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OS DOIS FILHOS

OS DOIS FILHOS 

Texto Bíblico: Mateus 21.28-32

SÍNTESE DA PARÁBOLA:

Esta parábola visou diretamente os chefes religiosos, os principais sacerdotes, anciãos, escribas e fariseus. Rejeitavam a Jesus. Mas o comum do povo aceitava-O alegremente.

ANÁLISE DA PARÁBOLA:

  1. Vem agora a resposta parabólica de Jesus, em contestação à pergunta dos sacerdotes, citada no v.23. A autoridade está com aqueles que realmente procuram e praticam a vontade de Deus, por mais ignorantes e pecaminosos que tenham si do no passado. Não está com aqueles que, apesar de terem sido estabelecidos como autoridades eclesiásticas, rejeitam a mensagem de Deus, o evangelho do Reino.
  2. O questionamento da autoridade de Jesus pelos líderes da nação (Mt 21.23- 27; Mc 11.27-33; Lc 20.1-8), bem como a parábola dos dois filhos, reforça ainda mais seu ódio e rejeição do rei. Os fariseus eram culpados da maior das faltas: a de alegar não ter falta alguma.
  3. Notemos a semelhança dos filhos: Tiveram os mesmos pais, o mesmo ensino, a mesma criação, o mesmo serviço, e afinal, a mesma ordem. 4. “Dirigindo-se ao primeiro, disse: Filho, vai trabalhar hoje na minha vida”: Esta chamada exigência de Deus à prática da retidão, conforme a lei e a consciência.
  4. O Filho Obediente: Não sabemos que influências tenham levado o moço desobediente a mudar de parecer. Sabendo a vontade do pai e refletindo sobre ela, sua natural preguiça foi corrigida. Ele pode ter refletido sobre a urgência do caso, observando o estado de abandono da vinha; sobretudo, ele pode ter refletido na bondade e sabedoria do pai, que não daria uma ordem desnecessária. Felizmente ele teve a oportunidade de mudar de plano. Alguns arrependem-se tarde demais, quando não há mais tempo para remediar a sua desobediência.
  5. “Não quero” Representa a atitude dos que abertamente desafiam ou negligenciam as leis de Deus.
  6. O Filho Desobediente: Ele parecia estar pronto, submisso, obediente às ordens do pai, mas afinal, revelou-se egoísta, desobediente, volúvel, preguiçoso, preocupado com seus próprios interesses.
  7. “Sim, senhor”. Porém não foi... desobedeceu. Representa o homem que professa grandes coisas, mas que, na prática, resiste ao Espírito de Deus (Is 29.13; Mt 15.8; 23.23). Lembremo-nos de que a sinceridade é julgada pelos atos. É possível que, com a nossa razão, digamos: “Eu vou”. Ou seja, podemos raciocinar com lógica acerca das doutrinas fundamentais, e, mesmo assim, deixar de fazer a vontade de Deus. Melhor é praticar o

Arrependimento do que entendê-lo; e melhor exercer a fé do que saber analisá-la. É possível que, no calor da emoção, digamos: “Eu vou”. Um sermão inspirador pode comover-nos até às lágrimas. E, se não agimos à altura das emoções, elas esfriarão, deixando-nos indiferentes. Sentir-se bem na religião sem vivê-la é mero sentimentalismo.

  1. “Entram adiante”: Deixam a porta de arrependimento aberta para os fariseus. Não estavam irrevogavelmente excluídos do Reino. Haveria esperança para eles, desde que se arrependessem.
  2. “Porque João veio a vós no caminho de justiça, e não o crestes”. Queixavam-se os fariseus do método e mensagem novos de Jesus, mas João era tipicamente um profeta do Antigo Testamento. Vivia a retidão que os fariseus alegavam possuir, mas foi por eles rejeitado. De fato, acharam-no severo demais.
  3. Aprendemos o perigo das respostas irrefletidas, da transigência com as próprias inclinações, da tendência de fugir dos serviços árduos. Mas aprendemos também o valor da reflexão, de julgar, e até reprovar algumas das próprias resoluções, de um completo arrependimento, a confissão dos próprios erros.
  4. Às vezes, é mais fácil persuadir o pecador declarado a aceitar a salvação em Jesus Cristo do que o membro da igreja, não transformado, que confia na sua própria justiça.