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A VIAGEM DE PAULO A ROMA

A Viagem De Paulo A Roma

Texto Bíblico: Atos 21.17 – 28.31

INTRODUÇÃO

Essa fase da carreira de Paulo é historiada em Atos 21. 17 – 26.32, desde que ele chegou a Jerusalém, até que ficou decidido que seria enviado à Itália, para que a pedido dele fosse julgado perante o tribunal de César.

PAULO EM JERUSALÉM (At 21.17 – 26.32)

Paulo e os judeus cristãos (21.17-26)

 Teriam os apóstolos permanecido firmes ante as decisões do concílio de Jerusalém, conforme ficou historiado em Atos 15? Sabemos que Pedro mostrou-se hesitante, face à pressão exercida pelo partido judaizante (Gl 2). Mas Tiago, irmão do Senhor e pastor da igreja em Jerusalém, manteve boas relações de amizade com Paulo (21.17).

 

Paulo estava cônscio da situação de conflito que esperava por ele em Jerusalém. Estando ainda em Éfeso, planejara visitar Jerusalém (19.21). Ao escrever 1 Coríntios, pensou enviar a oferta por meio de mensageiros eleitos pela igreja (1 Co 16.3). Mas os “rebeldes” da Judéia foram um fator que determinou sua ida (Rm 15.31). Era expressiva aquela oferta, levantada nas igrejas da Galácia, da Ásia, da Macedônia e da Acaia (1 Co 16.1; Rm 15.26). Paulo queria evitar a crítica dos homens (2 Co 8,21; 12.7), pelo que representantes das igrejas o acompanharam até Jerusalém (At 20.4). Lucas o acompanhou desde Filipos (20.6); Trófimo desde a Ásia Menor (At 21.29). Na verdade, aquela foi a segunda oferta que Paulo levou aos crentes pobres da Judéia (At 11.30). Em Atos 15.28,29, nas decisões sobre o problema judaizante não consta a lembrança acerca dos santos pobres da Judéia; mas Paulo refere-se a isso em Gálatas 2.9. E cumpriu seu papel, com toda a sinceridade. Mas agora, que se aproximava de novo de Jerusalém (At 20.22,23 e 21.10-16), Paulo imaginava o temporal que o aguardava. Instado por todos os irmãos, chegou finalmente a Jerusalém.

Os irmãos de Jerusalém receberam-no com alegria (21.17).

Já no dia seguinte, com seus companheiros, foi visitar Tiago (21.18), e os presbíteros reuniram-se.

Paulo não apresentou relatório, pois Jerusalém não era sua igreja; mas deu testemunho do que Deus realizara entre os gentios, por seu intermédio (21.19).

Mas os importunos judaizantes já haviam propalado que Paulo ensinava desrespeito à lei de Moisés (21.21).

Tiago para fechar a boca do adversário, aconselhou Paulo a tomar voto, ordenado em Números 6. Paulo discordou? De modo nenhum. Paulo era judeu e estava em seu país, onde a lei de Moisés não tinha apenas cunho religioso, pois era também a lei civil, e até o ano 70 d.C., quando da destruição do estado judaico, qualquer judeu residente em Israel estava sujeito à lei civil, e até o ano 70 d.C. Quando da destruição do estado judaico, qualquer judeu residente em Israel estava sujeito à lei. Nesse tempo, um judeu cristão guardava o sábado de acordo com a lei, e o domingo por convicção.

 

Paulo e os judeus não cristãos (21.27-31)

O voto de Paulo (21.17-26): Fizera antes um voto (18.18), a que se refere Nm 6.2, 9, 18. Apesar de insistir tenazmente que não era necessário aos gentios, ele mesmo era extremamente meticuloso na observância de todas as ordenanças judaicas. Cumprindo esse voto e pagando pelos outros quatro, neutralizaria as notícias propaladas de que ele falava contra a Lei de Moisés. Paulo aqui ilustra o princípio que ensinou em 1 Co 9.20 “Fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus”.

 

O voto tomado por Paulo durava sete dias (21.27). No último desses sete dias, foi ao templo. Judeus da Ásia viram-no, agarraram-no e gritaram confusamente. Paulo foi arrastado para fora da nave do Templo e foi espancado (21.32).

 

Paulo tinha ganho vastas multidões de gentios para a fé cristã, e por causa disto era odiado pelos judeus descrentes.

 

A prisão de Paulo (21.32-40)

A turba estava em cima de Paulo como uma matilha de cães. Os soldados romanos apareceram em cena em tempo para salvá-lo de ser morto às pancadas.

O comandante do destacamento romano interveio e levou Paulo para a fortaleza Antonia, ao norte do Templo. Então, da escadaria, o comandante permitiu que Paulo falasse à turba (21.28-49).

Então na escada do castelo romano, o mesmo onde Pilatos condenara Jesus à morte, Paulo com permissão do comandante fez um discurso à turba.

 

A defesa de Paulo perante os judeus e o resultado dela (22.1-30)

O trecho de 22.1-21 encerra o testemunho da vida, da conversão e das atividades missionárias de Paulo, proferido em língua hebraica (aramaico).

A certo ponto, ao ouvirem-no dizer que Jesus o enviara aos gentios, o populacho começou a clamar pela morte de Paulo (22.21 e 22).

O comandante romano, sem entender o que estava sucedendo, já dispunha-se a interrogar Paulo, sob açoites, julgando que ele poderia ser um elemento perigoso; mas recuou do intendo quando Paulo se declarou cidadão romano (22.23-30).

 

Paulo perante o concílio judaico (23.1-10)

No dia seguinte, Paulo foi enviado para ser ouvido pelo Sinédrio (23.1-10).

Foi o mesmo concílio que entregou Cristo para ser crucificado; o mesmo Concílio do qual Paulo fora membro; o mesmo concílio que apedrejara Estêvão, e que repetidos esforços fizera para esmagar a Igreja.

Parte do Sinédrio era constituído por saduceus, que não creem em ressurreição; e, sendo Paulo um ex-fariseu, declarou que estava sendo julgado por causa da ressurreição dos mortos. Fariseus e saduceus iniciaram uma discussão, e o comandante Cláudio Lísias arrebatou Paulo dentre o tumulto e o conduziu em segurança para a fortaleza.

 

A sua transferência para Cesaréia (23.4-35).

Com refinada sagacidade, Paulo tirou proveito da divisão interna do sinédrio. Sabendo que esse egrégio concílio era formado de saduceus e fariseus; sabendo que os saduceus eram teólogos progressistas e liberais que não acreditavam na ressurreição nem na existência dos anjos e de espíritos, posicionou-se como fariseu e disse que estava sendo perseguido por causa das crenças defendidas pelos fariseus. (23.1-5). A estratégia de Paulo funcionou.

 

No dia seguinte, o Senhor apareceu a Paulo, fortalecendo-o com a certeza de que pregaria o evangelho em Roma (23.11). Paulo muitas vezes acalentara a esperança de chegar em Roma (1.13). Em Éfeso, foi combinado que Paulo iria a Roma depois desta visita a Jerusalém (19.21), mas depois, Paulo nem teria certeza de sair vivo de Jerusalém (Rm 15.31,32). Mas agora, Paulo estava com absoluta certeza, pois o próprio Deus prometera que faria a viagem.

 

No dia seguinte, os judeus enredaram outra cilada contra Paulo. Fervia a fúria popular. Quarenta judeus armaram uma cilada contra Paulo (23.12-15). Mas um sobrinho de Paulo, sabedor do conluio, informou o comandante romano do intento dos judeus (23.16-22).

 

Paulo foi enviado ao governador Félix, com uma carta assinada por Cláudio Lísias (23.26-30), sob a proteção de duzentos infantes, setenta cavaleiros e duzentos lanceiros (23.23). Paulo foi tirado de Jerusalém, na escuridão da noite. Chegou assim a Cesaréia (23.33), e ficou detido no pretório de Herodes 23.35.

 

Paulo perante Félix (cap.24)

Cinco dias depois, liderados pelo sumo sacerdote Ananias, os judeus, acompanhados por um famoso advogado, Tértulo (cujo nome parece romano), acusaram a Paulo (24.1-9). Tecendo elogios rasgados ao governador, Tértulo tenta ganhá-lo para seu lado. Com retórica rebuscada, esse profissional da oratória, profere acusações pesadas e levianas contra o apóstolo, chamando-o de peste. Conspurca-lhe o caráter, denigre-lhe o nome, lança sobre sua honra os mais aviltantes insultos.

 

Cessada a verborragia desse paladino da mentira, Paulo tem a oportunidade de fazer sua defesa. Paulo defendeu-se das acusações infundadas dos judeus (24.10-21). No dizer de Tácito, Félix “praticava toda sorte de lascívia e crueldade”. Por isso, quando Félix mandava chamar Paulo para ouvi-lo, tremia ao falar do controle próprio e do juízo final (24.22-27).

 

Cesaréia fora o lugar onde antes Pedro recebera na igreja o primeiro gentio, Cornélio, oficial do exército romano. Possivelmente, foi esta a razão pela qual Félix conhecia alguma coisa a respeito do “Caminho”.

 

Paulo passou dois longos anos, mofando na prisão, em Cesaréia (24.27). Que teria feito ele naqueles dois anos? Sabemos que nada escreveu. Talvez tenha fornecido dados a Lucas, em suas investigações prévias para escrever o terceiro Evangelho.  Esta é a única visita de Lucas a Jerusalém de que se tem notícia. Sem dúvida aproveitou oportunidades de visitar Jerusalém muitas vezes, talvez também a Galiléia, para conversar com todos os apóstolos e primeiros companheiros de Jesus que pôde encontrar. Maria mãe de Jesus, podia ainda estar viva, de cujos lábios ele pode ter ouvido, diretamente, a história com que iniciaria o seu Evangelho.

 

Paulo já se tinha hospedado com Filipe, em Cesaréia, quando a caminho para Jerusalém (21.8). É provável que Filipe tenha socorrido ao apóstolo durante seu longo período de detenção em Cesaréia.

 

As acusações (v.5):

Era “uma peste” – acusação muito vaga.

“Promotor de sedições entre os judeus” – Absolutamente falso, porque Paulo invariavelmente ensinava obediência ao governo.

“Tentara profanar o Templo”, levando lá Trófimo (v.6) – o que não fez.

“Principal agitador dos Nazarenos” – O que ele reconheceu e que não era contra nenhuma lei, judaica ou romana. Paulo nunca deixou de mencionar a ressurreição.

 

Félix casara-se com uma judia, estava familiarizado com as praxes judaicas e conhecia algo a respeito de Cristo. Estava profundamente impressionado e mandou chamar Paulo para que lhe explicasse mais o Evangelho, com o que ficou aterrorizado. Sua cupidez, porém (v.26), impediu que ele aceitasse Cristo ou soltasse Paulo.

 

Paulo perante Festo (cap.25)

Após esses dois anos, Félix foi substituído por Festo no governo da Judéia (25.1). Foi no intervalo entre a partida de Félix e a chegada de Festo que as autoridades de Jerusalém se aproveitaram da ausência de um oficial romano do executivo e assassinaram Tiago, irmão de Jesus.

Três dias depois de chegar a Cesaréia, Festo subiu a Jerusalém (25.1). E os judeus valaram-se da oportunidade para pedirem que Paulo fosse julgado pelo Sinédrio, em Jerusalém (25.2,3).

Mas Festo indeferiu-lhes o pedido e exigiu que os judeus fossem acusar Paulo em Cesaréia (25.4,5). E os judeus vieram, rodearam o prisioneiro e o injuriaram, mas nada puderam provar contra ele. Vendo Paulo que Festo se inclinava por agradar aos judeus, enviando-o ao Sinédrio, apelou para César (25.9-12).

Dias depois, Herodes Agripa II, com Berenice, sua esposa, foram a Cesaréia cumprimentar a Festo pela investidura. Ora, Agripa muito desejava ouvir Paulo; e Festo queria que Agripa o ajudasse a colher dados, a fim de enviar o prisioneiro a César, em Roma.

Paulo discursou diante do rei e outros potentados (25.13-27). Com brilhantismo, eloquência e poder, num discurso rebuscado de rara beleza, Paulo abre o coração para narrar o que Jesus havia feito em sua vida.

 

Paulo perante Agripa (cap.26)

Paulo deu testemunho de sua conversão a Cristo (26.1-23).

 

O discurso de Paulo perante Agripa e o outro em Atenas, são geralmente considerados dois dos mais soberbos exemplos de oratória da literatura.

 

Foi na ocasião que Festo teve Paulo por louco (26.24)

 

E Agripa também desdenhou de Paulo (26.28). Esse Agripa era Herodes Agripa II, filho de Herodes Agripa I, que 16 anos antes, matara Tiago, o irmão de João (12.2); era neto de Herodes Antipas que matara João Batista e escarnecera de Jesus, e bisneto de Herodes, o Grande, que trucidara os meninos de Belém, ao tempo do nascimento de Cristo. Sua capital era Cesaréia de Filipe, próxima ao cenário da transfiguração de Jesus.

 

Berenice: Era irmã de Agripa, vivendo com ele como esposa. Fora casada com dois reis, voltara para ser esposa do próprio irmão, e mais tarde veio a ser amante de Vespasiano e Tito. Imagine-se Paulo a defender-se diante de um par de pessoas desse quilate.

 

Festo não pôde descobrir nenhuma acusação contra Paulo que, a seu juízo, fosse digna de ser relatada a Nero, e julgou que talvez Agripa pudesse ajudá-lo. Agripa, cuja família estivera tão intimamente relacionada com toda a história de Cristo, naturalmente estava curioso por ouvir um homem do calibre de Paulo, que tanta excitação causara entre as nações a respeito de uma Pessoa que sua própria família houvera condenado.

 

Essa audiência foi favorável ao apóstolo. As autoridades chegaram à conclusão que Paulo poderia ser libertado, não houvera ele apelado para César (26.30-32).

 

A única discordância que Festo pôde ver entre Paulo e seus acusadores era que aquele pensava ainda estar vivo Jesus, ao passo que os acusadores O julgavam morto (25.19).

A grande pompa (v.23) que Festo arranjou para a ocasião era testemunha da personalidade dominante de Paulo, porque certamente um preso comum não provocaria tal exibição de esplendor real.

Notar a cortesia uniforme de Paulo, do princípio ao fim, se bem que conhecesse o caráter dissoluto do rei.

Notar, outrossim, que ele reconheceu ser a ressurreição de Jesus a única causa da questão.

 

PAULO A CAMINHO DE ROMA (27 e 28)

Foi feita em três navios: Um de Cesaréia a Mirra; outro de Mirra a Malta; outro de Malta a Puteóli.

 

Cesaréia: Desse porto, onde fora prisioneiro por dois anos, Paulo embarcou para Roma. Tinha como companheiro Aristarco (27.2) e a Lucas (indicado pelo uso do pronome “Nós”).

Em Cesaréia, as autoridades romanas decidiram enviar Paulo ao tribunal de César, em Roma, segundo se lê em Atos 27.1. Outros prisioneiros tomaram o mesmo navio em que Paulo estava, além de Aristarco, macedônio de Tessalônica, e Lucas, de Filipos. William Ramsay lembra que Lucas e Aristarco só puderam acompanhar o apóstolo na qualidade de escravos.

Um centurião, chamado Júlio, da Coorte Imperial, ficou encarregado de Paulo e dos demais prisioneiros. O navio que tomaram era de Adramítio que estava de partida para costear a Ásia Menor.

 

Sidom: Aqui lhe foi permitido visitar os seus amigos.

O barco deixou Cesaréia e velejou até Mirra, aportando em Sidom.

Então passou ao norte da ilha de Chipre e defronte da Cilícia e da Panfília. Essa foi a primeira etapa da viagem, em um navio costeiro, em pleno verão.

 

Mirra: Uma cidade na costa sul da Ásia Menor, onde Paulo mudou de navio.

Em Mirra houve uma troca de navio, este último de Alexandria, que demandava a Itália.

Mas essa etapa da viagem foi de muitos dias (27.7) e dificultosa.

 

Cnido: Um porto na costa da Ásia Menor, não pôde entrar por causa de ventos contrários.

Avistaram a cidade de Cnido, mas os ventos impediram que o navio aportasse.

 

Creta: Uma ilha ao sul da Grécia.

Então rumaram para o sul da ilha de Creta, passando pelo cabo Salmona.

 

Bons Portos: Aqui permaneceu o navio por algum tempo.

Navegando rente à costa, chegaram a final a Bons Portos, perto de Laséia (27.8,9).

 

 

Laséia: Ficaram bastante tempo em Laséia.  Ficara para trás “o tempo do Jejum”, talvez o Yom Kipur dos judeus, ou seja, o mês de outubro. Aproximava-se o inverno, quando a navegação ficava difícil. Paulo avisou, devido à sua grande intuição, que a viagem ficaria perigosa e que haveria perda de vidas (27.10-12). O conselho de Paulo foi que escapassem a um perigo que ele previu. O comandante do navio, não aceitou o conselho, e preferiu ouvir o capitão e o proprietário do navio, e deste modo, procurou chegar à ilha de Malta.

Navegavam o mais perto possível de Creta (27.13). Mas eis que inesperadamente soprou da ilha um vento fortíssimo, usual naquela época do ano, o Euro-Aquilão. O vento desviou o navio para longe de sua rota. Ainda tentaram alguma coisa diante da ilhota Clauda. Temiam ir ter às costas da Líbia, na África. Arriaram as velas e deixaram o barco ao sabor do vento. Mas a tempestade continuou por muitas dias, não deixando aparecer nem o sol e nem as estrelas. Para evitar a possibilidade de naufrágio, tinham lançado ao mar a “armação do navio”, provavelmente móveis e utensílios – tudo quanto fizesse o navio tornar-se mais pesado. E chegaram a perder a esperança de sobreviver.

 

Por muitos dias, ninguém comeu. Estavam todos aterrorizados ou enjoados demais para alimentar-se. Mas Paulo, entre outras duzentas e setenta e cinco pessoas a bordo (27.37), animou-as, narrando a visão que tivera de Jesus e garantindo que nenhuma vida se perderia (27.21-26), mas somente o navio.

 

Podemos chegar como náufragos em uma ilha, tendo apenas a vida como despojo, mas Deus ainda estará nos guiando para realizarmos seus soberanos propósitos (27.26)

 

Desde que tinham deixado Laséia para trás, duas semanas se tinham passado, sempre batidos pelo tufão. Mas afinal, chegaram ao mar Adriático, uma parte do Mediterrâneo. Sentindo, pela experiência, a aproximação de terra, os marinheiros lançaram sondas e baixaram quatro âncoras. E todos ansiavam para que amanhecesse. Ao clarear o dia, os marinheiros tentaram fugir, mas o centurião os impediu. Paulo instou então que todos comessem, para que tivessem forças de chegar à terra. Finalmente, embora com dificuldade, todos puseram pé em terra (27.27-44), sem perde de uma vida se quer, conforme o Senhor revelara a Paulo (v.24).

 

Malta: Quanto tempo permaneceu Paulo nesta ilha? (28.11).

Acenderam uma fogueira. E foi quando juntava gravetos, que Paulo foi picado por uma víbora (28.1-6), o que pareceu um fato extraordinário para os circunstantes, pois Paulo nem inchou e nem morreu.

Os nativos trataram bem dos náufragos. Na ilha, Paulo operou várias curas, incluindo a do pai do governador da ilha, chamado Públio (28.7-10).

Passaram em Malta três meses, onde também enfrentaram o inverno. E terminaram por tomar um navio alexandrino que tinha por emblema, na proa, Dióscuro. Esse navio tocou primeiro em Siracusa.

 

Siracusa: Uma cidade na costa da Sicília. O navio permaneceu aqui três dias.

 

Régio: Uma cidade na extremidade da península italiana.

 

Puteóli: Um dos portos principais da Itália. Aqui encontrou Paulo alguns irmãos, com quem passaram sete dias

 

A praça de Ápio, as Três Vendas: Duas aldeias onde os irmãos romanos vieram encontra-se com Paulo.

 

A ilha de seu naufrágio pode ser a terra da sua oportunidade (28.10).