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A PARABOLA DA CASA DESOCUPADA

A PARÁBOLA DA CASA DESOCUPADA

Texto Bíblico: Mateus 12.43-35; Lucas 11.24-26

INTRODUÇÃO: Um exemplo de volubilidade e de falta de gratidão seria a do homem que, libertado de um demônio, não admitisse o novo domínio do Espírito Santo.  Tipifica o pior pecado do homem reformado mas não salvo.

OCASIÃO: A cura do endemoninhado (Mt 12.22,23) precipitou a blasfêmia dos fariseus (v.24), que cometeram o pecado imperdoável de atribuir as poderosas obras do rei encarnado ao poder satânico (demoníaco), e não ao Espírito Santo (Mt 12.25-32).  Anunciando uma vez mais o juízo (33-42), o rei proferiu a profecia panorâmica da nação de Israel sob a figura de um endemoninhado (Mt 12.43-45). Aquela geração, em seu externalismo farisaico, era como um endemoninhado em seu estado não demoníaco – vazio, varrido e em ordem. A entrada dos sete demônios piores previa o controle demoníaco da nação nos últimos dias, quando cairá sob o fascínio do Anticristo (Dn 9.27; Ap 9.1-12; 2 Ts2.8-10; Jo 5.43)

SÍNTESE DA PARÁBOLA:

Só pela obra de Cristo é que as forças do maligno não têm acesso à personalidade humana, se, no entanto, a pessoa não permitir que o Espírito Santo tenha inteiro controle sob sua vontade, todo o seu ser corre o perigo de se deixar levar novamente pela força do diabo e seus auxiliares. A conversão consiste em muito mais do que arrependimento, exige o renascimento do Espírito (Jo 3.3,5). E obediência (Jo 15.10).

ANÁLISE DA PARÁBOLA:

  1. Na parábola da casa desocupada, trata-se de uma pessoa que já está desiludida do inimigo das almas, mas que ainda não se chegou a Deus; afastou aquele, porém não acolheu este. Na nossa revolta contra o erro, se não dermos entrada à verdade, é certo que o erro voltará reforçado.

 

  1. Aqui vemos o espírito saído (expulso, talvez por novo entusiasmo ou acesso de piedade). Mais tarde volta ao que chama “minha casa” e a acha, infelizmente:

 

(1) Vazia (Mt 12.44): – não entrou um Senhor divino nem tomou posse um “Mais forte”, a casa permanece desocupada, o entusiasmo passou, o esforço esmoreceu.

 

(2) Mas a casa está varrida: Foi purificada – velhos costumes abandonados, agora tudo é decente, varrida, mais vazia.

 

(3) Também adornada: novas ideias, novos planos, o novo fornecimento de vida apresentando um bom aspecto, uma verdadeira transformação, mas está vazia. Cristo não está presente como Senhor e Mestre. Por isso o espírito mau volta com outros sete piores que ele.

 

  1. O valente é Satanás (Lc11.21); o mais Valente do que ele (Lc 11.22) é Cristo (Lc 4.18).

 

  1. “Anda por lugares secos, buscando repouso; e não o achando” (Lc 11.24). Eles são atraídos pelos seres humanos, ondem podem expressar a sua natureza, fazendo-lhes o mal. A menção do número “sete” é idiomática, um símbolo comum de totalidade. O objetivo dessa expressão fica claro no versículo 25. Se a casa (pessoa) é “Varrida” e esvaziada, o indivíduo fica

Sem defesa. Somente quando somos habitados por Cristo e por seu Espírito é que ficamos a salvo.

 

  1. “A minha casa” (Lc 11.24): A vida da pessoa antes habitada pelo demônio.
  2. “Pior” (Lc 11.26): Veja 2 Pe 2.20,21. Observe também que alguns demônios são mais perversos que outros.
  3. O Reino de Deus sobre a humanidade, vem à pessoa quando Satanás e os demônios são expulsos por aquele (Jesus, o Cristo) que é mais forte que ele. 8. A purificação exterior sem a verdadeira regeneração convida Satanás a voltar com sete espíritos ainda mais malignos.

 

  1. Aplicação:

(1) Para Israel – Pode ser que se refira a Israel, curado da idolatria, mas não crente em Cristo.

      (2) Para o Cristão – A sua aplicação pode ser a qualquer povo cristão, salvo de muitos vícios, mas não plenamente abastecido da graça espiritual. É preciso preencher com a lealdade a Cristo o vazio criado com a saída dos demônios.