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EVANGELHO DE CRISTO – PODER DE DEUS PARA SALVAÇÃO DE TODO AQUELE QUE CRÊ

Texto Bíblico: Rm 1.16
Verdade Central:
Há poder em Cristo para salvar ao ouvinte de todos os seus pecados
Introdução.
Como é triste pensar no estado espiritual da raça humana: de cada indivíduo! Consciente dos seus deveres, mas nunca podendo satisfazer as exigências da consciência: Conhecendo o bem, mas sempre propenso para o mal. Impedido de conseguir os seus melhores propósitos por uma vontade perversa que tende a escolher os piores! Para esta criatura fraca, perversa, perdida, brilham as boas novas que lhe declaram que a ruína não somente é conhecida de seu Criador, mas contempla com paixão, e que o mesmo Deus ofendido pelo pecado tem achado um remédio cabal para seu caso.
Poder é uma coisa conhecida e apreciada entre os homens.
1. Tipos de Poder:
• Poder Natural: Pelo poder que tem no seu corpo e na alma o homem se guarda dos males materiais e morais que o ameaçam.
• Poder Social: Nem sempre tem em si o poder suficiente para se proteger guardar de todos os males, mas, às vezes, pode contar com a proteção dos seus semelhantes.
• Poder Político. Que domina o Estado.
• Poder Financeiro: Representado pelo dinheiro.
• Poder Religioso: As religiões tem exercido uma notável influência sobre o mundo, quer para o bem , quer para o mal.

2. Poder Espiritual:
(1) O Evangelho de Cristo é o poder que precisamos, mas porventura sentimos a nossa necessidade? Para o mal do pecado, se revela não uma capa para ocultá-lo, mas um remédio real: uma justiça divina para o homem quando ele nada de justiça tinha com que apresentar-se perante Deus. Em que medida somos revestidos desta justiça: o sinal mais evidente, a olhos humanos, sendo uma vida irrepreensível, um procedimento exemplar, um propósito e uma energia constante em servir os interesses de Deus neste mundo. Mas uma justiça, uma retidão de vida, produzida pelo efeito regenerador do Evangelho na nossa vida. Uma conduta que nasce da nossa preocupação com Cristo.
(2) Pode ser que, acusados por uma consciência atribulada tenhamos experimentado diversas maneiras de nos corrigir:
• Boas resoluções.
• Esforços.
• Promessas.
(3) Porventura cada um quer provar o poder de Cristo em santificar a sua vida?
(4) Temos alguma experiência própria da verdade que “Cristo salva?” Se não, qual é o empecilho? Ele não quer? Ele não pode? Ou será que não temos realmente contato com Ele?

I. O QUE É O EVANGELHO DE CRISTO
1. O que o Evangelho Não É?
(1) Não é uma “Nova Lei”.
(2) Não é qualquer coisa que nós tenhamos que fazer.
(3) Não é qualquer coisas que o homem tenha inventado.

2. O que É o Evangelho?
• O Evangelho é uma boa notícia, não acerca dos homens, porque deles, embora possamos dizer coisas verdadeiras, não podemos contar coisas essencialmente boas.
• É o Evangelho de Cristo, falando-nos dEle como Mensageiro e manifestação do amor de Deus, falando-nos do sangue dEle como a suficiente expiação do pecado, da Sua presente graça como o grande poder para salvação em vidas humanas. O único poder.

II. POR QUE É O PODER PARA SALVAÇÃO
1. Porque faz seu apelo ao nosso amor, revelando que Deus nos ama, apesar de sermos indignos disso.

2. Porque nos apresenta um ideal perfeito, que a nossa consciência aprova e que o nosso entendimento renovado deseja imitar.

3. Porque nos ocupa constantemente com o bem, e com tudo que é santo e puro.

4. Porque nos traz novidade de vida no poder do Espírito Santo.

5. Porque nos fala de um futuro galardão, do qual o nosso atual gozo espiritual é o penhor.

III. COMO SE OBTÉM AS SUAS BÊNÇÃOS
Elas não são o prêmio de qualquer bondade natural nossa, nem dos esforços nossos. Elas são obtidas pela fé. Mas, que significa a fé?
1. A Graça de Deus: A Graça de Deus quer ver o crente revestido de justiça divina, por fé no Salvador.
(1) A Graça de Deus perdoa o pecado.
(2) Alivia a sua consciência do sentimento de culpa.
(3) Garante a sua alma em vista do porvir. Mas tudo isto, embora muito, não esgota as riquezas da graça divina.
2. O que é a Fé Salvífica?
Ela importa:
(1) Uma compreensão e apreciação daquilo que o Evangelho revela de Cristo.
(2) Uma Confiança no valor do Seu Sangue como a base de nosso perdão.
(3) Andar perto dEle cada hora do dia. Cristo nunca oferece salvar a ninguém ao longe, nem dar-lhe meia-salvação.

3. As palavras do original “ek pisteos eis pistin” traduzido por Almeida “de fé em fé” podem significar “segundo princípio de fé, ao crente”. Ou seja, a justiça em que somos revestidos perante Deus, ou seja, a justiça prática que apresentamos perante o mundo, tudo é mediante a fé: a fé que enxerga a graça divina revelada em Cristo, o valor do Seu sangue derramado, o poder santificador da Sua Palavra.

CONCLUSÃO.
1. Demos ter:
(1) Uma confiança em Deus, não mais com medo dEle como um Juiz severo, mas conhecendo-O como um Salvador bondoso.
(2) Um andar irrepreensível no presente, na medida em que nossa fé se alimenta da graça divina.
(3) Um serviço constante em tornar o Evangelho da nossa salvação conhecido aos outros.
2. Porventura o ouvinte realmente deseja a salvação de Deus?