DEMONOLOGIA

1. A Importância da Matéria.

• Este é um assunto sobre o qual a Bíblia muito tem a nos ensinar.
• Devemos ensinar “TODO O CONSELHO DE DEUS” e nesta área há conselhos divinos que não podem ser menosprezados.

“Via de regra, os que têm ido além das Escrituras acabam caindo numa demonologia semi-pagã.”

• Jesus disse que erramos por não conhecermos as Escrituras. Muitos abusos e distorções têm sido praticados nas igrejas evangélicas, por causa da ignorância acerca do que a Bíblia diz sobre este tema.
• Há um fascínio pelo demonismo em nossos dias, se quisermos saber a verdade, precisamos buscá-la num estudo sério da palavra de Deus.
• Não devemos ignorar os ardis do nosso adversário (1 Co 2,11):
• Diversão. II Co 4.4; ' Tm 3.7. Satanás sempre procura ocupar os pensamentos dos homens com as coisas temporais, com os prazeres da carne que passam logo, para evitar que pensem em Deus, na eternidade e nas coi­sas espirituais. Ele nega o caminho da redenção pelo sangue e substitui essa verdade pelas atraentes teorias falsas.
• Ilusão. Gn 3.4; Ez 13.22; II Ts 2.9-11. Satanás faz o homem pensar que poderá estabelecer a sua própria justiça através de boas obras e rituais religiosos.
• Vacilação. Mt 6.24; II Co 6.14,15; 7.1. Muitas pessoas, pelo ardil satânico, julgam que podem andar com Deus e com o mundo ao mesmo tempo. A Bíblia afirma que isso é impossível. O homem terá que escolher ou Deus ou o mundo.
• Rm 14.23. Por suas sutis insinua­ções, Satanás semeia dúvidas nos corações. Sua maliciosa interrogação no Jardim do Éden "E assim que Deus disse?" serviu para envenenar o clima espiritual do mundo desde então. Gn 3.1-6.
• Is 50.10; Rm 1.21; II Co 4.4. O "prín­cipe das trevas" não somente subjuga os ímpios em tre­vas, como também procura ofuscar a experiência do próprio crente. Mesmo os mais ilustres homens de Deus têm pas­sado por esses repetidos ataques do maligno.
• Desânimo. Hb 6.1; 9.14. Às vezes é pelo desâ­nimo que o inimigo procura vencer o crente. Mesmo a fraqueza ou enfermidade física pode enfraquecer um servo de Deus, se não estiver bem firmado sobre a Rocha. At 10.38; Lc 13.16. Não raras vezes Satanás se utiliza de acusações falsas para provocar desânimo.
• Procrastinação. At 24.25; 26.28; Êx 8.25-28, 10.24,25. Este ardil é um dos mais perigosos para qual­quer pessoa, sendo responsável pela destruição no inferno de milhões de incautos que alimentavam o desejo de, algum dia, aceitar a Jesus por seu Salvador. Mas a morte os surpreendeu privando-lhes da oportunidade, e jamais se­rão salvos. É triste!
• Transigência com o mal. O Diabo procura de toda maneira levar o crente a transigir e tolerar o mal. Uma parte deste trama satânico é o movimento ecumê­nico que visa unir todas as religiões, sob uma só bandei­ra. Ap 3.9; II Co 11.14,15.

• Os crentes maduros precisam digerir alimentos sólidos e saudáveis, e eles estão disponíveis nas Santas Escrituras.

2. Definições de termos relacionados à Matéria:

• Estudo sistemático e lógico que tem por objetivo investigar a origem, o caráter, as obras e o destino final dos demônios. Em teologia Sistemática, via de regra, é enfocada na mesma seção onde são estudados os anjos.
• Demônios: Entidades espirituais que compõem as hostes de satanás. Cognominados também de anjos do mal, têm como finalidade prejudicar a obra de Deus, apoderar-se dos seres humanos e promover o pecado.
• Uso Clássico: Deuses e semideuses.
• Na Grécia: Entre os antigos gregos, os demônios eram uma espécie de gênio que tinham como tarefa iluminar os seres humanos. Tanto é que o étimo de seu nome significa justamente fazer brilhar o fogo.
• Conceito Teológico: Agente do mal e da Opressão. São seres espirituais, imateriais e invisíveis.
• Seus nomes: Eles são conhecidos por outros nomes:
• “Espíritos maus”,
• “Espíritos imundos”,
• “Espíritos sedutores”,
• “Anjos caídos”,
• “Anjos do diabo”...
• Demonismo: É a ênfase exagerada sobre a atuação dos demônios em detrimento da Palavra de Deus. Um alerta sobre isto está em Ap 2.24:

“... ao lermos a Bíblia, percebemos como é notável a total ausência de semelhantes especulações e práticas. A Bíblia encoraja-nos a resistir as forças enganadoras das trevas, e não estudá-las e amarrá-las.Nenhum esforço é feito na Bíblia para levar-nos a conhecer melhor o diabo. O enfoque exclusivo recai em conhecer melhor a Deus, resistindo, ao mesmo tempo, quais quer tentativas de satanás de obter a nossa atenção. Submeter-se a Deus e resistir ao diabo é o conselho que Tiago nos deu”. – Stanley Horton

• Possessão Demoníaca.
• Expulsão de demônios. Remoção de entidades malignas de pessoas possessas, através da invocação do nome do Senhor Jesus. A expulsão de demônios, praticada por alguns grupos judaicos do tempo de Paulo, é conhecida também como exorcismo.
• Exorcismo: Esconjuração de espíritos malignos. Nos primórdios do Cristianismo, não eram raros os exorcistas que, de posse de algumas fórmulas, saíam por Israel e pelas cidades gentias a expulsar demônios. (At 19.13-16)

Entre as muitas pessoas atraídas à grande metrópole esta­vam alguns dos exorcistas judeus, ambulantes (v.13; Lucas 11:19), os sete filhos de um tal de Ceva. Deste se diz que era um dos principais sacerdotes (v. 14), Quem sabe era um apóstata, e sumo sacerdote do culto imperial, ou de outro qualquer. Nada nos diz Lucas a seu respeito, a não ser que seus filhos e, talvez, o próprio Ceva, eram exorcistas profissionais — prática que de modo especial contava, aparentemente, com a grande apreciação dos judeus . Usualmente, o exorcismo envolvia encantamentos ao redor do nome de algum poder, com freqüências muitos nomes, a fim de certificar-se de que estaria incluído aquele nome em particular, eficaz naquele caso específico. Portanto, os filhos de Ceva, ou melhor, dois deles, como sugere o versículo 16 no grego, tendo visto o poder demonstrado por Paulo, ao apelar o apóstolo ao "nome do Senhor Jesus", decidiram incluir esse nome em seu repertório. Há uma passagem notável em Justino, o mártir, na qual ele se queixa de que os exorcistas judeus, como uma classe, haviam adotado as mesmas práticas mágicas  superstições dos pagãos. Não deve surpreender-nos, portanto, que esses homens estivessem desejosos de tentar qualquer fórmula que parecesse funcionar, ainda que nenhuma lealdade prestassem a Jesus (quanto ao uso do nome de Jesus por exorcistas judaicos, cp. Marcos 9:38ss.; mais tarde, os rabis condenariam essa prática). No fim, o resultado foi muitíssimo diferente do que os filhos de Ceva esperavam. O homem (ou os espíritos que o possuíam) disse­ram-lhe: Conheço a Jesus, e bem sei quem é Paulo, mas vós quem sois? v.15); noutras palavras, o demônio desafiou o direito daqueles homens de usarem o nome de Jesus. A seguir, o espírito voltou-se contra eles e os expulsou, de modo que nus e feridos fugiram daquela casa (v. 16). Faltaram aqui a fé cristã e a oração (cp. Mateus 17:19s.; Marcos 9:28s.). Ao traduzir a resposta do homem, NIV tenta mostrar que o grego tem duas palavras diferentes para "saber". A diferença entre elas é muito sutil, mas parece que os espíritos tinham um conhecimento mais íntimo de Jesus do que de Paulo, fazendo-nos lembrar do discernimento sobre­natural da pessoa de Jesus sobre os demônios, como vemos nos evange­lhos (cp. Lucas 4:34, 41; 8:28; 16:17). O incidente como um todo também nos faz lembrar da advertência de Jesus em Mateus 7:22s.

• A adoração aos demônios pode ser consciente ou inconsciente. No primeiro caso, quando não se tem consciência do caráter e das obras da entidade a ser venerada. Os antigos gregos, por exemplo, achavam que determinados deuses eram bons, por isso tributavam-lhes honras e glórias. Tais deuses, porém, nada mais eram que demônios travestidos de luz.

3. Belzebu, o príncipe dos demônios. Belzebu vem do hebraico “Baal Zebube” que significa “Senhor da Mosca” era um deus adorado em Ecrom (2 Rs 1.2).Passou a designar satanás,o maioral dos demônios (Mt 12.24, 27; 10.25; Mc 3.22)
4. Teorias sobre a origem dos demônios:

• Almas dos Homens Maus já Mortos. O historiador judeu Flávio Josefo asseverou que nas escolas teológicas judaicas dos fariseus, principalmente, era ensinado que os demônios, capazes de possuir e de controlar um corpo vivo, são espíritos de mortos partidos deste mundo, especialmente aqueles de caráter vil e de natureza perversa.
• Espíritos Desencarnados de uma Raça Pré-Adâmica.
• Descendência de Anjos e Mulheres Antediluvianas (Gn 6.1-4)
• Anjos Caídos.

5. A existência dos demônios.

• Reconhecida no Antigo Testamento.
• Referências Gerais: (2 Cr 11.15; Dt 32.17; Sl 106.37)
• O que diz a Lei de Moisés: (Lv 20.6,27; Dt 18.10,11; Is 8.19)
• Reconhecida por Jesus. Considerável número de pessoas curadas por Jesus, diziam-se “possessas de demônios” (Mt 4.24; 8.16; 9.32;12.24, 26, 43; Mc 1.24, 32, 34; 3.11, 12; Lc 4.41; 6.18;etc.). Nos Evangelhos apresentam-se os demônios como sendo cientes de que Jesus era o Filho de Deus, como seres pertencentes ao reino de satanás, como passando por lugares secos, aguardando o tormento do abismo, preferindo morar em porcos a ir ao seu lugar próprio. Muitos podiam ficar num só pessoas. Falavam, reconhecendo que tinham uma personalidade e uma consciência separadas daquela pessoa por eles ocupada, dela claramente distintas. Encaravam o julgamento futuro com tremor. Jesus não se interessou por eles, senão pelas pessoas a quem faziam sofrer. Somente em alguns casos as doenças foram atribuídas à possessão demoníaca.Num deles o homem ficou louco; noutro ficou mudo; noutro cego e mudo; e ainda noutro epilético.O que se pode inferir da Escritura é que não foram os “endemoninhados” meros lunáticos, porém casos de “personalidade invadida”, e que os demônios eram espíritos maus que realmente entravam em certas pessoas e as atormentavam.
• Reconhecida pelos setenta discípulos.
• Reconhecida pelos apóstolos.
• Paulo:
• Tiago:

6. Características dos demônios:

• Sua Natureza. A natureza deles é idêntica à de satanás, o seu príncipe (Mt 12.24)
• Sua Personalidade. Os demônios têm personalidade, pois Jesus dialogou com eles, interrogou-lhes e dos mes­mos recebeu respostas. Lc 8.26-33. São dotados de grande inteligência, conhecendo que Jesus é o Filho de Deus e que serão finalmente encarcerados no lugar de tormento. Mt 8.29. Eles têm vontade própria (Mt12. 44)

• Seu Intelecto (Mt 12.45). Eles sabem quem é Jesus (Mc 1.24), conhecem o seu destino final (Mt 8.29) e conhecem a verdade fundamental do monoteísmo bíblico (Tg 2,19).

• Sua Moralidade.
• São maus e maliciosos (Mc 5.9).
• São vis e perversos (Mc 9.2-5).
• São espíritos de mentira (1 Rs 22.21,22)
• São totalmente opostos à Obra de Deus (Ef 6.12).
• São servis e obsequiosos.

• Seu número: Eles podem estar em todos os lugares,pois são numerosos e altamente organizados. Por serem reais podem ser contados (Lc 8.2,30)

7. A Organização dos demônios – Os demônios estão organizados militarmente. Alguns demônios são chefes de grandes regiões ou de países, e por isso são chamados como tendo autoridade sobre esses lugares.

• Os príncipes da terra ou principados (Dn 10.13,21; Ef 6.12)
• As hostes espirituais da maldade (Ef 6.12)
• Legiões: (Mc5. 9,15)
• A Tríade satânica (Ap 13.2-13)

8. Atividades dos demônios:

• Em Geral:
• Eles usam tentam subverter o propósito de Deus.
• Eles usam tentam estender a autoridade de satanás, cumprindo sua vontade.
• Eles usam podem ser usados por Deus na realização de Seus propósitos.
• Eles usam atacam com violência no combate. Uma das armas mais usadas pelo diabo é a violência, através de perseguições aos crentes (Ap 2.10)

A Violência Pode se manifestar:

• Eles usam o engano e o laço maligno como arma. A Bíblia nos fala dos que caem em laços do diabo (1 Tm 3.7; 6.9; 1 Tm 2.26; Sl 124.7; 91.3).Às vezes o inimigo muda a aparência para enganar (2 Tm3.5). Uma das armas é procurar que o crente estabeleça um acordo com as trevas (2 Co 6.14-16).Por meio de falsas promessas (2 Pe 2.19),procura enganar os simples, e para isso cega-lhes a vista (2 Co4.3,4)
• Eles usam armas também de seduções e tentações.
• Eles usam a arma da imitação. Assim aconteceu quando Moisés estava operando milagres em nome de Deus, diante de Faraó, porém logo a ação do maligno foi desmascarada (Êx 7.17; 8.18,19; 9.11; 2 Tm 3.8). A Bíblia diz que satanás enganou a Eva (1 Tm 2.14)
• Eles usam a idolatria, como forma sutil de adoração satânica: Os demônios são a força motriz promotora da idolatria (1 Co 10.19-21)

• Em Particular:
• Podem causar doenças.
• Podem possuir homens.
• Trazem aflição mental e física.
• Produzem impureza moral.
• Podem possuir animais.
• Os demônios se opõem ao crescimento dos filhos de Deus.
• Os demônios disseminam doutrinas falsas.
• Outras atividades dos demônios:
• Tentação. É a tentação na forma de sugestão espiritual. Essa misteriosa influência, vinda de um mundo espiritual, à qual tanto o não-crente como o crente estão continuamente expostos, é referida muitas vezes na Bíblia.
• Obsessão. Este é o primeiro passo para a possessão demoníaca. Trata-se de domínio demoníaco que é resultado da entrega voluntária e habitual à tentação ou às tendências pecaminosas. Nesse estado, embora o indivíduo esteja sob horrendo domínio satânico, contudo é perfeitamente livre segue os ditames de sua própria vontade, e retém, sua própria personalidade.
• Crise ou transição. A crise ou transição é a fase caracterizada por uma luta em torno da posse, quando o indivíduo resiste à ação demoníaca, podendo algumas vezes ser bem sucedido.
• Capacidade mediúnica.
• Possessão.

9. Possessão Demoníaca:

• Definido a Possessão Demoníaca. Esse fato horroroso ocorre quando um ou mais demônios ocupam e habitam o corpo de uma pessoa, exercendo controle e influência diretos sobre ela, com prejuízo para suas funções mentais, emocionais, nervosas e físicas.
• Efeitos da Possessão Demoníaca.

O que ocorre com o homem durante a possessão demoníaca – São do Psicólogo Samuel Costa estas palavras:

• Eles (os demônios) são capazes de falar através das vozes das pessoas que eles possuem (At 19.15; 16.17,18; Mc 1.26; At 8.1).
• Há no endemoninhado uma perda temporária tanto do senso de identidade pessoal quanto da consciência plena do ambiente em que ela se encontra.
• Em alguns caos, a pessoa age como se fosse outra personalidade, espírito, divindade ou “força”.
• O enfermo escuta a voz do demônio e sofre as suas injúrias.
• Ele (o homem possesso) se tornou morada do demônio, é seu escravo e lhe obedece, executa os atos que ele determina, não tem domínio mesmo sobre seus pensamentos. Somente o demônio fala, age, pensa, sem que o possuído possa se opor à sua poderosa influência.
• Quando o endemoninhado ouve na oração o nome de Jesus, geralmente fala usando a terceira pessoa: Ex.: “Ela é minha...”
• O tom de voz é modificado, não aparece a voz da pessoa.
• A pessoa adquiri força excepcional.
• Nenhum remédio, nem mesmo fortes injeções conseguem debelar o mal.
• Quando o diabo sai, tudo parece normal e ela nem fica sabendo o que aconteceu.
• Extensão da Possessão demoníaca.
• Nem todos os casos de perturbações são casos de possessões demoníacas.

10. O crente verdadeiro pode ficar possesso de demônios? Não!!! Nenhum crente verdadeiro, em quem habita o Espírito Santo, pode ficar endemoninhado. O Espírito Santo e os demônios nunca poderão habitar no mesmo corpo (Jo 14.23; 1 Co 6.19; 2 Co 6.15,16; Tg 3.11,12)
11. As doutrinas de demônios. Possuem um sistema doutrinário atraente, permissivo, maligno e enganador (1 Tm 4.1-2) Nota-se o caráter maligno desses espíritos nas suas doutrinas falsas (I Tm 4.1), nas heresias destruidoras (II Pe 2.1), nas orgias, festas e cultos pagãos. I Co 10.20,21. Sem dúvida alguma, as falsas doutrinas modernas, como sejam; a Ciência Cristã, Novo Pensamento, Bahaísmo (com sede em Haifa, Israel), Teosofismo, Espiritismo, Telepatia, Esoterismo, Necromancia, e semelhantes são todas de origem e ins­piração demoníaca. São falsas porque todas elas negam que Cristo veio em carne e que a redenção da raça huma­na seja efetuada pelo sangue de Cristo. I Jo 4.1; I Co 12.3.

12. A relação dos demônios com o Abismo: Evi­dentemente os demônios têm qualquer afinidade com o Abismo, pois eles rogaram a Jesus que não os lançasse ali. Lc 8.31. Em Ap 9.1-3 notamos que é do Abismo, du­rante a Grande Tribulação, que sai um grande número de demônios encarnados como gafanhotos.

13. A demonologia e a responsabilidade humana. A ideia de que todo mal — quer sob a forma de sofrimento e misérias, quer sob a forma de pecado — provém da atuação direta de demônios é bastante difundida pelo movimento de batalha espiritual. Na verdade, acredito que o conceito de que "todo mal é demoníaco" é a mais fundamental doutrina desse movimento. A esses espíritos malignos é atribuída a responsabilidade, não somente de doenças, desastres, fracassos, divórcios, desemprego e coisas semelhantes, mas também de atitudes pecaminosas, como o uso de drogas, a prostituição, o homossexualismo, o consumo de pornografia e todos os distúrbios morais de comportamento. Segundo o entendimento de muitos proponentes da "batalha espiritual", essas entidades maléficas se instalam na vida das pessoas (crentes e descrentes) e nas estruturas sociais, políticas e econômicas de determinadas regiões geográficas. Resta à Igreja somente o método de expelir essas entidades dos locais estratégicos onde se instalaram, como meio eficaz de combatê-las e libertar as pessoas debaixo de seu controle.

14. Babilônia – a morada de demônios. Uma intensa e maior atividade dos demônios acontecerá nos dias do predomínio do Anticristo e seus seguidores (2 Ts 2.9-11; Ap 13.2-8; 16.13,14)
15. Demônios como gafanhotos (Ap 9.1-3): Esses seres infernais podem ser uma espécie desconhecida de agentes demoníacos sob satanás para aqueles tempos de juízo divino sobre a humanidade impenitente, que recusando sempre o convite de Deus para a salvação, encheu a medida de seus pecados (1 Ts2.16; Gn 15.16; Jo 12.39,40). Orlando Boyer chama a atenção para um detalhe, no mínimo curioso, ao lembrar que os gafanhotos (insetos) não tem rei (Pv 30.27),mas esses de Apocalipse 9.11 “tinham sobre si rei”... O rei sobre esses demônios, chama-se em hebreu Abadom (“destruição”) e em grego Apoliom. Esse rei ficará obcecado com seu desejo de levar seus exércitos para destruírem o mundo.
16. O destino dos demônios (Mt 25.45; Ap 20.1-;Rm 16.20):

CONCLUSÃO:

As nossas Armas Espirituais:

1. Autoridade Divina (Lc 9.1; 10.19)
2. Fé em Deus (Mt 17.18-21). A fé em Jesus Cristo é a proteção contra qualquer mal que eles possam fazer.
3. Oração
4. A presença de Jesus na nossa vida (Cl 1.27; 1 Jo4. 4).
5. Jejum (Mc 9.25-29)
6. A submissão a Deus (Tg 4.7)
7. O Poder do Espírito Santo (Mt 12.28)
8. O Discernimento de espíritos.
9. Ocupação Integral do Espírito Santo: É a certeza de que os demônios, uma vez expulsos não retornarão jamais (Lc 11.24-26; Mt 12.43,45)