O LIVRO DO PROFETA EZEQUIEL DADOS PRELIMINARES
TÍTULO
O livro sempre foi chamado pelo nome do seu autor, Ezequiel, (1.3; 24.24) que não é mencionado em nenhum outro lugar da Escritura. O nome Ezequiel significa “Deus prevalecerá” “Deus fortalece” ou “fortalecido por Deus”, o que de fato, ele foi, para poder exercer o ministério profético para o qual Deus o chamou (3.8,9). Ezequiel permanece como um pilar solitário no centro da Bíblia. A localização e a solidão que cercavam seu ministério exigia a verdade de seu nome.
O título da obra, semelhante aos dos outros profetas relaciona-se tanto ao contexto da vida do profeta quanto de sua mensagem. Ezequiel recebeu uma dura mensagem para os judeus exilados na Babilônia, necessitando, portanto, ser fortalecido por Deus para realizar o ministério que receberá.
AUTORIA
Objeções – Durante a última geração, mestres têm apresentado teorias muito diferentes em relação a Ezequiel:
Que tal pessoa não existiu e que o livro é uma pseudo-epigrafia de 230 a.C.
Que ele viveu no tempo de Manassés, era nativo do Israel do Norte, e que se dirigiu à diáspora assíria.
Que todo seu ministério foi na Palestina.
Que ele exerceu parte do seu ministério na Palestina, mas que, depois de 586, esteve na Babilônia.
Que teve diversas residências.
Que ele foi um israelita do Norte de 400 a.C.
A incapacidade dos mestres de apresentarem uma teoria superior ao tradicional ponto de vista, mas as devidas evidências prova que não há necessidade de mudança com referência à residência e autoria de Ezequiel.
Evidências. Até mesmo entre os autores liberais, a autoria de Ezequiel para a obra que leva seu próprio nome tem sido aceita sem qualquer contestação grave.
O nome Ezequiel não é mencionado em nenhum outro livro da Bíblia, mas é identificado de diversas maneiras como autor do próprio livro.
Ezequiel identifica-se pelo nome em 1.3 e 24.24 e em todo o livro apresenta um estilo autobiográfico.
Usa um singular estilo gráfico de visões, parábolas, alegorias e ações simbólicas em todo o livro.
Os temas sacerdotais abordados por Ezequiel, sendo ele um sacerdote: ofertas, Templo, altar, sacerdotes, etc.
DATA E OCASIÃO
Se o “trigésimo ano” de 1.1 estiver relacionado à idade de Ezequiel, ele então teria 25 anos quando foi levado cativo e 30 anos quando foi chamado para o ministério profético.
Era com a idade de 30 anos que os sacerdotes davam início ao seu ofício sacerdotal, de modo que esse foi um ano importante para Ezequiel.
O livro de Ezequiel narra fatos que situam o profeta no início do exílio babilônico, provavelmente entre os anos 593 a 570 a.C. (Ez 1.1; 29.17). Ele analisa a queda e restauração da casa de Israel, utilizando como palco de acontecimentos a grande Babilônia.
De acordo com Champlin “aqueles que rejeitam essas informações como pseudo-adições e truques literários, fornecem datas que vão de 691 a 230 a.C.”. Uma data depois de 200 a.C. torna-se impraticável, devido ao fato de que Bem Siraque (Eclesiástico 49.8) manifesta conhecimento do livro de Ezequiel, tendo-o reputado como parte do cânon hebraico das Escrituras.
Ezequiel exerceu seu ministério entre os que foram exilados na Babilônia por Nabucodonosor, até a queda de Jerusalém. Situava-se no exílio numa colônia judia de Tel-Abib, nas proximidades do grande canal Quebar. A atividade profética de Ezequiel estende-se por um período de cerca de 22 anos (1.2; 29.17).
AS DATAS DAS PROFECIAS DE EZEQUIEL |
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Capítulo |
Data |
Ano |
Profecias |
1.1 |
5 de julho de 592 |
5º |
Ezequiel – sua primeira visão da “glória” |
8.1 |
5 de setembro de 591 |
6º |
Seu transporte para Jerusalém, em visão. |
20.1 |
10 de agosto de 590 |
7º |
Instrução dada aos anciãos |
24.1 |
10 de janeiro de 588 |
9º |
Dia do princípio do cerco de Jerusalém |
26.1 |
1 de abril de 586 |
11º |
A profecia da devastação de Tiro |
29.1 |
12 de janeiro de 587 |
10º |
A primeira profecia contra faraó |
29.17 |
1 de abril de 570 |
27º |
A sexta profecia contra faraó |
30.20 |
7 de abril |
11º |
A segunda profecia contra faraó |
31.1 |
1 de junho de 586 |
12º |
A terceira profecia contra faraó |
32.1 |
1 de março de 585 |
12º |
A quarta profecia contra faraó |
32.17 |
15 de abril de 585 |
12º |
A quinta profecia contra faraó |
33.21 |
5 de janeiro de 585 |
12º |
Chegada da notícia da queda de Jerusalém ocorrida cinco meses antes |
40.1 |
10 de abril de 572 |
25º |
Recebida a visão do novo templo |
LOCAL
Ezequiel e Daniel diferem de todos os outros profetas no fato de seu ministério ter sido exercido primordialmente fora da Palestina. Daniel, da família real de Judá, serviu na corte real gentia da Babilônia. Ezequiel, um sacerdote, foi conselheiro dos exilados judeus. Eram ambos da mesma idade, aproximadamente, conquanto Daniel foi exilado em 605, e Ezequiel, em 597 a.C.
O exílio de Ezequiel era numa colônia judia de Tel-Abibe, perto de Nipur, cerca de 80 quilômetros a sudeste da Babilônia. O nome Tel-Abibe significa “outeiro de grão”, que sugere a fertilidade da planície bem irrigada. A instalação da colônia naquele local pode ter sido arranjada por Daniel, que governava com Nabucodonosor a província da Babilônia desde 603 a.C. (Dn 2,48).
Com relação ao local onde foi escrito, sabemos que Ezequiel encontrava-se entre os exilados e o próprio livro afirma que foi escrito às margens do rio Quebar. Quebar era um canal que ligava as cidades de Babilônia e Uraque, juntamente com Nipur que, em caldeu, chamava-se “nar Kabari”, significando “grande canal”. Esse canal corria em volta da Babilônia entre os rios Eufrates e Tigre, estava mais ou menos 240 quilômetros ao norte de Ur, cidade natal de Abraão.
CONTEXTO
Contexto histórico:
O cativeiro babilônico teve três fases:
No ano 605 a.C.: Daniel e outros pertencentes à nobreza foram deportados (Dn 1.3-4; 2 Cr 36.6-7).
No ano 597 a.C.: Foram levados para a Babilônia o rei Joaquim, Ezequiel e muitos outros (2 Rs 24.10-16).
No ano 586 a.C.: Zedequias, o último rei de Judá, foi desterrado nesse tempo, as muralhas de Jerusalém foram destruídas e o Templo fora incendiado (2 Rs 25.1-7).
O livro de Ezequiel abrange desde a época de Judá sob a Babilônia até a época do cativeiro final. Daniel havia sido levado a governador de toda a província da Babilônia, dezesseis anos antes da última deportação (586 a.C). Politicamente, parece que os judeus estavam em boas mãos.
No livro de Ezequiel, Judá esta sem rei, sem país, sem Templo e sem os maios de cumprir os ritos religiosos ordenados por Moisés. O único lugar religioso registrado em Ezequiel é a sua própria casa. Ezequiel serviu como conselheiro dos exilados judeus, e usou uma expressão característica (16 vezes) para descrever esses exilados “Casa Rebelde”.
Contexto político: Ezequiel pouco falou sobre a política judaica, nem mesmo mencionou Zedequias, o rei vassalo de Judá naquela ocasião. Sua profecia não se refere a outro rei de Israel ou Judá pelo nome, a não ser Davi (o rei Joaquim foi apenas mencionado em 1.2 com o objetivo referencial de data). Com referência à política das nações pagãs, entretanto, Ezequiel pronunciou julgamento sobre muitas que rodeavam Israel, em virtude de sua violência contra a nação judaica e o santuário de Deus (caps. 25 – 32). Ao contrário de Jeremias, Ezequiel não se fixou na história política da época. A política do “tempo do fim” dos capítulos 38 e 39 relaciona-se com a restauração de Israel, mas a grande batalha travada é primordialmente gentia, servindo a um propósito espiritual.
Cenário religioso: Nesse livro, Israel não somente está, sem rei e sem país, como também sem um templo e sem os meios de cumprir os ritos religiosos ordenados por Moisés. O único lugar de ajuntamento religioso na Babilônia registrado por Ezequiel é sua própria casa, onde ele aconselhava os anciãos. Esses anciãos eram evidentemente os primeiros líderes de sinagoga, que se tornaram mais tarde os dirigentes delas e do povo. Sem um templo, o sistema ritual de animais sacrificados, festas e todas as funções relacionadas com o templo era inoperante.
O caráter espiritual dos exilados a quem Ezequiel ministrava não era melhor que o daqueles a quem Jeremias ministrava em Jerusalém. Ele empregava uma frase característica para descrevê-los: “Nação rebelde” (usada 14 vezes por Ezequiel e raramente encontrada em outros livros). A mudança do local não mudou o coração dos exilados ou seu propósito para com o Senhor até aquela data.
O ponto de vista de Ezequiel era especialmente religioso ou espiritual e avaliava as ocorrências políticas ou físicas sob esse prisma. Observa-se tal coisa em suas visões da “glória” (1.28; caps. 8 – 11), os seis “executores” de Jerusalém (9.1,2), a captura sobrenatural do “príncipe” de Judá para a Babilônia (12.12,13), a descrição do sobre-humano “rei de Tiro” (28.12-19) etc. O ponto de vista de Ezequiel é sempre sacerdotal ou celestial, em vez de apenas político.
TEMAS PRINCIPAIS
O pivô central do livro é a destruição de Jerusalém (ocorrida em 587 a.C.) quando a glória de afasta e a restauração quando a glória volta.
OBJETIVOS DO LIVRO
O objetivo principal do livro do profeta Ezequiel era alertar sobre o desastre envolvido no cativeiro babilônico, provocado tanto por atos pessoais quanto coletivos por parte da nação de Israel. Como a profecia cumpriu-se, Ezequiel começou a atuar além do ministério profético, como pastor, consolador e profeta da restauração da nação (37.11, 14-24). A profecia e os temas propostos no livro justificam e confirmam os horríveis acontecimentos que se desenrolaram, nas palavras de Halley: “A missão se Ezequiel parece ter sido explicar e justificar a ação divina em causar e permitir o cativeiro de Israel, que foi devido às indizíveis abominações que esse povo se fez culpado; as mesmas abominações que levaram outros povos a serem riscados do mapa.”.
O propósito espiritual do livro era que os israelitas aprendessem a sua responsabilidade diante de Deus e se conduzissem de acordo com isto. Foi-lhes garantido, outrossim, que as nações que exultassem por causa da queda de Israel haveriam de ter seu próprio severo julgamento (25.1 – 32.32).
ESTILO DO LIVRO
Este livro é o relatório dele do seu próprio trabalho profético. Embora seja quase certo que o livro do profeta Jeremias foi colecionado gradualmente, e somente tomou a forma atual depois da sua morte, o livro de Ezequiel tem sinais de um cuidadoso plano e redação, e parece que nos vem diretamente do próprio profeta. Ele sempre fala na primeira pessoa: seu nome é mencionado apenas duas vezes (1.3 e 24.24).
Ezequiel transmitia sua mensagem por métodos extraordinários tais como alegorias e atos simbólicos. Quanto a Zacarias, e também Ezequiel, um anjo interpretador é elemento destacado de suas visões (40-48). O estilo da profecia é de difícil compreensão por causa do simbolismo poético que a adorna. Esse estilo fez com que o antigo Jerônimo entrasse em desespero na sua busca pela verdade desse livro. Talvez por isso João Calvino tenha escrito um comentário somente acerca dos primeiros doze capítulos de Ezequiel, e tenha sido o motivo de Martinho Lutero ter dado tão pouca atenção a esse livro. Howie diz: “A profecia de Ezequiel, escrita num estilo apocalíptico e repleto de obscuridades em relação ao texto e ao significado, tem desconcertado um grande número de estudiosos e dado vazão a uma série de ideias estranhas, talvez mais do que qualquer outro livro da Bíblia”
Imagens apocalípticas aparecem frequentemente (7.5-12; 20.33-44; 28.25,26; 34.25-31; 36.8-15, 33-36; 38; 39; 47.1-12).
A maestria de Ezequiel em dominar muitos estilos de prosa e poesia demonstra seu cuidadoso preparo e reflexão.
PRINCIPAIS PERSONAGENS
Ezequiel – profeta ao povo de Israel no cativeiro na Babilônia (1.1 -48.35).
Os líderes de Israel – levaram o povo de Israel para a idolatria (7; 12; 9.5,6, 11; 14.1-3; 20.1-3; 22.23-29).
Esposa de Ezequiel – mulher sem nome cuja morte simbolizou a futura destruição do templo querido de Israel (24.15-27).
Nabucodonosor – rei da Babilônia usado por Deus para conquistar Tiro, Egito e Judá (26.7-14; 29.17 – 30.10).
DIVISÃO DO LIVRO
As profecias dos capítulos 1 – 28 estão em ordem cronológica. Em 29.1, o profeta volta a um anos antes de 26.1. Mas a partir de 30.1 (cf. 31.1; 32.1, 17), ele é quase totalmente cronológico.
O capítulo 40 apresenta um plano detalhado para um novo templo em Jerusalém. Alguns interpretam essa profecia como um projeto exato de um templo físico a ser construído na cidade, ou em suas proximidades, durante um período milenar futuro. Uma interpretação preferível enxerga o templo restaurado de Ezequiel não como um projeto, mas sim como uma visão que ressalta a pureza e a vitalidade do local ideal de adoração e daqueles que lá adoram. Assim, não tem a intenção de se referir a um cumprimento terreno físico, mas expressa a verdade encontrada no nome da nova cidade: O SENHOR ESTÁ AQUI (48.35).
O livro está dividido em três partes:
Capítulos 1 a 24 contêm as profecias de quatro anos e meio, desde a chamada do profeta no quinto ano do seu exílio (592 a.C) ao começo do sítio de Jerusalém no nono ano (588 a.C). Na primeira divisão, o profeta considera o presente. Por símbolo, figura e discurso, ele frisa a inevitável certeza e necessidade moral do juízo que paira sobre Jerusalém. De vez em quando um raio de luz penetra as trevas, mas o profeta precisa derrubar antes de edificar; precisa destruir as esperanças falsas antes de apresentar esperanças verdadeiras.
Capítulos 25 a 32: Uma coleção de profecias concernentes às nações, proferidas em parte nos intervalos quando ele não tinha nenhuma mensagem para Judá, enquanto o sítio continuava. O juízo principiou na casa de Deus, e porventura deve poupar as nações? Delas o malicioso triunfo era um insulto ao próprio Jeová; elas precisam dar lugar ao seu reino e reconhecer a sua soberania.
Capítulos 33 a 48: Contem as profecias proferidas desde o tempo quando o mensageiro que escapara da derrota de Jerusalém chegou (33.21) até o vigésimo quinto ano do seu exílio, quase no fim do seu ministério. Na última parte, ele olha para o futuro. O pior já aconteceu: Jerusalém e o Templo estão em cinzas: o povo no exílio. Tão confiadamente como predissera a ruína da cidade e a dispersão do povo, ele agora prediz a restauração do povo à sua própria terra e a reedificação do templo e da cidade.
A CANONICIDADE DE EZEQUIEL
A sua canonicidade foi estabelecida bem antes da Era Cristã. Contudo, a tradição rabínica afirma que em certa época houve notícia de ter sido retirado do uso público.
A visão do carro do cap. 1 suscitou uma escola de misticismo especulativo que, assim se temia, poderia ser uma ameaça à ortodoxia. Por isso, alguns rabinos insistiam em que a visão do carro de Ezequiel deveria ser exposta na escola somente para estudantes da mais elevada maturidade, e que não deveria ser incluída no lecionário da sinagoga.
Além disso, algumas das prescrições rituais para a era da restauração nas últimas visões de Ezequiel (caps. 40 – 48) eram discordantes daquelas estabelecidas no Pentateuco, e nenhuma harmonização parecia possível. “Quando Elias vier”, diziam alguns escribas piedosos, “ele vai explicar essa discrepância”.
Felizmente, não foi preciso esperar tanto tempo: uma bênção especial é pronunciada sobre certo Hananias, filho de Ezequiel (um rabino da geração c. 70 – 100 d.C), que também defendia a visão do carro contra a acusação de conduzir às pessoas à heresia, porque ele ficou acordado noite após noite, queimando o conteúdo de 300 jarros de óleo, até encontrar uma forma de interpretar Ezequiel que não conflitava com Moisés.
CRISTOLOGIA EM EZEQUIEL.
As referências messiânicas em Ezequiel, como em Jeremias, são bastante limitadas quanto às afirmações específicas. Há todavia, diversas referências indiretas ao Messias como Pastor, Rei e Sacerdote:
A obra do Messias como o “Bom Pastor” é sugerida em 34.11-16, após a denúncia dos pastores egoístas de Israel. No versículo 11, o SENHOR declara: “Eu mesmo buscarei as minhas ovelhas e delas cuidarei”. Os versículos seguintes elucidam sua obra como “bom pastor” cuidando, libertando, reunindo, alimentando, fazendo repousar, procurando a ovelha perdida, curando e fortalecendo a enferma. É, sem dúvida, o texto a que Jesus se referiu quando declarou em João 10.11,14: “Eu sou o bom pastor”, distinguindo-se dos falsos pastores da época.
Há alusões a seu reinado em 21.27 e 37,22. Após a predição de que os israelitas seriam congregados de todas as nações, o SENHO diz: “Eu os farei uma única nação [...]. Haverá um único rei sobre todos eles” (37.22). Tal informação é claramente messiânica e está relacionada com Isaías 9.7 e Lucas 1.32. A afirmação de 37.24: “O meu servo Davi será rei sobre eles” pode, evidentemente, ser uma designação do Messias como o “Filho de Davi”. Entretanto, poderia também ser uma referência ao fato de que Davi, depois da ressurreição, servirá como rei sobre Israel, sob a autoridade máxima do Messias, que será o Rei dos reis (Ez 34.24; Os 3.5; Ap 19.16).
O sacerdócio do Messias não está mencionado nesse livro, mas acha-se subentendido pelo fato de o templo ter sido detalhadamente descrito sem um sumo sacerdote. Como é inconcebível haver um templo sem que haja um sumo sacerdote, o fato de esse sumo sacerdote não ser mencionado faz supor que todos saibam que um sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque será levantado para ser “sacerdote no seu trono” – o Messias (Sl 110.4; Zc 6.13; Hb 5.6).
Curiosamente, nem Ezequiel nem seu livro são citados em nenhum outro lugar da Escritura.