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ÉTICA CRISTÃ E ABORTO

ÉTICA CRISTÃ E ABORTO

 

DEFINIÇÃO – ABORTO:
1. [Do lat. Abortum. Etmologicamente significa “pôr-se o sol”,
“desaparecer no horizonte” e, daí morrer, perecer] Segundo a
medicina, “é a expulsão do ovo antes da viabilidade, isto é, antes de o
feto ser capaz de sobrevida extra-uterina”. Há como se sabe o aborto
provocado e o espontâneo. A interrupção da gravidez é denominada
provocada quando resulta da interferência intencional da gestante, do
médico ou de qualquer outra pessoa. Sob o prisma legal, é a
interrupção criminosa da gravidez. Mas, acima de tudo, o
quebrantamento da sacralidade da vida, pois a ordenança divina é
mais que explícita: “Não matarás” (Êx 20. 13). No Salmo 139, Davi
revela-nos com que desvelo acompanha o Senhor Jeová a concepção.
2. O aborto ocorre por meio de uma ação ou efeito de expulsar
prematuramente do útero o produto da concepção: embrião ou feto. É
a interrupção dolosa e anormal de uma vida que está em fase de
desenvolvimento.

 

3. Expulsão de forma provocada ou espontânea de um feto antes do
sexto mês de gestação, ou seja antes que ele possa sobreviver fora do
organismo materno.

II. TIPOS DE ABORTOS
1. Aborto Natural.
 O aborto natural ocorre quando as mulheres têm dificuldades
biológicas em reter o feto no útero e o expelem do seu corpo,
isto é, contra a sua vontade.

2. Aborto Induzido. É aquele realizado com o consentimento prévio da
mãe, geralmente efetuado por um médico e com a ajuda de aparelhos
e métodos para matar, aspirar, e expelir a vida que está no ventre da
progenitora.

III. A PRÁTICA DO ABORTO
1. Para alguns povos antigos, era comum matar filhos indesejados,
mesmo depois de nascidos.
2. Nesse nosso mundo, descrito como pós-moderno, a opinião da Bíblia
vale muito pouco.

IV. QUESTÕES RELATIVAS AO ABORTO
1. O Aborto é Legal, pois o bebê faz parte do corpo da mãe e ela
possui direitos sobre o seu próprio corpo:
(1) Biologicamente, um ser vivo possui apenas um tipo sanguíneo,
mas existem inúmeros casos em que o tipo sanguíneo do feto é
diferente do encontrado na mãe. Isto é uma das provas biológicas
de que se tratam de dois seres distintos.
(2) O bebê pode ser de um sexo diferente de sua mãe, ilustrando
claramente a independência orgânica entre a mãe e o feto.
(3) O Dr. A.W. Liley, professor e pesquisador de fisiologia fetal em
Auckland, Nova Zelândia, declarou: “O feto não é um vegetal
passivo, dependente, como mantinha a tradição [...] por meio da
gravidez, é a mãe, e não o feto, que é dependente e passiva.”

 

Wilson de Jesus Alves