O JUÍZO FINAL
E O ESTADO ETERNO
O Julgamento Final
Situa-se no Término da Presente
Ordem dos Séculos.
INTRODUÇÃO
“Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles” (Ap 20.11)
No Julgamento Final ninguém escapará à justiça divina. Contra esta não há casuísmo, nem brechas jurídicas. Os culpados serão, inexoravelmente, lançados no lago de fogo, onde serão atormentados pelos séculos dos séculos.
- EVENTOS QUE ANTECEDERÃO O JUIZO FINAL.
- Satanás Será Solto.
- O Motivo. O Milênio não é o estado final. No fim dos mil anos a terra estará cheia duma população que por muito tempo gozará amplamente a luz da verdade. Porém esse povo terá de ser provado. Satanás, o grande cirandeiro (Lc 22.31), será solto do abismo para cirandar os homens da terra, separando-os para o último grande juízo.
- Satanás continuará o mesmo.
- A Última revolta de satanás: Incitará um espírito de descontentamento e rebelião nas nações, simbolizadas pelos termos Gogue e Magogue. Gogue e Magogue em Apocalipse 20.8 são as nações rebeladas contra Deus, instigadas por satanás, e conduzindo um furioso ataque contra os santos. A Expressão “Gogue e Magogue” em Apocalipse 20 não se refere-se à que encontramos em Ezequiel 38 e 39.
GOGUE EM EZEQUIEL 38 E 39 |
GOGUE EM APOCALIPSE 20 |
Gogue é um bloco de nações 38.2-6 |
Gogue é todas as nações 20.8 |
Gogue vem do Norte 38.6-15 |
Gogue envolve toda a terra. 20.8 |
Gogue age por um ato divino 38.16 |
Gogue é movido pelo diabo 20.7,8 |
Gogue é destruído por espada 38.21,22 |
Gogue é destruído por fogo do Céu 20.9 |
Gogue é sepultado em Israel 39.11-13 |
Gogue é totalmente destruído pelo fogo 20.9 |
Gogue vem antes do Milênio 39.30,39 |
Gogue vem após o Milênio 20 |
- Terminará a Paciência do Senhor.
- A Vitória Final.
- O JUÍZO FINAL
O poder e a glória do Justo Juiz serão tão intensos, que a Terra e o Céu, ofuscados, fugirão da sua presença (Ap 21.1)
- Definição.
- O Julgamento Final é a sessão judicial que terá lugar na consumação de todas as coisas temporais que, conduzido pelo Todo-Poderoso, retribuirá a cada criatura moral o que esta tiver cometido através do corpo durante a sua vida terrena (Dn 12.1-3; Mt 25.31-41)
- O Trono Branco.
- Grande: Aqui denota poder e glória.
- Branco: Indica santidade e justiça.
Quem poderia se assentar num trono com esses adjetivos? O Senhor Jesus Cristo, o Justo Juiz (Jo 5.22; At 17.31).
Nessa ocasião os ímpios falecidos de todas as épocas ressuscitarão, isto é, com corpos literais (Mt 10.28b)
- A Certeza de Haver um Juízo Final. É a Ressurreição de Jesus (At.17.31)
- Objetivos do Julgamento Final.
- Mostrar que a justiça de Deus deve ser observada e acatada por todos. “Não faria justiça o Juiz de toda a terra?” (Gn18. 25). Esta mesma pergunta é feita ainda hoje por milhões de seres humanos inconformados com a situação a que este mundo chegou. No Julgamento Final, contudo mostrará Deus que a sua justiça haverá de prevalecer de forma absoluta tanto sobre os vivos como sobre os que já tiverem morrido. Nosso Deus não compactua com a impunidade.
- Punir os que rejeitaram a Cristo Jesus e sua tão grande salvação. Jamais entraremos nos céus fiados em nossa justiça que, aos olhos de Deus, não passa de trapos de imundície.
- Destruir a personificação do mal. Afiança Paulo aos irmãos de Corinto que iremos julgar os anjos (1 Co 6.3). Deus destruirá, de uma vez por todas, a personificação do mal.
- Os Fundamentos do Julgamento Final.
- A natureza justa e santa de Deus. Todas as vezes que a sua santidade é ferida, sua justiça reclama de imediato, uma reparação. Todos os que porfiaram em menosprezar a santidade de Deus terão de se haver ante a sua justiça (Rm 2.5-10)
- A Palavra de Deus. “a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia” (Jo 12.48)
- De acordo com o registro das obras nos livros (Ap 20.12,13). Os livros de registro revelam a culpa dos que estiverem sendo julgados. Eles contêm a evidência à base da qual será pronunciado o veredicto. Haverá segundo parece, graus de culpabilidade.
- De acordo com o rol de nomes do Livro da Vida. O apelo final desse julgamento, para os julgados, será para o Livro da Vida, que revela que nenhuma redenção fora realizada a favor daqueles que assim foram declarados culpados.
- A Consciência das criaturas morais. A lei moral divina acha-se gravada na consciência de todo ser humano. É um dos “livros” a ser aberto no dia do Juízo (Ap 20.12)
- Como se Dará o Julgamento Final.
- Nenhum dos Acusados Terá Advogado de Defesa.
- O Julgamento será de acordo com as obras. Portanto, haverá diferentes graus de castigos (Mt 11.22,24; Lc 12.47,48; Ap 20.21)
- Os Livros que Serão Abertos no Juízo Final.
- O Livro da Consciência (Rm 2.15; 9.1)
- O Livro da Natureza. (Jó 12.7-9; Sl 19.1-4; Rm 1.20)
- O Livro da Lei. (Rm 2.12; Is 34.16)
- O Livro do Evangelho. (Jo 12.48; Rm 2,16)
- O Livro da Nossa Memória. (Lc16. 25)
- O Livro dos Atos dos Homens. (Ml 3.16; Mc 12.36; Lc 12.7)
- O Livro da Vida. (Sl 69.28; Dn 12.1) – O que é o Livro da Vida? É o registro de todos os salvos, de todas as épocas (Êx32.32,33; Dn 12.1; Ap 13.8; 21.27; Lc 10.20)
- Como Será o Julgamento dos que tiverem morrido sem ouvir o Evangelho. Estes, certamente, serão julgados, mas não sabemos ao certo quais serão os critérios, exceto quanto à infalível justiça divina. “Longe de ti que faças tal coisa, que mates o justo com o ímpio; que o justo seja como o ímpio, longe de ti. Não faria justiça o Juiz de toda a terra?” (Gn 18.25)
- Tendo conhecido ou não o evangelho, todos serão julgados segundo as suas obras (Rm 2.12)
- Deus pune a alma pecadora, além de considerar tanto o arrependimento do ímpio, quanto o desvio do justo (Ez 18.20-24)
- Deus julgará o que a pessoa é na prática (Rm 2.13)
- O Senhor não se revela ao ser humano apenas pela sua Palavra. A própria criação manifesta a sua glória e a sua divindade (Sl 19.1-3; Rm 1.2)
- A Lei de Deus está gravada no coração dos homens, e as suas consciências e os seus pensamentos os acusam ou os defendem, a fim de que não tenham reclamações, naquele Dia (Rm 2.15)
- Deus sendo perfeito em justiça como é, terá uma lei para julgar os que pecaram sem lei (Rm 2.12).
- Quanto aos que morreram sem conhecer o evangelho, deixemos com Deus. O Juiz de toda a terra (Gn 18.25), saberá fazer justiça. Só Ele tem o direito de julgar os mortos (At 10.42; Rm 14.9)
- Quem Participará desse Julgamento.
Aqueles contra quem será administrada a justiça, por ocasião do Grande Trono Branco, são aqueles que não tiverem participado da “primeira ressurreição”. Esses são os mortos que “não reviveram até que se completassem os mil anos”. Devem ser identificados com o mesmo grupo que é chamado de “injustos”, sobre os quais é dito que terão uma “ressurreição do juízo” (At 24.14; Jo 5.29)
Em 2 Timóteo 4.1 está escrito que o Senhor Jesus Cristo há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu Reino.
- Os que permanecerem mortos no Arrebatamento da Igreja.
- Os mortos na Batalha do Armagedom.
- Os que não ressuscitarem antes do Milênio.
- Os pecadores contumazes que morrerem durante o Milênio.
- “Grandes e pequenos”: Serão julgados, participarão do Juízo Final os mortos considerados grandes e pequenos pelos homens (Ap 20.12), pois perante o Senhor não valerão títulos e posições ostentados nesta vida.
- Os falsos profetas (Mt 7.22; 1 Tm 4.1; 2 Pe 2.1-3).Os falsos profetas mencionados por Pedro com certeza estarão entre os que argumentarão ante o Justo Juiz. Títulos, sermões, profecias, exorcismos e milagres não poderão livrá-los da condenação.
- A Morte e o Hades Darão os Mortos (Ap 20.13). Onde quer que estiverem os pecadores ressuscitarão para comparecer diante do Trono Branco. Todos terão os seus corpos reconstituídos para que, em seu estado tríplice (1 Ts 5.23) compareçam perante o Juiz.
- Todo joelho se dobrará diante de Cristo (Fp 2.10,11). No Juízo Final, todos estarão em pé ante o Trono (Ap 20.12), mas haverão de se prostrar diante do Justo Juiz para receber a sentença (Jo 5.22,23)
- O LUGAR DE SUPLÍCIO
“Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hb 10.31)
Essa é uma questão a respeito da qual tanto a ciência como a filosofia se mantêm necessariamente em silêncio, ao mesmo tempo que somente a revelação tem permissão de falar como tendo autoridade.
- Definição.
- O Hades.
- O Significado: Significa o “além” o “Reino dos Mortos”, é o mundo subterrâneo que recebe os mortos. É uma terra de trevas, onde não há lembranças de Deus (Jó 10.21,22; 26.5; Sl 6.5; 30.9; Pv 1.12; 27.20; Is 5.14). No conceito Bíblico da compreensão cristã, Hades jaz “dentro da terra”, de tal forma que há uma descida para chegar a ele (Mt 11.23; Lc 10.15; 1 Pe 3.19). “Kardia tês gês” (o coração da terra). Hades nunca se refere a “sepultura”. Hades é tomado sempre para descrever o lugar “sombrio” da habitação dos mortos (sem Cristo) entre a morte e a ressurreição.
- Mudanças Ocorridas no Hades: Antes Ada Ascensão de Cristo, as Escrituras dão a entender que Hades consistia de duas partes, o lugar dos salvos e o dos perdidos. A primeira parte chamada “Paraíso” e o “Seio de Abraão”, ambas as expressões vem do Talmude dos judeus, mas foram empregadas por Cristo e Paulo (Lc 16.22; 23.43; 2 Co12. 1-4). Os mortos benditos estavam com Abraão, eram conscientes e eram “consolados” (Lc 16.25). Os perdidos eram separados dos salvos por “um grande abismo” intransponível (Lc 16.26). Lá os mortos estão em estado de consciência e de sofrimento (Lc 16.26)
- O Inferno. Significa a habitação e a condição final dos pecadores. Lugar de trevas profundas. Será um tatear em trevas palpáveis, sem uma centelha de esperança, em eterna separação de Deus. “ali haverá pranto e ranger de dentes”. Este lugar é uma “plylake” (prisão tenebrosa 1 Pe 3.19). Como uma cidade tem portões e ferrolhos (Mt 16.18; Ap 1.18). Como termo teológico, este vocábulo descreve o estado de uma existência longe de Deus e da bem-aventurança eterna.
- Fogo Eterno (Mt 25.41)
- Trevas Exteriores (Mt 8.12)
- Tormento (Ap 14.10,11)
- Castigo Eterno (Mt 25.46)
- Ira de Deus (Rm 2.25)
- Segunda Morte (Ap 21.8)
- Eterna Destruição (2 Ts 1.9)
- Pecado Eterno (Mc 3.29)
“O Inferno é uma necessidade moral em uma estrutura moral universal. Sem ele os ímpios não se corrigiam; e os justos não se arrependiam”
- O Sheol (Ef 4.8-10) É um lugar de pena (2 Sm22. 6; Sl 18.5; 116.3), onde os iníquos são lançados (Sl 9.17) e onde estão conscientes (Is 14.9-17). Sheol do Antigo Testamento e o Hades do Novo Testamento são necessariamente idênticos.
- O Queber. É uma palavra hebraica, comumente usada no Antigo Testamento e corretamente traduzida como sepultura. Não há um único exemplo de que uma alma descesse ao “Queber” ou de que um cadáver fosse ao “Sheol”. O Queber é o lugar do sepultamento do corpo sem vida, enquanto o Sheol é (agora para os maus) o receptáculo do espírito que tem deixado o corpo. Queber sempre abriga ou recebe cadáveres (1 Rs 13.30), enquanto Sheol jamais recebe corpos (com exceções de Coré e o seu grupo e a Besta e seu consorte). Há um Queber para cada indivíduo (2 Sm 3.32; 2 Cr16. 14). O Sheol é sempre o lugar onde há muita gente. O homem coloca o corpo no “Queber” (2 Sm 21.14), mas somente Deus envia o homem ao Sheol (Lc 16.22,23). O homem escava o “Queber”, mas jamais escava o Sheol. O homem apalpa o “Queber”, mas jamais apalpa o Sheol (Gn 50.5). A palavra “Queber” prova que ela significa sepultura, que acolhe o cadáver, enquanto que Sheol acolhe o espírito e a alma do homem sem Deus, após a sua morte.
- O Abismo. Assim com na terra e no mar, existe também no mundo invisível a “Região Abissal”. Este “Abyssos” é realmente um adjetivo, com o significado de “sem fundo”. No grego da Septuaginta, a palavra representava as “profundezas primevas”, “oceanos primevos”, ou “Reinos dos mortos” ou ainda “o mundo interior” (Gn 1.2; Sl 42.7; 71.20). Esta palavra representa o “interior da terra” Há alusão ao “Poço do Abismo” (Ap 9.2). Alguns estudiosos traduzem a presente expressão por “fenda do abismo”. É a escuridão onde está localizada a prisão dos espíritos maus (Jds 6). O Poço do Abismo é “o mais interior da cova” (Ez 32.23); ali, pois, por expressa ordem de Deus, estão aprisionados os poderosos que zombaram de Deus na “terra dos viventes”. Ezequiel diz que sete nações desceram ali e que “seus sepulcros foram postos na mais interior da cova” (Ez 32.18,21) Nas Epístolas de Pedro e Judas, encontramos anjos ali aprisionados (2 Pe 2.4; Jd 6). No conceito teológico, Bíblico, esse é o lugar chamado de “região tenebrosa e melancólica, onde se passa uma existência consciente, porém triste e inativa”
- Abadom. Abado (hebraico) e Apoliom (grego) querem dizer destruidor. Algumas vezes é usado como equivalente de “morte”. A palavra é também usada para o lugar da destruição, sinônimo de Sheol ou mundo invisível dos mortos (Jó 26.6; 28.22; Pv15. 11; 27.2). Também é usada como um nome para satanás.
- O Tártaro. Casa Intermediária, a caminho do Juízo Final. (2 Pe 2.4)
- Geena. O Nome dado ao Vale de Hinom refere-se a uma depressão profunda situada ao sul de Jerusalém onde era lançado e queimado o lixo da cidade, ali eram lançados também cadáveres (Is 66.24; Jr 31.40). A qualquer momento, de dia ou de noite, via-se o fogo com sua fumaça subindo nesse vale. Geena significa “lamentação” (2 Rs 23.10). Era o lugar do culto a Moloque, a quem os reis Acaz e Manassés sacrificaram seus filhos (2 Cr 28.3; 33.6). Josias o rei reformador, declarou ser este lugar imundo (2 Rs 23.10).Jesus faz dele o símbolo do inferno, “onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga”. Lugar de fogo, morte e aflição.
- O Lago de Fogo. O Lago de Fogo (Ap 20.14) e seu equivalente da “Segunda Morte” devem ser tomados como sinônimos de “Geena”. É este o lugar onde o bicho não morre e o fogo nunca se apaga (Mc 9.46). A palavra hebraica primitiva que descreve este lugar, como no Antigo Testamento é “Tofete” (Is 30.33; Jr 7.31,32). Mas a palavra grega é “Geena” (Mt 5.22,29, 30). Como Geena este lugar tenebroso tem diversos sinônimos equivalentes:
- O Fogo Eterno (Mt 18.8; 25.41)
- O Fogo Inextinguível (Mt 3.12; Mc 9.44-48)
- O Fogo e o Verme (Mc 9.48)
- A Fornalha Ardente (Mt 13.42)
- O Lago de Fogo (Ap 20.14)
- Fogo e Enxofre (Ap 14.10; 19.20; 20.10). De acordo com Gênesis 19.14; Salmos 11.6; Ezequiel 38.22, este foi o castigo de Sodoma e Gomorra. Nos elementos doutrinários: as trevas exteriores (Mt 8.12; 22.13; 25.30). O castigo eterno (Mt 25.46).
- Uma Descrição acerca do Inferno.
- Fogo Eterno.
- Tormento Eterno.
- Lago de Fogo.
- Lugar de tribulação, angústia, choro e ranger de dentes (Mt 22.13; 25.30; Rm 2.9)
- É uma fornalha de fogo (Mt 13.42,50)
- Resulta em prejuízo e destruição eternas (2Ts 1.9)
- O seu fogo é por natureza inextinguível (Mc 9.43)
- A fumaça do seu tormento subirá para todo o sempre.
- Não terão descanso (Ap 14.11; 20.10)
- O Mundo dos Mortos. No Antigo Testamento, todos aqueles que morriam, tanto justos como ímpios, são referidos como tendo ido para o Sheol (Gn 37.35; Sl 9.17; 16.10). Na narrativa de Lucas 16, Jesus levanta a cortina e revela o fato de que no Sheol ou Hades existem dois compartimentos. O primeiro chamado de “seio de Abraão” era a habitação dos justos, e então era identificado com o Paraíso (Lc 23.43; Mt 12.40). Por ocasião da ressurreição de Cristo essa parte do Hades foi esvaziada de seus ocupantes, que foram transferidos à destra de Deus (Ef 4.8-10; 2 Co 12.2-4; Sl 68.18; Zc 9.11,12). A nova habitação dos justos é atualmente chamado de Paraíso. É a esse lugar da presença de Cristo que o crente vai por ocasião de sua partida deste mundo, e é ali que o crente habita em comunhão consciente com Cristo, onde permanecerá também até a ressurreição dos justos (Fp 1.23,24; 2 Co 5.6-8; 1 Ts 4.14-17). A outra parte do Hades ou Sheol, que era separada do Paraíso pelo grande abismo, é a habitação das almas dos ímpios. É a prisão temporária onde os criminosos do universo são mantidos aprisionados enquanto esperam o Julgamento do Grande Trono Branco.
- Sua Realidade Bíblica
- Estabelecida Pela Razão.
- O Argumento Tirado do Princípio de Separação. Esse princípio opera todos os setores da vida. Todo cemitério é um argumento a favor da existência do Inferno. O lixo é separado do alimento sadio. Toda lata de lixo é um argumento a favor da existência do inferno. O refugo é separado das coisas de valor. Cada monte de refugo é um argumento a favor da existência do inferno. “Aqueles que rejeitam a vida em Deus se tornam, mais cedo ou mais tarde, ‘refugo’ em seu caráter e, na natureza das coisas, precisam ser removidos para um lugar separado”. – Dixon
- O Argumento Tirado do Princípio da Conseqüência Natural. O Inferno é o resultado lógico da seqüência de uma vida de impiedade.
“O pecado condena tão certamente quanto o fogo queima, a água molha ou a enfermidade incurável mata.”
“A fumaça do tormento ascende aqui desde o lupanar, desde a taberna, desde a boate, desde a casa do ébrio, desde o tribunal de divórcio, desde a prisão, desde a cadeira elétrica, desde a forca... desde o cabaré, e desde as vidas de homens e mulheres que estão a queimar-se na fornalha de suas próprias concupiscências”
- O Argumento Tirado do Princípio de Restrição. O aumento dos suicídios, dos homicídios e de outras formas de crimes, se deve, em não pequena medida, à remoção do temor de toda retribuição futura.
“Se houvesse mais pregações [acerca] do inferno nos púlpitos, haveria menos do inferno em cada comunidade”. – Dixon
- O Argumento Tirado do Princípio da Obrigação Governamental. Uma lei sem penalidade não passa de uma farsa, assim também como uma penalidade não cumprida.
- Estabelecida Pela Revelação. O fato do inferno está em harmonia com a razão e de conformidade com os ensinamentos da Revelação Divina.
- Sua Forma – Um Lugar.
Assim como o céu é um lugar, tendo sua localização definida, assim também é o inferno. Isso é visto pelo fato que é representado como possuidor de habitantes. É ainda demonstrado em razão do fato que os seus habitantes possuem não apenas almas, mas também corpos. Todos os termos descritivos que são usados a respeito do inferno denotam localidade.
- Lugar de Associações Profanas (Ap 21.8)
- Lugar de Aprisionamento e Morte (Ap 20.14)
- Lugar de Tristeza e Desespero (Lc 13.28)
- Lugar de Infortúnio e Tormento Consciente (Ap 20.10)
- Lugar de Trevas e Degradação (Mt 25.30)
- Seus Ocupantes – Os Impenitentes.
- Satanás e seus anjos (Mt 25.41)
- A Besta e o Falso Profeta (Ap 20.10)
- Homens Ímpios e Incrédulos (Ap 21.8)
- Sua Duração – Eterna.
- Estabelecido Pela Razão.
- O Argumento Tirado da Existência Interminável da Alma.
A criação do homem à imagem de Deus leva consigo a necessidade de uma existência interminável, pois esse é um elemento muito essencial no Ser de Deus, e, por conseguinte, necessário no ser do homem, em vista da similaridade indicada pelos termos “imagem” e “semelhança”. As Escrituras nunca representam a alma como sujeita à morte no sentido de se tornar extinta ou passar a um estado de existência inconsciente.
- O Argumento Tirado do Sacrifício Infinito de Cristo.
“Se qualquer coisa menos que a punição eterna for devida em vista do pecado que necessidade havia de um sacrifício infinito para livrar do castigo? Jesus derramaria Seu precioso sangue para livrar-nos das conseqüências de nossa culpa, se tais conseqüências fossem apenas temporárias? Conceda-se a verdade de um sacrifício infinito e disso tiraremos a conclusão que o castigo eterno é uma verdade” o – C. H. M
- O Argumento Exegético: Alguns afirmam que a palavra grega “aionios”, traduzida em Mt 25.46; Mc 3.29; Jo 3.36; 2 Ts 1.9, como “eterno” significa apenas um período indefinido de tempo, e que não significa “interminável” ou “eterno”. Essa palavra ocorre cerca de setenta vezes no Novo Testamento, e deve ter o mesmo sentido em cada caso. A palavra que é aplicada ao castigo dos ímpios também é aplicada à vida que os crentes possuem (Mt 19.16) à salvação e redenção na qual se regozijam (Hb 9.12). À glória pela qual esperam (2 Co 4.17), àquelas mansões nas quais esperam habitar (2Co 5.1), e à herança que esperam desfrutar (Hb 9.14). Além disso, é aplicada a Deus (Rm 16.26) e ao Espírito (Hb 9.14). Se, portanto, for sustentado que o termo ‘eterno’ não significa ‘eterno’ quando aplicado ao castigo dos ímpios, que garantia possuímos de que significa eterno quando aplicado à vida, à bênção, à glória dos remidos?
- Estabelecido Pela Revelação. O inferno é um lugar preparado para o diabo e seus anjos, e torna-se a habitação eterna de quem se identifica com satanás.
- Como Será o Sofrimento no Inferno.
- A FORMOSA JERUSALÉM CELESTIAL
A crença na Jerusalém Celeste não é uma ficção futurística, nem um desvaneio inconseqüente. Trata-se de uma doutrina sólida, cujas raízes podem ser descobertas já no alvorecer da História Sagrada (Sl 15.1)
Após o Juízo Final, o Universo dará lugar a um novo Céu e uma nova Terra (2 Pe 3.13), na qual haverá uma Santa Cidade (Ap 21.1,2)
Em algumas passagens da Bíblia como (1 Ts 4.17; Sl 23.6; 1 Pe 1.3-5; Hb 12.22; 11.10,16; Ap 21 e22), o futuro lar dos crentes é descrito como uma cidade. O Dr. Bonar refere-se a essa cidade como “bem construída, bem iluminada, bem servida de água, bem aprovisionada, bem guardada e bem governada”
O verdadeiro crente tem a sua esperança centrada em Deus. Sabe-se, neste mundo, não passa de um peregrino que, orando e chorando,encaminha-se para a Jerusalém Celeste. Concentremo-nos no exemplo de Abraão (Hb 11.8-10) “Pensai nas coisas que são de cima e não nas que são da terra!” (Cl 3.1,2)
- O que é a Nova Jerusalém. Ao contrário do que ensinam os incrédulos, a Nova Jerusalém não é uma conjectura nem algo imaginário; é real e concreta. No Apocalipse, temos dela uma descrição rica e pormenorizada. A Nova Jerusalém é o lugar que nos preparou o Senhor, para que na consumação de todas as coisa, estejamos eternamente com Ele. É descrita ainda, pelo próprio Senhor, como a casa de muitas moradas. (Jo 14.1-4)
- A Localização da Nova Jerusalém. Acha-se esta cidade muito além do espaço sideral, num lugar jamais imaginado pela mente humana.
- Suas Dimensões. A cidade forma um cubo perfeito numa alusão ao Santo dos Santos do Tabernáculo. Suas dimensões chegam a 2.260Km2. Isso, em medidas terrenas (Ap 21.16). As medidas celestes não são aprendidas aqui. Concluímos que a cidade toda formará um perfeito santuário, no qual o Senhor será sublime e eternamente glorificado pelos redimidos de todas as eras da História Sagrada.
- Seu Aspecto.
- Sua Beleza. A beleza da cidade é singularmente indescritível (Ap 21.9-20)
- Haverá Grande Alegria
- Haverá Pureza e Santidade.
- Haverá Grande e Alto Muro (Ap 21.12). Um anjo estará em cada porta, e os nomes das doze tribos de Israel, escritos sobre elas. As portas serão pérolas (21.13,21); sob elas haverá doze fundamentos de pedras preciosas para o muro, nos quais estarão os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro (Ap 21.14,19, 20). Elas não se fecharão, para que os reis das nações da Terra tragam à Cidade glória e honra (Ap 21.24-26)
- O Rio e a Árvore da Vida (Ap 22.1,2, 14,19). Na cidade, haverá uma praça de ouro puro, como vidro transparente (Ap 21.21), e um rio puro da água da vida (Ap 22.1), será claro como cristal e procederá do trono de Deus e do Cordeiro. No meio da praça estará a árvore da vida, que produzirá doze frutos em cada mês. As suas folhas serão para a saúde das nações.
- Seus Habitantes: Entre os habitantes da Cidade Celeste estará em lugar de destaque, a Igreja, de fato, o título que será dado a essa Cidade Santa é: “a noiva, a esposa do Cordeiro”. Provavelmente haverá outros dentre os redimidos lá, especialmente os santos do Antigo Testamento. Isso fica subtendido pelos nomes das Doze Tribos de Israel, incorporados nas Portas da Cidade (Ap 21.22)
CARACTERÍSTICA DOS SEUS HABITANTES:
- Vencedores: Identificados com os crentes regenerados em I Jo 5.4,5.
- Filhos de Deus: Aqueles quem têm sido feitos tais pela Sua graça regeneradora, mediante a fé em Cristo Jesus.
- Servos: Que o são mediante sua consagração.
- Obedientes: Aqueles que cumprem Seus mandamentos, não para obterem a salvação, mas como prova de a possuírem.
- Os Que Ficarão de Fora (Ap 22.15; 21.8)
- Os Cães. Representam a impureza moral e espiritual (2 Co 7.1). Os judeus usavam o termo para se referir aos gentios, sob a idéia de impureza cerimonial. Entre os gregos, era um epíteto de imprudência. O apóstolo Paulo empregou o vocábulo “cães” em relação aos maus obreiros, que pervertiam a sã doutrina (Fp 3.2).
- Os Tímidos. Alguém poderá pensar que o Juiz será rigoroso ao extremo ao sentenciar tímidos ao Inferno. No entanto, a timidez em apreço não é aquele acanhamento natural, como em pessoas introvertidas.
O termo empregado (gr. deilos) implica, pelos menos, duas atitudes negativas:
- Vergonha de ser reconhecido como cristão.
- Medo de testemunhar.
- Os Incrédulos. O adjetivo “apístois” significa “incrédulo”, “infiel”, “descrente”, “cético” (1 Co 6.6; 7.12-15; 6.15; 1 Tm 5.8)
- Os Abomináveis. O termo “abominável” é sinônimo de repugnante, detestável, odioso (Lit.”que faz alguém se afastar como que de um mau cheiro”); está associado à idolatria, impureza e mentira (Ap 21.27) Ler Tt 1.16.
- Os Homicidas. De acordo com o código penal vigente em cada país, quem comete um homicídio com intenção de matar, se julgado e condenado, pode ser submetido à prisão perpétua ou até a pena de morte. Mas, qual é a pena para quem mata espiritualmente alguém (1 Jo 3.15)? O crente que permanece nessa prática está sujeito à pena capital do sofrimento eterno constante do Código Divino (Mt 5.22)
- Os Fornicários. O termo “fornicário” (gr. pornois), literalmente “homem que se vicia em fornicação ou prostituição”, possui significação vasta e aplicação abrangente; implica permanência numa vida de imoralidade e maus pensamentos, além de prática continuada e sem arrependimento do sexo ilícito e de outros pecados contra o corpo (Ap 22.15). A relação íntima, dentro do casamento, é algo puro diante de Deus (Hb 13.4). Fora dele, constitui-se pecado digno de pena capital (1 Co 6.19,20; 7.9; Mt 5.28)
- Os Feiticeiros. Este termo (gr. pharmakois) também é vasto em sua aplicação (Ap 22.15). Pode envolver o manuseio de drogas e poções, embora o seu sentido usual e comum esteja associado a praticas como feitiços, encantos, necromancia, espiritismo, uso de rituais mágicos, bruxaria, evocação de espíritos, emprego de diversas formas de adivinhação, uso de amuletos e talismãs, etc.
- Os Idólatras. O amor mal-direcionado constitui-se idolatria (Mt 10.37; 1 Jo 2.15-1; 1 Tm 6.10)
- Os Mentirosos. O servo de Deus deve deixar a mentira (Cl 3.9)
Somente os purificados pelo sangue do Cordeiro, inscritos no Livro da Vida, entrarão na Cidade Santa pelas portas (Ap 22.14)
- O CÉU
“O Céu é um lugar preparado para um povo preparado, com programa apropriado a ambos.”
- O Sentido Geral.
- Céu ou Céus? Segundo certas crenças tradicionais, supõe-se que existiam sete céus, mas as próprias Escrituras se referem apenas a três: o céu atmosférico (At14. 17); o céu estelar (Gn 1.14), e o terceiro céu (2 Co12. 2; Dt 10.14).
- A Sua Criação e Realidade.
- A Origem dos Céus.
- Sua Forma: um Lugar
As Escrituras indicam determinada parte do Universo, chamada de céu, como a futura habitação dos crentes. As Escrituras ensinam que o céu é um lugar. (Jo 14.2,3)
- Lugar de Ambiente e de Associações Santas (Ap 21.2)
- Lugar de Grande Beleza e Esplendor (Ap 21.18)
- Lugar de Grande Alegria e Regozijo (Ap 21.4)
- Lugar de Santos Deleites e Satisfações (Ap 22.14)
- Lugar de Grande Luz e Glória (Ap 21.23)
- Seus Habitantes – Homens Redimidos e Anjos Não-Caídos.
- Suas Atividades – A execução da Vontade de Deus.
- Descanso (Ap 14.13)
- Adoração (Ap 5.14)
- Serviço (Ap7. 15). Para sempre serviremos ao Senhor (Ap 22.3). Toda a descrição que fizemos acima só será plenamente compreendida quando estivermos no estado em apreço (Rm 8.18; 1 Pe 5.1). Alguns pensam que no Céu, na eternidade com Cristo, na Santa Cidade, não haverá trabalho. Esquecem-se de que Deus, sendo perfeito em tudo, trabalha (Jo 5.17; Is 64.4) “os seus servos o servirão”
- Os Céus deixarão de existir? Haverá novos céus e nova terra. “São indiscutíveis as possibilidades de serem dissolvidos os céus, de se desfazerem abrasados os elementos e de vir a existir um novo céu e uma nova terra” (2 Pe 3.10-13). Em que sentido serão novos? Não significa que serão novamente trazidos a existência, mas renovados, assim indicando existência prévia. Através das Escrituras é ensinada a reconstituição do mundo material, mediante a qual este passará da escravidão e da corrupção para a liberdade da glória dos filhos de Deus. E a sede final da Cidade de Deus é estabelecida não como um céu remoto, diáfono no espaço, mas antes, aquele novo mundo que é o mesmo mundo antigo. Há algumas notáveis ausências nessa nova Cidade:
Não Haverá no Céu.
- Não Haverá Mais Tristeza (Ap 21.4)
- Não Haverá Mais Pranto.
- Não Haverá Mais Dor.
- Não Haverá Mais Clamor.
- Não Haverá Mais Morte. Esta já terá sido definitivamente aniquilada (Ap 20.14)
- Não Haverá Mais Pecado e Pecadores.
- Não Haverá Mais Maldição.
- Não Haverá Mais Templo. O Templo da Cidade será o Deus Todo-Poderoso e o Cordeiro. Hoje, nós somos o Templo de Deus (1 Co 3.16; 6.19). Na Eternidade, Ele será o nosso Templo!
- Não Haverá Mais Sol, Lua e Noite. A existência de algum astro não fará sentido. O Universo de hoje não mais existirá. A glória de Deus, pois, iluminará a Santa Cidade, e o Cordeiro será a sua Lâmpada, então não haverá mais noite.
Invertam-se as misérias terrenas e ter-se-á alguma idéia das alegrias do Céu. As primeiras cousas passaram.
- A VIDA ETERNA
- A Eternidade.
- Definição.
- A Eternidade é um atributo que decorre da imutabilidade. O termo é, com efeito, aquilo que não muda e não pode mudar de maneira alguma, por conseguinte, aquilo que não começa nem termina e que possui na atualidade pura, exclusiva de qualquer sucessão ou modificação, a plenitude de seu ser.
- A Eternidade é a posse, ao mesmo tempo, total e perfeita, de uma vida sem limites. Portanto, a eternidade é um presente imutável que existe em todos os tempos. – Boécio
- O tempo veio a existir dentro de uma “fenda” da eternidade. O tempo se define como o número ou a medida do movimento. O tempo é uma espécie de número contínuo e fluente.
- A Divisão do Tempo.
- O Tempo Concreto. (Ou vivido) É aquele que resulta do movimento vivido por cada ser. Na vida humana, por exemplo. Esse tempo alguma vezes é suprimido pelas ocupações. Sempre ouvimos alguém dize: “Não tenho tempo” “Pois passa rapidamente, e nós voamos” (Sl 90.10b)
- O Tempo Abstrato. É o tempo uniforme e vazio que nós representamos como uma linha, ao longo da qual se situam os acontecimentos do Universo. Este é o tempo abstrato de que fala o profeta Isaías 57.4: “... de quem fazeis o vosso passatempo?”. Mas, evidentemente, isso faz também parte do tempo abstrato “Tudo tem o seu tempo determinado” Ec 3.1a)
- O Tempo Objetivo. É o tempo resultante de movimento sobre si mesmo, e que foi tomado como unidade (um dia de vinte e quatro horas). Para Deus este tempo passa sem ser medido ou observado. Moisés declara: “Porque mil anos são aos teus olhos como o dia de ontem que passou” (Sl 90.4a)
- O Perfeito Estado Eterno:
- A promessa divina em que confiamos (Is 65.17; 2 Pe 3.13)
- João, o Evangelista, já teve a visão, por Deus dada (Ap 21.1,2)
- Jesus fez menção desta era perfeita em Lucas 20.35.
- Apocalipse caps.21e22 descrevem as glórias literais desse estado mirífico.
- A Igreja estará em estado de glória e felicidade eternas com Deus (Mt 13.43; 1 Co 15.43; Cl 3.4)
- As insondáveis belezas celestiais começarão a ser conhecidas (1 Co 2.9)
- À medida que as eras futuras forem passando, conheceremos mais e mais as insondáveis belezas e riquezas do nosso Salvador.
- “Eis que faço novas todas as coisas” (Ap 21.5). “Os céus passarão com grande estrondo, e os elementos ardendo se desfarão” (2 Pe 3.10,12). A palavra traduzida por “elemento” é “soicheiov”, que significa o mais básico elemento da natureza. O átomo é a ínfima parcela constituinte da matéria. O sentido literal do termo “desfeito” é “desatar alguma coisa”. Emprega-se com freqüência no caso de desatar-se uma corda, uma atadura (Jo 11.44). Noutras palavras, Cristo vai “desatar” os átomos do Universo em que vivemos. Não admira, portanto, que haja um bramido, calor intenso e fogo. Então aparecerá “novos céus e nova terra” preparados para a eternidade! Nessa ocasião surgirá como Capital dessa nova ordem a cidade Celestial chamada “Nova Jerusalém” Paulo fala deste lindo lar divino onde iremos morar, quando diz: “Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador; o Senhor Jesus Cristo...”
BIBLIOGRAFIA
Teologia Elementar - E.H. Bancroft, D.D
Teologia Pentecostal - Editor - Antonio Gilberto
As Verdades Centrais da Fé Cristã - Claudionor de Andrade
Manual da Escola Dominical - Antonio Gilberto
As Grandes Doutrinas da Bíblia - Raimundo de Oliveira
Escatologia Doutrina das Últimas – Severino Pedro da Silva
Elaborado por Wilson de Jesus Alves
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
Teologia Elementar - E.H. Bancroft, D.D
Teologia Pentecostal - Editor - Antonio Gilberto
As Verdades Centrais da Fé Cristã - Claudionor de Andrade
Manual da Escola Dominical - Antonio Gilberto
As Grandes Doutrinas da Bíblia - Raimundo de Oliveira
Elaborado por Wilson de Jesus Alves
Bacharel em Teologia
CONCLUSÃO
Esperemos, pois, a chegada daquele grande Dia, a fim de conhecermos “a glória que em nós há de ser revelada” (Rm 8.18)
“Maranata! Ora vem, Senhor Jesus!