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PAULO, A VOCAÇÃO PARA SER APÓSTOLO

PAULO, A VOCAÇÃO PARA SER APÓSTOLO

 

Texto Bíblico: Atos 9.15-22; Gl 1.11-18

A VISITA DO SERVO DE DEUS A SAULO (9.10-25)

 

Eventos anteriores a esta visita (9.10-16). Deus aparece a um crente em Damasco chamado Ananias. Ananias é a forma grega do nome hebraico “Yahweh tem sido gracioso”. Atos 22.12 diz que Ananias era homem “piedoso conforme a lei”, alguém que “tinha bom testemunho de todos os judeus de Damasco”. Atos 9.10 chama-o de “discípulo”. Ananias encontra-se à disposição da vontade de Deus, mas certamente não se sentia ansioso por obedecer!

 

A revelação (9.10-12). Deus instrui Ananias a ir e ministrar a Saulo. Chamando-o pelo nome, Jesus ordenou a Ananias: “Dispõe-te, e vai à rua que se chama Direita e, na casa de Judas, procura por Saulo, apelidado de Tarso...” No Novo Testamento em Linguagem de Hoje, essas últimas palavras aparecem como “homem de Tarso”. A alcunha mostra-nos o porte de Paulo, a sua exuberância intelectual, o seu apego às tradições judaicas. O “homem de Tarso” estava “orando”. O fato de Saulo estar “orando” em vez de estar “caçando” deveria ter servido de estímulo a Ananias. Tivera início a sua vida de oração. Saulo havia trocado a febricitante atividade de campeão do farisaísmo pela vida doce e piedosa de oração. Seu espírito, desprendido da terra, elevava-se ao céu. Em silêncio com os homens, mas em conversa com Jesus. A oração era uma evidência da conversão de Saulo. O caráter de Saulo foi marcado, durante todo o seu ministério, pela incessante oração em prol dos convertidos.

“A oração é o autógrafo do Espírito Santo sobre o coração renovado” disse Charles Spurgeon. A nossa conversão traz o selo da oração?

 

A relutância (9.13,14): Conhecendo o passado perverso de Saulo, Ananias está com medo de ir. Como uma frágil ovelha poderia confrontar o leão faminto? Ananias parece estar explicando suas dificuldades ao Senhor. Como se Deus não conhecesse muito bem a Saulo. Ananias, como muito de nós, achava difícil considerar um problema muito grande solucionado e agir com plena fé de que Deus já removera os obstáculos. Saulo parecia tão fora do alcance da graça divina! Os melhores servos de Deus, geralmente, eram pessoas que pareciam fora do alcance da religião. Se tivéssemos os olhos de Cristo! Nunca consideraríamos ninguém pecaminoso ou endurecido demais para a graça salvadora revelada em Jesus Cristo.

 

A segurança (9.15-16):

Vaso escolhido (v.15): SKEOUS EKLOGES sig. “um instrumento excelente”.

Termo Original – skeous: Originalmente significa “vaso”, mas também pode vir a designar todos os equipamentos contidos em uma casa, de forma coletiva: bens móveis, equipamentos domésticos, também a bagagem de um exército (Mt 12.29). Em Atos 27.17 é traduzido como “velas de um navio”.

 Deus assegura a Ananias que Saulo é agora um crente. Assim Ananias tratou Saulo como “irmão”. Com que profunda emoção Saulo escuta pela primeira vez essa palavra, vindo da boca de um fiel do círculo sagrado! Estas palavras, saindo dos lábios de alguém a quem Saulo tinha planejado perseguir, devem ter trazido imenso conforto à sua alma. Ele já estava sendo amado por aqueles a quem odiara, Saulo, o terrível, senta-se como uma criança aos pés de Ananias, o homem contra quem talvez trouxesse no bolso uma ordem de prisão. Que belo tema para um pintor cristão. Quanto valeu a Saulo o toque amistoso da mão de Ananias? E a sua voz bondosa? Foi motivo de alegria para o antigo perseguidor ser chamado “irmão”. Desta forma, Saulo soube que os cristãos já lhe tinham perdoado. É só dessa maneira que a obra cristã pode ir adiante. As pessoas necessitam mais de nossa simpatia do que das críticas. Precisam de um caloroso aperto de mão, não de olhar frio.

A missão: Ananias, entregou a Saulo a mensagem de Jesus, revelando-lhe o trabalho que deveria realizar no Reino de Deus:

“O Deus de nossos pais de antemão te escolheu...” (At 22.14). Isso combina com Gl 1.15. Saulo era um homem predestinado pelo Senhor. O mundo é o campo em que Deus opera. E está cheio dos seus instrumentos. Cada ser humano pode ser transformado em instrumento de Deus. Dois fatos ocorrem nas conversões: o homem recebe um poderoso Salvador e Deus um servo dedicado. Podemos testificar que achamos um grande Salvador? E o Senhor? Pode testificar que, em nós, achou um servo fiel?

 

“para conheceres a sua vontade, ver o Justo e ouvir uma voz da sua própria boca” (At 22.14)

Saulo seria uma testemunha de Jesus, “das cousas que tens visto e ouvido” (At 22.15).

A missão da qual Saulo foi encarregado pelo Senhor, por meio de Ananias, incluía os gentios (At 9.15), bem como reis e os filhos de Israel.

“Eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome”: A alegria do Senhor sempre está conosco. Mas, em um mundo imperfeito como é este, não podemos imaginar que passaremos a vida sem dificuldades. Pedro disse: “Se, fazendo o bem, sóis afligidos, isso é agradável a Deus” (1 Pe 2.20).

Eventos durante a visita (9.17-19): Ananias impõe suas mãos sobre Saulo, com um resultado duplo:

Saulo é curado de sua cegueira (9.17a, 18a)

Saulo é cheio do Espírito Santo (9.17b, 18b-19). Podemos imaginar o receio daqueles irmãos por terem de conviver com Saulo. E muito ele deve ter aprendido daqueles irmãos humildes, mas experientes na caminhada cristã!

Lições da vida de Ananias:

Deus pode usar até o cristão mais desconhecido. Se não fosse pela conversão de Saulo, nunca teríamos ouvido falar de Ananias, no entanto, esse homem teve um papel importante na obra da Igreja. Por trás de muitos servos do Senhor de renome, há cristãos menos conhecidos que os influenciaram. Deus mantém seus registros e provid3nciará para que todo servo receba a devida recompensa. O importante não é a fama, mas sim a fidelidade (1 Co 4.1-5).

Não devemos jamais ter medo de obedecer à vontade de Deus. A princípio, Ananias discutiu com o Senhor e apresentou bons argumentos para não visitar Saulo. Mas o Senhor estava no controle de tudo, e Ananias obedeceu pela fé.

A obra de Deus é sempre equilibrada. Deus contrabalançou um grande milagre público com um encontro discreto na casa de Judas. A luz ofuscante e a voz do céu foram acontecimentos dramáticos, mas a visita de Ananias foi um tanto comum. A mão de Deus empurrou Saulo de sua posição, mas Deus usou a mão de um homem para oferecer a Saulo, aquilo que ele mais precisava. Deus lhe falou do céu, mas também lhe falou através de um discípulo obediente que lhe transmitiu a mensagem. Os acontecimentos “comuns” são parte tão essencial do milagre quanto os extraordinários.

Não devemos jamais subestimar o valor de uma pessoa levada a Cristo. Pedro ministrou a milhares de pessoas em Jerusalém, e Filipe teve uma grandiosa colheita entre os samaritanos, mas Ananias foi enviado para falar a apenas um homem. Mas um homem e tanto! Saulo de Tarso tornou-se o apóstolo Paulo, cuja vida e ministério influenciaram, desde então povos e nações inteiras. Até mesmos os historiadores seculares reconhecem que Paulo é uma das figuras críticas da história mundial. Cabe a nós levar homens e mulheres a Cristo; cabe a Deus usá-los para sua glória. Toda pessoa é importante para Deus.

Eventos seguintes à visita (9.20-25).

O evangelismo de Saulo em Damasco (9.20-22). Ele prega sobre Cristo em todas as sinagogas. Saulo saltou por cima dos muros da congregação de crentes e foi anunciar Cristo nas sinagogas (9.21). A posição de Saulo pressupõe que ele já era um especialista das Escrituras. No entanto, ele volta essa erudição contra sua missão anterior.

Sunbibazon gr (v.22). sig.: O verbo significa reunir, ou agrupar, portanto, comparar e examinar, como evidência, e, assim, provar.

A fuga de Saulo de Damasco (9.23-25). Os opositores de Saulo, obtiveram o apoio do rei Aretas (2 Co 11.32), que deliberou tirar a vida de Saulo. Ao ouvir da trama contra ele, Saulo parte para Jerusalém.

Ameaçado de morte, os irmãos enviam Saulo a Tarso, onde ficou por seis ou oito anos (Gl 1.21).

Entre Atos 9. 19 e 23 cabe o trecho de Gálatas 1.18.

 

Parti para Arábia:

 

O termo “Arábia” era então um conceito muito lato: aplicava-se a toda península arábica até Damasco, e mesmo até o Eufrates. O núcleo, porém, era formado pelo reino dos Nabateanos, a Arábia Pétrea, a Arábia pedregosa, com as suas encruzilhadas de caravanas. O deserto da Arábia, era um autêntico deserto.

 

Saulo na Arábia: Após alguns dias em Damasco, Saulo partiu para a Arábia (Gl 1.17). A derrubada completa do arcabouço intelectual anterior e a construção de uma nova “teologia” se processa somente como consequência da conversão. Quando ele descobriu que precisava estudar algumas das implicações teológicas da sua mensagem, foi para Arábia, para um período de meditação e oração. Ora, a Arábia abrange mais de três milhões de quilômetros quadrados. Alguns opinião que ele estivera no Sinai. Saulo passou três anos nessa região. Que teria ele feito durante esses anos de obscuridade? Trabalho com as próprias mãos, para sustentar-se. Mas foi ali que o Espírito de Cristo, com infinito vagar, preparou Seu mensageiro escolhido para desbravar o mundo com o evangelho. Paulo não foi para Jerusalém, onde estavam os apóstolos, mas rumou para as regiões da Arábia, onde permaneceu três anos, fazendo um seminário intensivo com Jesus (Gl 1.11,12). Cumpria-lhe rever todo o curso da verdade revelada no Antigo Testamento, à luz da nova revelação. Apraz-nos pensar que as gloriosas verdades mencionadas por ele em 2 Coríntios 12, viveu-as durante sua estada ali. Lucas omite essa parte da vida de Paulo. Provavelmente ela deveria ser intercalada entre os versículos 22 e 23 de Atos 9. Se não tivéssemos a passagem de Gálatas 1.17... nada saberíamos desses três anos ou menos na Arábia, uma lição para aqueles que deduzem grandes influencias do silêncio. Vencidos este período, ele retorna a Damasco (Gl 1.17; At 9.23)

 

Aqui, Paulo sentia-se protegido contra os emissários judeus, e talvez fosse a razão por que para lá se dirigiu. O deserto foi sempre o ponto preferido dos grandes profetas e dos grandes pregadores, como Gregório de Nazianzeno e João Crisóstomo.

 

Nesta região, Paulo não carecia do corvo de Elias. Era-lhe fácil ganhar a vida. “Pois aqui – escrevia um conhecedor da terra – floresce muito particularmente o ofício de tecelão de pano de tenda. Este retiro de três anos foi o tempo mais feliz, de mais doce plenitude de toda a sua vida.

 

Deserto: O simbolismo do deserto na Bíblia (Is 27.10; 33.9)

 

É lugar de provação (Os filhos de Israel).

É lugar de provisão (Os filhos de Israel e Elias). Oséias percebeu o amor de Deus expresso em favor de seu povo, no deserto (Os 13.5); Débora entoou louvores ao deus do Sinai e do deserto (Jz 5.4,5). Portanto, a graça de Deus permeia até mesmo ali. As pessoas que vivem no deserto ou nas proximidades dos mesmos, dão um valor especial a esses lugares, em seus afetos.

É lugar de preparação (João Batista e Saulo).

É lugar de tentação (Jesus). Supunha-se que os desertos eram os lugares de habitação apropriados para os espíritos malignos – os lugares onde eles manifestam mais a sua má influência (Mt 12.43; Lc 11.24).

É lugar de solidão.

É lugar de misterioso encanto: Há algo de encantador nos minúsculos riachos que conseguem sobreviver. Há algo de misterioso nas ravinas e penhascos do deserto, bem como nas florestas virgens, com muitas feras e pouquíssimos seres humanos. Há algo de místico nos lugares desérticos e despovoados do planeta, quando o sol se põe sobre as vastidões arenosas ou recobertas de florestas virgens.

 

Por que ele foi para a Arábia? Provavelmente porque Deus o instruiu a passar algum tempo sozinho, de modo que pudesse ensinar sua Palavra a Saulo. Muitas coisas precisavam ser esclarecidas na mente de Saulo antes que pudesse ministrar de modo eficaz como apóstolo de Jesus Cristo. Talvez tenha vindo dessa ocasião sua experiência com “perigos de salteadores” e “perigos no deserto” (2 Co 11.26). É possível que também tenha evangelizado enquanto estava na Arábia, pois, quando voltou a Damasco, já era um homem marcado para morrer.

 

 

 

Às vezes as casas eram construídas como que embutidas no muro da cidade. O método da fuga de Saulo tem precedentes bíblicos (Js 2.15; 1 Sm 19.12).

Segundo a tradição pré-arábica, do período romano, a casa de Ananias ficava no muro da cidade. Se esta tradição estiver correta, esta casa seria a de Ananias.

O HOMEM DE DEUS LEGITIMA SAULO

Em Jerusalém, outrora quartel-general de suas ferozes perseguições, Saulo procurou os discípulos. Mas estes o evitam, “temendo” ser ele um perseguidor disfarçado de amigo. E foi Barnabé quem apresentou Saulo aos apóstolos (9.27).

O temor: Essa rejeição, possivelmente foi mais um golpe que Paulo sofreu ainda nos albores da sua caminhada (9.26).

A pessoa (9.26,27). O altamente respeitado Barnabé assegura aos temerosos crentes de Jerusalém da sinceridade de Saulo. Barnabé, pois, foi o grande amigo em uma hora incerta. Paulo ajunta que passou quinze dias com Pedro (Gl 1.18). Declara Paulo que neste período: “... nada me acrescentaram” (Gl 2.6).

A pregação (9.28). Saulo prega o Evangelho em Jerusalém como fez em Damasco. De agente da morte a pregador do Evangelho.

“Paulo pregou a tempo e fora de tempo. Em prisão e em liberdade. Com saúde ou doente. Pregou nos lares, nas sinagogas, no templo, nas ruas, nas praças, na praia, no navio, nos salões governamentais, nas escolas. Paulo pregou com senso de urgência, com lágrimas, no poder do Espírito santo” – Hernandes Dias Lopes

A trama (9.29-31). Depois que um atentado é feito à vida de Saulo, ele parte para sua cidade natal, Tarso. Não se sabe quantos anos teria ficado em Tarso. Os estudiosos pensam entre quatro a seis anos, Ramsay refere-se a esses como sendo “dez anos de obras tranquilas no campo da sinagoga e da sua influência”. E que teria feito ele durante esse tempo? O trecho de Gálatas 1.21 responde que ele esteve nas regiões da Síria e da Cilícia. Nessas regiões, não o conheciam desde antes. Mas ao ouvi-lo, os crentes diziam: “Aquele que antes nos perseguia, agora prega a fé que outrora procurava destruir” (Gl 1.23). Não é demais imaginar que Saulo evangelizou seus parentes, incluindo seus pais. Como teriam recebido a mensagem do ex-perseguidor dos cristãos?

Tarso: Era uma cidade que possuía todos os elementos necessário para torná-la o grande centro comercial que de fato veio a ser: excelente porto, uma região interiorana rica, e uma posição de comando na extremidade sul da rota comercial através dos montes do Touro, dos portões Cilicianos, até à Capadócia. Licaônia e interior da Ásia Menor em geral.

Tarso se tornara uma das três cidades universitárias do mundo mediterrâneo. Era especialmente importante como centro da filosofia estóica. Portanto, Paulo deve ter ficado em débito para com aquela escola de pensamento em Tarso, pela sua familiaridade.

Em vez de Deus mudar os oponentes de Paulo, é Paulo que tem de mudar e sair da cidade. Paulo não quer sair da igreja de Jerusalém. Ele chega a discutir com Deus. Pensa que Deus está cometendo um erro estratégico ao tirá-lo desse campo. Ele pensa ser o homem certo para essa empreitada. Mas Deus não cede; é Paulo que tem que arrumar as malas e ir embora (At 22.19-21). Como Paulo reluta em sair, ele é retirado pelos irmãos (At 9.30). O jovem Paulo sofre mais um golpe em seu orgulho. Quando ele arruma as malas e vai embora de Jerusalém, imediatamente os problemas da igreja se resolvem (At 9.31). O registro a seguir afirma que as igrejas na Palestina estavam sendo edificadas – literalmente construídas – e se multiplicavam. Como Saulo tinha partido, os problemas com os judeus helenistas cessaram e a igreja desfrutou de um período de paz e prosperidade. Talvez nada mais fira tanto o orgulho de um pastor do que sair da igreja e ver que após sua saída todos os problemas dela se resolvem.

Paulo no ostracismo: Paulo saiu de Jerusalém e foi para Tarso, sua cidade natal. E ali ficou não pouco tempo no anonimato, num completo ostracismo. Nada sabemos desse longo período de sua vida. A única coisa que sabemos é que durante esses anos ele pregou na “Síria e na Cilícia” (Gl 1.21). Também teriam sido anos de estudos, centralizados na língua e na cultura gregas. Aquele que estava com a mente povoada de muitos sonhos, e nutrindo na alma o ideal de pregar a Palavra em Jerusalém, está agora, sozinho, esquecido, fora do palco, longe das luzes da ribalta. É importante saber que Deus ainda está tratando com ele. Vida com Deus precede trabalho para Deus. A nossa suficiência vem de Deus. Tarso não foi um acidente na vida de Paulo, mas uma escola de treinamento. O deserto é a escola superior do Espírito Santo, onde Deus treina seus líderes mais importantes. O deserto não é um acidente em nossa vida, mas uma agenda de Deus. “Quem algum dia tiver de anunciar uma grande mensagem, cala-se primeiro durante muito tempo. Quem algum dia tiver de produzir um relâmpago, deve primeiro ser nuvem durante muito tempo” – Nietzsche

 

 

 

BIBLIOGRAFIA

Paulo De Tarso – Josef Holzner ASTER

Comentário Bíblico, Atos – Myer Pearlman CPAD

Comentário Histórico-Cultural Da Bíblia – Novo Testamento, Craig S. Keener VIDA NOVA

Comentário Bíblico Beacon vol 7 CPAD

Novo Comentário Bíblico Contemporâneo – David J. Williams VIDA

Atos Dos Apóstolos Comentário Esperança – Werner De Boor

Comentário Bíblico Expositivo Novo Testamento Warren W. Wiersbe – GEOGRÁFICA