O PROFETA EZEQUIEL
INFORMAÇÕES BIOGRÁFICAS
NOME: O nome Ezequiel deriva do hebraico e significa “Deus fortalece”.
FAMÍLIA
Era filho de Buzi.
Possivelmente, da linhagem de Zadoque (Ez 1.3; 40.46; 44.15).
Ele tinha uma esposa muito amada, mas não tinha filhos. Seu casamento feliz terminou com a morte de sua esposa, no dia em que começou o cerco em Jerusalém (24.1, 15-18).
VOCAÇÃO SACERDOTAL
Ezequiel era sacerdote. Por causa de sua origem sacerdotal, tinha particular interesse nos detalhes do templo, bem como grande familiaridade com eles, Deus o usou para escrever muito a respeito disso (8.1 – 11.25; 40.1 – 47.12).
Embora possuísse conhecimento detalhado acerca do Templo de Jerusalém e seu culto, não há evidência de que tenha servido no mesmo.
Seu pensamento, mais do que os demais profetas, é influenciado pelo simbolismo sacerdotal. Era de uma posição suficientemente alta para ser incluído entre os reféns de Nabucodonosor.
EXÍLIO:
Ezequiel foi exilado com Joaquim em 597 a.C., quando Nabucodonosor levou para a Babilônia as classes superiores e o que havia de melhor na terra. Essa deportação está registrada em 2 Rs 24.11-18.
Sabemos que Ezequiel deve ter estado entre os dez mil, porque ele mesmo nos conta em 40.1.
RESIDÊNCIA
Quanto à situação interna, Ezequiel e os dez mil exilados na Babilônia (2 Rs 24.14) viviam muito mais na condição de colonos do que de escravos, sendo-lhes permitido cultivar a terra sob condições bastante favoráveis (Jr 29). Ezequiel tinha inclusive sua própria casa.
Seu lar foi em Tel-Abib, a principal colônia dos exilados, sobre o rio Quebar ou “Grande Canal” (1.1; 3.15), perto da cidade de Nipur, a sudeste da Babilônia.
Nipur: Era Calné, uma das cidades que Ninrode construiu logo após o dilúvio (Gn 10.10).
Tel-Abibe: Pensa-se que ficava perto de Nipur. Existe na região uma vila chamada “kilfil” palavra árabe correspondente a “Ezequiel”, na qual, segundo reza a tradição, ele morou e onde foi sepultado. Uns 64 km distante ficava Fara, tradicional lugar de residência de Noé. Este fato pode ter sugerido o emprego do nome de Noé (14.14,20). Eridu, local tradicional do Jardim do Éden , distava apenas 160 km. Talvez fosse isto que sugerisse a Ezequiel a frequente menção do Jardim do Éden (28.13; 31.8,9,16,18; 36.35).
Ao que parece, Ezequiel era uma pessoa muito respeitada e seu lar se tornou lugar de reunião dos anciãos exilados (3.24; 8.1; 14.1; 20.1).
EZEQUIEL – UMA ABORDAGEM PSICOLÓGICA – PROFETA OU PSICOPATA?
Tem-se feito tentativas de provar que Ezequiel era psicopata. Não é de surpreender que Ezequiel tem sido assunto de vários estudos psicanalíticos. Em quanto os profetas eram conhecidos por agir e falar de maneira irregular por propósitos retóricos, Ezequiel está em uma classe separada.
A concentração de tantas características bizarras em um indivíduo é surpreendente:
Sua nudez: deitado amarrado e nu.
Cavando buracos nas paredes das casas.
A paralisia emocional diante da morte de sua esposa.
“viagens espirituais”.
Imagens de criaturas estranhas, de olhos e de coisas assustadoras.
Ouvir vozes e sons de água;
Sintomas de desvaneio;
Fascinação com fezes e sangue;
Uma imaginação literária bárbara;
Imagens pornográficas;
Um entendimento irreal ou surrealista do passado de Israel;
Segundo alguns, ele sofreia de esquizofrenia catatônica ou paranoide. E. C. Broome conclui que Ezequiel era um verdadeiro psicótico., capaz de mostrar grande discernimento religioso, mas exibindo uma série de características diagnósticas: catatonia, conflito narcisístico-masoquista, ilusão de grandeza e de perseguição. Em resumo, ele sofria de uma condição paranoica comum em muitos dos grandes líderes espirituais.
- J. Halperin atribui as características extraordinárias da profecia de Ezequiel a uma insuportável raiva inconsciente contra o sexo feminino, a quem ele percebeu como cruel e poderoso, sedutor e enganador, e uma raiva mais profundamente oculta contra figuras do sexo masculino por causa de alguns abusos experimentados quando criança.
Refutação:
Enquanto psicanálise de pessoas possam explicar certas características do texto, o desafio todo é muito especulativo sobre o passado de Ezequiel e muito hipotético sobre o seu estado emocional para ser convincente.
Não somente isto despreza a função retórica da profecia para mudar o pensamento e o comportamento da audiência;
Falha também em reconhecer que os sintomas autênticos das experiências proféticas podem, com frequência, se assemelhar ao que pessoas não iniciadas diagnosticam como uma patologia básica.
Howie destaca o absurdo de um estudante de psiquiatria não profissional reivindicar sucesso na psicanálise de uma pessoa que já morreu há 2.500 anos!
Prossegue o mesmo escritor:
Ezequiel foi um místico por natureza com uma imaginação sensível e artística que produziu algumas das mais conhecidas visões e figuras da linguagem simbólica na literatura bíblica.
Ele se desviou consideravelmente do “normal” mas não foi realmente um psicopata. Nenhum profeta é “normal”, pois se o fosse não seria profeta.
A atitude estranha ou anormalidade de Ezequiel poderia ser o segredo de sua grandeza.
Não se pode negar a singularidade do estilo de ministério de Ezequiel. Mas atribuir essa singularidade a uma patologia que surgiu de um complexo de Édipo interpreta mal a profundidade de sua mensagem e sensibilidade de sua personalidade.
Suas experiências proféticas, as ações simbólicas, e os pronunciamentos oraculares derivam de encontros com Deus, os quais afetaram todo o seu ser, mas eram totalmente relacionados ao seu ministério.
MINISTÉRIO
Mesmo entre os exilados, o castigo não tinha dado fruto em arrependimento e reforma.
Alguns continuaram com as suas antigas idolatrias, que persistiram em considerar compatíveis com uma lealdade nominal ao Senhor (14.1, etc., 20.1, etc.).
Outros ofereceram uma resistência obstinada aos ensinos morais do profeta (2.3, etc., 8.5, etc, 11).
Outros queixavam-se de que tinham sido abandonados pelo seu Deus, não por pecados próprios mas pelos pecados dos seus antepassados (18.2,25; 33.10,17,20).
A tarefa de Ezequiel tornou-se mais difícil pela presença de falsos profetas que animaram as esperanças do povo com a promessa de uma rápida restauração (Jr 29.8).
Mas embora a princípio sua mensagem fosse talvez desprezada e, possivelmente, ele mesmo perseguido, chegou a ser considerado e reconhecido como o profeta da comunidade em que vivia; veio a ser costume consultá-lo, e mesmo esses que não tencionavam obedecer às suas exortações iam escutar os seus discursos (33.33).
Assim Ezequiel ocupou uma posição inteiramente nova, como o profeta de Jeová num país estrangeiro, longe do antigo centro da vida e culto nacional.
Chamado: A partir de uma grande experiência com Deus (1.4-28), foi convocado para ser o porta-voz e atalaia de Deus juntos aos exilados (caps. 2 – 3).
Tornou-se um pregador famoso entre os judeus exilados na Babilônia, sendo consultado pelos anciãos (8.1; 20.1) e pelo povo comum, mas estes não deram resposta prática às mensagens que recebiam. Lemos em Isaías 53.1: “Quem deu crédito em nossa pregação”?
Extensão: O ministério do profeta Ezequiel estendeu-se, provavelmente, do ano quinto (592 a.C), ao ano vigésimo sétimo do reinado de Joaquim (570 a.C), perfazendo um intervalo de, aproximadamente, 22 anos desde a primeira deportação – capítulo 1.
Se a leitura cronológica que nos apresentam estiver correta, Ezequiel possuía entre 29 a 31 anos de idade quando começou seu ministério profético voltado aos exilados, o que significa que foi levado para a Babilônia próximo dos seus 25 ou 26 anos.
Ele foi contemporâneo tanto de Jeremias (que era aproximadamente vinte anos mais velho), como de Daniel (que teria a mesma idade que ele), a quem cita em 14.14,20; 28.3, como se fosse um profeta já bem conhecido.
Sabemos que Ezequiel iniciou seu ministério profético no quinto ano após sua chegada à Babilônia (1.2), ele exerceu seu ministério aos exilados até seis anos antes da queda de Jerusalém. Essa é a razão provável porque nos primeiros 24 capítulos ele fala de juízo iminente.
Períodos: Seu ministério pode ser dividido em 5 períodos:
Seu chamado (1.4-28).
Seus atos simbólicos (4.1-3; 4.4-8; 4.9-17; 5.1-7; 21.1-16).
Suas denúncias contra os pecados de Israel (8-11; 16 e 20).
Seus ensinamentos sobre a responsabilidade humana (Ez 3.16-21; 8.4; 14.12-20; 33.1-29).
Suas promessas de restauração de Israel (33.21 ss. e os capítulos 40-48).
Títulos contemporâneos: Os teólogos têm se referido a Ezequiel através de vários títulos, dentre eles:
“O primeiro dogmático do Velho Testamento”.
“O Calvino do Velho Testamento”
“O mais influente homem em todo curso da história hebraica”,
“O pai do Judaísmo”.
“O profeta da responsabilidade pessoal”.
Alguém que estude com seriedade o livro de Ezequiel pode ver que tais títulos podem se aplicar ao sacerdote, profeta e pastor.
Método: Nenhum outro profeta fez tanto uso da linguagem figurada ou de visões. Até então tinha sido o principal método do ministério profético, o discurso público. Jeremias pregou por anos antes de escrever as suas profecias; mas agora, devido à mudança das circunstâncias, o profeta teve de ser autor. O livro está cheio de provérbios, alegorias, ações simbólicas, pequenas descrições e visões apocalípticas. É significante que “o rolo de um livro” foi lhe dado como o símbolo da sua comissão.
Profecias. As profecias de Ezequiel trazem sinais de longa meditação e cuidadosa elaboração. Originalmente, podia ter falado a substância delas ao seu pequeno grupo de ouvintes, pois ele nos diz como, em tempos, era o costume de o povo chegar e escutá-lo (33.31).
As suas visões. Visões, alegorias, parábolas e ações simbólicas são características do ensino de Ezequiel. Podem corresponder ao temperamento do profeta que tinha uma imaginação apurada. Deus faz uso dos dons naturais de seus servos. Esses dons formam em alguma medida, o estilo em que as comunicações são divulgadas. Mas não há motivo para considerar as visões de Ezequiel como apenas a forma com que ele quis revestir a sua mensagem. Em várias ocasiões lemos que “a mão do Senhor esteve sobre ele”, em outras palavras, ele estava em sujeição a uma dominante influência divina, e caía numa espécie de êxtase profética. Tal foi o caso quando teve a visão da glória de Jeová, que era o prelúdio da sua vocação (1,3; 3.14,22). Foi assim quando teve a visão das iniquidades e vergonhas cometidas no próprio Templo, por causa das quais os habitantes de Jerusalém foram banidos da presença do Senhor (8.1 ss). Foi assim outra vez quando ele teve a visão dos ossos secos vivificados pela inspiração do sopro de Deus, para assim ensinar aos desanimados israelitas que a vida podia ser restaurada até dos fragmentos ressicados de Israel (37.1 ss). Foi assim mais uma vez quando ele viu o quadro glorioso do santuário restaurado , onde o Senhor poderia outra vez habitar no meio de um povo purificado (40.1 ss). Mas enquanto cremos que estas visões foram real e sobrenaturalmente presentes ao entendimento do profeta, admitimos que é possível terem sido elaboradas nos seus detalhes enquanto ele meditou sobre elas antes de a escrever. Sem dúvida os detalhes do quadro tinham todos significados para ele, embora nós não possamos interpretá-los com certeza.
Alegoria e parábola, ações simbólicas. Os ouvintes de queixaram de que ele falava por parábolas (20.49). Ezequiel detém-se, não apenas em predizer o futuro, mas em descrever o passado e o presente:
Visão da glória do Senhor como “quatro setes viventes” saindo de uma nuvem (1.4-28).
Ezequiel come o rolo de lamentações pelo julgamento de Israel (2.9 – 3.3).
Ezequiel torna-se mudo, exceto para as mensagens especiais do SENHOR (3.16-27).
O profeta encena o cerco de Jerusalém e a chegada da fome (4.1-17).
Ele se barbeia com espada afiada, dividindo o cabelo a fim de ilustrar o julgamento pela espada (5.1-17).
Profetisa na direção das montanhas de Jerusalém (6.1 ss).
Em visão, é levado ao templo de Jerusalém para observar a idolatria (8.2 ss).
Executores da cidade preparam-se para destruí-la enquanto os remanescentes justos são marcados para ser preservados (9.1,2).
O querubim espalha brasas sobre Jerusalém, indicando conflagração (10.2 ss).
A glória afasta-se da cidade e do templo sobre rodas giratórias dos querubins (10.4-22).
Ezequiel encena a queda de Jerusalém fazendo pacotes e esgueirando-se pelo muro da cidade (12.3 ss).
Jerusalém é comparada a uma parede caiada prestes a cair (13.10-16).
Julgamento inevitável, mesmo com orações como as de Noé, Daniel e Jó (14.13-23).
Jerusalém é comparada a uma videira em combustão (15.2-6).
Israel é uma criança abandonada, infiel ao preservador que a fez sua esposa (16.1 ss).
É um cedro notável (17.3).
A vinha, destinada à destruição (19.10; 15.1; 17.6).
Nabucodonosor é comparado a uma grande águia, o rei do Egito a outra (17.3,7), o Egito a um enorme crocodilo, apanhado em armadilha (32.2).
Provérbios dos pais que comeram uvas verdes (18.2,3).
É qual uma leoa, que cria a sua prole somente para ser a presa do caçador (19.1 ss).
Alegoria de Israel como Videira desarraigada (19.10-14).
Parábola da espada do SENHOR, afiada e desembainhada (21.3-22).
Jerusalém é comparada à escória de fundição (22.18-22).
Jerusalém e Samaria são comparadas as duas irmãs adúlteras (23.2-49).
Alegoria da panela e da carne rejeitada (24.2-14).
Ezequiel não tem permissão para prantear a morte de sua esposa, como um sinal para Israel (24.16-27).
Alegoria do orgulho e do navio que se afunda (27.1-36).
Retrato da criação e da expulsão do querubim “rei de Tiro” (28.12-19).
Alegoria do corte de dois cedros, Assíria e Egito (31.2-18).
Líderes de Israel são comparados aos pastores homicidas, em contraste com o SENHOR, o verdadeiro Pastor (34.2-10).
Parábola dos “ossos secos”, mesmo sem vida, dando origem à casa de Israel (37.1-14).
Parábola dos “dois pedaços de madeira” unidos, como símbolo de Judá e Israel (37.16-22).
Visão do agrimensor mediando Jerusalém e o templo para construção (40 – 42).
Visão da volta da glória do Senhor ao novo templo (43.2-7).
Algumas vezes, como no capítulo 17, a parábola é bastante detalhada, de depois explicada. Essas representações pictóricas anunciam e explicam os julgamentos do Senhor sobre Israel e as nações, por meio da Babilônia, e a futura restauração de Israel quando os destruidores forem aniquilados. As figuras não são misteriosas, mas estão explicadas nos contextos. João tomou muitas delas emprestadas ao escrever o Apocalipse.
Divina autoridade. Não é de estranhar que o profeta, longe da terra de Jeová, e profetizando em condições novas no meio do paganismo, frisasse a sua divina comissão. A frequência com que repete a autoridade da sua mensagem não é uma repetição inútil de uma fórmula sem sentido, mas uma lembrança animadora para seus ouvintes que mesmo nos dias do seu castigo, Jeová não cessaria de cuidar do seu povo. A fórmula “Assim diz o Senhor” repete-se umas 117 vezes.
EZEQUIEL COMPARADO
Ezequiel e Daniel.
Daniel estava há nove anos na Babilônia quando Ezequiel chegou e já havia alcançado fama.
Daniel foi profeta no palácio enquanto Ezequiel foi profeta no campo.
Ezequiel e Jeremias.
Tanto Ezequiel quanto Jeremias eram sacerdotes, sendo Jeremias mais velho;
Segundo alguns Ezequiel pode ter sido seu discípulo. Por certo Ezequiel conhecia o ensino e os escritos de Jeremias. Durante a sua mocidade, Jeremias teria sido uma das mais notáveis pessoas em Jerusalém.
Jeremias trabalhava em plena vista da angústia mortal da cidade e nação, observando cada etapa da dissolução que não podia impedir nem adiar; foi tido por traidor da sua pátria, desprezado e perseguido pelas autoridades civis, militares e religiosas da cidade. A Ezequiel no seu exílio foi ao menos poupada a amargura de ver de dia em dia a loucura e o pecado que encheram a medida de culpa de Jerusalém, embora soubesse deles por informação e os denunciasse ao longe. Os exilados entre os quais ele habitava abstiveram-se de qualquer perseguição, e até honraram-no como profeta de Jeová.
Jeremias na presença de um culto corrupto e dum templo contaminado, precisava denunciar a velha ordem e declarar a necessidade da sua destruição. Ezequiel, numa terra estrangeira, podia predizer a restauração do templo numa forma nova e purificada.
Jeremias era o homem de ação; Ezequiel de raciocínio e reflexão. O livro de Jeremias respira uma intensa personalidade. Sentimos que o conhecemos, e simpatizamos com o seu martírio em vida. Ezequiel é para nós pouco mais do que um nome. Não o conhecemos, nem o seu ambiente; não sentimos a pulsação da sua vida pessoal mediante as suas palavras. Seu serviço era levado adiante numa calma serena, não no meio de provações quase além do poder humano para suportar.
Enquanto Ezequiel pregava aos exilados, Jeremias pregava aos que ficaram em Jerusalém.
A tônica de suas mensagens, no entanto, era a mesma: a certeza do castigo de Judá, devido aos seus pecados.
Ezequiel e João: Algumas das visões de Ezequiel parecem estender-se ao livro de Apocalipse:
Os querubins (1; Ap. 4).
Gogue e Magogue (38; Ap. 20).
A ordem de comer o livro (3; Ap 10).
A Nova Jerusalém (40-48; Ap. 21).
O rio da Água da Vida (47; Ap.22).
OS ÚLTIMOS DIAS DE EZEQUIEL
A última profecia de Ezequiel foi feita em 571/ 5707 a.C. (29.17). Ezequiel escreve a respeito da morte de sua esposa no exílio (24.18), mas o livro nada menciona a respeito de sua própria morte.
De acordo com a tradição rabínica, ele morreu às mãos de um príncipe israelita cuja idolatria ele repreendeu por volta de 560 a.C.
WILSON DE JESUS ALVES