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1 EPÍSTOLA AOS CORÍNTIOS

A I EPÍSTOLA DE PAULO AOS CORÍNTIOS

 

Trata na Maior Parte de Certas Desordens na Igreja:

  • Facções.
  • Demandas Judiciais.
  • Alimentos oferecidos aos ídolos.
  • Abusos da Ceia do Senhor.
  • Falsos Apóstolos.
  • Problemas de Casamento.
  • Falta de Ordem nas Reuniões.
  • Participação da Mulher no Culto.
  • Heresias Acerca da Ressurreição.

 

  1. Paulo (1.1)
  2. Data e Ocasião: O que deu ocasião a esta carta foi:
  • Notícias que inspiravam cuidado, levadas aí pelos da casa de Cloe (1.11)
  • Uma carta de Corinto (7.1; 8.1-13)
    1. Destinatário.
  • A Cidade de Corinto.
    • Localização: Corinto, a capital da província romana da Acaia, Metrópole comercial da Grécia, uma das maiores, mais ricas e importantes cidades do Império Romano, com uma população de 400.000, só ultrapassada por Roma, Alexandria e Antioquia.
    • Importância Comercial: Situada no istmo da Grécia, entre os mares Egeu e Adriático, uns 80 Km de Atenas, na principal rota do comércio do império, era uma cidade portuária, pelos seus ancoradouros passava o comércio do mundo.
    • Estado Moral da Cidade. Era notável não apenas por suas riquezas e luxo, pois era uma fortaleza de licenciosidade e depravação, alimentadas pelo culto à deusa Vênus. “Célebre e voluptuosa cidade, onde se defrontava os vícios do Oriente e do Ocidente”. A condição imoral de Corinto é vividamente percebida no fato de que o termo grego “Korintiazomai” (lit. agir como um coríntio) adquiriu o sentido de “cometer fornicação”. Havia tabernas na parte sul do mercado, e muitos utensílios usados para bebidas alcoólicas foram recuperados quando tais bases foram escavadas. Corinto era notória por tudo que era pecaminoso.
    • Outros Fatos Sobre a Cidade:
  • A cidade ostentava um teatro ao ar livre com capacidade para 20.000 espectadores.
  • Os Jogos Atléticos (chamados Jogos Ístmicos) só perdiam para os Jogos Olímpicos.
  • Corinto possuía uma população que incluía gregos, romanos e orientais e exibia, com orgulho, o templo de Afrodite, com suas 1000 prostitutas.
    • Evangelização: Aí Paulo ficou ano e meio, e fundou uma de suas maiores igrejas.

 

  • A Igreja de Corinto. Foi fundada pelo próprio apóstolo Paulo, na sua segunda viagem missionária (1 Co 3.6; At 18.1-11)

 

  1. Na primavera de 57 A.D, antes do Pentecostes (16.18). Paulo planejava ir a Corinto, via Macedônia (16.5-8)

 

  1. O que Deu Ocasião à Carta. Uns três anos depois de Paulo sair, estando em Éfeso, cerca de 320 Km a leste, do outro lado do Mar Egeu, onde fazia a obra mais maravilhosa de toda a sua prodigiosa vida, uma delegação de líderes da Igreja de Corinto foi enviada a essa cidade para consultá-lo sobre alguns problemas e desordens muito sérios que surgiram. Foi quando ele escreveu esta Carta. Já antes, havia mandado uma, de que hoje está perdida (5.9); possivelmente, escreveu muitas. As duas cidades ficavam numa rota comercial movimentada; navios faziam travessia constante entre ambas. “As facções na igreja não eram devida a heresias mas à carnalidade dos Coríntios e à sua admiração da “sabedoria” grega e da eloqüência. O apóstolo reprova o espírito partidário. As desordens menores eram devidas à vaidade e a um desejo pueril pelas línguas e dons milagrosos, mais do que pelo ensino sólido (1 Co 14.1-28). Paulo defende seu apostolado porque envolve a autoridade da doutrina que fora revelada por seu intermédio” – Scofield

 

  1. Foi escrita de Éfeso, não muito depois de o apóstolo sair de Corinto (1 Co 16.8)

 

  1. Chave: O comportamento do crente. Até mesmo as maravilhosas revelações do capítulo 15, quanto a ressurreição resume nesse tema (1 Co 15.58)

 

  1. Tema: Trata de vários assuntos, mas todos podem ser resumidos sob o título “Conduta Cristã”. Até mesmo a tremenda revelação da verdade concernente à ressurreição se relaciona com o mesmo assunto (15.58)

 

  1. Marco Histórico: A igreja em Corinto foi fundada por Paulo em sua segunda viagem missionária. Esta igreja havia sido contaminada com males que a rodeavam, pois Corinto era uma cidade licenciosa. Os gregos estavam orgulhosos de seus conhecimentos e de sua filosofia, mas ao mesmo tempo eram muito imorais. Eram especialmente amantes da oratória. É aparente que Apolo, um judeu cristão eloqüente que chagara a Corinto, havia ganhado a admiração dos cristãos gregos (At 18.24-28). Este fato os levou a fazer comparações entre Apolo, com sua eloqüência e persuasão, e outros líderes religiosos – especialmente com Paulo cuja aparência física parece não ter sido impressionante (2 Co 10.10). Este fato talvez tenha sido a causa das divisões na igreja (1 Co 1.11-13). O desejo de Paulo de purificar a igrejas das facções espirituais e da imoralidade, foi a causa primordial da escrita da carta.

 

  1. Síntese.
    • Dirigida à igreja de Corinto. Temas Principais: a limpeza da igreja de diversos males, e instruções doutrinárias.
    • A carta é predominantemente prática em sua ênfase, tratando de problemas espirituais e morais. É um Manual Prática de Teologia Pastoral. Ênfases importantes incluem:
  • O Tribunal de Cristo (3.11-15)
  • A Habitação do Espírito Santo (6.19-20)
  • A Glória de Deus (10.31)
  • A Ceia do Senhor (11.23-34)
  • Os Dons Espirituais (Caps. 12 a 14)
  • O Amor (cap. 13)
  • A Ressurreição (cap.15)

 

  1. Particularidades da Epístola.
    • O sétimo livro do Novo Testamento. Embora esta Epístola seja denominada a primeira aos Coríntios, evidentemente outra a precedeu, que não foi conservada (1 Co 5.9)
    • A Cristologia em 1 Coríntios – Cristo Descrito por Paulo.
  • O Senhor da Glória (2.8)
  • O Único Fundamento (3.11)
  • O Cordeiro do Sacrifício (5.7)
  • O Destruidor da Morte (15.24-26)

 

  1. A Mensagem de 1 Coríntios. Em nenhuma Epístola se manifesta o próprio caráter de Paulo de modo mais brilhante do que nesta. A asserção da sua autoridade apostólica é belamente feita com humildade e piedosa desconfiança de si mesmo (2.3; 9.16,27). Ele emprega com diligência os meios da influência, reconhecendo-se sempre inteiramente dependente de Deus (3.6-9; 15.10). Ele combina a fidelidade com o mais alto grau de ternura (3.2; 4.14). E quaisquer que sejam seus dons, a todos eles prefere o amor (12.31). Nisto ele serve de exemplo, não somente para os ministros, mas para todos os cristãos. As Epístolas aos Coríntios são particularmente instrutivas pelo fato de harmonizarem do modo mais admirável a linguagem de um espírito nobre e liberal com doutrinas de humilhação. Elas alimentam as mais altas esperanças humanas, e dizem-nos qual é a única maneira de se realizarem.oferecem também as igrejas de todos os tempos, pela discussão dos mais variados assuntos, as grandes lições de unidade e caridade.