônia eclesiástica durante a Tribulação (Ap 17).

 

A grande meretriz se tornará cruel e passará a perseguir todos aqueles que não fornicarem com ela. Seu destino, juntamente com o de Satanás, é o Lago de Fogo.

 

 

 

A Babilônia julgada:

A Babilônia será o foco do desagrado de Deus e deverá ser julgada e removida antes que Cristo possa estabelecer Seu Reino eterno na terra. Jesus executará esse castigo através de diversos julgamentos que ocorrerão em uma certa sequência durante a Grande Tribulação.

Besta de dez chifres:

Esses dez reinos deverão surgir durante a fase final do império da quarta besta, que é o período de Tribulação que ainda está por vir.

Essa besta é o equivalente aos dez dedos da imagem vista por Nabucodonosor (Dn 2).

Apocalipse 17.12 e 13.1 é uma descrição do Anticristo e de seus reinos durante a Tribulação.

 

O império romano restabelecido:

Um dos principais elementos da profecia dos últimos tempos, relacionada com a Tribulação é a predição bíblica de que haverá uma forma restabelecida do quarto império gentílico. Isso foi previsto nos capítulos 2 e 7 de Daniel, numa confederação de dez nações;

CONCLUSÃO

Anticristo é o opositor de Cristo. Lendo a Primeira Epístola de João, temos a impressão de que este personagem sempre este presente ao longo da história do povo de Deus (1 Jo 2.18-22; 4.3). De acordo com a Bíblia, o anticristo realmente, só há de aparecer após o arrebatamento da Igreja.

BIBLIOGRAFIA

As Verdades Centrais Da Fé Cristã – Claudionor De Andrade CPAD

Manual Da Escola Dominical – Antonio Gilberto CPAD

Grandes Temas Do Apocalipse – Joá Caitano CENTRAL GOSPEL

Escatologia, Doutrina Das Últimas Coisas – Severino Pedro Da Silva CPAD

Profecias De A A Z – Thomas Ice & Timothy Demy ACTUAL