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O EVANGELHO NO MUNDO ACADÊMICO

O Evangelho no Mundo Acadêmico e Político

 

Leitura Bíblica em Classe: Daniel 2.24-28

INTRODUÇÃO

Como nação, os norte-americanos estão ensinando à próxima geração que não valorizam a vida humana nem no início (aborto, infanticídio) nem no final (eutanásia). Se as crianças dos Estados Unidos estão sendo ensinadas que seus pais e líderes não valorizam nem o princípio nem o final da vida, o que nos faz acreditar que de algum modo elas vão aprender a valorizar a vida em qualquer ponto entre essas duas extremidades? Tem-se ensinado a elas que afirmações como “uma nação sob o governo de Deus” são inverídicas não só no princípio, mas também na prática. Os jovens norte-americanos estão sendo ensinados que Deus não tem vez no governo, na escola nem nos tribunais de justiça. A sobrevivência do futuro de nossos filhos depende de todos nós e de nossa capacidade de pensar racionalmente a respeito das idéias e filosofias que permeiam os vários sistemas sociais. Isto é, particularmente verdadeiro para as instituições educacionais que lançam o fundamento dos pensamentos e idéias. A história testifica o fato de que as idéias e as cosmovisões podem ter consequências boas como más.

 

  1. UM CONCEITO SOBRE ACADÊMIA

 

  1. A Origem do Mundo Acadêmico. A academia, em si, não é deletéria nem letal à verdadeira fé. Desde o início da História, vem ela prestando serviços à humanidade. Ela gera conhecimentos, produz metodologias e referendas descobertas e invenções.

 

  1. Definição. A palavra “academia” provém do vocábulo grego akadémeia, que por seu turno, lembra a escola de filosofia que Platão fundou em Atenas, em 387 a.C., junto a um jardim dedicado a Academo, uma das muitas divindades da Grécia.

 

  1. Preservação do Conhecimento Humano. A partir de então, academia surgiram em várias partes do mundo. No século 15, Pompônio Leo fundou a Academia Romana, que além da filosofia, dedicava-se ao estudo das ciências, das artes, da arqueologia e da gramática. Assim elas vieram a assumir um papel referencial na definição do conhecimento humano. Hoje as academias são mais específicas. Há uma academia para todos os ramos do saber humano.

 

  1. Influências Filosóficas no Mundo Acadêmico.

 

  1. A Formação Teológica do Cristão.

 

“Se você não se preocupa com teologia, isso não significa que você não tenha ideia alguma a respeito de Deus. Significa, isto, sim, que você tem uma porção de ideias equivocadas, ruins, confusas e ultrapassadas” – C. S. Lewis

 

 

  • (1) O Que é Teologia.
  • Origem do Vocábulo: Os antigos gregos já usavam o vocábulo “teologia” em seus escritos. Segundo ensinava Aristóteles, era a teologia a mais elevada das ciências.
  • Teólogo: Segundo consta, foi o grego Ferécides o primeiro sábio a ser cognominado de “teólogo”. Semelhante título seria conferido também a Homero e a Hesíodo.
  • Definição:
  • “Ciência de Deus e das coisas divinas” Orlando Boyer
  • “É a apresentação dos fatos da Escritura na sua ordem própria e em relação com os princípios ou verdades gerais envolvidas nos mesmos fatos que impregnam e harmonizam o todo” – Carlos Hodge
  • “Ciência de Deus e das coisas divinas, baseada na revelação feita ao homem por meio de Jesus Cristo e sistematizada em seus vários aspectos no âmbito da Igreja Cristã” – Wiliam Burton Pope

 

  • (2) A Importância da Teologia.
  • “A Doutrina Cristã, proporciona, portanto, a estrutura fundamental para o viver cristão” – Alister McGrath
  • “A Teologia é uma disciplina viva e dinâmica; sua fonte de autoridade não muda; esforça-se por comunicar as verdades eternas ao mundo que vive em constantes mudanças” - James H. Railey, Jr. Benny C. Aker

 

 

  • (3) Classificação da Teologia.

 

  • A Teologia Exegética: Procura descobrir o verdadeiro significado das Escrituras.

 

  • A Teologia Histórica: Traça a história do desenvolvimento da interpretação doutrinária, e envolve o estudo da história da igreja.

 

  • A Teologia Dogmática: É o estudo das verdades fundamentais da fé como se nos apresentam nos credos da igreja.

 

  • A Teologia Bíblica: Traça o progresso da verdade através dos diversos livros da Bíblia, e descreve a maneira de cada escritor em apresentar as doutrinas importantes.

 

  • A Teologia Sistemática: Neste ramo de estudo os ensinos bíblicos concernentes a Deus e ao homem são agrupados em tópicos.

 

  • Teologia Prática: É a divisão da teologia que coloca as verdades da investigação teológica em prática na vida da comunidade dos fiéis. Essa divisão inclui: A Pregação, O Evangelismo, As Missões, Aconselhamento Cristão, Administração Eclesiástica, Educação Cristã, Ética Cristã.

 

  • (4) Os Principais Sistemas Teológicos.
  • A doutrina central do Calvinismo é a Predestinação Incondicional.
  • Arminianismo: Defende o Livre-Arbítrio do ser humano.
  • A Teologia da Libertação. Marcada por um Evangelho Essencialmente Social.
  • O Pentecostalismo. Cujo ênfase é o Batismo com Espírito Santo, com a evidência física de falar em outras línguas e a atualidade dos Dons Espirituais.
  • O Neo-Pentecostalismo: Embora acreditem no Batismo com Espírito Santo, não incluem “as línguas” como a evidência física deste batismo. Sua mensagem está centralizada na “Teologia da Prosperidade”, na “Cura Divina”, seus cultos são fortemente caracterizados por sincretismo e misticismo, há um forte apelo emocional.

 

  • (5) A Sistematização da Teologia.
  • Período Patrístico:
  • A primeira tentativa de se ordenar sistematicamente a Doutrina Cristã foi empreendida por Orígenes (185-254 d.C), em seus “Princípios Introdutórios”.
  • Depois veio Agostinho (354-430) Passados tantos séculos, suas obras, ainda nos auxiliam no estudo das Sagradas Escrituras.
  • O sistema mais completo do período foi erigido por João Damasceno (700-760). O seu Sumário de Fé Ortodoxa é considerado a primeira Teologia Sistemática propriamente dita.

 

  • Período Medieval:
  • Pedro Lombardo: Pôs-se a sistematizar os escritos de Agostinho e de outros teólogos. Sua obra, intitulada “Quatro Livros”, foi utilizada como livro de texto por mais de quinhentos anos.
  • Tomás de Aquino: Foi com Aquino, que a Teologia Sistemática alcançou o seu apogeu. A “Suma Teológica”, é um dos maiores monumentos da Doutrina Cristã. Ele deixou obras valiosas tanta na área da Teologia, como na da Filosofia.
  • Período da Reforma:
  • Martinho Lutero, grande teólogo, suas “95 teses” exerceram considerável influência sobre muitos teólogos protestantes.
  • Filipe Melanchton, colaborador e discípulo de Lutero, firmar-se-ia como o grande teólogo da igreja protestante alemã. Escreveu uma notável obra: “Loci Comunes”.
  • João Calvino: As Institutas da Religião Cristã, foi a obra que mais se destacou, na Europa. É um dos livros de maior influência na história da Igreja Cristã.

 

  • Período Moderno: As Teologia Sistemáticas, como hoje as conhecemos, começaram a surgir a partir de 1800.
  • A Igreja Metodista: Passou a elaborar suas doutrinas com base nos escritos de João Wesley.
  • Os calvinistas foram representados por Jônatas Edwads, Timóteo Dwigth, e Finney.
  • Os Batistas, por seu turno, teriam em Strong o seu mais brilhante iluminar.
  • Deve se acrescentar aqui também Enéas Tognini, Dr.Russell Shedd, Pr. Luíz Sayão, Hernandes Dias Lopes, Augustus Nicodemus

 

  • (6) A Teologia Pentecostal: Merecem destaque Myer Pearlman, Stanley Horton, Orlando Boyer, Emílio Conde, Eurico Bergstén, Lawrence Olson, Antônio Gilberto, Abraão de Almeida, Estevan Ângelo de Souza, Severino Pedro da Silva, Raimundo de Oliveira, Claudionor de Andrade e muitos mais.

 

  • (7) O Desenvolvimento Teológico nas Assembleias de Deus.

 

  • Uma Visão Equivocada do Pentecostalismo Clássico: Alguém comentou, certa vez, que o Pentecostalismo é um movimento à procura de uma teologia, como se não estivesse ele radicado à interpretação bíblica e à doutrina.

 

  • O Desenvolvimento da Teologia dentro das Assembleias de Deus:

 

  • As pesquisa sobre o desenvolvimento histórico e teológico das crenças pentecostais têm revelado uma tradição teológica bem elaborada. O presidente do Instituto Cristã de Pesquisa, Hank Hanegraaf, declarou que, entre os maiores teólogos da atualidade, encontram-se muitos pentecostais.
  • Teólogos Pentecostais:
  • Stanley M. Horton, se formou em línguas bíblicas e Antigo Testamento, no decorrer dos anos, Horton começou a demonstrar notável influência sobre a denominação mediante seus escritos.
  • Gunnar Vingren: Fundador da Assembleia de Deus no Brasil, era um pastor com formação teológica, e muito se preocupou em instruir os primeiros crentes.
  • Orlando Boyer. Foi um pioneiro na literatura Pentecostal. Foi escritor profícuo, e tradutor de inúmeras obras.
  • Emílio Conde: É considerado “Apóstolo da Imprensa Evangélica” no país. Tamanho reconhecimento se deve ao seu labor teológico, escreveu diversos livros e artigos teológicos em periódicos da Assembleia de Deus.
  • Sistematizadores da Teologia Pentecostal: Myer Pearlman, Samuel Nystrõm, J.P. Kolenda, Eurico Bergstén, Lawrence Olson, João de Oliveira, José Menezes, Alcebíades Pereira de Vasconcelos e Estevam Ângelo de Souza.
  • Teólogos Contemporâneos: Podem ser incluídos, Abraão de Almeida, Severino Pedro da Silva, Antônio Gilberto, Elienai Cabral, Claudionor de Andrade, Elinaldo Renovato de Lima, entre outros

 

  • (8) Disciplinas Teológicas. Teologia Sistemática, Teologia do Antigo Testamento, Teologia do Novo Testamento, Religiões, Seitas e Heresias, Evangelismo e Missões, Educação Cristã, Línguas Originais: Hebraico e Grego, Administração Eclesiástica, Liderança Cristã, Hermenêutica e Exegese, Apologética Cristã, Filosofia - Pensamento Cristão, Liturgia, História do Cristianismo, Ética Cristã, Geografia Bíblica, Arqueologia, Aconselhamento Cristão, Psicologia Pastoral, Teologia Pastoral, Língua Portuguesa, Homilética.

 

 

  • (9) Somos Todos Teólogos: A teologia é o estudo da ciência divina. Todos sabemos alguma coisa a respeito de Deus; no entanto, raramente chamamos isso que sabemos de “teologia”.

 

  1. O Preparo Acadêmico do Cristão. O pregador deve ter cultura geral sólida. Não se pense em delimitar o campo ou a área de conhecimento do pregador. Além da cultura específica que é a Teologia, em seus muitos ramos, precisa ter conhecimento de Psicologia, a fim de melhor conhecer o comportamento humano; Filosofia, para ter uma visão mais ampla das várias correntes do pensamento; Sociologia, a fim de compreender os problemas que afligem a humanidade, especialmente a comunidade onde trabalha e os grupos que a cercam; Direito, para que possa orientar suas funções ministeriais e aconselhar na comunidade cristã, sem avançar no campo alheio. História, a fim de examinar os acontecimentos sociais, econômicos, e físicos, relacionados com os fatos bíblicos. É natural que outros conhecimentos são úteis e indispensáveis o da Língua Nacional ou do grupo a quem vai pregar e ensinar a Palavra. O pregador que, embora não seja do mundo, está no mundo, precisa acompanhar, com a Igreja, o desenvolvimento cultural, social, econômico, cultural e tecnológico dos vários segmentos sociais. O pregador não pode ficar alheio a essas coisas. Assim não há limites para a cultura do pregador nem para seu campo de estudo. Não ignoramos que Deus tem usado muitas vezes humildes pessoas, de conhecimento rudimentar, com grande proveito na obra do Evangelho. No entanto, numa época em que os transportes são efetuados por meio de grandes navios transatlânticos, aviões a jato ou supersônicos, o homem vai à lua, viaja pelo espaço sideral por mais de um mês; em que a comunicação se faz por telefones, telex, celular, mídias sócias; quando as imagens são transmitidas pela televisão (via satélite), ao vivo, de um continente a outro; na época da informática, dos transplantes de órgãos humanos, até do coração... o pregador não pode ser um homem ignorante. Como deve ser o pregador do Evangelho, o pastor, o evangelista – o ministro de Deus? Respondemos: um homem instruído, atualizado, capaz de acompanhar, com sua mensagem, o ritmo da sociedade em que vive e do povo a que pertence e da Igreja que representa.
  • Hermenêutica: Existem leis básicas e fundamentais utilizadas pela hermenêutica, ciência que melhor esclarecem pontos difíceis e evidenciam de maneira clara as verdades bíblicas.
  • Teologia Pastoral: Trata-se de estudo encantador, de excepcional valor para obreiro. Este estudo diz respeito às atividades pastorais.
  • Homilética: Disciplina intimamente ligada às atividades pastorais ou ministeriais é Homilética (que muito se vale da Hermenêutica e da Exegese). O ganhador de almas precisa saber preparar o sermão e entregá-lo com eficiência. Há vários tipos de sermão e o pregador precisa conhecê-los. É por meio da Homilética que o ministro ou pregador vai preparar sua mensagem. É a Homilética que ensina como fazê-lo.

Hoje as grandes denominações evangélicas possuem bons seminários e institutos que ajudam muito na preparação de homens vocacionados para o ministério da Palavra e para pregar o Evangelho de Jesus Cristo. As editoras evangélicas ou casas publicadoras vêm editando excelentes livros para cultura cristã, divulgação cultural em geral, formação intelectual de nosso povo e preparação de obreiros.

 

  1. DANIEL NA UNIVERSIDADE DE BABILÔNIA

 

  1. Uma Vida Testemunhal.

Daniel e seus amigos, já eram notáveis por sua educação, cultura e distinção pessoal, já tinham cursado a academia de Jerusalém, onde haviam sido instruídos na Palavra de Deus.

  • A Grandeza de Babilônia:
  • Na Babilônia havia muitas maravilhas
  • Não se sabe como foram transportadas as enormes pedras de muitas léguas de distância para as construções, nem como foram cortadas tão justas que não se pode meter a folha fina de canivete entre elas.
  • Os Jardins Suspensos eram uma das Sete Maravilhas do Mundo.
  • O Templo de Bel tinha a altura de duzentos metros. Era nesse templo que Nabucodonosor guardava os vasos sagrados que levara do templo de Jerusalém (Ed 1.7; Dn 1.2).
  • Babilônia era o centro do comércio do mundo antigo.
  • As suas muralhas tinham mais de cem metros de altura e a largura era, tal que dois carros de guerra, cada um puxado por dois cavalos, podiam andar lado a lado em cima.
  • Cada lado da cidade tinha 25 portas de metal. De cada porta partia uma rua, cuja distância era de seis quilômetros da outra extremidade.
  • A Babilônia é citada na Bíblia mais de 200 vezes.
  • Babilônia era para os profetas do Antigo Testamento, o que Roma, era para João, no Apocalipse: “o berço da vaidade, da ostentação, e da impiedade”.

 

  • A Cultura Babilônica:
  • Os babilônios foram os precursores da ciência astronômica.
  • A Babilônia era o centro da sabedoria (Dn 2.12; 4.6).

 

  • As Exigências do Rei da Babilônia, quanto a servidores para si.
  • Qualidades físicas – “sem nenhum defeito”
  • Qualidades intelectuais – “doutos em ciência”
  • Qualidades morais – “competentes para assistirem no palácio”.
  • A Duração do Curso: (Dn 1.5). O curso de três anos num ambiente espiritualmente adverso... quantos estudantes cristãos, desde então, não têm enfrentado as mesmas contingências! Mesmo sem emitir uma única palavra sobre o Deus de levaram seus tutores a compreender que, de fato, o Deus dos hebreus achava-se sobre todos os povos. Que os universitários cristãos iniciem o seu testemunho público por meio de uma vida santa e irrepreensível. Universitários evangélicos, não se entregue às filosofias mundanas, ao ativismo inconsequente e anticristão, ao sexo pecaminoso e às drogas.

 

  • Mudanças de Nomes:
  • O Fato:
  • Daniel quer dizer “Deus é meu juiz”- Beltessazar quer dizer “Príncipe de Bel” – Bel era equivalente a Baal e a Marduque.
  • Misael significa “Quem é como Deus?”, e Mesaque é uma alteração deste nome, significando “Quem é como Aku” (deus lua)
  • Hananias tem como significado “Jeová é misericordioso”, altera-se para Sadraque, o “Amigo do rei”
  • Azarias, quer dizer “Jeová e meu socorro”, foi mudado para “Abedenego” cujo significado é “Sevo de Nego” (o ídolo que representa Mercúrio).
  • “Contaminar-se” (v.8): Com comida que não era preparada segundo a lei (Lv 17.10-14) e que eram oferecidas cerimonialmente aos ídolos, antes de serem servidas. Daniel tinha, pois, razão de recusá-las (1 Co 10.28).
  • “Legumes” (v.12): Só para evitar a comida do rei, não eram vegetarianos.

 

  • O Objetivo:
  • Era uma tentativa de integrar os jovens cativos à religião pagã do seu novo ambiente social.
  • Para que eles esquecessem seu Deus, seu povo, sua pátria, e sua religião.

 

 

  1. Uma Carreira Acadêmica Testemunhal.
  • O testemunho excelente de Daniel e seus três companheiros não ficou restrito à conduta pessoal; ressaltou-se ainda nas atividades acadêmicas. No final do curso, foram todos aprovados com louvor máximo. (Dn 1.17-20). Na avaliação dos jovens, tomou parte o próprio rei que, internacionalista e detentor de um vasto saber, ficou admirado do conhecimento e da sabedoria dos jovens hebreus. Na universidade, que o jovem cristão evangelize também com suas notas e conquistas acadêmicas. Nas monografias e teses, seja verdadeiro e não abjure a sua fé.
  • “Continuou” (v.21): Ficou como oficial do Império até o ano 536 a.C. Sua última visão veio mais tarde.

 

  1. Uma Carreira Testemunhal. Já engajados na Academia da Babilônia, Daniel e seus três companheiros dão início à sua vida profissional, misturados aos outros sábios do império.

 

  • DEUS NA ACADEMIA BABILÔNICA

 

  1. A Crise Escatológica.
  • Os Sábios do rei se mostraram impotentes diante do desafio do rei. Não eram capazes de relatar seu sonho.
  • “Uma coisa é certa” (2.5): A tradução que diz: “o que me foi tem escapado” é errada, e não explica o verdadeiro motivo do rei. O sonho era tão importante para ele e seu império, que a única prova da exatidão das interpretações era consultar os sábios para verificar se estes poderiam contar primeiro os sonhos do rei.

 

 

  1. A Resposta Teológica- Evangélica.
  • “O que há de ser nos últimos dias” (2.28):Lit. “a última parte dos dias”, é uma expressão profética que se refere ao futuro, e especialmente ao período messiânico, o tempo de Cristo, incluindo-se as duas vindas, havendo a dispensação da graça entre elas (Dt 4.30,31; Jr 23.20; At 2.17-21; 1Jo 2.18)

 

 

  1. A INTERVENÇÃO DE DEUS NA POLÍTICA BABILÔNICA

 

  1. A Corrupção de Babilônia.(Dn 5.1-3)
  • “Belsazar” (v.1) No últimos anos do Rei Nabonido, as funções do reinado, foram assumidas pelo seu filho Belsazar, 538 a.C. Uns 65 anos haviam passado e Daniel era já velho e esquecido.

 

  • Ocasião: Era uma festa ímpia, muito vinho, profanação (os vasos sagrados da casa de Deus), mulheres ímpias, falsos deuses.

 

  • “Utensílios” (3): Os vasos chamados de santos, consagrados por serem reservados tão-somente para o uso do templo; foram trazidos pelo rei, num espírito de zombaria e de profanação das coisas religiosas. A blasfêmia é provocada pelo álcool, e aqui se brinda aos ídolos

 

  1. Daniel, O Incorruptível.
  • A Escrita na Parede:
  • O Conteúdo:
  • Mene: “Está medido, avaliado” Contou Deus o teu reino e deu cabo dele, isto é, Deus contou o número de dias do reino e o destruiu.
  • Tequel: “Está pesado” Pesado foste na balança e achado em falta. Diante da justiça divina esse reino não teve qualquer peso.
  • Parsim: “Divisões”, “Persas”. Dividido, significa ser tirado das mãos do rei, e ser entregue a império duplo. Peres é o singular de Parsim, que também quer dizer “Persa”, cujo rei era Dario, da Média.
  • A Tradução: estas são as traduções, ao pé da letra, destas palavras da língua dos caldeus, que o rei compreendeu assim que a letra foi lida.
  • O Julgamento: Agora Daniel vai proceder não à tradução, que não era necessária; mas sim à interpretação. Os dias do reino são enumerados, e o rei avaliado em nada. O julgamento se pronuncia, depois de devida ponderação. Os medos e os persas formaram uma coalizão para derrotar babilônia. A Média lutou sob Dario, e a Pérsia sob Ciro. Esta tomada de Babilônia está também profeticamente descrita em Jeremias, capítulo 51, especialmente nos versículos 30-32. Xenofonte, historiador grego, diz que os matadores de Belsazar foram Gobrias e Gadatas. Assim terminou o magnífico império babilônico (a cabeça de ouro da estátua) e teve início o império medo-persa.

 

 

  1. O CRISTÃO E A POLÍTICA
  2. Daniel, o Político: Deus não precisa de políticos meramente profissionais. O que Ele requer são testemunhas fiéis, que atuem nas diversas esferas de poder, a fim de que o evangelho não fique apenas no sopé da pirâmide, mas que venha alcançar o topo mais inatingível. Por esse motivo, deve o político cristão vocacionado para esse mister, agir como porta-voz de Cristo ante os poderosos deste mundo.

 

  1. Os Atributos de um Político Cristão. Tendo como espelho a vida pública de Daniel, apontaremos alguns atributos, sem os quais o político cristão não poderá servir como testemunha de Jesus.
  • Verdade: Embora honrasse o rei, não lhe faltou com a verdade. Com a mesma franqueza que exortava os pequenos, repreendia os grandes.
  • Integridade: Diante dos presentes e honrarias que lhe oferecia o rei, Daniel mostrou-se íntegro e incorruptível (Dn 5.17). Não se deixando corromper, dá um testemunho público da justiça do Deus de israel. Que os nossos políticos espelhem-se em Daniel, e não se deixem seduzir quer pelo ouro, quer pelas honrarias mundanas.
  • Daniel agiu corajosamente. Diante de um rei pasmo, lê e interpreta a escritura divina estampada na parede.
  • Fidelidade à Ética Cristã. Que eles se mantenham fiéis à ética cristã e jamais negociem a sua integridade nem a santíssima fé.
  • Apreço pelo Evangelho. Graças a Deus pelos homens públicos que, colocando o evangelho acima de todas as coisas, encorajam-se a prestar excelente confissão de sua crença em Jesus Cristo.

 

 

BIBLIOGRAFIA

Bíblia Shedd

Pequena Enciclopédia Bíblica – Orlando Boyer

As Verdades Centrais da Fé Cristã

Daniel e Apocalipse – Antonio Gilberto

O Desafio da Evangelização – Claudionor de Andrade

Pequena Enciclopédia Bíblica – Orlando S.Boyer

 

 

 

Wilson de Jesus Alves

http://wilsonalves.comunidades.net