Pentecostalidade: Termo primeiramente usado pelo teólogo peruano pentecostal Bernardo Campos, para definir “uma experiência universal e profundamente humana que se manifesta por meio de diversas formas de pentecostalismo, não tendo fronteiras nem de classe, nem de ideologia, nem de território, nem de confissão, possuindo ainda a capacidade de permear diversas classes sociais frequentemente antagônicas e processos históricos radicalmente opostos.
Pentecostalismo:
Etimologia: Do grego pentekosté, festa do quinquagésimo dia.
Definição Teológica: Movimento Evangélico surgido nos Estados Unidos no início do século passado, cuja ênfase é a atualidade do batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais. Assim é chamado por ter o Espírito Santo descido sobre os discípulos no dia de Pentecostes.
Pentecostalismo Clássico: Termo primeiramente usado nos Estados Unidos, por volta de 1960, para distinguir as primeiras igrejas pentecostais, surgidas no início do século 20, das igrejas neopentecostais, formadas dentro das igrejas protestantes históricas e da igreja católica romana, que foram logo chamadas de “carismáticas”. O termo “clássico” restringe-se à ideia de antiguidade ou pioneirismo histórico dessas igrejas e denominações. Este termo pouco esclarece sobre as igrejas que nomeia, tampouco revela suas semelhantes e distinções internas. O pentecostalismo clássico é também chamado de “a primeira onda pentecostal”. A Congregação Cristã no Brasil (19100 e as Assembleias de Deus (1911) formam o pentecostalismo clássico brasileiro.
Os Fundamentos Do Pentecostalismo Clássico:
O batismo no Espírito Santo. Subsequente à salvação com a evidência do falar em línguas;
Os dons espirituais e dons ministeriais;
A ação contínua do Espírito Santo na vida da Igreja de Cristo na Terra;
As doutrinas bíblicas de maneira ortodoxa e conservadora (pecado, inferno, salvação, justificação, regeneração, santificação, oração, jejum, ofertas e dízimos, segunda vinda de Cristo, arrebatamento da Igreja, vida eterna para os justos e condenação para os ímpios).
Neo-Pentecostalismo.
O prefixo “neo” indica o surgimento de outro movimento espiritual saído do pentecostalismo. Entretanto, a absorção de experiências espirituais colocadas acima dos parâmetros da doutrina bíblica, que é a base do pentecostalismo, produziu conceitos e ideias doutrinárias que não coadunam com a doutrina pentecostal autêntica.
Surgido em meados do século XX, o neopentecostalismo foi recebido como uma alternativa aos evangélicos que, embora não se sentissem bem nas denominações históricas, achavam-se pouco à vontade no pentecostalismo clássico. Apesar de não emprestar tanta ênfase aos dons espirituais, faz questão de dinamizar sua liturgia, alguns veem o neo-pentecostalismo como um meio termo entre o pentecostalismo clássico e as igrejas tradicionais. É a opção evangélica da classe média. Atualmente, o neo-pentecostalismo vem dando ênfase à teologia da prosperidade, a Cura Interior; a maldição Hereditária; o Cair no Espírito; a visão celular do G-12; à Confissão Positiva; a visão e restauração apostólica.
Pentecostalismo Autônomo: Conceito de pentecostalismo formulado por José Bittencourt Filho, pastor presbiteriano e sociólogo, para designar uma espécie de religiosidade “muito original, muito singular”, de “uma força proselitista extraordinária”, “aquele que nasce independentemente tanto do protestantismo histórico, quanto do pentecostalismo clássico”. Designa, no primeiro momento, as igrejas “dissidentes” da primeira forma de pentecostalismo “e/ou formadas em torno de lideranças fortes”, e, mais adiante, as resultantes das “crises e desgastes” por que passaram as “denominações e igrejas de origem reformadas”. O pentecostalismo autônomo é caracterizado pelo descompromisso com suas origens históricas ou pela liberdade na formulação de novas propostas doutrinárias, de novas formas organizativas. O pentecostalismo autônomo, teria incorporado à sua mensagem as características da “matriz religiosa brasileira”, composta por elementos do catolicismo ibérico, magia europeia, tradições indígenas e africanas. Tomando como base de observação a Igreja Universal do Reino de Deus, boa parte do perfil que Bittencourt elaborou do pentecostalismo autônomo resume-se em: um uso da Bíblia que negligencia seu conteúdo, fiéis tratados de uma maneira que lembra as torcidas organizadas e os programas de auditório, ausência de catequese e de formação pastoral, a negação do princípio do sacerdócio universal em benefício de um verticalismo e de um autoritarismo. A novidade da proposta teológica e ritual do pentecostalismo autônomo é identificado por três eixos: a cura, a expulsão de demônios e a prosperidade. Com essa mensagem, o pentecostalismo autônomo conseguiria efetivamente provocar transformações na vida de seus fiéis, oferecendo-lhes um espaço de solidariedade, acolhimento e expressão, devolvendo-lhes um senso de dignidade, ajudando-lhes a racionalizar seus recursos – o que explicaria seu êxito. Para Jesús Hortal, padre jesuíta e estudioso do pentecostalismo, as “igrejas” do pentecostalismo autônomo teriam perdido qualquer “senso eclesial” e adotado o modo de atuação de “agências de prestação de serviços para uma clientela flutuante”.
Interpentecostalidade: É um novo fenômeno de acasalamento entre o Pentecostalismo clássico e o neopentecostalismo. É uma mescla de teologia do pentecostalismo clássico com elementos das práticas neopentecostais.
Pentecostismo: Termo usado pelos antipentecostais, tanto nos Estados Unidos como no Brasil, no início do século 20, em tom depreciativo, no sentido de “erro”, “desvio”, “enfermidade” e “heresia”, por considerarem que o Movimento Pentecostal desenvolveu-se à margem do protestantismo tradicional. Autores antipentecostais, falam do Movimento Pentecostal como uma ameaça à integridade do verdadeiro cristianismo, como um dos ramos do espiritismo, fetichismo, macumba, ou coisa semelhante; movimento de cuja influência aqueles que a ele se apagassem deveriam ser exorcizados pelo ensino antipentecostal.
Pseudopentecostalismo: O prefixo “Pseudo”, é um elemento de composição com origem no grego “pseudés”, que significa “mentiroso”, “falso”. Portanto, o pseudopentecostalismo é um falso pentecostalismo. Trata-se de um pentecostalismo doentio na perspectiva do teólogo Joseph L. Castlebery, que apontou uma nova e estranha tendência: um pentecostalismo sem a expressão dos dons espirituais (charismata, no grego), o qual ele denominou de pentecostalismo indouto (idiotikos, no grego).
Pós-Pentecostalismo: Caracteriza-se pela ausência total dos distintivos da doutrina pentecostal. É um pentecostalismo nominal. Talvez seja a expressão da preocupação de um teólogo pentecostal britânico que dizia: “Deus conserve o pentecostes pentecostal”
Isopentecostalismo: Ou Novos movimentos religiosos. Bernardo Campos explica que são outras correntes dentro do pentecostalismo, que, embora possuam outra natureza, afirmam estarem em sintonia com o pentecostalismo.
Movimento Pentecostal: Numa perspectiva histórica, o pentecostalismo é um movimento de renovação espiritual que ganhou o título de Movimento Pentecostal.
Classificação Das Igrejas Pentecostais: Atualmente, há pelo menos 10 tipos de classificação do pentecostalismo brasileiro, segundo o historiador Isael de Araújo:
Classificação weberiana seita-igreja: Usada na obra sociológica pioneira sobre o pentecostalismo em São Paulo, por Beatriz Muniz de Souza (A Experiência Da Salvação: Pentecostais Em São Paulo), para distinguir suas correntes internas e elucidar suas distintas formas de relacionamentos com a sociedade. O sociólogo e economista alemão Max Weber (1864-1920) fez estudos sobre seitas americanas relacionados com a figura e a função do profeta, bem como sobre a questão da ética religiosa e o mundo.
Classificação de Brandão: Formulada por Carlos Rodrigues Brandão, na obra Os Deuses do Povo (1980). Brandão usou critérios de classes social para ordenar o campo religioso evangélico. Ele privilegiou a análise das relações de dominação em vez das de integração social. Opôs religião erudita/ dominantes (protestantismo histórico) a religião popular/dominados (pequenas seitas e movimentos de cura divina). A meio caminho dos polos erudito e popular, figuraram as igrejas de mediação ou pentecostais tradicionais de âmbito nacional, como Assembleia de Deus e Congregação Cristã no Brasil.
Classificação De Mendonça. Para Mendonça, existe o pentecostalismo clássico (Congregação Cristã, Assembleia de Deus, Evangelho Quadrangular, Brasil Para Cristo) e as agências de cura divina, ou seja, instituições pentecostais compostas de população flutuante e descompromissada, “à qual prestam serviço religioso mediante contribuição por parte do beneficiado”, em vez de possuírem um corpo fixo de fiéis.
Classificação do Cedi (Centro Ecumênico De Documentação E Informação). Formulada por José Bittencourt Filho (1991). Nesta classificação, existem as igrejas do “pentecostalismo clássico”, originadas no Movimento Pentecostal norte-americano (Congregação Cristã no Brasil, Assembleia de Deus, Igreja de Deus e Igreja Pentecostal), e as do “pentecostalismo autônomo”, que, segundo Bittencourt, seriam dissidentes das clássicas e/ou formadas em torno de lideranças individuais fortes, carismáticas e brasileiras (Casa da Bênção, Deus é Amor, Maranata, Nova Vida, Brasil para Cristo e Universal do reino de Deus).
A Classificação De Oro: O antropólogo Ari Pedro Oro, professor da Universidade federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em seu trabalho “Podem passar a sacolinha”: um estudo sobre as representações do dinheiro no neopentecostalismo brasileiro, e na obra Avanço pentecostal e reação católica, usou os termos “pentecostalismo tradicional” – e “pentecostalismo autônomo” e “neopentecostalismo”.
Classificação De Freston. Usada por Paul Freston [1]em sua tese de doutorado em sociologia, Protestantes e política no Brasil: da Constituinte ao Impeachment (1993). Freston foi o primeiro a dividir o Movimento Pentecostal brasileiro em ondas, a partir de um corte histórico-institucional e da análise da dinâmica interna do pentecostalismo brasileiro.
“A primeira onda é a década de 1910, com a chegada da Congregação Cristã (1910) e das Assembleias de Deus, (1911) [...] A segunda onda pentecostal é a dos anos 50 e início de 60, na qual o campo pentecostal se fragmenta, a relação com a sociedade de dinamiza e três grandes grupos (em meio a dezenas de menores) surgem: a Quadrangular (1951), Brasil Para Cristo (1955) e Deus é Amor (1962). O contexto de pulverização é paulista. A terceira onda começa no final dos anos 70 e ganha força nos anos 80. Suas principais representantes são a Universal Do Reino De Deus (1977) e a Igreja Internacional Da Graça De Deus (1980) [...] O contexto é fundamentalmente carioca” (Freston, p. 66)
Seguindo o esquema de ondas, um quadro mais detalhado seria:
1ª Onda (1910 – 1950)
Congregação Cristã No Brasil – 1910
Assembleia De Deus – 1911
2ª Onda (1950 – 1975)
Igreja Do Evangelho Quadrangular – 1951
Brasil Para Cristo – 1955
Igreja De Nova Via – 1960
Igreja Deus É Amor – 1962
Casa Da Bênção – 1964
Convenção Batista Nacional – 1965
Igreja Metodista Wesleyana – 1967
Renovação Carismática – 1967
Sinais E Prodígios – 1970
Igreja Socorrista – 1973
Presbiteriana Renovada – 1975
3ª Onda (a partir do final da década de 70)
Comunidade Evangélica (Goiânia [em 1992, mudou seu nome para Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra]) – 1976
Igreja Universal Do Reino De Deus – 1977
Igreja Internacional Da Graça De Deus – 1980
Igreja Renascer Em Cristo – 1986
Igreja Do Senhor Jesus Cristo – 1986
Igrejas Independentes – 1996
Classificação De Hortal: O padre e professor da PUC-RJ, Jesus Hortal (1994), adotou o termo “gerações” em vez de ondas e fez um corte histórico-institucional do pentecostalismo brasileiro. Ele distinguiu três gerações: a primeira ele denominou “histórica” abrange a Congregação Cristã no Brasil e a Assembleia de Deus; a segunda, que ele designou de “movimento de cura”, começa nos anos 50 e abriga as igrejas Evangelho Quadrangular, Brasil Para Cristo e Deus é Amor; a terceira, que ele classificou de “pentecostalismo autônomo”, começa com a Nova Vida, que fez a “transição” para a nova geração. A Igreja Universal do Reino de Deus, segundo ele, “enquadra-se plenamente” na terceira geração.
Classificação De Domingues: Criada pelo sociólogo Jorge Luiz Ferreira Domingues, em sua dissertação de mestrado, Domingues construiu uma tipologia a partir dos dados levantados em pesquisas do ISER (Instituto de Estudos da Religião), baseada na noção de “família”. Ele estabeleceu uma família denominacional a partir da formação de uma sequência de cismas institucionais. Por exemplo, ele tomou a Cruzada nacional de Evangelização, braço evangelístico da Quadrangular, e pôs na gênese de uma família formada por dissidências dessa igreja e por dissidências de suas dissidentes, como segue: Quadrangular, Brasil Para Cristo, Deus é Amor, Casa da Bênção, Nova Vida, Universal. Na família independente, ele inclui 452 igrejas.
Classificação De Fernandes: Usada pelo sociólogo Rubem César Fernandes, ele reduziu as denominações a seis categorias: Históricas, Históricas Renovadas (os batistas nacionais, os presbiterianos renovados e os metodistas wesleyanos), Batista, Assembleia de Deus, Igreja Universal e Outras Pentecostais.
Classificação De Mariano: Formulada pelo sociólogo Ricardo Mariano, em sua obra Neopentecostais: Sociologia De Novo Pentecostalismo No Brasil (1999). Ele dividiu o pentecostalismo brasileiro em três vertentes, demarcando suas genealogias, seus vínculos institucionais, delineando suas principais características, confrontando suas diferenças e semelhanças, estabelecendo suas distinções, com a finalidade de ordenar a realidade observada, tornando-a inteligível e passível de análise.
Fontes Para O Estudo Das Ads No Brasil
CEMP: O Centro de Estudos do Movimento Pentecostal, inaugurado em 2009 pela casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD) no Rio de Janeiro/RJ, com documentação organizada para pesquisas agendadas, contando inclusive com os originais das agendas do fundador Gunnar Vingren. O CEMP fez parte de um esforço de reafirmação da memória institucional por conta das proximidades do centenário da denominação, que aconteceu em 2011.
Os Livros Oficiais Da História Da Denominação
História Das Assembleias De Deus No Brasil: A primeira obra com a história oficial da denominação encontra-se neste livro, publicado em 1961, por ocasião do cinquentenário da Igreja. Encomendado pela Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), o livro, responsável por fundar a tradição historiográfica da instituição, foi escrito pelo jornalista Emílio Conde, o primeiro “intelectual ideólogo” da denominação. A obra conta os primórdios da Assembleia de Deus no Brasil, a expansão pelos demais estados brasileiros e a fundação da CPAD.
Uma segunda versão da História das ADS em 1982 por Abraão de Almeida. A obra segue o mesmo princípio do primeiro livro. Há capítulos dedicados ao crescimento da igreja em cada uma das cinco regiões geográficas do Brasil, além de um capítulo sobre a história da CGADB e um capítulo dedicado a “uma visão atual das Assembleias de Deus no Brasil”.
Assembleia De Deus No Brasil: Sumário Histórico Ilustrado: A terceira versão oficial surgiu em 1997, por ocasião do 2º Congresso Mundial Pentecostal organizado pela AD brasileira em São Paulo. Escrito por Joanyr de Oliveira. Como o próprio título indica, o principal destaque da obra está em seus registros iconográficos, e ainda que avance ao abordar temas não presentes nos livros anteriores não apresenta revisões profundas na forma de se apresentar o desenvolvimento da igreja.
História Da Convenção Geral Das Assembleias De Deus No Brasil: De Silas Daniel, publicado por ocasião do aniversário de 75 anos da entidade, que trouxe a público documentos até então restritos aos arquivos fechados da CPAD, como as correspondências trocadas entre Gunnar Vingren e Samuel Nyström sobre as divergências quanto à atuação pastoral feminina. O livro é uma fonte útil para o estudo do desenvolvimento das Ads no que diz respeito à sua consolidação burocrática. O livro é também pioneiro ao expor as disputas expansionistas entre líderes de diferentes ministérios.
O Dicionário Do Movimento Pentecostal: Outra importante produção, datada de 2007. O Dicionário do Movimento Pentecostal, foi organizado por Isael Araújo. Apesar do título abrangente, o trabalho dedica sua maior atenção às Ads, oferecendo uma rica fonte de informações referentes à biografia dos variados líderes da denominação. Com a publicação do enciclopédico livro, Isael Araújo acabou se consagrando como historiador oficial da CPAD, em função semelhante àquela desempenhada por Emílio Conde na década de 1960. Outros livros publicados pelo autor: “100 Acontecimentos Que Fizeram A História Da Assembleia De Deus No Brasil”, “100 Mulheres Que Fizeram A História Das Assembleias De Deus No Brasil” e “História Do Movimento Pentecostal No Brasil”
O Pentecostalismo Brasileiro: Escrito pelo pastor Esequias Soares, a obra trata sobre a história da Assembleia de Deus no Brasil, das principais denominações pentecostais brasileiras, do pentecostalismo unicista, dos carismáticos e dos neopentecostais.
O escritor José Gonçalves, também tem dado sua contribuição ao estudo teológico, histórico e sociológico das Assembleias de Deus, do Pentecostalismo e Neopentecostalismo: Ele é autor destes livros: “Rastro de Fogo”, “Porção Dobrada” e “O Carisma Profético E O Pentecostalismo Atual”. Ele está desenvolvendo mais um trabalho acadêmico sobre a temática “Pentecostalismo”.
Eduardo Leandro Alves, tem lançado recentemente um livro que trata do Pentecostalismo, sob uma perspectiva sócio-cultural: “A Sociedade Brasileira E O Pentecostalismo Clássico”. Todos estes livros foram publicados pela CPAD.
Outras Obras:
Assembleia De Deus: A Outra Face Da História: O autor reivindica uma revisão da história assembleiana a partir da atuação e do alijamento sofrido por Macalão.
História Das Assembleias De Deus: O Grande Movimento Pentecostal Do Brasil – Douglas Roberto de Almeida Baptista.
Há ainda os livros de história regional da denominação, como da AD em Joinville/ SC (Pommerening); Belém/; Gurupi/ TO) Feitosa; Santo André. O Historiador Carlos Castro também tem escrito importantes obras contando a história das Assembleias De Deus no Ceará: “Assembleia de Deus no Ceará 100 Anos de História”, “Fragmentos da História do Evangelho no Ceará”, “Gunnar Vingren no Ceará”.
Editora Recriar: Lançou um Box “Outras Histórias das assembleias de Deus” com os seguintes títulos: “Assembleias de Deus: operação, carisma e exercício de poder – Marina Correa; “Matriz Pentecostal – Gedeon Alencar; “O aggiornamento do pentecostalismo brasileiro – Moab César de Carvalho; “Dinastias Assembleianas – Marina Correa; “Onde a Luta se Travar”, de Maxwell Farjado.
Biografias. A história das Assembleias de Deus também pode ser pesquisada através da biografia de muitos de seus líderes:
Diário De Um Pioneiro. Reúne trechos de 25 diários escritos por Gunnar Vingren. A seleção foi organizada e comentada por seu filho Ivar Vingren.
Enviados Por Deus. São memórias de Daniel Berg
Paulo Leivas Macalão.
Nils Tarenger
Samuel Nyström
Nels Nelson
Gustavo Bergstron
Alcebíades Pereira De Vasconcelos
Lewi Petrus
José Wellington Bezerra Da Costa
Frida Vingren
Wanda Freire
Alfredo Reykdal
José Santos
João Alves Corrêa
Armando Chaves Cohen
Periódicos E Impressos Doutrinários.
Voz da verdade: Surgiu no ano de 1917 no interior da denominação em Belém/Pará.
Boa Semente. Substituiu o “Voz da Verdade”.
O Som Alegre. Surgiu em 1929 no Rio de Janeiro. Depois se fundiu ao Boa Semente, para dar origem ao:
Mensageiro da Paz.
A Harpa Cristã. Hinário oficial utilizado pela denominação desde a década de 20.
As Lições Bíblicas Dominicais: Desde a década de 30, juntamente com a Harpa Cristã, são um dos mais importantes materiais de formação doutrinária da denominação.
Blogs: Alguns dos principais:
Memórias Das Assembleias De Deus – Mário Santana.
O Balido – Judson Canto
Reflexões Sobre Quase Tudo – Daladier Lima
Blog Do Pastor Geremias Do Couto
Relep: Possui um grande acervo sobre o pentecostalismo geral, e também sobre as Assembleias de Deus no Brasil.
Bibliografia
Dicionário Do Movimento Pentecostal – Isael De Araújo CPAD
Dicionário Teológico – Claudionor De Andrade CPAD
Onde A Luta Se Trava, Uma História Das Assembleias De Deus No Brasil – Maxweel Farjado EDITORA RECRIAR
História Do Movimento Pentecostal – Isael De Araújo CPAD
[1] Paul Charles Freston, com sua costumeira acuidade, já observava haver uma ausência de pesquisas que conseguissem ultrapassar a dimensão do micro nos estudos do pentecostalismo brasileiro. Em uma frase de seu artigo sobre a Assembleia de Deus, Freston defendia que estava na hora do estudioso de Sociologia da Religião se lançar no “estudo das grandes igrejas pentecostais enquanto instituições em evolução dinâmica”.