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CONSEQUÊNCIAS GERAIS DO PECADO

CONSEQUÊNCIAS GERAIS DO PECADO

 

Escreveu Paul E. Holdcraft que o salário do pecado nunca foi reduzido.

 

 “O pecado não é um brinquedo – é um tirano” – J. Blanchard

 

Ele inquieta e aflige o pecador (Is 48.22; Lm 3.3)

 

Medo e vergonha (Gn 3.8-10). Ovídio, já sentindo toda a miséria de seu pecado, confessa: “Mísero que sou, muito temo porque muito fiz maldosamente; vivo, agora, torturado pelo medo do meu próprio exemplo”.

 

Culpa (Gn 3.6,7). “O homem pecado, não por ignorante, mas por pervertido” – Fulton J. Sheen

 

Cegueira Espiritual (2 Co 4.4). Pondera Agostinho: “Somos capazes de cometer todos os pecados que observamos em nossos vizinhos, a menos que a graça divina nos contenha”

 

Interrompe a comunhão com Deus (Is 59.2)

 

Escraviza o pecador (Jo 8.34; Rm 7.24). Sêneca afiança: “Os homens odeiam seus pecados, mas não conseguem abandoná-los”. Volvendo à própria miséria afirmou o poeta romano, Ovídio: “Vejo e aprovo o que é melhor, mas sigo o que é pior”. Thomas Watson declara que: “Há no pecado um poder não somente dominador, mas condenador”

 

Exclui o homem do céu (1 Co 6.9,10; Ap 22.15)

 

Morte: uma das consequências mais óbvias do pecado é a morte (Gn 2.7; Rm 6.23)

 

“Se não fosse pelo pecado, a morte jamais teria tido princípio. Se não fosse pela morte, o pecado nunca teria fim”

 

Morte física prematura (1 Jo 5.16).

Definição: A morte física é a separação da alma em relação ao corpo. Ao pecar o homem tornou-se uma criatura mortal.

Os homens foram criados mortais ou imortais? – Três concepções:

A visão calvinista e arminiana: Argumentam que a morte física entrou com a maldição (Gn 3.19).

 

A visão pelagiana: Ensina que Adão e a Humanidade foram criados mortais, pois o princípio da morte e da decadência faz parte de toda a criação. As referências bíblicas à morte como consequência do pecado são entendidas como referências à morte espiritual, separada de Deus, e não a morte física.

 

A Imortalidade Condicional: Ideia de que, antes da queda, Adão e Eva tinham a capacidade de viver para sempre, contanto que satisfizessem as exigências de Deus e obedecessem a seus mandamentos. Ele não possuía a capacidade de viver eternamente, mas não precisava ter morrido. Dadas as condições corretas, poderia ter vivido para sempre – “Antes, eles podiam morrer, agora, teriam de morrer”.

 

A morte espiritual:

É a separação da alma em relação a Deus. Inclui a perda da semelhança moral com Deus, o declínio do intelecto e a corrupção dos sentimentos.

Quando Adão pecou, ele experimentou o isolamento espiritual de Deus. Seus descendentes também foram afetados pela morte espiritual.

Deus, sendo um ser perfeitamente santo, não pode tolerar a presença do pecado. Portanto, o pecado é uma barreira para o relacionamento entre Deus e os seres humanos.

 

A morte eterna (Rm 6.23)

Definição: É a consolidação da morte espiritual. Em outras palavras, a separação permanente entre o pecador e Deus, juntamente com o remorso associado ao castigo eterno.

Ela é chamada também de “segunda morte”. Portanto, se refere à separação permanente de Deus destinada aos ímpios não arrependidos.

 

 

PECADO NA VIDA DO CRENTE

 

Ao descrever a natureza do pecado, ponderou Elisha Cole: “A única coisa assustadora é o pecado”

 

O conflito.

O mundo. O mundo (grego cosmo) denota “aquilo que é hostil para com Deus, isto é, perdição em pecado, totalmente em desacordo com tudo o que é divino, arruinado e depravado”

Os crentes são alertados a não amarem o mundo nem as coisas que há no mundo (1 Jo 2.15).

Este mundo permanece sob o controle de Satanás (1 Jo 5.19).

O padrão deste mundo é a imoralidade (1 Co 5.10).

O mundo é hostil em relação a Deus (Tg 4.4).

O cristão verdadeiro está crucificado com respeito ao mundo (Gl 6.14).

 

A carne.

O uso do termo “carne” na Bíblia:

Aparece no sentido literal: “Quem nos dará carne a comer?” (Nm 11.4c).

 

A carne é a humanidade de Jesus: “E o Verbo se fez carne” (Jo 1.1); “No corpo da sua carne, pela morte” (Cl 1.21c 22a); “Cristo padeceu por nós na carne” (1 Pe 4.1a).

 

Carne é o poder do homem, o valor da humanidade: “Com ele está o braço de carne, mas conosco o Senhor nosso Deus” (2 Cr 32.8a); “Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço” (Jr 17.5b).

 

A carne é uma natureza brande, obediente a Deus: “O meu coração e a minha carne clamam pelo Deus vivo” (Sl 84.2b); “e lhes darei um coração de carne” (Ez 11.19b).

 

A carne é a inclinação má, a tendência para o pecado: “O espírito, na verdade está pronto, mas a carne é fraca” (Mc 14.38b); “a inclinação da carne é morte... Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus” (Rm 8.6,7b); “na minha carne, não habita bem algum” (Rm 7.18b); “a carne cobiça contra o Espírito” (Gl5.17)

 

 

Definição:

A carne (grego sarx) é o instrumento volitivo do pecado, e lhe é sujeito a um grau que onde quer que a carne esteja, todas as formas de pecado estão de igual forma presentes, e nenhuma coisa boa pode viver na “carne”

É a velha natureza da carne... aquela capacidade que todos os homens têm de servir agradarem a si mesmos... a capacidade de alguém afastar Deus de sua vida.

A carne como uma capacidade para pecar é descrita em Romanos 7.17-20.

Isto envolve cobiça e controla a mente (Ef 2.3).

Ela governa a vida do não cristão (Rm 8.5,6)

 

A solução para o dilema de Romanos 7.25:

É o poder do Espírito Santo (Rm 8.2)

Uma mente renovada (Rm 12.1)

Que reconhece a carne crucificada (Rm 6.6).

 

O Diabo. É um ser verdadeiro e pessoal que se opõe ao cristão e busca fazê-lo ineficaz em sua vida cristã.

Ele é furioso contra os crentes (1 Pe 5.8).

Os crentes são chamados a resistir ao Diabo (Tg 4.7).

Isto pode ser realizado através da colocação da armadura para uma batalha espiritual (Ef 6.10-17).

 

A provisão: Deus faz ampla provisão para manter o cristão longe do caminho do pecado.

A Palavra de Deus. Deus dá ao cristão uma Bíblia que é “soprada por Deus” e que é proveitosa para o “treinamento na justiça” a fim de que o crente possa ser “equipada para toda boa obra”. É a Palavra que pode afastar o crente de uma vida de pecado (Sl 119. 16). É a Palavra que purifica o crente (Ef 5.26), santifica o crente (Jo 17.17) e auxilia nas respostas de oração (Jo 15.7). Amar a Palavra de Deus, a ponto de escondê-la no coração, isso faz com que o crente vença o pecado (Sl 119.11)

 

A Intercessão de Cristo. Cristo é advogado ou defensor quando o crente comete pecado (1 Jo 2.1)

 

Porque Cristo continua vivo, Sua intercessão é eficaz (Hb 7.25).

João 17 revela a natureza da intercessão de Cristo para os cristãos:

Ele ora pela sua segurança (17.11)

A respeito de sua alegria (17.13).

Por sua proteção contra Satanás (17.15).

Para a sua separação na verdade (17.17).

E que eles possa finalmente estar com Cristo (17.24).

Ele venceu todas as coisas e, se estivermos nEle, também venceremos o pecado (Hb 4.15,16).

 

Crer no poder do sangue de Jesus: Isto é, no sacrifício expiatório que Ele realizou, a fim de que o pecado não tenha domínio sobre nós (1 Jo 1.9)

 

A nossa total submissão e entrega a Cristo (Rm 6.14). E submissão implica ser obediente à sua vontade e também agradar-lhe por amor.

 

Habitação do Espírito Santo. O ministério do Espírito Santo na vida do crente é crucial em relação a uma vida separada do pecado. O ministério do Espírito Santo envolve:

Habitação (Rm 8.9)

Unção (1 Jo 2.20; 4.4)

Selar (Ef 1.13; 4.30)

Capacitação (At 1.8).

Enchimento (Ef 5.18).