ANGELOLOGIA

Definição da matéria: A Angelologia é o tratado acerca dos anjos; é o estudo, a doutrina sobre os seres angelicais. Embora seja um estudo cativante, é também um dos mais difíceis da teologia sistemática. Karl Barth – teólogo protestante suíço liberal (1886-1968) que escreveu um extenso tratado sobre o assunto em apreço, descreveu o tópico dos anjos como “o mais notável e difícil de todos”.

 

A angelologia bíblica é uma doutrina que nos leva à dupla reflexão:

Se por um lado, somos confortados, sabendo que os anjos de Deus acham-se à disposição dos que hão de herdar a vida eterna...

Por outro, somos alertados a não depositar neles a nossa confiança nem adorá-los.

 

“Os anjos nunca serão reis. Sempre serão servos” – Andrew Bonar

 

 

HERESIAS E MODISMOS EM RELAÇÃO AOS ANJOS:

O perigo do culto aos anjos:

O interesse por anjos em nosso tempo ocupam páginas das revistas internacionais mais lidas no mundo, bem como best-sellers da literatura mundial – “Se existe algo semelhante a uma ideia universalmente aceita, comum às diversas culturas através dos séculos, a crença nos anjos é a que mais se aproxima disso”Time 27/12/1993. Essa citada revista chegou a destacar que dentre os dez livros mais lidos no segmento religioso, cinco versavam sobre anjos.

Na Nova Era: Em decorrência dessa “febre” atual de anjos, o enganoso e deturpado movimento religoso-filosófico Nova Era passou a explorar esse assunto, sendo como é, ocultista, disseminando suas heresias através de livros, imagens de anjos, cursos, seminários e palestras sobre o assunto. A expressão “Os anjos estão de volta” é vista como mais um modismo da indústria esotérica que explora a crendice popular, ressuscitando velhas superstições populares.

No meio Evangélico:

Kenneth Copeland: Bem conhecido líder do movimento Confissão Positiva, afirmou: “quando você usa a Palavra de Deus em nome de Jesus, eles (os anjos) estão obrigados a seguir suas ordens”.

Glória Copeland: Chega a dizer que talvez haja um número de quarenta mil anos designados para cada crente: “... não há escassez de poderio angelical (...) quanto tempo você acha que seria necessário para que eles o tornassem rico? (...) Suas palavras põem os anjos a trabalhar em seu favor para fazer realizar o que quer que você diga... as palavras de sua boca os amarram ou libertam para que trabalhem para você”.

 

DEFINIÇÃO – QUEM SÃO OS ANJOS

O desenvolvimento histórico da doutrina sobre os anjos:

As Escrituras hebraicas atribuem nomes a somente dois anjos: Gabriel, que iluminou o entendimento de Daniel (Dn 9.21-27) e o arcanjo Miguel, o protetor de Israel (Dn 12.1).

 

O livro apócrifo de Tobias (200-250 a.C): Inventou um arcanjo chamado Rafael que, repetidas vezes, ajudou a Tobias em situações difíceis.

 

 A literatura apocalíptica não-judaica posterior, tal como Enoque (105-64 d.C) reconhece que anjos ajudaram na promulgação da Lei de Moisés.

 

Filo de Alexandria: Retratou os anjos como mediadores entre Deus e a raça humana. Os anjos, criaturas subordinadas, habitavam nos ares como “os servos dos poderes de Deus”. Eram almas incorpóreas... sendo totalmente inteligentes em tudo... e possuindo pensamentos puros”.

 

Inácio de Antioquia: Acreditava que a salvação dos anjos dependia do sangue de Cristo.

 

Orígenes (182-251d.C): Declarou a impecabilidade dos anjos, afirmando que, se foi possível a queda de um anjo, talvez seja possível a salvação de um demônio.

 

Jerônimo: Já Jerônimo (400 d.C) acreditava que anjos da guarda eram dados aos seres humanos quando do nascimento destes.

 

Dionísio, o Areopagita (c. 500 d.C): Contribuiu notavelmente para o estudo dos anjos. Ele retratou o anjo como “uma imagem de Deus, uma manifestação da luz oculta, um espelho puro, brilhante, sem defeito, nem impureza, ou mancha”. À semelhança de Irineu, também construiu a hipótese a respeito de uma hierarquia angelical.

 

Gregório Magno (540-604 d.C): Atribuiu aos anjos corpos celestiais.

 

Pedro Lombardo: Posteriormente Pedro Lombardo (1100-1160 d.C) acrescentou que um único anjo podia guardar muitas pessoas de uma só vez.

 

Tomás de Aquino: O teólogo, filósofo e monge dominicano Tomás de Aquino (1224-1274), conhecido como doutor angélico, tentou fazer uma abordagem completa sobre os anjos, em 1215. Em quinze palestras proferidas em uma semana, Aquino tentou transmitir tudo o que sabia sobre os anjos. Mais tarde, as palestras de Aquino foram publicadas tornando-se a base de sua obra-prima Suma teológica, a qual contém uma extensa exposição especulativa sobre os anjos.  Sete das suas 118 conjecturas sondavam as seguintes áreas:

De que se compõe o corpo de um anjo?

Há mais de uma espécie de anjo?

Quando os anjos assumem a forma humana, exercem funções vitais do corpo?

Os anjos sabem quando é manhã e quando é entardecer?

Conseguem entender muitos pensamentos ao mesmo tempo?

Conhecem nossas intenções mais secretas?

Têm capacidade de falar uns com os outros?

 

A arte renascentista: Mais descritivos foram os retratos pintados pelos renascentistas; representavam os anjos como “figuras varonis... crianças tocando harpas e trombetas, bem diferentes de Miguel, o arcanjo” Pintadas com péssimo gosto como “cupidinhos, gorduchinhos, com muito colesterol, vestidas com pouca roupa, estrategicamente colocadas”.

 

O cristianismo Medieval: Assimilou a massa de especulação. E, como consequência, começou a incluir a adoração aos anjos em suas liturgias. Essa aberração continuou crescendo, levando o Papa Clemente X (1670-1676 d.C) a decretar uma festa em homenagem aos anjos.

 

Lutero: “O anjo é uma criatura espiritual sem corpo (físico), criada por Deus para o serviço da cristandade e da igreja... Eles ficam mui perto de Deus e do cristão. Estão em pé diante da face do Pai, perto do sol, mas sem esforço vem rapidamente socorrer-nos”

 

João Calvino (1509-1564): Acreditava que “os anjos são despenseiros e administradores da beneficência de Deus para conosco... Mantém a vigília, visando a nossa segurança; tomam a seu encargo a nossa defesa; dirigem os nossos caminhos, e zelam para que nenhum mal nos aconteça”

 

Na Era do Racionalismo (c. de 1800): Surgiram graves dúvidas contra a existência do sobrenatural; os ensinamentos historicamente aceitos pela Igreja começaram a ser reexaminados. Como consequência, alguns céticos resolveram chamar os anjos “personificações de energias divinas, ou princípios bons e maus, ou doenças e influências naturais”.

 

Judeus Liberais: Já em 1918, alguns eruditos judaicos começaram a ecoar a voz liberal, afirmando que os anjos não eram reais, pois desnecessários. “Um mundo de leis e de processos não precisa de uma escada viva para levar-nos da Terra até Deus, nas alturas”

 

Paul Tillich (1886-1965): Considerava os anjos essências platônicas: emanações da parte de Deus. Acreditava que os anjos queriam voltar à essência divina da qual surgiram para serem iguais a Deus.

Karl Barth (1886-1968): O pai da neo-ortodoxia, achava ser o assunto “o mais difícil de todos”

 

Billy Graham: Ao pregar uma mensagem sobre os anjos, o renomado pastor norte-americano, mostrou-se surpreso pela escassez de literatura existente sobre o assunto. Foi então que resolveu escrever o livro “Anjos, Agentes Secretos de Deus”, no ano de 1975. De lá para cá, o interesse pelo estudo dos anjos aumentou extraordinariamente.

 

Definição Teológica:

“São seres de ordem espiritual, mais elevados que o homem. Não são seres divinos, pois foram criados por Deus” – Antonio Gilberto

 

A palavra hebraica “malak” significa simplesmente “mensageiro”; pode-se referir a um mensageiro humano (1 Rs 19.2) ou um mensageiro divino (Gn 28.12). O sentido básico da palavra é “aquele que é enviado”. Como um mensageiro divino um anjo é um “ser celestial incumbido por Deus com alguma comissão”.

 

A palavra angelos é similar à palavra hebraica malak; ela também significa “mensageiro... aquele que fala e age no lugar de alguém que o enviou”.

 

No Novo Testamento Angelos é usado poucas vezes para mensageiros humanos (Lc 7.24; 9.52; Tg 2.25; Lc 9.5).

 

“Os anjos são mensageiros e ministros” – Tomás de Aquino

 

Definição Bíblica: “Não são porventura todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?” (Hb 1.14)

 

Outros termos bíblicos relacionados aos anjos:

Filhos de Deus: Eles são filhos de Deus por criação (Jó 1.6; 38.7)

Santos (Sl 89.5,7).

Hostes. Anjos são referidos como “hostes” o que pode ser entendido como denotando os exércitos do céu (Sl 89.6,8; 1 Sm 17.45).

 

A CRIAÇÃO DOS ANJOS

A origem dos anjos: São filhos de Deus por criação (Jó 38.7)

 

A diversidade na criação dos anjos: Todos os seres angelicais não são idênticos.

 

A realidade dos anjos:

 Negada pelos saduceus: “Pois os saduceus declaram não haver ressurreição, nem anjo, nem espírito” (At 23.8a)

A existência dos anjos é apresentada de maneira uniforme nas Escrituras. 34 livros da Bíblia fazem referência aos anjos (17 no AT – 17 no NT). Na Bíblia, os anjos estão presentes de Gênesis ao Apocalipse.

Importantíssimo para a crença nos anjos é o relacionamento deles para com Cristo. A existência dos anjos está atada à realidade do testemunho de Cristo.

Cristo foi ajudado pelos anjos após a Sua tentação (Mt 4.11)

Ele se referiu ao Estado Ressurreto em comparação com os anjos (Mt 22.29,30).

Ele ensinou que os anjos reunirão a nação de Israel no tempo de Seu retorno (Mt 25.31-32,41)

 

O número de anjos. O número de sua criação é “miríades” (Hb 12.22). Apesar de que o termo miríades (grego muriasin) literalmente “dez mil”, aqui denota “milhares incontáveis” (cf. Ap 5.11). A repetição de miríades em Apocalipse 5.11 sugere que o número de anjos seja inumerável.

Definição da matéria: A Angelologia é o tratado acerca dos anjos; é o estudo, a doutrina sobre os seres angelicais. Embora seja um estudo cativante, é também um dos mais difíceis da teologia sistemática. Karl Barth – teólogo protestante suíço liberal (1886-1968) que escreveu um extenso tratado sobre o assunto em apreço, descreveu o tópico dos anjos como “o mais notável e difícil de todos”.

 

A angelologia bíblica é uma doutrina que nos leva à dupla reflexão:

Se por um lado, somos confortados, sabendo que os anjos de Deus acham-se à disposição dos que hão de herdar a vida eterna...

Por outro, somos alertados a não depositar neles a nossa confiança nem adorá-los.

 

“Os anjos nunca serão reis. Sempre serão servos” – Andrew Bonar

 

 

HERESIAS E MODISMOS EM RELAÇÃO AOS ANJOS:

O perigo do culto aos anjos:

O interesse por anjos em nosso tempo ocupam páginas das revistas internacionais mais lidas no mundo, bem como best-sellers da literatura mundial – “Se existe algo semelhante a uma ideia universalmente aceita, comum às diversas culturas através dos séculos, a crença nos anjos é a que mais se aproxima disso”Time 27/12/1993. Essa citada revista chegou a destacar que dentre os dez livros mais lidos no segmento religioso, cinco versavam sobre anjos.

Na Nova Era: Em decorrência dessa “febre” atual de anjos, o enganoso e deturpado movimento religoso-filosófico Nova Era passou a explorar esse assunto, sendo como é, ocultista, disseminando suas heresias através de livros, imagens de anjos, cursos, seminários e palestras sobre o assunto. A expressão “Os anjos estão de volta” é vista como mais um modismo da indústria esotérica que explora a crendice popular, ressuscitando velhas superstições populares.

No meio Evangélico:

Kenneth Copeland: Bem conhecido líder do movimento Confissão Positiva, afirmou: “quando você usa a Palavra de Deus em nome de Jesus, eles (os anjos) estão obrigados a seguir suas ordens”.

Glória Copeland: Chega a dizer que talvez haja um número de quarenta mil anos designados para cada crente: “... não há escassez de poderio angelical (...) quanto tempo você acha que seria necessário para que eles o tornassem rico? (...) Suas palavras põem os anjos a trabalhar em seu favor para fazer realizar o que quer que você diga... as palavras de sua boca os amarram ou libertam para que trabalhem para você”.

 

DEFINIÇÃO – QUEM SÃO OS ANJOS

O desenvolvimento histórico da doutrina sobre os anjos:

As Escrituras hebraicas atribuem nomes a somente dois anjos: Gabriel, que iluminou o entendimento de Daniel (Dn 9.21-27) e o arcanjo Miguel, o protetor de Israel (Dn 12.1).

 

O livro apócrifo de Tobias (200-250 a.C): Inventou um arcanjo chamado Rafael que, repetidas vezes, ajudou a Tobias em situações difíceis.

 

 A literatura apocalíptica não-judaica posterior, tal como Enoque (105-64 d.C) reconhece que anjos ajudaram na promulgação da Lei de Moisés.

 

Filo de Alexandria: Retratou os anjos como mediadores entre Deus e a raça humana. Os anjos, criaturas subordinadas, habitavam nos ares como “os servos dos poderes de Deus”. Eram almas incorpóreas... sendo totalmente inteligentes em tudo... e possuindo pensamentos puros”.

 

Inácio de Antioquia: Acreditava que a salvação dos anjos dependia do sangue de Cristo.

 

Orígenes (182-251d.C): Declarou a impecabilidade dos anjos, afirmando que, se foi possível a queda de um anjo, talvez seja possível a salvação de um demônio.

 

Jerônimo: Já Jerônimo (400 d.C) acreditava que anjos da guarda eram dados aos seres humanos quando do nascimento destes.

 

Dionísio, o Areopagita (c. 500 d.C): Contribuiu notavelmente para o estudo dos anjos. Ele retratou o anjo como “uma imagem de Deus, uma manifestação da luz oculta, um espelho puro, brilhante, sem defeito, nem impureza, ou mancha”. À semelhança de Irineu, também construiu a hipótese a respeito de uma hierarquia angelical.

 

Gregório Magno (540-604 d.C): Atribuiu aos anjos corpos celestiais.

 

Pedro Lombardo: Posteriormente Pedro Lombardo (1100-1160 d.C) acrescentou que um único anjo podia guardar muitas pessoas de uma só vez.

 

Tomás de Aquino: O teólogo, filósofo e monge dominicano Tomás de Aquino (1224-1274), conhecido como doutor angélico, tentou fazer uma abordagem completa sobre os anjos, em 1215. Em quinze palestras proferidas em uma semana, Aquino tentou transmitir tudo o que sabia sobre os anjos. Mais tarde, as palestras de Aquino foram publicadas tornando-se a base de sua obra-prima Suma teológica, a qual contém uma extensa exposição especulativa sobre os anjos.  Sete das suas 118 conjecturas sondavam as seguintes áreas:

De que se compõe o corpo de um anjo?

Há mais de uma espécie de anjo?

Quando os anjos assumem a forma humana, exercem funções vitais do corpo?

Os anjos sabem quando é manhã e quando é entardecer?

Conseguem entender muitos pensamentos ao mesmo tempo?

Conhecem nossas intenções mais secretas?

Têm capacidade de falar uns com os outros?

 

A arte renascentista: Mais descritivos foram os retratos pintados pelos renascentistas; representavam os anjos como “figuras varonis... crianças tocando harpas e trombetas, bem diferentes de Miguel, o arcanjo” Pintadas com péssimo gosto como “cupidinhos, gorduchinhos, com muito colesterol, vestidas com pouca roupa, estrategicamente colocadas”.

 

O cristianismo Medieval: Assimilou a massa de especulação. E, como consequência, começou a incluir a adoração aos anjos em suas liturgias. Essa aberração continuou crescendo, levando o Papa Clemente X (1670-1676 d.C) a decretar uma festa em homenagem aos anjos.

 

Lutero: “O anjo é uma criatura espiritual sem corpo (físico), criada por Deus para o serviço da cristandade e da igreja... Eles ficam mui perto de Deus e do cristão. Estão em pé diante da face do Pai, perto do sol, mas sem esforço vem rapidamente socorrer-nos”

 

João Calvino (1509-1564): Acreditava que “os anjos são despenseiros e administradores da beneficência de Deus para conosco... Mantém a vigília, visando a nossa segurança; tomam a seu encargo a nossa defesa; dirigem os nossos caminhos, e zelam para que nenhum mal nos aconteça”

 

Na Era do Racionalismo (c. de 1800): Surgiram graves dúvidas contra a existência do sobrenatural; os ensinamentos historicamente aceitos pela Igreja começaram a ser reexaminados. Como consequência, alguns céticos resolveram chamar os anjos “personificações de energias divinas, ou princípios bons e maus, ou doenças e influências naturais”.

 

Judeus Liberais: Já em 1918, alguns eruditos judaicos começaram a ecoar a voz liberal, afirmando que os anjos não eram reais, pois desnecessários. “Um mundo de leis e de processos não precisa de uma escada viva para levar-nos da Terra até Deus, nas alturas”

 

Paul Tillich (1886-1965): Considerava os anjos essências platônicas: emanações da parte de Deus. Acreditava que os anjos queriam voltar à essência divina da qual surgiram para serem iguais a Deus.

Karl Barth (1886-1968): O pai da neo-ortodoxia, achava ser o assunto “o mais difícil de todos”

 

Billy Graham: Ao pregar uma mensagem sobre os anjos, o renomado pastor norte-americano, mostrou-se surpreso pela escassez de literatura existente sobre o assunto. Foi então que resolveu escrever o livro “Anjos, Agentes Secretos de Deus”, no ano de 1975. De lá para cá, o interesse pelo estudo dos anjos aumentou extraordinariamente.

 

Definição Teológica:

“São seres de ordem espiritual, mais elevados que o homem. Não são seres divinos, pois foram criados por Deus” – Antonio Gilberto

 

A palavra hebraica “malak” significa simplesmente “mensageiro”; pode-se referir a um mensageiro humano (1 Rs 19.2) ou um mensageiro divino (Gn 28.12). O sentido básico da palavra é “aquele que é enviado”. Como um mensageiro divino um anjo é um “ser celestial incumbido por Deus com alguma comissão”.

 

A palavra angelos é similar à palavra hebraica malak; ela também significa “mensageiro... aquele que fala e age no lugar de alguém que o enviou”.

 

No Novo Testamento Angelos é usado poucas vezes para mensageiros humanos (Lc 7.24; 9.52; Tg 2.25; Lc 9.5).

 

“Os anjos são mensageiros e ministros” – Tomás de Aquino

 

Definição Bíblica: “Não são porventura todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?” (Hb 1.14)

 

Outros termos bíblicos relacionados aos anjos:

Filhos de Deus: Eles são filhos de Deus por criação (Jó 1.6; 38.7)

Santos (Sl 89.5,7).

Hostes. Anjos são referidos como “hostes” o que pode ser entendido como denotando os exércitos do céu (Sl 89.6,8; 1 Sm 17.45).

 

A CRIAÇÃO DOS ANJOS

A origem dos anjos: São filhos de Deus por criação (Jó 38.7)

 

A diversidade na criação dos anjos: Todos os seres angelicais não são idênticos.

 

A realidade dos anjos:

 Negada pelos saduceus: “Pois os saduceus declaram não haver ressurreição, nem anjo, nem espírito” (At 23.8a)

A existência dos anjos é apresentada de maneira uniforme nas Escrituras. 34 livros da Bíblia fazem referência aos anjos (17 no AT – 17 no NT). Na Bíblia, os anjos estão presentes de Gênesis ao Apocalipse.

Importantíssimo para a crença nos anjos é o relacionamento deles para com Cristo. A existência dos anjos está atada à realidade do testemunho de Cristo.

Cristo foi ajudado pelos anjos após a Sua tentação (Mt 4.11)

Ele se referiu ao Estado Ressurreto em comparação com os anjos (Mt 22.29,30).

Ele ensinou que os anjos reunirão a nação de Israel no tempo de Seu retorno (Mt 25.31-32,41)

 

O número de anjos. O número de sua criação é “miríades” (Hb 12.22). Apesar de que o termo miríades (grego muriasin) literalmente “dez mil”, aqui denota “milhares incontáveis” (cf. Ap 5.11). A repetição de miríades em Apocalipse 5.11 sugere que o número de anjos seja inumerável.