O REINO DIVIDIDO: JEROBOÃO E ROBOÃO
Texto Bíblico: 1 Rs 12 à 14
INTRODUÇÃO
AS PRINCIPAIS CAUSAS DA DIVISÃO
Do ponto de vista divino (1 Rs 11.9-13, 26-40):
A profecia a Salomão: O Senhor se ira e promete tirar o reino de Salomão e dar a um de seus servos. Mas, por causa de Davi, o Senhor guarda a punição para depois da morte de Salomão. Ainda assim, seu filho reinará sobre duas tribos.
A profecia a Jeroboão (1 Rs 11.29-40): Um profeta chamado Aías diz a Jeroboão que o reino será tirado de Salomão e dado a ele.
A ilustração de Aías (11.29,30). Um dia, quando Jeroboão deixa Jerusalém, Aías pega uma capa nova e a rasga em 12 pedaços, dando dez a Jeroboão.
A interpretação de Aías (11.31-40): O profeta diz a Jeroboão que o Senhor logo o fará governante sobre dez das tribos de Israel por causa dos muitos pecados de Salomão. Jeroboão foge para o Egito para escapar da ira de Salomão.
Do ponto de vista humano: A dureza do discurso de Roboão perante a nação, que estava sobrecarregada com os altos impostos cobrados por Salomão, para sustentar sua luxuosidade e extravagâncias. E por causa do trabalho escravo imposto também por Salomão.
O PERFIL DE ROBOÃO:
Nome: Significa “o povo se expande”
Família:
Era filho de Salomão e Naamá, amonita (1 Rs 14.21,31).
Roboão teve várias esposas e concubinas; a que amava, porém, era Maaca, filha de Absalão; o filho dela, Abias, foi o seu sucessor.
Vida: O principal relato sobre a vida e as obras de Roboão, primeiro rei de Judá depois da divisão do reino é encontrada em 1 Rs 11.43 a 12.24; 14.21-31; 1 Cr 3.10; 2 Cr 10 a 12.
Reinado: Como filho e sucessor do rei Salomão, Roboão esperava governar sobre todo o Israel, como fizera seu pai. No entanto, ele herdara muitos problemas e, na época da morte do filho de Davi, a situação no reino estava longe de ser estável. Roboão reinou durante 17 anos, de 931 a 913 a.C, mas não seguiu ao Senhor.
OS ERROS DE ROBOÃO
Roboão herdou um reino no auge da prosperidade, e dentro de poucos dias, pela sua irresolução, orgulho, estupidez e insolência o desorganizou. É notória as palavras de Salomão em Ec 2.18,19: “Também eu odiei todo o meu trabalho, que realizei debaixo do sol, visto que eu havia de deixá-lo ao homem que viesse depois de mim. E quem sabe se será sábio ou tolo? Todavia, se assenhoreará de todo o meu trabalho que realizei e em que me houve sabiamente debaixo do sol...”
A arrogância (12.1-20)
O pedido dos líderes de Israel (12.1-11) A glória mundana de Salomão somente se obteve à custa da opressão. Fez pesado o jugo do povo. O povo das dez tribos procura alívio na rebelião, mas isso resultou somente se acharem em pior situação, sob um rei mais iníquo.
As condições (12.1-5): Antes de sua coroação, Roboão é incitado pelos líderes das dez tribos de Israel a reduzir o sofrimento causado a eles pelo rei Salomão. Este sofrimento já não havia sido predito? (Ler 1 Sm 8.11-22)
O conselho (12.6-11)
As palavras sábias dos idosos (12.6,7): Os conselheiros mais velhos de Roboão, que haviam aconselhado Salomão, recomendavam que ele assegure às tribos que haverá uma mudança para melhor.
Os conselhos ímpios dos jovens (12.8-11): Os jovens e inexperientes amigos de infância de Roboão o incitam a ameaçar as tribos com um governo ainda mais áspero.
A rejeição (12.12-15). Notemos o seu desprezo pela experiência. Roboão rejeita o conselho dos homens idosos e segue o conselho de seus amigos.
O seu recurso à loucura (9-11). “Meu pai vos impôs jugo pesado, ainda eu aumentarei o vosso jugo. Meu pai vos castigou com açoites; eu vos castigarei com escorpiões” (1 Rs 12.11).
A sua jactância (14).
O seu abuso de poder (14).
A sua falta de oração a Deus.
A reação (12.16-20). As dez tribos rejeitam Roboão e formam sua própria nação, tendo Jeroboão como seu rei. Roboão governou apenas na parte sul do reino, conhecido como Judá, embora incluísse também a tribo de Benjamim.
O ataque abortado (12.21-24) Roboão reúne um exército de 180 mil soldados para esmagar a rebelião, mas um profeta de nome Semaías o alerta a não guerrear contra o reino do Norte, porque Jeová lhe disse pela voz do profeta: “Isso veio da minha parte” (v.24).
Suas práticas detestáveis (14.21-24). Roboão permite que a idolatria cresça em Judá.
Ele próprio introduziu a idolatria na terra, ou então era fraco demais para impedir que isso acontecesse.
Diversos altares foram construídos para deuses estranhos.
Práticas proibidas pela Lei foram permitidas (1 Rs 14.21-24).
Sua derrota (14.25-31). O rei Sisaque do Egito conquista Jerusalém e rouba os tesouros do Templo e do palácio real.
O reino foi diminuído em seu tamanho.
O povo, entretanto, arrependeu-se e não foi destruído pelos egípcios, mas tornou-se vassalo deles (2 Cr 12.6-8).
Ao resumir o reinado de Roboão, o cronista enfatiza como ele se arrependeu. “Deveras em Judá ainda havia boas coisas” (2 Cr 12.12).
O culto ao Senhor era realizado no Templo e, como Jeroboão afastava-se cada vez mais de Deus, os levitas e sacerdotes do reino do Norte fugiram para Jerusalém (2 Cr 11.13,14).
A BÍBLIA E O ACONSELHAMENTO
Conselho:
Os pensamentos das pessoas transparecem em suas reuniões, e isso empresta autoridade às suas palavras, de uma maneira como não se verifica quando alguém fala isoladamente.
No entanto, também há conselhos ímpios, negativos e ignorados (Sl 33.10; 2 Sm 15.34; Is 49.19; 19.3).
No Novo Testamento, entre os judeus os conselheiros usualmente eram membros do Sinédrio (Mt 15.43; Lc 23.50).
José de Arimatéria foi chamado de bouletes, isto é, membro do concílio e era um conselheiro.
O Conselho De Deus:
O conselho de Deus é imutável, pois exprime o seu propósito eterno (Hb 6.17).
O julgamento de Deus, quanto à validade ou não de nossas ações é mais importante do que a nossa própria consciência (1 Co 4.4).
O Messias Como Conselheiro:
Isaías previu a vinda do Grande Conselheiro (Is 9.6).
O conselho da paz seria estabelecido entre o Messias vindouro e o sumo sacerdote (Zc 6.13).
Um conselheiro sugeria soluções sábias sobre qualquer questão, sendo esse um conceito geral do Antigo Testamento (Pv 11.14; 2 Cr 25.16; 2 Sm 15.12; Ez 7.28). Porém, o Messias é o maior de todos os conselheiros, cujos conselhos exerceriam um impacto universal.
Aconselhamento Cristão – Alguns Princípios:
Os ministros evangélicos com frequência são chamados a dar conselhos, de maneira formal ou informal.
Em anos recentes, o aconselhamento cristão tem recebido um renovado impulso e interesse, com o surgimento de especialistas, dotados de bom treinamento.
Considerável literatura tem surgido sobre o assunto. Um ministro do evangelho deve estar bem informado em muitas áreas, e quanto mais, melhor, ao mesmo tempo em que jamais deve olvidar-se dos requisitos de seu alto chamamento como pregador do evangelho de Cristo.
Ocasionalmente, um ministro do evangelho não se sentirá apto a aconselhar sobre determinados problemas, pelo que deveria ser capaz de encaminhar as pessoas a profissionais competentes.
É necessário que entenda a linguagem das emoções. Nunca deveria devolver hostilidade pela hostilidade recebida, prestando conselhos com termos aceitáveis.
Haverá de tratar com mulheres, casadas, viúvas e solteiras, que enfrentam muitos problemas com homens, mas têm sede de afeição. Isso posto, será objeto de tentativas de sedução. No caso de mulheres especialmente atraentes, será tentado a seduzi-las. Um dos piores escândalos que envolvem o tratamento psiquiátrico é a frequência das relações sexuais entre os médicos, conselheiros, e suas pacientes.
Acrescente-se a isso que um ministro do evangelho, tal e qual, um médico ou um advogado, deve saber guardar segredos, sempre que as pessoas aconselhadas solicitarem segredo, e sempre que o senso de propriedade do pastor assim mostrar que deve ser.
E um ministro também não deve usar os casos que trata como ilustrações de seus sermões. As pessoas não terão dificuldades de perceberem a quem ele se refere.
Em todo o seu envolvimento no campo da psicologia ou da psicanálise, sempre deveria conferir suprema importância à espiritualidade do homem, e não apenas como mentes perturbadas. Um pastor sabe que o Senhor Jesus é o médico da mente, das emoções, do espírito, e não apenas do corpo.
O REINADO E A IDOLATRIA DE JEROBOÃO
O perfil de Jeroboão:
Era um homem proeminente da tribo de Efraim, a quem o rei Salomão colocou como supervisor de todo o trabalho forçado.
Essa nomeação real colocou Jeroboão no centro de um conflito político entre as tribos do Norte e as do Sul.
As esposas estrangeiras de Salomão o levaram a adorar falsos deuses (1 Rs 11.1-13) e o Senhor levantou muito adversários contra ele (14-25). Jeroboão foi o maior deles.
Sua apostasia (12.25-33; 13.33,34)
As medidas de Jeroboão (12.28-33; 13.33,34): Jeroboão reconhece o poder da religião na vida do povo. Os que não têm Deus precisarão de deuses (v.28)
Jeroboão constrói dois bezerros de ouro e os coloca em Dã e Betel, duas cidades do reino do Norte. Ele ensinou o povo que era “demais” ir a Jerusalém para o culto divino. Algumas pessoas acham um desperdício qualquer sacrifício feito para Deus: “Por que é este desperdício?” (Mt 26.8). Betel fica ao norte de Jerusalém e Dá ficava no extremo norte de Israel.
Ele designa não-levitas para atuar como sacerdotes (1 Rs 12.31-33).
Ele institui sua própria festa religiosa. Fez o culto falso parecido com o culto divino.
Aplicação espiritual: Culto desviado: Deus não aceita culto que não seja oferecido em espírito e em verdade. Muitas pessoas acreditam que Deus aceitará qualquer coisa oferecida por adoradores bem intencionados. As Escrituras delineiam pelo menos quatro categorias inaceitáveis de culto:
Cultuar falsos deuses. Ele não tolera o culto a outro deus (Rm 1.21,23).
Cultuar de forma errada o Deus Verdadeiro (Êx 32.7-9). Quando Deus se revelou para os israelitas, não se fez representar por nenhuma forma visível. Propositadamente, não havia nenhuma representação tangível de Deus. Por quê? Porque Deus não queria ser reduzido a uma imagem.
Cultuar à nossa própria maneira o Deus verdadeiro: Os fariseus tentavam cultuar o Deus Verdadeiro por meio de um sistema concebido por eles mesmos (Mt 15.3). Não devemos acrescentar nada além da Palavra de Deus (Dt 4.2; 12.32).
Cultuar com atitude errada o Deus Verdadeiro: O culto verdadeiro requer devoção da alma, mente e força (Lc 10.27). Nesse momento a pessoa deve oferecer o melhor de tudo o que tem, não os restos (Pv 3.9; Ml 1.7-10).
Os motivos de Jeroboão (12.25-27): Para evitar que as pessoas retornassem a Jerusalém e sacrifiquem no Templo. Ele ficou preocupado com a possibilidade de seu povo voltar-se para a casa de Davi, nessas ocasiões de culto.
Seu altar (13.1-31)
A profecia (13.1,2): Quando Jeroboão oferece um sacrifício pagão em seu altar em Betel, um homem de Deus profetiza que, um dia, um rei futuro profanaria esse altar, queimando nele os ossos dos próprios sacerdotes que ali sacrificam.
A prova (13.3-5):
A fenda no altar (13.3,5): Como prova de que o evento profetizado acontecerá, o homem de Deus declara que o altar falso rachará e suas cinzas serão derramadas no chão. Isto acontece, conforme o homem de Deus havia predito.
A mão paralisada (13.4): Quando Jeroboão ouve isso, ele estende sua mão e ordena que o homem de Deus seja preso, mas a mão de Jeroboão seca e fica paralisada.
As súplicas (13.6-10): Imediatamente Jeroboão deseja a cura, e roga ao profeta: “Consegue o favor de Jeová teu Deus, e ora por mim”. Mas ele não ora por si mesmo nem reconhece Jeová como seu próprio Deus!
A restauração (13.6). A pedido do rei, o homem de Deus ora ao Senhor para que restaure a mão do rei.
A recusa (13.7-10). Jeroboão oferece recompensa ao homem de Deus e o convida para entrar no palácio. O homem não aceita, pois havia sido proibido de comer ou beber qualquer coisa em Betel. Ele recusa o convite do rei, mas aceita o convite de um velho profeta.
O profeta (13.11-32):
O pecado (13.11-9): No caminho de volta para casa, o homem de Deus é encontrado por um velho profeta, que lhe diz que um anjo quer que ele vá para casa com ele e compartilhe uma refeição. O velho profeta está mentindo, mas o homem de Deus vai para casa e come com ele. O velho profeta ganhou seu hóspede mediante uma mentira – por que não sabemos – e assim, conseguiu a desobediência e a morte de um colega.
Por que ele cedeu à voz do velho profeta? Notemos que o primeiro não é chamado profeta mas “um homem de Deus” (v.1). Pode bem ser que não tivesse estudado na “escola de profetas”. É provável que tivesse considerado o “velho profeta” do versículo 11como seu superior eclesiástico, e, por isso, obedece mais facilmente.
A sentença (13.20-22): Quando o homem de Deus come com o profeta, o Senhor lhe envia uma mensagem através do profeta. O Senhor o repreende por sua desobediência e diz que seu corpo não será enterrado no túmulo de seus ancestrais.
A morte (13.23-25): O homem de Deus come e então parte em sua mula, mas, no caminho, é morto por um leão.
A dor (13.26-32): Quando o profeta mais velho ouve sobre a morte do homem de Deus, recupera o corpo e lamenta por ele. Instrui seus filhos a enterrá-lo ao lado do homem de Deus, pois sua mensagem é certamente verdadeira.
Aplicação Espiritual:
A lição do incidente é que devemos obedecer à Palavra de Deus ao pé da letra;
Que uma aparência de espiritualidade pode ser enganosa;
Que o companheiro da nossa desobediência pode ser o primeiro a nos denunciar (v.21).
Sua fraude (14.1-18) A doença de um filho predileto é a ocasião de Jeroboão mais uma vez reconhecer que somente com o Deus Verdadeiro pode haver recurso. Porém ele era homem iníquo, e por isso apenas podia ouvir tristes notícias de um Deus santo.
A trama (14.1-3): A criança adoece. Jeroboão se lembra do velho profeta que uns 20 anos antes lhe tinha prometido o reino; Ele instrui sua esposa a se disfarçar e a se encontrar com Aías para saber se seu filho irá melhorar.
A percepção (14.4-5): Antes de a rainha chegar, o Senhor informa a Aías, que está velho e quase cego, quem é a sua visitante.
A profecia (14.6-18): Aías fala à esposa de Jeroboão sobre um juízo vindouro por causa do mal cometido por Jeroboão.
Com relação à casa de Jeroboão (14.7-14, 17,18): Por Jeroboão promover a idolatria em Israel, seu filho doente morrerá junto com todos os seus outros filhos.
Deus lembra a Jeroboão como o tinha elevado de um lugar humilde para ser rei sobre Israel (v.7).
Acusa-o de impiedade e apostasia (v.9).
Prediz a completa ruína de Jeroboão (v.10-11).
A morte imediata da criança (v.12).
O estabelecimento de outra dinastia para reinar sobre Israel (v.15).
Com relação à casa de Israel (14.15-16): O Senhor fará com que o reino do norte seja feito cativo.
A mulher de Jeroboão nada tem dizer contra a sentença do Senhor.
Sua morte (14.19-20) Jeroboão morre depois de reinar 22 anos. Seu filho Nadabe torna-se rei.
OS MALES DA IDOLATRIA
O que é idolatria: Essa palavra vem do grego eidolon, “ídolo” e latreuein, “adorar”. Este termo refere-se à adoração ou veneração a ídolos ou imagens, quando usado em seu sentido primário. Porém, em um sentido, mais lato, pode indicar a veneração ou adoração a qualquer objeto, pessoa, instituição, ambição etc., que tome o lugar de Deus, ou que lhe diminua a honra que lhe devemos. Nesse sentido mais amplo, todos os homens, com bastante frequência, se não continuamente, são idólatras. Paulo em Colossenses 3.5, ensina que a cobiça é uma forma de idolatria. Isso posto, qualquer desejo ardente, que faça sombra ao amor de Deus, envolve a idolatria.
Porque a Bíblia proíbe a idolatria:
O estado mental dos idólatras é radicalmente incompatível com a fé monoteísta.
A idolatria é má porque seus devotos, em vez de depositarem sua confiança em Deus, depositam-na em algum objeto, de onde não pode provir o bem desejado; e em vez de se submeterem a Deus, em algum sentido submetem-se às perversões de valor representadas por aquelas imagens.
Na idolatria há certos elementos da criação que usurpam a posição que cabe somente a Deus. Podemos fazer da autoglorificação um ídolo, como também das honrarias, do dinheiro, das altas posições sociais. Praticamente, tudo quanto se torne excessivamente importante em nossa vida pode tornar-se um ídolo para nós. A idolatria não requer a existência de qualquer objeto físico.
Natureza corrompida da idolatria: Paulo ensina que os ídolos representam forças demoníacas (1 Co 10.20). A religião dos cananeus era repleta de corrupções morais, que ameaçavam continuamente a Israel.
Havia todos os tipos de abusos sexuais, como a prostituição sagrada associada aos cultos de fertilidade, nos quais Baal e Astarte eram adorados.
Cultos onde havia orgias de bebidas alcoólicas.
Também havia os sacrifícios de infantes na fogueira.
A radicalidade dessa forma de idolatria foi a razão por detrás do mandamento de eliminação de toda a forma de idolatria, com a destruição das imagens, colunas e estátuas, e com a destruição dos lugares altos, onde esses ritos eram efetuados.
Descrição bíblica da idolatria:
É uma abominação (Dt 7.25)
É odiosa a Deus (Dt 16.22).
É vã e tola (Sl 115.4-8).
É destituída de proveito (Jz 10.14; Is 46.7).
É irracional (At 17.29; Rm 1.21-23).
É contaminadora (Ez 20.7; 36.18).
Castigos prometidos aos idólatras:
A morte judicial (Dt 17.2-5).
O banimento (Jr 8.3; Os 8.5-8)
A exclusão do céu (1 Co 6.9,10; Ef 5.5; Ap 22.15).
O julgamento da eternidade (Ap 14.9-11; 21.8).
CONCLUSÃO
Roboão: Seu reino em grande parte do tempo enfrentou momento de fraqueza. Tentou ser forte no início e, assim, perdeu o controle sobre todas as tribos do Norte; parece que depois de algum tempo deixou que as coisas acontecessem ao redor sem intervir. Ainda assim, a verdadeira adoração foi praticada no meio da idolatria e ele usou de “prudência” nas decisões que tomou concernentes ao reino (2 Cr 11.23). Sua salvação do desastre por causa do arrependimento serviu de exemplo para os reis que o seguiram.
Jeroboão: A idolatria de Jeroboão tornou-se um padrão pelo qual o escritor dos livros dos Reis, comparou todos os demais governantes do Norte. Frequentemente mencionava que o rei “andou em todos os caminhos de Jeroboão” (1 Rs 16.26; 2 Rs 14.24). Assim, como Davi era o modelo do rei íntegro, Jeroboão era o modelo do monarca ímpio. Essa lembrança constante de seu pecado indica a maneira como o Senhor tratou contra a idolatria durante a história de Israel.