A Evangelização dos Grupos Desafiadores
Leitura Bíblica em Classe: Lucas 7.36-50
INTRODUÇÃO
“A Igreja de forma geral, não está preparada para a evangelização de forma específica” – Wilson de Jesus Alves
“Dentre seus muitos efeitos, a evangelização tem a propriedade de constranger-nos... em virtude de sua prioridade e urgência” – Claudionor de Andrade
I. JESUS ANUNCIA O EVANGELHO DA INCLUSÃO
Cada evangelista relata o caso de uma mulher que ungiu os pés de Jesus, mas o caso que Lucas conta não é o mesmo que os outros. Mateus, Marcos e João contam o caso de Maria, e a localidade é Betânia. Lucas fala de uma mulher pecadora sem mencionar-lhe o nome, e a localidade é Naim. Uma circunstância curiosa é que em ambos os casos o dono da casa se chamava Simão.
1. A Reação do Fariseu, o Incluído.
(1) A Ocasião: Foi na casa de um fariseu. Simão é o típico fariseu, absolutamente seguro do que a Lei exige dele e completamente incapaz de discernir que há circunstâncias em que a lei do amor – “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” transcende as minúcias das observâncias e regulamentos prescritos.
(2) A Atitude de Simão: Ele atribui o fato de Jesus não denunciar a mulher por aquilo que ela é a um defeito no discernimento espiritual dele.
• “Se este fora profeta” (v.39): Simão ouvira que Jesus era profeta, mas a maneira acolhedora de Jesus, o decepcionou. Para a mulher, Jesus era mais do que profeta, era o Salvador, o único que podia perdoá-la e purificar sua vida.
(3) Não devemos excluir os que Deus quer inclui “Não falou de novo com ele: - Não chame de impuro aquilo que Deus purificou.” (Atos 10.15)
2. A Reação da Mulher, a Excluída.
(1) O Ocasião: Um banquete era mais ou menos aberto ao público. Jesus meio reclinado num divã, Seu rosto voltado para a mesa, Seus joelhos dobrados, foi acessível à mulher aproximar-se.
1) Uma pecadora (v.37): No sentido de mulher de má reputação, uma prostituta. Fica subentendido que, depois tenha abandonado sua velha vida (Jo 8.11)
2) O Vaso de Alabastro (v.37): Um frasco de gargalo comprido, feito de material delicado e translúcido e usado para guardar perfumes.
(2) Sua Identificação: Não há a menor base para se identificar esta Mulher com Maria Madalena, ou com Maria de Betânia. Esta unção NÃO foi a mesma que houve em Betânia (Jo 12.1-8). Esta mulher, muito conhecida na cidade por sua má reputação (v.37), era provavelmente uma das meretrizes que se converteram fosse por João Batista, fosse por Jesus (Mt 21.31-32). E agora profundamente envergonhada, arrependida e humilhada, vinha protestar francamente sua gratidão a Jesus.
(3) Suas Características:
1) Seu reconhecimento de culpa.
2) Seu exercício de fé – ela que - ela, que necessitava alívio para sua consciência, cria que podia alcançá-lo em Jesus.
3) Sua certeza de perdão – não foram as lágrimas que lavaram seus pecados, mas o amor de Cristo.
4) Sua experiência de purificação – coisa que sempre acompanha o perdão.
5) Seu sentimento de amor – que necessariamente acompanha aquela experiência.
6) Sua expressão de gratidão – ela deu seu precioso unguento.
7) Sua necessidade de serviço – ela precisava fazer algo para quem lhe fizera tudo!
8) Sua herança de paz – Jesus lhe disse: “Vai-te em paz” e foi nessa esfera que desde então viveu.
Nosso amor é a prova, mas não o motivo do nosso perdão (47). A doutrina católica romana afirma que o tributo de amor, merece o perdão (contritio caritate forata). Mas é ao contrário – a parábola ensina que reconhecer o perdão é que produz o amor. Não foi o amor que salvou a mulher, mas a sua fé (v.50)
(4) Seu Amor sem Palavras:
1) Sua Fonte: Contrição, arrependimento, fé e humildade.
2) Sua Prova: uma oferta preciosa como sacrifício de ação de graça (Sl 50.23)
3) Sua emoção: Chorando, beijando-lhe os pés, banhando-os com o rico perfume e enxugando com os seus cabelos as lágrimas que caíam (Lc 22.62)
A nós, os respeitáveis que somos, ela, fez que nos envergonhemos, assim inclinada, em inteira humildade aos pés do seu Senhor.
3. Reação de Jesus, o Amor Inclusivo.
(1) Jesus tinha maneiras muito delicadas com mulheres que haviam errado (Jo 4.18; 8.11). Todavia, ninguém nunca Lhe atribuiu motivos duvidosos.
(2) Jesus praticou aquilo que Tg 2.1-5 ordena.
(3) Jesus conta uma parábola:
1) “denário” (v.41): Era uma moeda romana, feita de prata, e valia um dia de trabalho de um lavrador.
2) Em contraste com o óleo de oliva, que era muito comum, um frasco de unguento, valia até 300 denários, quase um ano de trabalho.
3) O ponto importante da parábola dos dois devedores é que não é a ação da mulher que a torna merecedora do perdão; antes é a devoção espontânea de alguém que está consciente de já ter sido perdoado (v.47). Como diz Geldenhuys a parábola ensina que “a remissão de dívidas produz grande amor, e não vice-versa”.
II. O EVANGELHO ÀS PROSTITUTAS
1. O Que a Bíblia Diz Sobre a Prostituição:
(1) Num sentido geral, envolve todo o pecado do sexo; num sentido estrito, é a relação com prostitutas, infidelidade.
(2) A prostituição não é o ofício mais antigo do mundo. O trabalho mais antigo do mundo é a agropecuária, seguida pela indústria de transformação. Prostituição não é profissão, mas ofensa contra Deus.
(3) A Prostituição é um Pecado – e portanto condenada pela Bíblia:
1) No Antigo Testamento: (Lv 19.29; Pv 7.22,23,26,27)
2) No Novo Testamento:
• (1 Co 6.15-20) Neste texto, a exortação bíblica expressa o mais claro posicionamento ético contra a prostituição. Paulo destaca o sentido espiritual do nosso corpo, considerando-os “membros de Cristo”. E indaga com ênfase se é lícito fazê-los membros de uma meretriz ou prostituta, respondendo com um “Não por certo” de forma contundente. A prostituição é um pecado contra “o próprio corpo”. É uma profanação do nosso corpo, que é templo do Espírito Santo (1 Co 3.17)
2. Como Evangelizar as Prostitutas.
(1) Com Prudência: “Abstende-vos de toda a aparência do mal” (1 Ts 5.22) – “Mas o que eu faço o farei, para cortar ocasião aos que buscam ocasião...” (2 Co 11.12). O desconforto de falar de Cristo aos que se prostituem é patente e até compreensível, porque nem todos estão aptos a levar adiante tal ministério.
(2) Com Eficiência: As organizações cristãs procuram marcar presença nessas localidades, com apoio médico, psicológico e, claro espiritual. Trata-se de um trabalho evangelístico difícil e que exige amor e muita coragem.
III. O EVANGELHO AOS HOMOSSEXUAIS.
Em 1948 o pesquisador Alfred Kinsey calculou que 4% da população americana era homossexual e declarou que nos EUA 37% da população masculina havia cometido pelo menos um ato homossexual.
1. O Homossexualismo e a Ética Cristã.
(1) Definição. O homossexualismo é a relação entre pessoas do mesmo sexo.
(2) O Homossexualismo à Luz da Bíblia.
1) O que diz o Antigo Testamento.
1- A Criação do Homem. O Texto bíblico de Gênesis 1.27; 2.18; 2.24, mostram a criação do ser humano, indicam com clareza que o Criador planejou e criou, como primeiros ancestrais do homem, duas pessoas de sexo absolutamente heterossexual.
2- O Pecado que trouxe a condenação de Sodoma e Gomorra foi o Homossexualismo (Gn 19.5-8)
3- A lei de Deus. “Com varão te não deitarás, como se fosse mulher” (Lv 18.22) – “Quando um homem se deitar com outro homem como com mulher, ambos fizeram abominação” (Lv 20.13) Veja também Dt 23.17,18.
2) O que diz o Novo Testamento.
1- “Não erreis: nem os devassos... nem os efeminados, nem os sodomitas. herdarão o Reino de Deus” (1 Co 6.10) Ler Também (1 Tm 1.9-11)
2- “E, semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão como varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro” (Rm 1.27)
2. Homossexuais em Corinto .
(1) O Texto de 1 Co 6.10:
• A palavra efeminado no original grego é malakoi, que significa “macio ao toque”, referindo-se ao homossexual passivo,
• A palavra sodomita, no grego é arsenokoitai, com o significado de “macho na cama”, refere-se ao homossexual ativo.
3. Como Evangelizar os Homossexuais.
(1) Não se deve pensar que o homossexualismo é pecado imperdoável. Se o homossexual se arrepender e deixar (Pv 28.13), certamente alcançará misericórdia de Deus.
(2) “A Igreja de Cristo não ficará impassível ante o desafio da evangelização dos homossexuais, porque Jesus também morreu por eles... devemos expor-lhes o plano de salvação, porque eles não são piores nem melhores do que os demais pecadores. Deus os ama e quer trazê-los ao seu Reino libertando-os do pecado e da escravidão do Diabo” – Claudionor de Andrade
(3) São muitos os testemunhos de pessoas que, aceitando a Cristo, tiveram vitória, e vivem hoje uma vida normal, solteiros, ou casados, pais de família.
IV. O EVANGELHO AOS CRIMINOSOS
1. A Capelania de Paulo e Silas (At 16.19-40). Os servos de Deus, em qualquer circunstâncias, prosseguem em dar testemunho. À beira do rio, em casa de Lídia, nas ruas e na cadeia, falam de Cristo como Salvador.
(1) Deus Falando de Diversas maneiras:
• A voz de Deus foi inicialmente ouvida em Filipos em uma conversa sossegada à margem do rio.
• Depois disso, a cidade havia sido enchida pela palavra do testemunho apostólico.
• Então, a palavra poderosa de Deus realizou uma cura miraculosa,
• E foi depois ouvida nos cânticos triunfantes e nas orações dos presos sofredores.
• Agora, excepcionalmente Deus falou por meio de um terremoto (1 Rs 19.11,12)
(2) O carcereiro: Podemos sentir algumas coisas referentes ao carcereiro, que não são expressamente declaradas no capítulo:
1) Que ele ouvira os apóstolos testemunhando de uma salvação em Cristo – a qual ligara pouca importância.
2) Que ficou impressionado ao ouvir presos cantando, louvores a Deus;
3) Que ele percebeu a impressão das orações e hinos sobre os outros presos.
4) Reconhecimento do perigo – uma tendência ao suicídio. O responsável pela prisão talvez tenha sido um antigo oficial do exército, para quem o suicídio teria sido a única solução honrosa para o problema da perda dos presos.
5) Desejo ardente, disposição para agir, e humildade (pelo fato de rogar prostrado).
A um homem nestas condições é que o apóstolo anuncia o Evangelho, nos termos mais simples.
Foi a um homem sacudido por terremoto, e com medo da morte que Paulo apontou o meio da salvação.
(3) Os Evangelistas: Na resposta apostólica notamos:
(1) Que ele fala com autoridade: não admite dúvidas ou desconfianças nem diz “talvez”.
(2) Que a salvação é pela fé: confiança em uma Pessoa – não pela aceitação de um credo nem por seguir uma “nova lei”.
(3) Que o meio é o mais simples possível: crer no Senhor Jesus Cristo: não por obras nem por merecimento.
(4) Que o resultado assegurado é: “serás salvo” e que o meio de salvação é Cristo e a palavra de salvação é a sua promessa.
(5) Que a responsabilidade é pessoal: “tu” – os homens não são salvos em grupos.
(6) Que a bênção não é limitada: “tu e a tua casa”. Estas palavras devem ser relacionadas tanto a crê quanto a serás salvo. Cada membro da família precisa crer para ser salvo.
2. A Capelania da Igreja Atual.
(1) O que é Capelania. Capelania é uma assistência Religiosa e Social prestada aos Serviços Civis e Militares.
(2) A Capelania faz parte da grade curricular das maiorias das Instituições Teológicas. É um assunto que vem ganhado atenção cada vez maior no meio evangélico.
(3) O que é um Capelão: É um ministro religioso autorizado a prestar assistência e a realizar cultos em comunidades religiosas, conventos, colégios, universidades, hospitais, presídios, corporações militares e outras organizações, e que geralmente é oficializada por um padre ou pastor.
(4) Áreas da Capelania:
• Capelania Familiar (Sl 128)
• Capelania Prisional ou Carcerária (Lc 4.18,19)
• Capelania Hospitalar.
• Capelania Escolar.
• Capelania Militar.
Fonte:
Wikipédia
V. O EVANGELHO AOS VICIADOS
“... a salvação em Cristo, incluindo a experiência pentecostal, possibilita uma vitória retumbante sobre o vício” – Claudionor de Andrade
1. Os Males dos Vícios:
(1) O Alcoolismo:
1) A Origem nefanda do vício do alcoolismo: A primeira embriaguez registrada na Bíblia ocorreu quando Noé, junto com sua família, reiniciou a vida sobre a terra (Gn 9.20-25). Na Bíblia verificamos que o alcoolismo, a bebedeira e outros vícios, têm origem no pecado, e são vistos como atos pecaminosos, e meios que levam o homem a cometer outros erros, mais graves.
2) A Bebida Alcoólica no Antigo Testamento:
1- Na Bíblia vê-se que o uso do vinho fermentado sempre teve resultados prejudiciais (Gn 9.20-25; Gn 19.31-38)
2- Tendo em vista os resultados danosos da bebida alcoólica, o sacerdote era proibido de fazer uso dela (Lv 10.9-11)
3) A Bebida Alcoólica no Novo Testamento:
1- Que Tipo de Bebida Jesus tomou na Ceia? Segundo a Bíblia de Estudo Pentecostal “Jesus e seus discípulos beberam no dito ato, suco de uva não fermentado”. O termo usado é “guenematos tês ampelou” gr. “fruto da vide”, indicando tratar-se do suco fresco da uva (Mt 26.29; Mc 14.25; Lc 22.18). “O vinho não fermentado é o único ‘fruto da vide’ verdadeiramente natural, contendo aproximadamente 20% de açúcar e nenhum álcool.”
4) Os Males do Alcoolismo:
1- Causa pecado, tristeza, vergonha e maldição.
2- Escárnio: “O vinho é escarnecedor...”
3- Alvoroço: “a bebida forte, alvoroçadora”
4- Ignorância: “todo aquele que neles errar nunca será sábio” (Pv 20.1)
5- Imoralidade (Gn 19.31-38)
6- Equívocos e Tropeços espirituais: “O sacerdote e o profeta erram por causa da bebida forte... andam errados na visão e tropeçam no juízo.” (Is 28.7,8)
7- Impureza: (Is 28.7,8)
8- Transtornos morais, econômicos e sociais.
9- Outros males: Sofrimento, pesares, violência, queixas, adultério, prostituição, linguagem perversa, desequilíbrio mental, câimbras, vômito, derrame, hipertensão destruição de famílias, separação de casais, separação de pais e filhos, demissão por justa causa, acidentes de trânsito.
“Quem é que grita de dor? Para quem são as tristezas? Quem é que vive brigando e se queixando? Quem é que tem os olhos vermelhos e ferimentos que podiam ter sido evitados? É aquele que bebe demais e anda procurando bebidas misturadas. Não fique olhando para o vinho que brilha no copo, com a sua cor vermelha, e desce suavemente. Pois no fim ele morde como uma cobra venenosa. Você verá coisas esquisitas e falará tolices. Você se sentirá como se estivesse no meio do mar, enjoado, balançando no alto do mastro de um navio. Então você dirá: ‘Alguém deve ter batido em mim; acho que levei uma surra, mas não lembro. Por que não consigo levantar? Preciso de mais um gole’” (Provérbios de Salomão 23. 29-34 NTLH)
5) A Bíblia condena à Bebedice: (Is 5.11,12; 1 Pe 4.3-5)
1- “Andemos honestamente, como de dia, não em glutonarias, nem em bebedices...” (Rm 13.13,14)
2- Os bêbados não herdarão o Reino de Deus (1 Co 6.9,10)
(2) O Fumo: O fumo é uma droga. Com milhares de substâncias prejudiciais ao organismo humano, o cigarro mata mais do que muitas guerras sangrentas.
1) Estatísticas:
• Segundo pesquisas, a cada 10 minutos, morre um brasileiro de câncer no pulmão, de enfisema pulmonar, ou de doença cardiovascular, por causa do fumo;
• A cada ano estima-se que morrem mais de 100 mil pessoas, no Brasil, em consequência desse vício, um suicídio lento.
• Mais de 2.500.000 pessoas morrem por ano, no mundo, vitimadas pela epidemia do cigarro.
• De cada dólar arrecadado em impostos, pelo cigarro, um e meio é gasto com o tratamento de doenças ligadas ao fumo.
• Só nos países da Comunidade Econômica Européia, quase 400 bilhões de dólares são gastos para tratar doentes do fumo, em 25 anos.
2) Os Males do Fumo: Metais tóxicos, como cádmio, manganês, cromo, zinco, ao lado do alcatrão e da nicotina, acabam matando os viciados. O fumo destrói o corpo, que é templo do Espírito Santo (1 Co 3.17)
3) A ação do diabo: O diabo é enganador, e, através da propaganda falsa passa para os jovens a idéia de que fumar é algo fascinante, é “chique”. A Bíblia tem razão, quando afirma: “Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados” (2 Tm 3.13)
4) Posicionamento cristão: Diante de tal tragédia, o cristão não deve fumar, antes deve contribuir para que o tabagismo seja erradicado.
5) Libertação: Graças a Deus, são inúmeros os casos de pessoas que aceitam a Cristo, e ficam libertas do vício do fumo. É que as causas do vício, na opinião de estudiosos, são a insegurança, problemas emocionais e má influência. Tudo isto é parte da velha vida, que fica para trás (2 Co 5.17)
(3) As Drogas:
1) Definição: De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), droga pode ser definida como toda substância que, pela sua natureza química, afeta a estrutura e o funcionamento do organismo, sendo que esta definição engloba substâncias lícitas (álcool, tabaco e alguns medicamentos) e substâncias ilícitas (cocaína, canabiodes, heroína, opiáceos e solventes).
2) As drogas são agentes utilizados pelo diabo para destruição de vidas, principalmente de vidas de adolescentes e jovens.
3) Critérios para a dependência de substâncias:
1- Tolerância, que se caracteriza como a necessidade de crescente quantidade de substância para atingir o efeito desejado.
2- Abstinência, definida como uma alteração comportamental que ocorre quando as concentrações de uma substância (no sangue e em tecidos) reduzem-se em um paciente que manteve um forte e prolongado uso.
3- O indivíduo consome a substância mesmo estando intoxicado, indo além da dose que havia programado e por um período mais longo.
4- Com frequência houve muitas tentativas frustradas de diminuir ou interromper o uso.
5- O indivíduo perde muito tempo obtendo a substância, usando-a ou recuperando-se de seus efeitos.
6- Todas as atividades do indivíduo estão concentradas em torno da substância.
7- Apesar de admitir que a substância contribua para um problema psicológico ou físico, a pessoa continua usando-a.
Fonte: Manual de Diagnósticos e Estatística das Perturbações Mentais.
4) Motivos que levam um jovem a drogar-se:
• Curiosidade.
• Influência do grupo.
• Aventura.
• Desajuste familiar.
5) Efeitos Gerais Causados pelos Drogas no Organismo:
• Sonolência – ou insônia.
• Confusão mental.
• Amnésia.
• Diminuição de habilidades motoras.
• Depressão respiratória grave e fatal.
• Hipertemia.
• Taquicardia.
• Arritmia graves.
• Morte súbita.
• Agitação.
• Convulsões.
• Alucinações.
• Euforia.
• Necessidade de usar quantidade cada maior de drogas, para se alcançar os mesmos efeitos desejados.
• Hipertensão.
• Diminuição do apetite.
• Sudorese aumentada.
• Boca seca.
• Febre.
• Dores torácicas.
• Efeitos psicológicos: aumento da sensação de energia, da confiança e do estado de alerta, inquietude, fala excessiva, irritabilidade, medo de apreensão, desconfiança e quadros psicóticos.
6) Prevenção contra as Drogas: O melhor preventivo contra o vício da droga é o amor cristão entre pais e filhos, o diálogo, o bom relacionamento, o culto doméstico, desde cedo: “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele” (Pv 22.6)
2. Como Evangelizar os Viciados. Algumas Atitudes Úteis:
(1) Levar o Viciado a Uma Fonte de Ajuda.
(2) Afastar o Viciado da Droga.
(3) Forneça Apoio. Amizade.
(4) Ajuda com o Controle da Tensão.
(5) Encoraje a Auto-compreensão e Mudança de Estilo de Vida.
(6) Aconselhamento Familiar. O apoio da família é fundamental.
(7) Esteja preparado para uma Recaída. Estas são comuns entre os viciados. O ganhador de almas pode esperar fracasso e depois de uma recaída precisa ajudar o viciado a “levantar-se” e continuar lutando com o problema.
(8) Reconheça que a Evangelização e o Discipulado São Básicos.
BIBLIOGRAFIA
Bíblia Explicada – CPAD
Bíblia Anotada – Mundo Cristão
Bíblia Shedd
Manual Bíblico H.H.Halley
Ética Cristã – Elinaldo Renovato de Lima – CPAD
O Desafio da Evangelização – Claudionor de Andrade CPAD
Wilson de Jesus Alves
http://wilsonalves.comunidades.net