O Testemunho Do Cristão – Sal Da Terra E Luz Do Mundo
Texto Bíblico: Mateus 5.13-16
INTRODUÇÃO
Isto é, o que preserva e guia. O sal conserva da corrupção, a luz descobre e manifesta; uma cidade é um centro de cooperação, harmonia, e governo, e colocada sobre um monte, é bem visível.
NOSSO TESTEMUNHO COMPARADO COM O SAL
O destaque continua sendo no caráter, e não nas obras.
Em contraste àqueles que se opõem ao trabalho de Deus no mundo (5.11), os seguidores de Cristo são (o pronome vós tem ênfase no texto grego) o sal da terra.
Análise Textual:
Möranthëi gr. (v.13): O verbo é derivado de moros, “estúpido”, “lerdo”, “bobo”, “tolo” e significa “bancar o bobo”, “fazer-se tolo”. Aqui se refere ao sal que ficou insípido ou sem gosto (Mc 9.50). Na Síria e Palestina, é comum haver pilhas de sal espalhadas por toda parte porque o sal ficou insosso. “Perder a nossa identidade como cristão é uma tolice” – WJA
“Moraino” (v.13): “desmascarar como loucura; ficar insípido” “perder o sabor/ a propriedade de salgar (decerto pelo fato de o sal tornar-se inaproveitável pela mistura com materiais estranhos).
“Se o sal perder o sabor” (v.13): Isso geralmente se explica em virtude de o sal ser a camada exterior do sal-gema (sal de rocha), em que a salinidade se perdeu em virtude da ação do sol e da chuva, ou porque foi adulterado. Nenhum destes aspectos, no entanto, se enquadra no contexto. Antes, destaca-se o que é fisicamente impossível (Schniewind), pois, mostra que o discípulo sem um efeito salgado nunca foi um verdadeiro discípulo.
Contexto Cultural:
O sal era um elemento básico, muito necessário na cultura antiga. Era usado para preservar, para purificar e para temperar.
Usos:
Condimento para temperar alimentos, tanto para os homens como para animais (Jó 6.6; Is 30.24).
Elemento necessário para ofertas e sacrifícios, seja em cereais, seja nos animais (Lv 2.13).
Preservativo para alimentos (vegetais e animais – Êx 30.35).
Auxílio à fertilização do solo para apressar a decomposição de excrementos (Mt 5.13; Lc 14.35).
Elemento medicinal usado para lavar bebês recém-nascidos e para outros tipos de limpeza (Ez 16.4).
Dado como recompensa por serviços, juntamente com o óleo e o vinho, e, entre os romanos (e posteriormente), usado como pagamento, derivando daí a palavra salário.
Elemento destrutivo misturado ao solo dos inimigos para garantir a infertilidade por longos períodos (Jz 9.45).
Item de comércio (Josefo, Ant. 13.4.9)
Uso figurativo:
Nas cerimônias do pacto, para falar sobre sinceridade e durabilidade (Nm 18.19; 2 Cr 13.5; Ed 4.14).
Para simbolizar os ministérios sinceros dos homens bons em contraste com o serviço falso e frívolo de alguns (Mt 5.13).
Para simbolizar a graça e a sinceridade do coração (Mc 9.50).
Para falar da sabedoria e da fala sensível, livre de hipocrisia (Cl 4.6).
Promotores falsos de fé religiosa têm falta de sal (isto é, de sinceridade e genuinidade Mt 5.13; Mc 9.50).
Uma cova de sal representava a desolação (Sf 2.9)
Salgar com fogo significa julgamento severo (Mc 9.49); também poderia significar a purificação dos pecadores através de julgamentos.
O valor de um homem espiritual sincero o transforma no “sal da terra” (Mt 5.13). Como genuíno homem de fé, ele dá valor à terra.
Para falar de coisas infrutíferas (Dt 29.23; Sf 2.9; Jz 9.45; Sl 107.34).
Para simbolizar cura ou poderes de transformação (2 Rs 2.202,21).
Para significar esterilidade e improdutividade (Dt 29.23; Sf 2.9).
“Espalhar sal” (Jz 9.45): Embora seja prática não seja confirmada em outras passagens bíblicas, antigos documentos hititas fazem menção a espalhar agrião sobre uma cidade devastada e, em textos assírios do século 13, Salmanaser I espalha sal sobre uma cidade destruída. O Tratado Aramaico de Sefire se refere a essas duas substâncias em uma de suas maldições. Nenhum desses textos, porém, oferece qualquer explicação sobre o que se pretendia com essa ação. Alguns estudiosos acreditam que o motivo era tonar o solo infértil. Mas nem todos os tipos de sal são capazes de causar essa reação. No Antigo Testamento, assim como em todo o antigo Oriente Próximo, o sal era usado para consagração (Lv 2.11-13). Isso pode indicar que a prática de espalhar sal era um ritual para purificação ou consagração da cidade à divindade. Além disso, o sal impede a ação do fermento e, visto que o fermento era um símbolo de rebeldia, o sal poderia representar o fator para reprimir as rebeliões. Por fim, o sal simbolizava a infertilidade. Num Tratado hitita, o testador proferia uma maldição segundo a qual, se o tratado fosse rompido, ele, sua família e suas terras ficariam como o sal, sem semente ou descendência.
Em 2 Rs 2.19-22: O sal é usado para curar as águas de Jericó. As águas poderiam ter se contaminado com a radioatividade das camadas das rochas, tornando a água imprópria para o consumo e causando esterilidade ao ser consumida. O sal numa tigela nova (2.20): O uso de um recipiente novo sugere a ausência de impurezas, indicando tratar-se de um ritual. O sal era usado para combater maldições, visto que geralmente estavam relacionadas a rebeliões e o sal era considerado, simbolicamente, um elemento capaz de neutralizar a rebelião.
As Propriedades Do Sal:
O Sal Preserva.
Antes do advento das caixas de gelo e dos modernos refrigeradores, o sal era um dos principais meios de conservar os alimentos. Quando peixes eram transportados no lombo de burros por sessenta quilômetros de Cafarnaum até Jerusalém. Eles tinham que ser abundantemente salgados. Assim, o seguidor de Cristo deve agir como um conservante no mundo. Não se pode deixar de imaginar o que aconteceria com a sociedade moderna, com toda a sua podridão moral, se não fosse a presença da igreja cristã.
No contexto imediato, parece que Jesus está dizendo que os que demonstram na vida as qualidades relacionadas nas bem-aventuranças permearão o mundo e retardarão seu apodrecimento moral e ético. Como Taker nota, a característica geral mais óbvia do sal é sua diferença essencial do meio em que é colocado. A conduta correta dos crentes impede que a sociedade fique rançosa completamente.
O Sal Dá Sabor.
Alimentos como mingau de aveia ou molhos são muito desagradáveis ao paladar sem sal. Durante a Idade Média, na Europa, quando as pessoas preparavam a maior parte de seu próprio alimento, elas ainda tinham que viajar para os mercados anuais para comprar sal. O sal era considerado um ingrediente essencial. Dessa mesma forma, a vida sem Cristo e sem o cristianismo é insuportavelmente insípida. Assim como Cristo revitalizou e deu gosto à vida do crente, cada discípulo, por sua vez, deve fazer o mesmo pela vida de outros.
No livro de Jó, há uma citação do uso do sal, como tempero (Jó 6.6). Paulo ensina: “Vossa palavra... temperada com sal” (Cl 4.6).
“Ser lançado fora e pisado pelos homens”: Se de alguma forma o sal perdesse sua capacidade de salgar, não haveria meio de restaurar-lhe essa virtude; ter-se-ia tornado inútil, deveria ser atirado fora. Embora normalmente o sal não perca essa qualidade de salgar, essa possibilidade é mencionada a fim de enfatizar a necessidade de os crentes manterem sua missão divina distinta no mundo. A menos que os discípulos mantenham seu papel de sal deste mundo, tornar-se-ão inúteis e serão rejeitados.
O Sal Provoca Sede. Assim nossas palavras devem ser agradáveis e produzir sede de serem ouvidas novamente: “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibas como convém responder a cada um” (Cl 4.6).
A Ação Do Sal:
É Uma Ação Invisível: O sal funciona melhor, quando não fica visível sobre a alimentação.
É Uma Ação Sob Medida: Nem em excesso, nem em escassez. Mas na medida certa.
É Uma Ação Essencial. O sal pode perder o sabor? Se isto pode acontecer quimicamente é assunto controvertido. Quando perguntaram a um rabino do primeiro século como restaurar o sabor do sal, ele respondeu que deveriam salga-lo com a placenta de uma mula. Por serem estéreis, a mula não tem placenta; portanto, o rabino estava dizendo que quem faz uma pergunta estúpida merece uma resposta estúpida. O sal verdadeiro não perde seu sabor. Thomson admite que o sal impuro da Palestina pode tornar-se insípido. Entretanto, a ilustração de Cristo pode ser hipotética para mostrar que a anomalia é um crente inútil.
Aplicação:
Os discípulos de Jesus são para o mundo o que o sal é para a vida cotidiana, sendo que os elementos predominantes são a força de seu éthos [1]que preveni a desagregação e o “tempero” da divina sabedoria.
Os crentes são o sal da terra, porque conservam-na na corrupção, dão gosto ao que é insípido, refrescam e purificam ao que dá mau cheiro espiritual. Os crentes são uma coibição da corrupção do mundo. Os incrédulos são muitas vezes afastados do mal por causa de uma consciência moral, cuja origem pode ser encontrada na influência cristão.
Não se aplica o sal aos animais vivos, mas à sua carne depois de mortos. Cristo quer que Seus discípulos sejam o sal da terra, porque a sociedade humana está morta e, sem esse sal, estraga-se.
Cristo quer, também que Seus discípulos tenham contato com o mundo; não é Sua vontade que se fechem dentro de conventos. O sal, para fazer os seus efeitos deve se misturar com o que é destinado a conservar.
Se deixarmos de dar sabor à comunidade, a influência do mundo nos fará apodrecer espiritualmente. Existe uma coisa mais inútil do que o sal depois de perder seu sabor? Sal sem sabor não serve para coisa alguma, nem para adubar a terra. Os crentes também, depois de perderem o poder divino, não valem mais do que o sal, sem sabor. Tem o nome de que vivem, mas estão mortos (Ap 3.1).
O sal não pode perder suas propriedades.
A Nossa Identidade:
O Que É Identidade:
Qualidade Do Que É Idêntico. Ao conviver com Cristo, Pedro já não conseguia fugir do fato de que ele também era um seguidor de Jesus, o Nazareno (Mt 26.69-73). As autoridades religiosas “reconheceram que eles haviam estado com Jesus” (At 4.13). “E em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos” (At 11.26). “Nós temos a mente de Cristo” (1 Co 2.16). “De sorte, que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Fp 3.5).
Conjunto de características que distinguem uma pessoa ou uma coisa por meio das quais é possível individualizá-la.
Nossa Identificação Com Cristo. Ato de se identificar com Cristo através do novo nascimento, administrado pelo Espírito Santo, mediante a exposição das verdades evangélicas. Isto quer dizer que, após a conversão, o homem passa a desfrutar da mesma natureza de Cristo. Por enquanto, segundo 1 Jo 3.4, nossa identificação com o Senhor Jesus é apenas parcial. Mas, quando do arrebatamento da Igreja, há de ser plena. Seremos tal qual Ele é. O Senhor Jesus declarou: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13.35). É a nossa identidade como cristãos.
A Identidade Pentecostal: Conjunto de caracteres próprios que definem as formas de pensar, agir, falar, comportar, trajar, hábitos e valores dos crentes e igrejas pentecostais. Essa identidade é sustentada por dois pilares: memória e tradição. Por “memória”, entende-se aqui, a capacidade humana de reter fatos e experiências do passado e transmiti-los às novas gerações, através de diferentes suportes empíricos, seja oralmente, através da escrita, por imagens, etc. Por “tradição”, entende-se, aqui, um conjunto de valores culturais transmitidos pelas novas gerações através da memória, solidificando o sentimento de identidade, pertencimento e fronteira. No Salmos 74.9 ARA, lemos: “Já não vemos os nossos símbolos; já não há profeta; nem, entre nós, quem saiba até quando”. Aqui símbolo, significa “insígnia”, “distintivo”, aquele brasão usados pelos policiais, aqueles distintivos que dizem o que você é. O salmista se lamentava, de que estes distintivos estavam se acabando, estavam desaparecendo. Nós temos distintivos pentecostais, aquilo que nos deu identidade, aquilo que nos fez ser conhecido no mundo todo. Uma tentativa de configuração identitária do pentecostalismo na atualidade vem sendo feita, ainda longe de ser conclusiva, por autores nacionais e estrangeiros, através dos meios acadêmicos ou das atividades confessionais, para oferecer um quadro geral que favoreça o entendimento das principais características do “ser pentecostal” e das possíveis variações que esta identidade comporta. Uma descrição resumida dessa identidade seria:
Ênfase na espiritualidade e poder na vida dos crentes, nos cultos, nos cânticos e nas pregações, expressos pela voz alta e na espontaneidade de falar “glória a Deus”, “aleluias” e “línguas estranhas”; e busca da vida espiritual cheia do Espírito Santo;
Resistência ao sistema mundano e afastamento das coisas do mundo, expressos no rigorismo ético e nos usos e costumes;
Mudança social de seus adeptos pela transformação decorrente do evangelho.
Ênfase no derramamento do Espírito Santo sobre a igreja como um revestimento de poder (batismo no Espírito Santo) para a evangelização, diante da iminente volta de Jesus Cristo para arrebatar todos os salvos;
Abominação do pecado e ênfase na santificação do espírito, alma e corpo.
Ênfase no jejum e na oração coletiva em voz alta;
Forte identificação com os pobres, os sofredores e os marginalizados da sociedade, tornando-o um movimento popular.
Ênfase no sobrenatural, por meio da cura divina e milagres.
Ênfase no sacerdócio universal dos crentes;
Ênfase na centralidade da Bíblia, tendo-a como palavra escrita de Deus sob inspiração verbal e plenária.
NOSSO TESTEMUNHO COMPARADO COM A LUZ
Israel – Como Luz Dos Gentios (Is 49.6; 42.6): Disse Deus a Israel: “Também te darei para luz dos gentios, para seres a minha salvação até as extremidades da terra”.
Jesus – A Luz Do Mundo: Jesus disse que era a luz do mundo (Jo 8.12). Ele brilha através dos que O seguem; estes refletem Sua glória. O motivo mais grandioso para a vida cristã que alguém pode ter é que, por sua maneira de vida, seus companheiros sejam constrangidos a glorificar a Deus. A função de servo atribuída a Israel é assumida por Jesus (Jo 8.12; 9.5) e passada à frente, para seus seguidores.
Contexto Cultural:
Alqueire (v.15): A ilustração é tirada da vida humilde em cabanas. Havia na parede uma pedra saliente na qual se colocava a candeia ou lâmpada. A casa era de um único compartimento, de forma que a luz minúscula bastava para iluminar todo o ambiente. A candeia não era colocada debaixo do alqueire (o único que havia na cabana) exceto para apagá-la ou escondê-la. O alqueire era um artefato de barro que servia de unidade de medida de capacidade para secos.
O velador (v.15): É um suporte de candeia ou lâmpada. Havia um único suporte de candeia para cada ambiente.
A luz de Cristo deveria brilhar publicamente como o agrupamento das casas de pedras brancas numa cidade da Palestina. Deveria também ser exibida em nossos relacionamentos individuais e particulares (candeia, velador, casa).
O Sal E A Luz:
O sal opera no interior da massa; a luz no exterior.
A ilustração do sal fala do nosso caráter; a luz fala de nosso testemunho.
Cristo falou primeiro no sal da terra e depois na luz do mundo, assim o caráter precede o testemunho.
A Função Da Luz:
O objetivo da luz é iluminar. Ela existe para que se possa enxergar.
A luz brilha para que os outros vejam por ela, e não para chamar a atenção em quem a tem.
A Posição Da Luz (v.14):
Contexto Cultural:
As pequenas candeias do período produziam pouca iluminação na maioria das casas, que tinham poucas janelas; para iluminar o ambiente de forma eficaz, seria necessário colocá-las sobre um suporte. Se as candeias fossem cobertas com algum objeto grande, presume-se que a luz da casa se extinguiria completamente.
Não se usavam velas nos dias de Jesus, mas pequenas lâmpadas de barro do tamanho aproximado da palam da mão de um homem. Muitas lâmpadas do tempo de Cristo foram desenterradas na Palestina. O azeite era o combustível usado nestas lâmpadas.
Exposição:
Que tolice descomunal acender uma lâmpada para colocá-la embaixo de um velador. As lâmpadas devem ser colocadas em candeeiros, de modo que todos na casa consigam enxergar bem.
Foi Cristo quem acendeu a luz em nós; não devemos colocá-la “debaixo do alqueire” da conduta mundana, nem de uma vida de leviandade e nem dos cuidados deste mundo.
Os Crentes – Como Luz Do Mundo:
Em que sentindo podemos ser a luz do mundo, quando o próprio Cristo o é (Jo 8.12), e o maior dos profetas testificou que ele mesmo não era? (Jo 1.6-8). A resposta é que brilhamos com luz refletida. Cristo é como o sol que brilha com a sua própria luz; nós somos o sol que brilha com a luz espelhada do sol. Cristo não disse no sermão do monte: “Brilhai diante dos homens”, mas disse: “Brilhe a vossa luz”. Os crentes, no meio de uma geração pervertida e corrupta, resplendem, como luzeiros (astros) no mundo; não são chamados para receber honra para si, mas para que Deus seja glorificado (Fp 2.14,15).
Os seguidores de Jesus devem agir como lâmpadas em candeeiros. Devem deixar resplandecer sua luz diante dos homens, de tal modo que as pessoas lhes vejam as boas obras e glorifiquem ao Pai que está nos céus. Quando os de fora veem que seguir a Cristo leva a uma vida de boas obras, glorificam não o crente, mas o Pai dos crentes.
Observe que a luz não se origina nos crentes, estes devem deixá-la brilhar.
Os crentes funcionam positivamente para iluminar um mundo que está nas trevas, porque eles possuem Cristo que é a luz (Jo 8.2).
A Bíblia ensina a respeito da luz:
Deus disse “Haja luz” (Gn 1.3).
O Senhor é a nossa luz (Sl 27.1).
A vereda do justo é como a luz da aurora (Pv 4.18).
As armas da luz (Rm 13.12).
A luz do evangelho (2 Co 4.4).
Deus é o “Pai das Luzes” (Tg 1.17-18).
NOSSO TESTEMUNHO COMPARADO COM UMA CIDADE EDIFICADA SOBRE O MONTE
Contexto Cultural: A tradição judaica considerava Israel (Is 42.6; 49.6) e Jerusalém (bem como Deus e a Lei) a luz do mundo. Portanto, a “cidade” aqui pode ser uma referência a Jerusalém ou a qualquer cidade estabelecida em um lugar elevado, cujas tochas acesas durante a noite a tornariam visível à região rural dos arredores.
Exposição:
As cidades edificadas nas montanhas não podem ocultar-se.
No tempo de guerra como se pode camuflar uma cidade, para o inimigo não a reconhecer, especialmente quando “edificada sobre um monte”? É igualmente difícil esconder um crente que arde com a santidade das alturas.
CONCLUSÃO: Se as bem-aventuranças deixaram a impressão de que viver no reino é algo um tanto passivo, as metáforas do sal e da luz corrigem o mal-entendido.
BIBLIOGRAFIA
Manual Bíblico H.H.Halley VIDA NOVA
Bíblia Explicada – S.E. McNair CPAD
Bíblia Shedd
Novo Comentário Bíblico Contemporâneo Mateus – Robert H. Mounce VIDA
Espada Cortante Vol 1 – Orlando Boyer CPAD
Comentário Bíblico Moody Vol 2 EBR
Comentário Histórico-Cultural Da Bíblia Novo Testamento – Craig S. Keener VIDA
Comentário Bíblico Beacon Vol 6 CPAD
Comentário Mateus & Lucas À Luz Do Novo Testamento Grego – A. T. Robertson CPAD
Comentário Bíblico NVI VIDA
Dicionário Do Movimento Pentecostal CPAD
Chave Linguística Do Novo Testamento Grego Fritz Rienecker/ Cleon Rogers VIDA NOVA
Nova Chave Linguística Do Novo Testamento Grego – Wilfrid Haubeck & Heinrich Von Siebenthal HAGNOS
[1] Conjunto dos costumes e hábitos fundamentais, no âmbito do comportamento (instituições, afazeres etc) e da cultura (valores, ideias ou crenças), característicos de uma determinada coletividade, época ou região.